- Tudo dói. - falou Ellen.

  - Eu não consigo andar. - reclamou Fernanda.

  - Minha cabeça... - murmurou Verena.

  - Minhas mãos. - falou Juliana.

 Após tentarem a todo custo matar os monstros, eles acabaram por fugir. Ellen estava roxa em várias partes do corpo, Fernanda tinha a perna num ângulo muito estranho, Verena tinha um corte na cabeça que sangrava muito e Juliana tinha as mãos vermelhas. De repente, um carro caiu do céu e estacionou perto delas. Elas agora estavam morrendo de calor.

  - Nossa, vocês estão horríveis. - murmurou alguém.

  - Obrigada, é ótimo ver você também, primo. - ironizou Ellen.

  - Pai? - perguntou Verena.

  - Minha filha, isso está realmente horrível. - Apolo ficou assustado.

  - Pode simplesmente nos dar carona? - perguntou Juliana.

  - Claro. - Apolo sorriu - Entrem, lindas.

 E então elas entraram na Ferrari de Apolo. Ele dirigiu até perto da colina e elas subiram até o ponto que Paulo viu Ellen e veio correndo buscá-la, resultando em dezenas de campistas descendo a colina berrando em comemoração.

  - Ai, minha cabeça. - falou Verena.

  - CALEM A BOCA, BANDO DE FILHOS DE DEUSES GREGOS! - gritou Ellen.

 O som do grito dela foi tão forte que se propagou na floresta, causando um eco. O silêncio voltou a reinar na colina. Então, com um suspiro, Ellen desmaiou. Travis ganhou de Paulo na corrida e levou Ellen para que cuidassem dela.

  - VERENA! - gritou Percy, horrorizado.

  - Foi só um corte. - falou Verena - Vou ficar bem logo.

  - O que houve com você? - perguntou Nico baixinho para Fernanda.

  - Quebrei a perna. - ela gemeu.

  - Venha, irmã. - falou Paulo - Eu te ajudo. Nico, segura a parte direita dela.

 Então os três subiram a colina juntos.

  - Saiam da frente, bando de... - Juliana falou.

  - CACHINHOS! - gritou Connor ao encontrar a garota e seu grito sobrepujou o palavrão que Juliana soltou.

 Antes que Juliana pudesse reclamar com ele, Connor segurou-a pela cintura e deu nela um beijo de cinema. Os campistas aplaudiram. Quando eles se separaram, Juliana deu um tapa na cara de Connor.

  - Pensa que é quem, Stoll? - perguntou ela, subindo a colina.

  - Juliana! - chamou Quíron - Parece bem melhor que suas amigas.

  - Ah, Quíron! - Juliana sorriu docemente - Tenho tantas coisas para contar que nem sei por onde começo!

  - Acha que é algo que todos do Acampamento poderiam saber? - perguntou Quíron.

  - Não sei, e se Gaia tiver um espião aqui? - perguntou Juliana.

  - Então tudo bem, vamos até a casa grande.

 Quíron, Juliana e o Senhor D. então se reuniram numa sala vazia e trancaram a porta e as janelas. Juliana conferiu tudo antes de sentar numa cadeira e respirar fundo.

  - Por onde começo? - perguntou a morena.