Do not leave me here escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 8
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Milena: Hello people, sorry pela demora! Ahh, foi mal mesmo! É que antes eu nem tinha ideia do que fazer, depois aconteceu um problema aqui em casa que acabou com minha inspiração, eu fiquei um tempo sem achar a Hoppe em lugar nenhum, depois fiquei 3 semanas sem computador porque o carregador bateu as botas... enfim, um monte de merdinha...
Mas aqui está o epilogo, não ficou tão bom assim porque foi eu que fiz, não a Hoppe... Hahah, deixa eu calar a boca.
Enjoy it.



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Abri os olhos atordoada, que lugar era aquele? Onde estava Cato? Arregalei os olhos, me levantando abruptamente, onde estava Cato?

- Hey, calma! – uma voz levemente conhecida me sobressaltou e eu olhei desconfiada para o ser que entrava naquele quarto, minha estilista estranha e assustadora.

- Cadê o Cato? – minha voz soou ameaçadora e eu vi a mulher dando alguns passos atrás com receio.

- Clove, você tem que se acalmar... – ela falava com as mãos para o alto, como se garantisse que não me machucaria.

- Onde está ele? – perguntei novamente, minhas mãos automaticamente procurando alguma faca em meus bolsos, inutilmente.

- Ele está vivo! – sua voz aguda me fez cerrar os punhos, fechando os olhos – Acharam melhor que vocês se encontrassem ao vivo, hoje a noite.

- Eu quero vê-lo agora, preciso saber se ele está bem... – falei, reabrindo os olhos, será que ela não me entendia?

- Acho que isso não vai ser possível, querida – ela murmurou, receosa.

Eu grunhi, irritada. Qual era o problema de todos ali? Como eles queriam que eu me preocupasse com aquele programa idiota, depois de tudo que passei nos Games? Eu precisava ver Cato, só o vendo com meus próprios olhos que eu poderia me certificar de que ele estava realmente vivo, não confiava no Capitol.

- Nós precisamos te arrumar... – a mulher estranha falou, dando alguns passos em minha direção – Todos estão ansiosos para ver os vencedores da septuagésima quarta edição dos jogos vorazes.

- Por quantos dias eu fiquei dormindo? – cerrei os olhos, esperando sua resposta.

- Uma semana, mais? – ela falava para si mesma, o sotaque do Capitol me irritava profundamente – Isso não é importante querida, precisamos apronta-la!

- Onde está Enobaria? Exijo falar com ela! – falei, minha voz se elevando um pouco.

- Se acalme, irei chama-la... – a mulher respondeu rapidamente, saindo do quarto. Qual era o nome dela mesmo?  Eu não fazia ideia.

Respirei fundo, voltando a me deitar na cama e fechando os olhos. Eu queria ver o Cato.

- Me chamou, querida? – a voz autoritária da minha mentora me fez abrir os olhos, soltando um risinho ao ouvi-la imitar minha estilista.

- Por que eu não posso ver o Cato? – perguntei, me sentindo uma criança mimada. Poxa, tentem entender minha situação, a ultima vez que nos vimos não foi uma situação muito delicada e ele estava praticamente morto.

- Pensei que já soubessem que tudo aqui acontece pelo mesmo motivo, Clove – ela falou, séria, se colocando ao meu lado – Fazer um grande show.

- Eu odeio esse lugar – resmunguei, cruzando os braços.

- Logo vocês iram se encontrar, se acalme – Enobaria falou, parecia tentar esconder um sorriso de escarnio. Revirei os olhos.

- Por que fiquei tanto tempo dormindo? – mudei de assunto, ainda irritada.

- A batida em sua cabeça realmente nos preocupou, se demorasse mais um dia na arena, você não sobreviveria – ela respondeu, já séria novamente – Ficaram espantados que você tenha sobrevivido por tanto tempo.

- Parece que eu tenho sorte – comentei com sarcasmo e ela soltou uma risada, concordando.

- Cato também não estava muito melhor – ela falou e minha atenção rapidamente se voltou para ela, preocupada – Mas o Capitol realmente faz milagres, você já se olhou no espelho?

Confusa, neguei com a cabeça e Enobaria soltou outra risadinha. Era impressão minha ou ela estava realmente animada hoje?

- Depois você se vê, sua estilista e a equipe estão ansiosos para sua preparação – ela falou, me olhando com falsa pena. Revirei os olhos, me levantando.

