Edward E A Lâmpada Mágica escrita por Evellyn e Clarissa


Capítulo 4
Gênia?


Notas iniciais do capítulo

Olááá meninas e meninos :D
Gente, coisa mais linda os reviews de vocês no capitulo anterior *O* amei!
Como prometido, reviews recebidos capítulo postado :D
Gasparzinhos e gasparzinhas, sejam camaradas e deem OI sim? ^^
Bem, o capítulo de hoje não está tão divertido, mas é essencial para a continuação, espero que gostem e me digam o que acharam :D
Afirmando mais um vez, a fic é Beward!
Deem boas vinda a nossa Bellinha, hoje ela vai dar o ar da graça :D
Boa leitura amores :)



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A fumaça azul começou a tomar forma e uma silhueta feminina começou a surgir. Vixe! O demônio era mulher! Imagina esse negócio na TPM? Demônias tem TPM? Por que eu tenho os pensamentos mais absurdos nas horas mais impróprias?

– Ah! Finalmente! – o demônio à minha frente falou.

Ela estava de costas, usava uma roupa vermelha de odalisca e tinha os cabelos castanhos até a cintura. E que cintura! O demônio até que não era de se jogar fora. Ela se esticou se espreguiçando e eu pude analisar melhor sua pele. Que pele alva! Coisa mais linda! Peraí, eu estou achando um demônio lindo? Eu devo estar mesmo maluco. Ela se virou para os lados procurando por algo, até que seu olhar parou em mim e em Jasper. Ela tinha o nariz fino e arrebitado, lábios carnudos e rosados, olhos achocolatados delineados por uma maquiagem preta. Linda, perfeita.

– Oh, você está ai. – o demônio disse sorrindo para mim.

– Você é o demônio mais bonito que eu já vi! – falei deixando escapar.

– Conhece tantos demônios assim? – ela falou rindo. – Não sou um demônio, sou uma gênia, não vê? – ela falou apontando para si mesma.

– Vejo, eu vejo muito bem. – falei hipnotizado por seu generoso decote.

– Edy, pare, não se fala com um demônio. – Jasper falou baixinho.

– Já disse, não sou demônio. Você não tem noção do que ganhou, tem? – ela falou me analisando.

– Ganhei? O que eu ganhei? – disse confuso.

– Ok, vamos começar do início. – ela falou estralando os dedos e fazendo surgir na caverna uma sala toda requintada, coberta de tapetes persas e móveis de ouro.

De repente eu me vi sentado em uma pequena cadeira e à minha frente havia uma mesa de centro com café e chai. Café? Nossa, há quanto tempo eu não via ou tomava um café?

– Como fez isso? – perguntei incrédulo.

– Ora, com mágica é óbvio. – ela falou simplesmente me servindo um pouco de café com chantilly, do jeito que eu gosto.

– Ah claro, mágica, como não percebi antes? É claro que é óbvio afinal isso é muito comum, eu vejo isso todo dia na rua. Não sei como pude me espantar. – falei não conseguindo segurar meu sarcasmo e ela riu.

– Edy, vamos embora. – Jasper falou me olhando assustado.

– Não quer saber o que seu amigo ganhou? – ela perguntou a ele e ele começou a tremer.

– Edy, o demônio tá falando comigo, o que eu faço?!

– E eu que sei?

– Vocês são engraçados. – ela falou rindo um pouco. – Bom, eu vou ser bem direta. Eu sou uma gênia, e já que você achou a minha lâmpada e me chamou, você será meu amo e tem direito a três desejos que eu vou realizar.

Eu fiquei estático, olhando para a belíssima e irreal mulher a minha frente. Como é que é?

– Hãm? – eu falei confuso. – Eu te chamei? Amo? Três desejos? Do que você está falando?

– Você me chamou quando pegou a lâmpada e a esfregou, é assim que você me invoca. E devo te agradecer por isso, três mil anos presa em uma lâmpada me deixaram com um bruto torcicolo. – ela falou massageando o seu pescoço.

– Invocar? Sabia, é um demônio Edy. – Jasper falou se levantando assustado.

– Ah, por favor! – a suposta gênia falou rolando os olhos. – Bem, como eu dizia, você me chamou, você tem a minha lâmpada, você é meu amo e eu tenho que realizar três desejos seus.

