Clove, Uma Garota Adorávelmente Violenta escrita por Izzy Figueiredo


Capítulo 2
Capítulo 2 - Inacabado




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Entro na sala e espero meu pai e minhas irmãs.

Eles entram uns minutos depois, meu pai está com lágrimas (de alegria) nos olhos.

_Ah, filha, vem cá! - ele diz, e me abraça. Retribuo, quero abracá-lo, sentir seu calor paternal uma última vez. - Parabéns. Mas tome cuidado lá, certo?

_Claro pai, eu vou ganhar isso.

Ele me dá um sorriso e um beijo na bochecha, e minhas duas irmãs me abraçam.

_Vou sentir sua falta. - fala Spark com sua vozinha de criança, o que me deixa um pouco nervosa, não quero deixá-la.

_Eu também querida... - lhe dou um beijo e então Flity, minha irmã mais velha, me disse.

_Boa sorte lá, maninha. Corte umas cabeças por mim, certo? - brinca e depois me abraça.

Os guardas aparecem e os levam, e sei que ninguém mais vem me visitar, então sento e espero me chamarem. Uns minutos depois sou levada para uma carruagem, junto com Cato (ainda evito olhar em seus olhos), que nos levará para um trem.

Ele é grande, eu e ele entramos em um vagão onde há varios tipos de comida. Me disseram que com ele se dá para chegar a Capital em um dia, até que era rápido. Quando estava comendo uns paezinhos, Loun, nosso mentor (vencedor dos Jogos número 70) aparece. Ele era alto, tinha 22 anos, com cabelos castanhos e de olhos bem verdes. Tinha de admitir, ele era meio bonitinho.

_E aí, sortudos? Bom, acho que estão preparados, certo? Pelo físico de vocês, posso perceber que ambos são Carreiristas. - dou uma olhada a Cato, ele presta atenção em Loun. - Isso é bom, já tem um treinamento inicial. Aqui uma dica: mostrem a todos que vocês são bons. É isso que nós fazemos, não é? - então me lembro: nosso mentor era um Carreirista. Legal, alguém parecido comigo e Cato. - Mostre à todos: tributos, mentores, Idealizadores dos Jogos... o quão bom vocês são.

Falando isso ele se levanta e sai de nosso vagão, mas logo após volta e diz:

_Seus quartos são por ali. - ele aponta para uma porta no fundo do vagão, e sai.

Imediatamente levanto e vou para a porta que me levará ao meu quarto, mas Cato me segura e me fala, em um tom meio que ameaçador:

_Vai ter que falar comigo uma hora. - ele segura meus braços, não me deixando virar o rosto ou o corpo.

_O que quer que eu fale? - respondo, brava.

_Sei lá! Alguma coisa. Olha, vamos ser aliados nos Jogos tá? Eu sei o que você tá pensando, e isso não vai acontecer.

Ah, claro. Esqueci que Cato sempre adivinhava o que eu estava pensando, não importa o que havia em meus pensamentos.

_Tá. Desculpa. Mas agora... - solto meus braços de suas mãos. - Eu vou para meu quarto. Depois nós conversamos, tá?

Ele revira um pouco os olhos, mas deixa eu ir.

Tomo um banho e depois durmo um pouco. Quando acordo, já está de noite, imagino que chegaremos à Capital bem de manhãzinha.

Vou para o vagão onde comemos, Cato e Loun já estavam a minha espera.

_E aí? - cumprimentei.

_Estávamos falando sobre os Jogos que ele participou. - Cato falou e esperou que eu dissesse algo, como havia prometido ontem, mas só lhe dou um breve sorriso, tento ser gentil.

_Legal. - me sento, pego uns pães de queijo e presto atenção em Loun.

_Bem, eu e mais 4 tributos eram Carreiristas.


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