Um amor imperfeito escrita por Hachi182


Capítulo 8
Sensações


Notas iniciais do capítulo

... escola,meus queridos, escola.. sei que todos entendem o que eu estou falando V.V
Enfim : desculpem a demora (de novo),boa leitura, deixem reviews e vejam a outra fic que eu estou escrevendo ^^
Beijos meus lindos !!!



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No capítulo anterior...

 [...] ela deu de ombros e colocou o colar em mim, teve que ficar na ponta dos pés, porque eu sou um pouco mais alto que ela - Feliz quase aniversário, agora vamos que a festa lhe chama - ela olhou para dentro e eu segui seu olhar, parece que eles iam cantar os parabéns, fazer o que né..

.........................

Cassandra narrando

É incrível como o tempo passa depressa, a barriga da Marilene já estava enorme, pensamos até que seriam gêmeos. Já se passaram 7 meses desde a festa de aniversário dos filhos de generais e o Kouta já tem oficialmente 14 anos. Na verdade, eu sei que ele ainda quer aquele beijo, mas a mãe dele ficou em sua cola o dia todo.

Mas quando ele me agarrou pela cintura naquela vez... droga, não gosto nem de lembrar, me faz ficar querendo mais...Tsc, é possível uma pessoa se apaixonar tão rápido por alguém ?? Quer dizer, na tribo da água do norte eu tinha mais amigos do que amigas e nunca me apaixonei por nenhum deles.

Me arrependi de ter dado a ele uma corrente tão fina, nem dá pra ver se o Kouta está usando aquele colar ou se ele guardou em algum lugar. Os treinos recomeçaram da semana seguinte do aniversário dele, Kizamuri nos tem feito pegar pesado, como sempre. Mas eu até que estou gostando, o dia que eu precisar fugir essas habilidades de luta e meus novo reflexos vão ser bem úteis.

Fugir.

Não penso em sair daqui desde que a Lorraine me colocou nesta casa,se eu for embora não terei para onde ir... e pensar que tudo isso começou com um sonho bobo de conhecer o polo sul.

Kouta tem comido mais, parece que o apetite dele aumentou semanas depois da festa, ouvi o Kizamuri dizer que ele precisava de músculos para poder vestir as armaduras. Eu admito, antes o Kouta não passava de um palito mas, hoje em dia, o tórax dele ficou mais nítido e os músculos dos braços se desenvolveram. Eu sei disso não só pelas roupas que ele usa nos treinos, mas também porque um dia eu entrei em seu quarto para arruma-lo e não sabia que ele estava lá dentro... trocando de roupa.. eu quase cai pra trás de vergonha ao vê-lo sem camisa.

Ok, durante as aulas de cura eu tive que ver muitos homens sem camisa por causa dos seus ferimentos, mas são coisas básicas,apenas feridas de treinamento, como dardos de gelo não desviados e etc... mas eu nunca fiquei tão sem graça quanto quando eu vi o Kouta daquele jeito.

Vamos lá, pense em uma tábua de passar, agora pense que, milagrosamente, em 2 meses, essa tábua virou um lindo tórax definido mas não tão exagerado. Agora você sabe como eu me sinto toda vez que eu imagino aquela cena (sim, eu fico repassando isso na minha cabeça, problema ??)

Estamos em pleno março de um novo ano, daqui a mais 2 meses eu completo 1 ano na nação do fogo, não tenho tanto motivo para comemoração, é melhor deixar quieto.

- E então , mãe ? Já sabe quem vai sair daí ?? – disse Kouta, enquanto se sentava no sofá do lado da mãe

- Não tenho ideia, mas já está da hora de saber – respondeu Marilene, em quanto acariciava a barriga enorme

- Vai sair um bebê bem saudável – disse

- Cassandra, querida, você não pode dar uma olhada pra mim ??

- HEIN  ??? – eu levei um tremendo choque, quer dizer, não sabia se ela ainda lembrava que eu era uma nominadora de água ou que eu tinha experiência em partos... pra variar o Kizamuri ia chegar tarde de novo...

- Ora vamos.. eu ainda me lembro que um dia, você comentou comigo que conseguia determinar o sexo e o elemento do bebê só com o toque !! – ela piscou para mim

- Sério que você consegue fazer isso ?? – disse Kouta, pra ele isso era novidade – Quero ver você acertar !!!