– Ok, vamos supor que isso seja verdade... – eu disse pegando a xícara de café à minha frente e tomando um gole. – Eu posso te pedir qualquer coisa e você vai realizar, é isso?

– Qualquer coisa não, há algumas condições. Eu não posso fazer alguém se apaixonar por você, não posso reviver os mortos e nem matar ninguém. Ah! E você não pode desejar mais desejos ou desejar achar outros gênios, também não aceito devoluções de pedidos. O resto eu faço sem problemas.

– Hum, é até razoável as condições. Pode me teletransportar no tempo?

– Um pedido curioso, nunca me pediram isso antes, mas posso sim! – ela falou sorrindo.

– Edy, você acredita nela? – Jasper perguntou voltando a se sentar.

– Jasper, eu entrei numa caverna e fui parar no século três. Não estou em condições de duvidar de nada.

– Bem, se você acredita então eu acredito. Mas não confio em você, já ouvi falar que gênios são mestres em nos passar para trás. – Jasper disse apontando acusatoriamente para a gênia.

– Isso vai da personalidade de cada gênio. – ela falou bufando.

– Ok, então eu acredito em você. Mas vou precisar de tempo para decidir quais desejos eu irei pedir. Não quero ser precipitado.

– Como quiser Edward. – ela falou e eu a olhei surpreso.

– Como sabe o meu nome?

– Sei muitas coisas, como por exemplo o fato de você não ser desse século, detestar comida com muita pimenta, ter medo de palhaços, ser um arqueólogo fracassado e adorar sorvete de abacaxi. – eu a olhei meio bobo e assustado.

– Eu hein? Né por nada não, mas você me assusta me mostrando que me conhece tão bem assim.

– Não se preocupe, todo gênio sabe um pouco sobre o seu amo. É necessário para que façamos o pedido exatamente como vocês querem e idealizam. Afinal, não aceito devoluções de pedidos, como já disse.

– Certo. – falei assentindo. – Ok, façamos assim, vamos voltar para casa Jasper e vamos levá-la. Lá você me ajuda a decidir o que devo pedir. Pode ser assim gênia?

– Você é quem manda amo. Eu só obedeço. – ela falou sorrindo e se levantando.

– Por mim tudo bem Edy. Fico honrado que confie em mim para te ajudar com seus pedidos. – Jasper falou dando um sorriso enorme.

Eu apenas assenti e me abaixei para pegar a lâmpada que estava no tapete. Assim que eu a peguei a gênia voltou a se transformar em uma fumaça azul e entrou na lâmpada. A sala requintada sumiu na mesma hora. Que coisa mais estranha e surreal! Para não dizer legal.

– Tem certeza de que não é um demônio? – Jasper perguntou olhando desconfiado para a lâmpada.

– Não Jasper, ela não é um demônio. Vamos embora.

Autora p.d.v

Tanya estava trancada em seus aposentos por ordem de seu irmão Emmett. Ele não queria correr o risco de sua irmã maluca fugir novamente. O marajá Eleazar achou o comportamento da princesa ultrajante, além do que ele poderia suportar. Foi embora ao anoitecer, sem nem mesmo dar atenção às súplicas de Emmett.

Agora o jovem marajá estava inquieto, tinha vontade de estrangular a endemoniada de sua irmã. Precisava tomar um ar, se acalmar para nãos fazer nenhuma besteira, foi então para o jardim olhar as estrelas.

Fora tudo por água abaixo mais uma vez, graças a mais um capricho da garota mimada. Não sabia o que fazer, a lista de pretendentes se esgotara e Tanya já passava da idade de casar. Quem iria se casar com uma mulher de dezenove anos? Ela deveria estar casada desde os catorze, idade em que o sangue escorreu por suas pernas pela primeira vez. Mas não, seus pais tiveram pulso fraco e fizeram as vontades da menina, a casariam com um homem que ela aprovasse, diziam. Então eles faleceram, uma naja foi encontrada em seus aposentos, morreram enquanto dormiam. Os problemas, assim, passaram para Emmett.

