Casais Improváveis escrita por MissTenebrae


Capítulo 6
Lass e Rey


Notas iniciais do capítulo

Nossa, esse demorou, muito. Eu me sinto aliviada de finalmente postar ele.
Mas eu não morri e eu voltei.



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Amy acordou com um lindo sorriso, especialmente alegre. Aquele dia era o dia em que mais um casal seria atacado pelas flechas do amor do cupido rosado, ou cupido Amy como bem preferir.
  A ideia de junta-los havia surgido no outro dia, ela vira os dois amigos treinando e, como numa explosão repentina, ela entendeu que os dois deveriam ficar juntos, e ela faria o "favor" de ajuda-los.
  Ela planejou tudo em questões de segundos, era um plano perfeito, mas ela precisaria de ajuda. Pessoas em que eles confiassem e que ela sabia que dariam conta do recado. Ela os arranjou no dia anterior e explicou como tudo aconteceria, eles concordaram sem hesitar com a ideia da rosada.
  Ao descer as escadas para o café da manhã, compartilhou um sorriso cúmplice com Arme e Dio, as duas pessoas que a ajudariam a fazer seu plano acontecer perfeitamente. Tudo começaria mais tarde, e eles mal podiam esperar.

  Algumas horas depois o plano foi posto em ação. Arme já havia feito os preparativos necessários e empurrado Lass, contra a vontade dele, para dentro do cômodo, enquanto Dio levava Rey para o lugar cominado, enrolando e distraindo-a com conversas desconexas.
  Assim que chegaram no quarto, ele a empurrou para dentro, saiu e fechou a porta antes que ela raciocinasse o que tinha acontecido.
  - O que...? - Ela tentou abrir a porta, mas ela estava trancada. - Dio, seu desgraçado, o que pensa que está fazendo? - Ela gritou.
  - Rey? - Ela ouviu uma voz a chamando dentro do quarto. Perto de uma janela, do outro lado do local, estava Lass, o leve vislumbre do garoto fez o rosto de Rey esquentar e avermelhar um pouco. Ela caminhou até ele. 
 - O que está fazendo aqui? - Ela perguntou de modo um pouco rude e se repreendeu mentalmente por isso.
  - Arme me jogou aqui dentro e trancou a porta, e você? - Ele usou muito mais tranquilo e educado que o dela.
  - Dio - Ela rosnou. Ele acenou em concordância. - Eu não sei você, mas eu vou sair daqui. - Ela disse ainda de modo meio rude, ainda brigando consigo mesma por estar falando assim.
  - Como? As portas ainda estão trancadas. - A fala do garoto a fez sorrir com desdém.
  - Eu sou uma asmodiana, caso não lembre. - Com uma expressão vitoriosa, (afinal, com quem eles pensam que estão lidando? Rey VonCrimson não seria enganada tão fácil assim) e olhos fechados, ela fez um vortex.
  Ela pisou num lugar fofo.
  'Isso está errado' pensou ' Não é onde eu deveria estar'.
  Ela lentamente abriu os olhos.
  Estava em cima da cama, do outro lado do mesmo quarto que estava antes.
  Ela gritou com raiva. E ouviu uma risada melodiosa, adocicada e inesperadamente malvada do lado de fora do quarto. Ela reconheceu a voz.
  - Arme - Rosnou e correu até a porta. - Sua maga de araque! O que você fez?! - Gritou.
Demorou até que o som de risos cessasse e a roxinha pudesse falar.
  - Isso é que... - Ela pode ouvir a menor tentando abafar mais alguns risos. - Entenda: Eu não brinco em serviço, e uma pessoa solicitou minha ajuda para uma situação em especial. - E riu dessa vez acompanhada de mais duas vozes, uma um tanto mais fina e outra mais grossa.
              - Amy, Dio - Rosnou os nomes. - O que vocês querem? - Gritou.
              - Não é óbvio? - A resposta veio, surpreendentemente, de trás dela, perto de mais do seu pescoço, no qual ela sentiu lábios e hálito gelados roçarem. Ela estremeceu.

   - Uh, é? O que eles querem? – Ela disse sem realmente pensar muito e ele rolou levemente os olhos. Ele queria que ela pensasse como com essa proximidade? Se realmente quisesse que ela raciocinasse não ficaria tão perto.

  - Você é mais inocente do que aparente ser. – O albino segurou uma mecha de cabelo rosado em sua mão e começou a brincar com ela. – Parece que eles querem acabar com essa inocência nesse pequeno jogo que eles nos infligiram... Eu me sinto um pouco culpado por acabar com essa sua alma de criança.