- Tá.. tá bom – eu me levantei tensa da cadeira, os dois pareciam ansiosos, a Sophie também tinha evaporado, coloquei as mãos em sua barriga delicadamente e fechei os olhos, me concentrando – Que estranho...

- O que houve ? O que é que o meu filho tem ?? – ela deve ter se assustado ainda mais com a minha cara de quem não tava entendendo nada, justamente o que eu estava passando aquele momento

- Kouta, chega aqui rapidinho – disse, fazendo um sinal com as mãos para que ele se aproximasse, assim que o fez, coloquei uma das mãos em sua testa, no ponto onde as sobrancelhas se separam – Isso é muito estranho.. Marilene, você domina algum elemento ??

- Não, por que ??

- Eu consegui determinar o sexo, realmente é um menino mas... eu devo estar enganada, mas acho que é um dominador de terra ai dentro.

Não tinha mais dúvidas, depois que eu encostei no Kouta, senti sua dominação de fogo, era completamente diferente da dominação do pequeno.  Marilene não domina nada, mas se fosse um dominador de água, eu sentiria por ser uma também. Nômades do ar foram exterminados pela nação do fogo a 97 anos atrás pra ser exata, então só me sobra o elemento terra. E a cara de surpresa que ela fez depois... ela nos devia uma explicação..

- Dominador de terra ?? Impossível, sabia que você ia errar – disse Kouta, segundos depois de eu terminar a minha conclusão.

- Possível – disse Marilene, depois de alguns minutos de silêncio, ela suspirou fundo antes de continuar – Lembra-se Cassandra, do seu primeiro dia aqui ? Que eu lhe disse que vinha de uma linhagem inferior ??

- Me lembro perfeitamente desse dia

- Pois bem... Kouta – disse, se virando para o filho – Sua mãe, antes de conhecer o seu pai, foi uma escrava do palácio, sou filha de uma não-dominadora e um dominador de terra, ambos vindos do País da Terra, para se tornarem escravos do palácio... Eu não herdei a nominação de meu pai, mas sempre soube que um dos meus filhos teria essa possibilidade... Quando você e a sua irmã vieram ao mundo com a dominação de fogo, eu me esqueci completamente disso. Afinal, se passaram 14 anos para que eu tivesse um terceiro filho...

- Mãe... – ambos eu e Kouta estávamos sem palavras, nem dava pra acreditar naquela história, decidimos deixa-la sozinha na sala e fomos para o lado de fora da casa, depois de uma confissão dessas... Mas foi tão espontâneo, não sei como ela vai explicar ao Kizamuri sobre isso...

- Tem certeza ? – a voz do Kouta pareceu um sussurro – Certeza absoluta que pode vir a ser um nominador de terra ?

- Tenho.. não tenho mais dúvidas depois que senti a sua dominação

- Sabe que você a colocou em uma situação arriscada pra depois dizer que é tudo falso

- Não é !!! Eu senti !!!!

- Então como você sentiu ??? – eu sabia que essa pergunta sairia uma hora ou outra..

- Kouta.. não me faça explicar, por favor.. – virei a cabeça para o outro lado, justamente para evitar o contato com aqueles olhos verdes divinos, eu acho que ainda não estava na hora dele saber a verdade, Kizamuri nunca lhe contaria sobre como me capturou, da onde venho.. Mas, mentir pra ele já estava tão doloroso..é melhor acabar com isso de uma vez !!!!

Kouta narrando..

- Kouta… - ela me chamou

- Fala

- Aproveitando…que a sua mãe te disse aquilo, eu…. Ahm, eu.... – ela parecia estar sob pressão, ou prestes a dizer algo horrível, sua boca se abria mas não saiam palavras. Cassandra apoiou os cotovelos na sacada e colocou o peso da cabeça nas mãos, sua respiração ficou mais rápida, até parecia estar passando mal – Eu.. não consigo !!!! – disse batendo sua cabeça na sacada, quantas vezes pode, até eu intervir.

- Ficou maluca ?!?!?? – falei sério, enquanto segurava-a pelos punhos com uma das mãos, a outra estava em seu queixo, fazendo com que ela olhasse para mim – O que pensa que está fazendo ??