Foram três anos tentando casar a jovem com um bom partido, com alguém de confiança e que garantisse um futuro para ela e aos possíveis filhos. Três anos de dor-de-cabeça constante, três anos querendo estrangular aquela que se dizia sua irmã. Irmã! Ele não brincava quando falava que ela devia ser a enviada de algum ser maligno. Nunca vira mulher nenhuma ser tão desobediente, teimosa, ambiciosa, fútil, egoísta e petulante. Estava louco para se livrar dela, mas pelo visto nunca conseguiria um marido para Tanya. Quem iria querer uma mulher dessas? Estava encrencado, sentia que não havia mais jeito.

– Acho que está precisando de conselhos, meu marajá. – Jafar, um dos conselheiros reais, falou entrando no jardim.

– Realmente Jafar. Estou com um grande problema e não vejo saída para ele.

– O que te aflige meu senhor? – o alto e moreno conselheiro falou se aproximando mais do marajá.

– Tanya, como sempre. Preciso casá-la e acho que não tenho mais pretendentes.

– Oh, bem, preciso lhe confessar meu senhor. Eu andei olhando a lei e encontrei algo nela que pode lhe interessar. – o conselheiro falou sorrindo maldosamente, seus olhos de naja analisavam a sua presa antes de dar o bote. Emmett não percebeu nada disso.

– Pois me diga Jafar, o que encontrou? – o marajá falou olhando esperançoso para o homem à sua frente.

– Meu senhor, a lei fala que se a princesa não conseguir arranjar um casamento adequado ela deverá se casar com um dos conselheiros reais escolhido pelo rei.

– Oh, a lei fala isso? – Emmett falou surpreso. Não sabia desse texto da lei.

– Sim majestade. Se quiser lhe trago o texto.

– Não, não precisa, acredito em você. – Emmett falou pensativo. – Bem, devo falar que você realmente me ajudou, já sei com quem Tanya deve se casar. – o marajá falou sorrindo.

– Oh, verdade? E quem será o pretendente? – Jafar falou fingindo surpresa.

– Carlisle. Ele é um ótimo conselheiro e não é tão velho para Tanya. Será um ótimo marido.

– Carlisle? Tem certeza? – Jafar perguntou não acreditando no que ouviu. – Mas ele, ele é tão...

– Ele é ideal! Irei agora mesmo comunica-lo de minha decisão. Obrigado Jafar, você foi bem útil. – o marajá falou se retirando do jardim com um grande sorriso no rosto.

– Maldição! – Jafar esbravejou assim que Emmett sumiu de suas vistas.

Estava enraivecido, o seu plano não ocorrera como o planejado. Teria agora que bolar outro plano, arruinaria mais essa tentativa de união se fosse necessário. Casaria com a princesa, estava decidido.

Enquanto isso Tanya respirava aliviada em seus aposentos. Seu plano funcionara, não como planejara no inicio, mas o que importava era o resultado. De inicio planejava sumir, deixar seu irmão desesperado e depois voltaria. Estava certa de que por causa do desespero que ele iria passar Emmett iria fazer tudo o que ela quisesse quando finalmente voltasse. O plano não ocorreu como ela queria, mas o que importava era que no final tudo havia dado certo. O velho marajá foi embora e ela não tinha outros pretendentes. Seu irmão não poderia mais força-la a se casar com homens feios e ela poderia finalmente ser livre para fazer o que quiser. Se casaria quando achasse alguém à sua altura, até lá viveria com o irmão e gastaria a sua fortuna.

Pelo menos era o que ela esperava.


Edward p.d.v

Saímos da caverna e já amanhecia quando chegamos em casa. Ficamos até a hora do almoço tentando decidir quais seriam os desejos que eu iria pedir. Não consegui pensar em nada, aliás, pensar eu até pensava mas três pedidos pareciam insuficientes. Eu precisava da opinião de mais alguém. Jasper acabava de sair para realizar o roubo do dia quando eu resolvi chamar novamente a gênia. Peguei a lâmpada e a esfreguei como na primeira vez, e como na primeira vez a lâmpada desgastada pelo tempo ficou vermelha e a fumaça azul surgiu. Eu já disse o tanto que essa gênia é linda? Sério, uma das mulheres mais bonitas que eu já vi. Mulher? Será que ela era realmente uma mulher?

– Me chamou? – ela falou sorrindo para mim.

– Sim, eu não sei o que pedir. Quero dizer, eu até sei, mas é muita coisa pra pouco pedido. – ela olhou para mim e suspirou.