- Ótimo, adoro quando sou feita de boneca – abri um sorriso cínico ao mesmo tempo que eles entravam no quarto, já me puxando para algum lugar desconhecido.

Eles me entregaram algo para comer enquanto falavam sobre tudo que aconteceu nos games, coisa que eu parei de escutar imediatamente. Depois de me enfiarem no chuveiro, fazerem o cabelo, as unhas e a maquiagem, a equipe saiu da sala, deixando apenas minha estilista, que sorria abertamente, carregando um vestido em suas mãos.

O modelo de cor preto e verde tomara-que-caia se moldou perfeitamente no meu corpo e, me olhando no espelho pela primeira vez, percebi em como ele realçava meus olhos. Meus cabelos estavam soltos e com grandes cachos que caiam sobre meus ombros e paravam no meio das minhas costas. A maquiagem mais escura nos olhos os realçava ainda mais, as imperfeições do meu rosto perfeitamente cobertas e na boca apenas um gloss nude.

Eu me sentia estranha, aquela não parecia eu. Não depois de tudo que aconteceu na arena, eu não era aquela garota. Preferia estar com um jeans velho e uma blusa qualquer, o cabelo preso na mesma trança de sempre e um cinto cheio de facas.

- Está na hora, querida – a mulher falou, me tirando de meus pensamentos. Suspirei pesadamente, dizendo a mim mesma que encontraria Cato, era por isso que deveria ir até lá.

Assenti, soltando um sorriso que mais parecia uma careta e segui até a mulher, que me encaminhou até uma porta, de onde eu poderia escutar a voz de Caesar Flickerman saldando ao público. Respirei fundo, fechando os olhos e tentando fazer uma expressão melhor, eu precisava começar a atuar novamente.

- Boa sorte – a mulher falou, abrindo a porta e me empurrando para dentro do lugar.

Pisquei, atordoada com as luzes ofuscantes e o barulho ensurdecedor. Rapidamente recompus minha expressão e coloquei o sorriso automático e falso em meu rosto, caminhando até Caesar, que me olhava sorrindo.

Porém, antes que eu chegasse perto, vi Cato ao seu lado, o sorriso irônico de sempre me saldando. Mordi os lábios, tentando controlar o sorriso que queria rasgar em minha face, ele estava bem.

Tentei andar devagar, mas quando percebi, já corria até o loiro e o abraçava, coisa que ele correspondeu rapidamente, mesmo parecendo um pouco assustado.

- Por um momento eu pensei que você estava morto – falei em seus braços e ele me apertou mais forte.

- Posso dizer o mesmo – retrucou, me soltando por fim, o sorriso irônico ainda no rosto.

Ri baixo, me virando para Caesar, uma de suas mãos de Cato ainda segurava a minha e não a largou em nenhum momento, a apertando ainda mais forte em algumas cenas que víamos no telão, tudo que acontecera nos Games.

Quando chegou a parte que o garoto do 11 me dava a pedrada na cabeça ele ficou repentinamente tenso, o sorriso irônico pela primeira vez saíra de seu rosto. Foi minha vez de apertar sua mão com força, fazendo com que ele relaxasse um pouco.

A cerimonia passou rapidamente e quando fui perceber, já saía do palco, as mãos de Cato agarradas protetoramente em minha cintura. Eu agradecia, sentia que aquelas pessoas poderiam me matar a qualquer hora e Cato de alguma forma me confortava. Algo me dizia que ele sentia o mesmo.

- Nós vamos para casa agora? – eu perguntei quando estávamos em nosso andar e ele riu um pouco, provavelmente da minha cara.

- Sim, vamos para casa – ele falou, sorrindo no fim – Nós vencemos, garotinha das facas, graças a você.

- Eu não conseguiria sem sua ajuda, garotinho da espada – murmurei, me aproximando dele e selando nossos lábios.

Iriamos ficar bem...


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Notas finais do capítulo

Milena: Então, gostaram?Haha, espero que sim! Vou tentar responder os reviews do ultimo capitulo agora, se não der tempo, acabo amanhã.
Eu queria agradecer a todos vocês por acompanharem essa fic e fico muito feliz de conseguir conclui-la, mesmo com tantos contratempos, tenho certeza que a Hoppe acha o mesmo, rs.
Agradeço a todos que comentaram, a linda da Luna Riddle que recomendou, agradeço aos elogios, as ameaças... Enfim, essa fic não seria nada sem vocês, amores.
Mas deixa eu calar a minha boca, to falando demais hoje.
E claro, para não perder o hábito, reviews? hah