- Eu.. eu quero fazer isso sair !!!! Eu não aguento mais ficar calada perto de você !!!

- O que está escondendo ??

- Não sai... – assim que tirei a mão de seu queixo e afrouxei a mão que segurava seus punhos, ela levou suas mãos ao rosto e começou a chorar, eu fiquei sem ação, as palavras seguintes foram ditas em meio aos soluços e sua voz de choro – Você..  você, sempre que pode... foi tão bom pra mim.. e tirando a Sophie é o único que não sabe a verdade, só que ela.. não sai, não consigo.. dizer nada...

- Ei, ei.. não fique assim, não precisa ser agora, se você ainda não estiver pronta – ok, admito que fiquei curioso, muito curioso, pra saber sobre o que ela estava falando, mas eu não ia pressiona-la mais, me doía ver seu estado daquele jeito, quase caindo no chão, os olhos vermelhos de tentar prender as lágrimas que insistiam em cair. Fiz com que as mãos dela se afastassem de seu rosto, enquanto dava lugar para as minhas, delicadamente, enxugarem suas lágrimas, Cassandra aos poucos, ia se acalmando, a respiração voltava ao seu normal, mas ela ainda soluçava – Calma, tá bom ? Vem.. vamos entrar que tanto você como a minha mãe precisam de um tempo sozinhas...- dela não respondeu nada, então comecei a andar para frente, pensando que a estava guiando para dentro de casa

- Seu idiota.. – eu parei e olhei para ela, qual era a finalidade de me chamar de idiota agora ? O rosto já estava menos inchado, pode não parecer mais eu levei uns 7 minutos pra calma-la, e ela me vem com essa de idiota ??

- O que foi agora ?

- Você não entendeu mesmo – não respondi, ainda estava sem endenter nada desde que ela começou a falar ali na sacada – Quem cala consente... você não sabia que.. o silêncio é o maior grito de uma garota ?? – eu acenei negativamente com a cabeça, ela apenas soltou um sorriso (para o meu alívio, depois daquela choradeira toda) e abriu os braços, indicando para que eu a abraça-se, mas quando cheguei perto novamente,para minha surpresa, ela enlaçou os braços o meu pescoço, isso me lembrou alguma coisa...

A promessa !!!!

- Então,você não esqueceu do beijo que me prometeu na festa ??

- Eu tenho que fazer pelo menos isso por você, antes que eu perca a coragem de novo.. – não evitei um sorriso, seu corpo havia colado no meu, conseguia sentir as batidas do coração dela aumentando, ou será que era o meu próximo coração naquele ritmo ??

Aos poucos, fui me aproximando de seu rostos aos poucos, ela mantinha os olhos fechados, apenas esperando, senti o ritmo de sua respiração batendo levemente no meu rosto, quando soube estar perto o suficiente, fechei os olhos .

Foi então que nossos lábios se encostaram.

A princípio, um simples toque e nos afastamos. Eu queria mais,minhas mãos automaticamente foram parar em sua cintura, parece que ela também queria mais, já que o segundo toque ela me puxou para si, mas o segundo não foi um simples selinho, foi um beijo MESMO. E que beijo !!! Primeiro, ambos estávamos nos contendo com o toque, então ela começou a movimentar a boca em sincronia comigo, até que eu colocar a minha língua dentro de sua boca, ela tentou fazer o mesmo, deu certo.

A partir daí, os beijos ficaram mais intensos, bem mais ferozes, eu não sabia que queria tanto aquilo, a ponto de estar naquele estado.

Depois de uns 4 minutos (eu contei), começamos a ficar sem fôlego, então tivemos que parar, foi quando eu percebi como estávamos : não sei como mas tínhamos conseguido ir para o lado oposto de aonde estávamos, era meio que uma parte mais escondida, ela estava sentada em cima da sacada, enquanto suas costas estavam apoiadas em uma das pilastras que sustentavam o teto, e eu estava bem ali, no meio de suas pernas,uma das minhas mãos tinha subido um pouco, da cintura ela foi parar entrelaçada as costas de Cassandra, enquanto a outra estava apoiada na sacada, embaixo de suas mãos delicadas. Um dos braços dela ainda estava no meu pescoço, acariciando minha nuca, aquilo me fez sentir um leve arrepio.