– Olha, eu geralmente não faço isso, mas eu gostei de você. Acho que você será um bom amo, por isso eu vou te ajudar.

– Vai me ajudar? Vai me dar mais pedidos? – perguntei curioso.

– Não, eu não posso fazer isso, já te falei. Vou apenas lhe ajudar a fazer o seu pedido sabiamente.

– O que sugere?

– Você tem que fazer um pedido em que o resultado seja bastante abrangente. Por exemplo, pedir algo em que possa lhe trazer benefícios em vários aspectos.

– Hum, começo a entender. – falei ficando pensativo e já começando a formular o que eu iria pedir.

Um barulho me desconcentrou, parecia vir da cozinha. Fui até lá e encontre a gênia olhando tudo o que havia por ali.

– O que está fazendo? – perguntei curioso.

– Oh, estou bisbilhotando um pouco. Faz muitos anos que não venho para a Índia. Vocês são bem pobres não são? – ela falou abrindo um armário sem me olhar.

– Sim, somos. Acredite, já estivemos pior. O que quis dizer com “faz muitos anos que não venho para a Índia”?

– Ora, que faz muitos anos que não venho aqui.

– Ah, vá? Não me diga? – eu falei e ela riu.

– A caverna em que a minha lâmpada fica muda de lugar toda vez que os desejos do meu último amo são cumpridos. Já conheci praticamente o mundo inteiro e já vi muitos séculos e milênios. A caverna não só muda de lugar como também vai parar em algum lugar no tempo. Posso tanto ir parar no século XXIV d.C. quanto para o século XV a.C. Eu vi muitas coisas históricas da humanidade, conheci várias civilizações, e a última vez que estive na Índia foi a mais de dez mil anos.

– Isso deve ser fantástico! – falei a olhando deslumbrado. Quantas histórias ela não deveria ter para contar?

– Fantástico? De certa forma, como os ocidentais de seu tempo dizem, há um pouco de glamour nisso. Mas te garanto que você não queria estar em meu lugar. São séculos, às vezes milênios, esperando que a minha lâmpada seja achada e eu finalmente veja o mundo mais uma vez. Eu não tenho vontade própria, tenho poderes que não podem ser utilizados comigo. Sou escrava da lâmpada. – ela falou mostrando dois braceletes largos de ouro em cada pulso seu.

– Como você se tornou isso, uma escrava da lâmpada? – perguntei curioso, sentindo um pouco de pena daquela linda mulher que agora tinha o semblante tão triste.

– Você é estranho. – ela falou de repente soltando uma leve risada.

– Estranho? Por quê?

– Nenhum amo se interessou pela minha história alguma vez. É estranho que você se interesse.

– Bom, eu sou curioso. Não é atoa que virei um arqueólogo. Gosto de descobrir as coisas, gosto de ir a fundo na história.

– Mas você fracassou em seu trabalho, não estou certa?

– Vamos deixar esse detalhe de lado por favor? – eu falei fazendo uma carranca e ela riu. – E então, vai me contar? – ela suspirou e estalou os dedos.

No mesmo instante a cozinha se transformou em um grande salão com paredes de marfim, velas espalhadas por todo canto e um gigante tapete no centro com várias almofadas espalhadas. Era uma decoração bem ao estilo marroquino e alguns véus coloridos caiam do teto.

– Você tem bom gosto. – falei me deliciando com a maciez de uma das almofadas. Nossa, parecia que tinha séculos que eu não me deitava em algo macio.

– Obrigada, eu gosto desses ambientes.

– Já viveu no Marrocos?

– Por alguns meses, tive um dos melhores amos lá. Inclusive mantenho a roupa de odalisca por ter ótimas memórias do Marrocos. – ela falou sorrindo.

– Isso é bom. Agora conte-me, como virou uma gênia? – eu perguntei enquanto me ajeitava em meio às almofadas.

– Não lembro muito bem, faz tantas eras. Lembro apenas que era uma moça simples e era cortejada por um mago. Ele era ruim, eu não gostava dele. Neguei seu pedido de casamento e me casei com outro e como vingança ele me amaldiçoou. Virei escrava da vontade dos outros. Alguns podem pensar que ter esses poderes é uma benção, mas na verdade é uma maldição. Não temos vontade própria, e temos apenas alguns meses fora da lâmpada até que os pedidos acabem, sejamos aprisionados novamente e vamos parar em algum lugar remoto onde temos que esperar por anos até que alguém nos ache.