Ela o olhou com raiva:

- Inocência?! Alma de criança?! Com quem você acha que está falando?! - Sua raiva e indignação deslizava pelas palavras gritadas.

-  Com a garotinha inocente que está parada na minha frente.

- Garotinha inocente!? - Ela gritou e olhou para ele indignada.

- Que outras palavras se encaixariam tão perfeitamente a você? - Ele sorriu olhando a garota um pouco mais baixa que ele tão indignada.

                                --*---*---*---*---

- Eles estão brigando. - Constatou Arme.

- Não é como se não soubessemos que isso fosse acontecer. - Dio permanecia encostado à porta olhando a maga encostada à porta tentando ouvir sobre o que falavam.

- Como eles são burros! - Exclamou a rosada. - Será que eles não entendem que eles são perfeitos um para o outro?!

- Ah, são? - Perguntou a mais baixinha meio confusa.

- Claro que são! E vocês também perceberam isso, não é? - Amy suspirou ao ver os dois negando com a cabeça. - Então porque me ajudaram?

- Um pouco de diversão nunca é demais. 

- E nada é mais divertido do que deixar a Rey estressada. - Complementou o asmodiano sorrindo.

Amy suspirou e sussurrou:

- E eu acreditando que vocês me ajudariam por motivos certos envolvendo o amor.

- Nhá, não, acho que não, implicar com as pessoas é mais divertido. - Constatou a maga.

                        ---*---*---*---*---

- Eu posso ser tudo, menos uma garotinha inocente! - Gritou Rey, sua paciência ( que já era bem pouca, permito-me dizer) simplesmente havia sumido do seu corpo.

- Uma pequena correção na sua frase, você pode ser tudo, mas principalmente é uma garotinha inocente. - Aquele cara implicante não se parecia com o Lass de sempre, mas ele não conseguia se controlar perto dela, toda vez que olhava para rey era como se ela exigisse algo dele, seu corpo exigia que ele fizesse algo, ele geralmente se controlava e conversava com ela civilizadamente, mas dessa vez perdera o controle da situação.

- Eu sou muito mais velha que você! Não tem como eu ser uma garotinha. - Rey gritou, mas logo depois se arrependeu, ela havia se chamado de velha. Ela preparava para gritar novamente e brigar mais com Lass.

Então ele a beijou.

Foi algo tão repentino que ela mal pode pensar em fazer qualquer coisa.

- Entendeu o que eu disse? Sem reação, como uma garotinha inocente. - Ele sussurrou depois de se afastar.

Mas aquele beijo havia acendido algo dentro de Rey, ela sentiu uma coragem estranha e uma vontade repentina de provar para ele que, definitivamente, ela estava bem distante da palavra inocência.

Ela se aproximou dele sorrindo, apoio seus braços no ombro dele e sussurrou perto do seu ouvido:

- Eu vou te mostrar a garotinha inocente.

             ---*---*---*---

- Eles estão quietos a tempo demais. - Amy resmungou.

- Será que ela matou ele? - Dio disse com os olhos brilhando levemente de animação, mas recebeu um tapa de arme. - Ai

- Você pode, por favor, parar de desejar a morte de cada pessoa da Grand Chase? - Arme falou batendo mais uma vez no braço de Dio.

- Mas isso é uma possibilidade. - A rosada olhava preocupada para porta e encostou seu ouvido levemente sobre ela. - Eu estou ouvindo alguma coisa... Parece gemidos de dor. 

- Ela pode estar torturando ele. - O asmodiano disse esperançoso.

- Acho melhor a gente entrar. - Arme ignorou a esperança na voz de Dio, pegou a chave e abriu a porta. - Rey, Lass, tudo bem? - Perguntou começando a entrar sendo seguida por Amy e Dio.

Quando os olhos das duas menores foram tapados pelo asmodiano.

- Dio! O que está fazendo?- A maga tentava se soltar a qualquer custo enquanto Amy arranhava a mão de Dio:

- Você ta bagunçando meu cabelo! Caso você não saiba, é muito dificil arrumar ele! - E a rosada começou a listar todas as coisas que fazia para seu cabelo ficar lindo, perfeito e macio. Palavras que os outros dois ignoraram totalmente.

- Sinto muito, meninas, há coisas pouco decentes acontecendo aqui, e só devem ser vistas por maiores de 18. 


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Notas finais do capítulo

Hey! Finalmente a fic tem uma capa, créditos especiais a minha amiga Nath que fez ela para mim, como agradecimento eu dedico esse capitulo a ela, entre outros motivos porque ela pediu esse casal para mim.
OBRIGADO, NATH!
Eu estou muito feliz com os reviews, e eu vou tentar não enrolar dessa vez ( enfase no tentar)