O Templo Da Imortalidade escrita por Kbex


Capítulo 5
Capítulo 5: BONUS


Notas iniciais do capítulo

oiie pessoal =)
quero agradecer a tooodas que comentaram eu fico muito feliz.
nesse capitulo os POV's são da Angélica e do Will.
espero que gostem.
vamos ao capitulo, nos vemos lá em baixo



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POV Angélica

O que será que aquela menina iria aprontar? Devo confessar que não sei como vivi tanto tempo longe dela, ela é uma garota incrível. Linda demais para ser uma pirata, e tão parecida com seu pai. Ah, Jack, tudo teria sido tão mais fácil se você não tivesse me deixado naquela ilha! Como se pode amar alguém, mesmo que esse alguém te magoe tanto? Coisa de Jack, claro! Lembro-me de quando ele pulou no penhasco na minha frente, apesar de não demonstrar, meu coração derreteu quando ele pediu em primeiro lugar que Barba Negra não me machucasse, ou então quando ele, propositalmente, trocou os cálices para me salvar. Eu fiquei irritada por ele ter matado meu pai, mas ele me salvou, não podia simplesmente esquecer isso. Apesar de tudo que ele me disse, eu sabia que ele sentia algo também.

Escutei um barulho e resolvi ver, saí da cabine e me deparei com Jack tomando rum e vendo alguma coisa lá embaixo.

– Jack?

– Xiiii – ele me disse e apontou para baixo.

Lá eu vejo Alice e Will se beijando. Eu arregalei meus olhos, olhando para Jack, pedindo uma explicação.

– Ela é muito parecida com a mãe! Seduzindo pobres homens. – Jack disse.

– Eu seduzindo pobres homens? Foi você quem me seduziu! – eu disse o encarando. Ele apenas sorriu mostrando seus dentes de ouro.

– Não, para! Você está bêbada e não sabe o que está fazendo. – ouvimos Will dizer.

– Tem certeza que quer que eu pare? – Alice disse chegando perto dele sensualmente e abrindo o botão de sua camisa. Eu estava pronta para ir lá, mas Jack percebendo, segurou meu braço.

– Ela não bebeu, ela jogou todo o rum fora, o que realmente foi um desperdício. – Jack disse fazendo uma careta – Ela está tramando para ele! – Jack disse com uma pitada de orgulho.

Depois de um tempo nós acabamos por ver o Turner ficar pendurado por uma alavanca.

– Opa, desculpa! – Alice disse abotoando a blusa – Mas acho que você fica bonitinho aí.

– Pirata! – ele berrou.

– Só estou recuperando o que é meu por direito, você me roubou primeiro, o que faz de você pirata tanto quanto eu. Ou você acha realmente que eu iria me embebedar e me entregar a você? Nem se eu tivesse realmente bebido todo aquele rum!

– Sparrow, bem que minha mãe disse. Vocês. Não. Prestam!

–Sparrow – eu repeti – Ela é tão parecida com você.

– Will, Will, Will. Afinal que falta de criatividade não é? Você é o que? Willian Turner III? – Alice disse.

– Verdade – Jack apontou com a garrafa de rum para Alice. Ele sorria.

Ela rodou a alavanca e o fez ficar pendurado para o lado de fora do navio, no mar.

– Vamos em frente, corte agora! – ela disse irônica.

– Ah qual é Alice, me tira daqui!

– E eu tenho algum motivo para cometer tal atrocidade?

– Vai dizer que não sentiu nada antes? – ele disse maliciosamente.

– Não se ache tanto Turner. Mas como eu sou uma boa pessoa, vou te deixar do lado de dentro, você pode servir como isca ainda.

Ela disse e se virou para ir para sua cabine.

– Eu a acho parecida com você, quando eu te conheci.

Jack disse chegando mais perto de mim. Eu não podia me entregar a ele, mas ele é tão charmoso quando quer alguma coisa. Ele deixou o rum de lado e me beijou.

– Jack. – eu disse o empurrando, mas não querendo realmente fazer isso.

– Xiii, que tal nós relembrarmos o passado amor?

Jack abriu a porta de sua cabine com o pé, entramos lá entre beijos. Jack me prensou na parede.

– Jack. – eu disse novamente, mas seus lábios eram famintos nos meus, me impossibilitando de concluir a frase. – Jack! – eu disse agora conseguindo chamar sua atenção – Por que... Porque você faz isso?