– E você não pode se libertar? Não pode simplesmente deixar de fazer isso?

– Não, é algo além da minha vontade e desejo. A lâmpada me controla, é por isso que alguns gênios gostam de passar seus amos para trás. É um meio de descontar suas frustrações.

– Você conhece outros gênios?

– Alguns, nós podemos visitar as lâmpadas uns dos outros. Mas sinceramente? Eu não gosto! A maioria é arrogante.

– Ah, isso é chato.

– É, bem chato. – ela falou e ficamos por um instante em silêncio.

Eu queria ajudá-la, ela parecia ser tão triste, mas como?

– Não tem como você se libertar?

–O único modo de me libertar é se o meu amo desejar. Com apenas três desejos, eu acho muito difícil que alguém deseje tal coisa. – ela falou e sorriu tristemente.

Isso era tão triste, ela é tão linda e parecia ser uma pessoa legal. Não merecia passar por isso.

– Eu vou desejar.

– O quê? – ela perguntou surpresa.

– Eu vou desejar, já tenho ideia do que eu quero e só preciso de dois pedidos. O terceiro eu posso usar com você, posso desejar sua liberdade.

– Faria isso por mim?

– Claro, por que não?

– Obrigada! – ela falou se jogando em cima de mim e me abraçando.

Eu juro que se eu não estivesse apaixonado pela princesa eu agarrava ela. Senti um cheiro doce de morangos e percebi que vinha do corpo miúdo agarrado a mim. Gente, ela além de linda é cheirosa.

– Não há de quê. – falei divertido e ela se afastou.

– Não é por nada não, mas você precisa de um banho. – ela falou torcendo o nariz e eu ri.

– Eu não sei o que é um banho há três semanas gênia. Nem queira saber quanto tempo Jasper não vê uma água.

– Bem, acho que é compreensível. E por favor, me chame de Bella

– Bella? – indaguei. O nome até que fazia jus a ela.

– Sim, o meu ultimo amo era Italiano e ele me chamava assim. Eu gostei e passei a adotar então o nome.

– Tudo bem então, Bella, como quiser. – eu falei e ela sorriu.

– E então, quais são seus pedidos? – ela me perguntou curiosa.

– Bem, eu pretendia pedir que você me mandasse de volta para o meu tempo, mas acontece que eu estou apaixonado por uma mulher e não quero ir sem ela.

– Hum, o que te impede exatamente de desejar?

– Bom, ela nem sabe que eu existo. É uma princesa, ela é linda e muito rica. Eu preciso primeiro conquista-la, fazê-la se apaixonar por mim e depois eu desejaria que fossemos para o meu tempo. Além do mais, tem o Jasper. Eu não posso abandoná-lo aqui, ele é um bom amigo.

– Então seriam vocês três?

– Não, na verdade eu estava pensando em você me transformar em um príncipe, daqueles bem ricos, assim eu poderia me aproximar dela e tentar conquistá-la. Jasper seria meu conselheiro e regente, então quando eu voltasse para o meu tempo ele assumiria o meu lugar e ficaria com o ouro. O segundo pedido seria que eu voltasse para o meu século junto com a princesa e com uma boa quantidade de dinheiro, afinal ela deve estar acostumada a ser bem tratada e eu vou ter que tentar manter o nível. O terceiro pedido seria a sua liberdade. – eu conclui e ela deu um salto de empolgação.

– Bem, eu já entendi o que quer e garanto que não haverá erros. Vai, faça o pedido, fale as palavras oficiais. – ela falou esfregando as mãos, parecia bastante ansiosa para usar seus poderes.

– Bella, desejo que me transforme em um príncipe! – falei me levantando e ela soltou uma risada enquanto estalava os dedos.

No segundo seguinte eu senti como se estivesse voando a vários quilômetros por hora em direção ao céu. Ousei abrir um pouco os meus olhos e vi que estávamos a uma grande distância do chão. PUTA MERDA, O QUE ESTAVA ACONTECENDO?



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Notas finais do capítulo

Reviews? Vaaaai gente, eu posto rapidinho *--*