Fomos para Orlando escrita por lauraparamore


Capítulo 6
Capítulo 6 - Ataque




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Bom, eu já sabia que vinha bomba né, a Giu com certeza ia me encher de perguntas e tal, é eu já estava esperando por isso.

- Pode começar a contar TUDO! Cara, você convidou NICK JONAS, para subir? Vêm cá, você é louca?- Giu

- Eu convidei por educação, não porque eu queria que ele subisse, você e essa mente maliciosa, mas me conta, e você e o Joe?- Laura

- Ah! Foi mágico! Ele me contou tudo!

- Ta, tudo o quê?

- TUDOOOOOOOOO, exatamente tudo, prima, ele disse que estava sentindo uma coisa ‘diferente’ por mim, eu não entendi mas, foi lindo!

- Ah! Deus, o cara diz que ta sentindo uma coisa diferente por ti e tu não entende?

- É, na verdade, eu entendi, mas me fiz de burra. E, a gente se beijou!

- Ah, sério?  Ta brincando né? AI ELE TE BEIJOU! Na boca?

- Não Laura, na testa! Claro que foi na boca.

- Incrível, então o que ele te contou?

- Ele disse que nunca tinha sentido ‘aquilo’ por alguém e que era estranho pra ele estar sentindo isso agora, eu não queria que ele dissesse isso, mas ele disse que estava apaixonado.

- TÁ! E como fica a situação de vocês se daqui a duas semanas a gente vai embora?

- Era disso que eu tava com medo, não quero fazer ele sofrer por nada, entende?

- Entendo, então, porque não conta que isso não daria certo?

- Não vou conseguir, Laura, isso vai me magoar também.

Bom, eu realmente não queria aquilo para minha prima mas, ela teria que dizer mais cedo ou mais o que estava acontecendo. Passamos as duas semanas finais sem os ver, e a gente ia embora daqui a um dia, então...

- Vou ligar pro Joe, e vou marcar de me encontrar com ele...- Giu

- Isso, assim tu explica pra ele tudo, tenho certeza que ele vai entender.

- Ele tem que entender, eu não posso ficar aqui pra sempre. Vou ligar agora.

- Tudo bem.

Ela discou o número e...

- Oi Joe, é a Giulia.

- Oi Giu, tudo bem?

- Tudo ótimo, é, gostaria de te encontrar hoje, seria possível?

- Claro, onde?

- Pode ser aqui perto do Hotel.

- Ta bem, pode ser as 16:00

- Ótimo.

É, agora eram exatamente 14:30, ela ainda tinha uma hora e meia para relaxar e pensar no que dizer a ele.

Impressionante como os ponteiros passaram rápido e como o Joe é esperto, ele trouxe Nick junto! Era tudo o que eu precisava.

- Vou descer, prima- Giu

- Ta, vai com calma, hein! Diga as coisas com normalidade.

Ela foi, coitada, estava torcendo por ela, não queria que ela ficasse triste. Nick subiu (para a minha decepção) e começou a conversar como se tudo estivesse perfeito.

- E aí? Conte-me alguma coisa boa.- Nick

- Coisa boa? Só ruim.

- Por quê?

- Como por quê? Você sabe muito bem que nós vamos embora amanhã e que a Giu vai ter que ‘terminar’ o que ela nem começou com o Joe!

- Mas que drama, ele vai arrumar um jeito de vocês ficarem...

- Nick, a gente não pode ficar, tu não ta entendendo, a gente tem uma vida lá no Brasil. É difícil para nós.

- Nada que não possa ser resolvido.

- Presta atenção, somos duas meninas de 15 anos que vieram passar algumas semanas aqui, nossos pais estão nos esperando, nossos amigos, não, nós não vamos ficar.

Na hora que ele poderia iniciar alguma frase, entra Giu chorando e falando que Joe espera Nick lá embaixo, Nick não fez nada, a não ser se retirar.

- Tchau.- Nick

- O que aconteceu, prima?- Laura

- AH! Foi horrível, a gente termino da pior maneira possível.

- Sinto muito.

- Não precisa sentir, amanhã a gente vai embora e eu vou esquecer que os Jonas Brothers existem!

Arrumamos as malas e fomos para o aeroporto. Nosso vôo foi rápido até São Paulo, nem percebemos o tempo passar. Quando chegamos em Porto Alegre, nossos pais estavam nos esperando com um sorriso, enorme.

- Oi pai, oi mãe – disse Giu sem nenhuma empolgação.

Foram todos aqueles abraços, aquelas perguntas, ‘como foi de viagem?’

Depois de duas semanas a Giulia já tinha se recuperado do que acontecera em Orlando, mas não totalmente. Fomos passear no shopping para relaxar um pouco, por causa do ‘stress’ todo que deu lá em Orlando.


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