– Isso o quê amor? – Jack disse dando aquele sorriso que só ele poderia dar, e que me deixava maluca.

– Você sempre me iludindo, me chamando de amor e segundos depois vai embora e me deixa sozinha como se nada tivesse acontecido, cansei disso Jack. Porque diabos você me deixou naquela ilha e agora quer ‘relembrar o passado’?

– Ora amor, relembrar é viver. – ele tentou me beijar de novo, mas escapei.

– Te odeio.

– Você me ama.

– Deixe de ser convencido Sparrow. Você me ama também?! Até porque se você não me amasse não teria porque enganar meu pai na fonte!

– Eu queria te ajudar a redimir a alma de seu pai, não era isso que queria?

– Jack, tem certeza que foi só por isso? – eu disse agora chegando mais perto dele.

– Depois sou eu que te provoco amor. Você me ama, está na cara. – ele disse acariciando meu rosto.

– Você me ama. –afirmei. –Está em suas atitudes, não fuja de seus sentimentos, Jack.

– Eu não fujo dos meus sentimentos, são eles que fogem de mim.

Ele disse voltando a me beijar, como resistir a ele? Jack era carinhoso comigo, ele não era o sonho de todas as mulheres, mas era meu sonho, Jack era meu pedaço do universo, mesmo me fazendo sofrer como fazia. E eu não conseguia sequer pensar em machucá-lo ou em deixá-lo para trás, ele foi, e ele é meu primeiro e único amor.

Os beijos foram ficando mais quentes, Jack passava suas mãos em minhas costas, até tirar minha blusa, eu não tinha como resistir a ele. Eu amava aquele pirata, amava o Capitão Jack Sparrow, apesar de tudo.

POV WILL

Eu consegui, estava orgulhoso de mim mesmo, havia conseguido pegar o colar da Alice, não fora tão difícil quanto eu achei, ela cedeu mais rápido do que imaginei. E ela nem percebeu, acabou de falar para o Gibs que não queria me acusar sem ter certeza.

Claro que ela cedeu Will olhe para você que garota não ficaria louca a ver um garoto lindo como você – Minha mãe disse, eu sorri. – Você é tão parecido com seu pai... – ela suspirou.

Ficamos em silencio por um momento.

– Ela não quer mesmo acusar-lhe não é? – ela perguntou, eu assenti – acho que ela esta interessada em você – minha mãe disse e piscou pra mim.

– Credo mãe, nem que fosse a ultima mulher do planeta, ela é teimosa e brava demais.

E eu não achava que ela estaria interessada em mim, apesar de que ela correspondeu ao beijo de uma forma que eu não estava esperando, parecia tão... real. Deveria ser imaginação minha pela felicidade de ter concluído meu plano rápido e facilmente.

Eu notei uma sombra que estava sentada na parte de trás do navio, me aproximei. Percebi que era Alice, e ao seu lado uma garrafa de rum vazia, arregalei meus olhos.

– Você bebeu todo esse rum? – eu perguntei incrédulo.

– Por que...? Vo... Você queria r... rum? – ela me disse oferecendo a outra garrafa, que estava pelo fim.

– Alice você esta bêbada! – eu disse quando percebi que ela tinha mesmo bebido o rum.

– Não – ela disse levantando, mas cambaleou quase caindo no chão, eu a peguei antes que caísse no chão, ela começou a gargalhar – opa – ela ria ainda mais.

– Porque você fez isso? – eu falei tirando o rum de suas mãos e sentei-a novamente.

– Ah não, dá aqui o rum, pra que tirar o rum de mim?

– Você não acha que passou do limite? Foram quase duas garrafas!

– Eu sei me cuidar – ela disse. – Porque você se preocupa comigo? Porque você está cuidando de mim? Você me entregou para o Barbossa. – falou sem focar em meus olhos e começou a acariciar meu braço com a ponta do seu dedo indicador, subindo e descendo.

– Eu já pedi desculpas, você não lembra? – eu estranhei seu afago no meu braço, mais não me afastei.

– Pediu é? Não, não lembro! Que tal pedir de novo? – ela sorriu e se jogou em cima de mim me beijando.

Tentei afasta-la, o que ela estava fazendo? Ela não me odiava? É claro que sim Will, é apenas o rum, disse para mim mesmo. Eu a afastei.

– Não, para! Você está bêbada e não sabe o que está fazendo!

– Tem certeza que quer que eu pare?

E então fez de novo. Voltou a me beijar de uma forma que achei impossível se beijar um inimigo, será que... Eu não relutava mais, que mal tinha aproveitar um pouco da fraqueza dela? Apesar de teimosa e brava Alice é linda. Passei meus braços trazendo-a mais para perto de mim, fiz com que rolássemos para ficar em cima dela, achei que esse movimento a faria sentir insegura, mais não foi o que aconteceu, ela aprofundou ainda mais o beijo, eu abri um botão de sua blusa, o que eu estava fazendo? Até que de repente sinto sendo levantado.

– Opa, desculpa! – ela disse abotoando a blusa e sorrindo – Mas acho que você fica bonitinho aí.

Que filha da mãe, garota irritante.

– Pirata! – berrei.

– Só estou recuperando o que é meu por direito, você me roubou primeiro, o que faz de você pirata tanto quanto eu. Ou você acha realmente que eu iria me embebedar e me entregar a você? Nem se eu tivesse realmente bebido todo aquele rum!

– Sparrow, bem que minha mãe disse! Vocês. Não. Prestam!

– Will, Will, Will. Afinal que falta de criatividade não é? Você é o que? Willian Turner III? – ela disse se divertindo.

Ah, ela não perde por esperar, deixa só eu sair daqui. Peguei minha espada para cortar a corda, quando ela roda a alavanca me colocando para o lado de fora do navio, para o mar.

– Vamos em frente, corte agora. – ela disse irônica.

– Ah qual é Alice, me tira daqui!

– E eu tenho algum motivo para cometer tal atrocidade?

– Vai dizer que não sentiu nada antes? – eu disse maliciosamente.

– Não se ache tanto Turner. Mas como eu sou uma boa pessoa... – ela me cutucou com minha espada até a minha cair no chão, então me trouxe com a alavanca para o navio. –Vou te deixar do lado de dentro, você pode servir como isca ainda.

Ela piscou fazendo charme e saiu dali.

Eu não acredito, como fui burro, além de me enganar ela pegou o colar, sou um completo idiota mesmo. Quando eu sair daqui vou fazer da vida dela um inferno, acho realmente que esse navio não é grande o bastante para os Sparrow e os Turner.

Sinto um pingo em minha cabeça, ah que ótimo tudo o que eu queria agora era chuva. E não era pouca chuva, os pingos eram grossos e eu mal conseguia deixar os olhos abertos. Agora sim eu mato aquela garota.

Dormir? Impossível, não naquela posição. A chuva demorou a passar, mais acabou em algum momento da madrugada, os primeiros raios de sol apareciam.

– Oh meu Deus! Meu filho! – minha mãe arfou. Bem em hora de alguém me tirar daqui.

– Sparrow – eu e minha mãe falamos juntos.

– Sua, sua pirata! – minha mãe berrou para Alice, e foi para cima dela com uma espada, será que não dava de me tirar daqui antes de querer arranjar briga?

– Olha quem fala. Pirata! Eu pelo menos não o deixei para os tubarões comerem! Você matou o Jack, o deixando para Kraken, e ainda quer que ele a ajude, quem você pensa que é?

Ela tem uns argumentos fortes, fiquei sabendo dessa historia do Kraken.

Minha mãe finalmente veio me ajudar a descer. Eu encarei Alice e ela ainda teve a capacidade de sorrir para mim, se ela não fosse filha do homem que poderia nos ajudar eu a mataria agora, virei o rosto e segui em frente.

– Como se sente? – minha mãe perguntou

– Não muito bem, com uma dor chata nas costas, é só dormir um pouco que passa – sorri amarelo – me desculpe por perder o colar.

– Ai meu filho – ela acariciou meu rosto – não se preocupe com isso agora, você esta bem é tudo que importa.

– Você tem certeza que o Barbossa vai continuar nessa? – eu tinha que me vingar da Alice

– Claro que sim

– Então aquele plano ainda esta em pé certo? – eu perguntei a minha mãe, que assentiu – eu a quero morta, todos eles.

Com isso, nem ouvi o que minha mãe tinha dito, deitei na cama para dormir. Ninguém me enganava do jeito como Alice fizera. Antes que a inconsciência me apagasse houve um último pensamento. Vingança.



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Notas finais do capítulo

gostaram? deixem seus reviews
voces me disseram que tem ideias para a fic, eu ficaria grata de saber o que vocês esperam.
estou trabalhando em outros POV's
bom até sexta, espero que tenham gostado.
baci, ragazze