Ambos ainda estávamos sem ar, ainda juntinhos, apesar de percebido o jeito que nos encontrávamos, não queria sair, ficar tão perto dela era extremamente perfeito. Me sentia tão... sei lá !!! 3 coisas invadiram minha cabeça : afeto, carinhoso e ....amor. É, não sei como é sentir amor por alguém, eu nunca me apaixonei de verdade antes de conhece-la..

- Kouta ? Tá me escutando ?? – acho que pensei tempo demais, ela devia estar me chamando a um tempão, mas ainda estávamos na posição de antes

- Oi, o que ?? O que foi ?? – ela riu da minha reação de “volta a realidade”

- Você tá todo despenteado – disse, enquanto usava as duas mão para arrumar o meu cabelo

- Não tá tão ruim assim né ? – falei, sorrindo, enquanto ela arrumava a minha franja

- Tá sim !! ... Nossa, nunca tinha pensado que o seu cabelo fosse tão macio... pensei que era mais ressecado – a partir daí ela começou a brinca com a parte do meu cabelo que ficava perto da nuca

- Cassandra.. você estava linda com aquele vestido, porque não se veste daquele jeito todo dia ??

- Pra que ?? Eu não aguentaria um vestido daqueles por dia, mas aquilo foi uma ocasião especial !!! – depois daquilo, não evitei beija-la novamente, mas dessa vez, pra minha infelicidade, ela recuou – Nã..não Kouta.. já paguei a minha dívida, agora me solta...

- Por favor... – olhei pra ela suplicante, parece que ela tinha corado um pouco, quer dizer, se eu a beijei daquela forma , imagina como seria a terceira vez e... ahh pai, vai se fuder com aquelas revistas pornô !!!!

Mas, enfim, me afastei dela e rapidamente ela saiu de cima da bancada, já ia voltar para dentro de casa quando segurei seu braço e a puxei para perto de novo

- O que foi agora ?? – eu não sei se era o por-do-sol que a deixava com a pele mais avermelhada ou era ela mais corada que as roupas chamativas da minha mãe

- Tá me devendo a história...

- Depois !!

- Ou outro beijo agora e nunca mais toco no assunto...

- Sem chance !! Me solta – ela começou a ficar nervosa.. agora com aquele papo de não conseguir fazer sair.. afinal, o que ela ia me dizer ? Tive a impressão de que se eu soubesse, talvez ela não ficaria assim tão nervosa perto de mim...

- Ahh vocês estão ai !!! – disse minha mãe enquanto aparecia na porta de casa – Não me estão ouvindo chamar pela casa toda ?? –soltei-a, rapidamente fingimos que nada tivesse acontecido

- Desculpe, é que agente tava conversando e... – Cassandra começou a contar a mentira, depois olhou pra mim, como se quisesse que eu completasse, como se eu fosse bom em mentir !!

- Ahm.. ahh é !!! Estavamos conversando sim, e o assunto tava bom, bem... cultural e talz.. – ai ó, não falei ?? nunca conte comigo pra esse tipo de coisa..

- Posso saber sobre o que ? – perguntou minha mãe, antes de eu me enrolar em outra mentira, Cassandra foi mais rápida e respondeu por nós

- Informação inútil, minha senhora – ela fez uma rápida reverencia e foi para perto de minha mãe – Deseja alguma coisa ??

- Bom, eu cansei de ficar naquele quarto e to precisando sair

- Mas com esse barrigão ??? Mãe, é perigoso !!!

- Pare de ser superprotetor Kouta !!! Sua mãe é experiente em 2 partos, não vou vacilar – ela se defendeu – Tenho pena da sua esposa quando ela estiver grávida do primeiro filho, não vai poder fazer nada, tadinha – ela deu um sorriso maroto e alternou olhares entre mim e Cassandra, ok, dessa vez eu corei um pouco tambem e me voltei para o horizonte, enquanto Cassandra, ao seu “modo nervoso”, foi levar minha mãe para caminhar.

Agora, conte 10 minutos exatos no relógio, eu ainda estava parado que nem um abestado olhando pro horizonte, querendo prender aquelas sensações que senti durante aqueles 3 minutos de beijo. Suspirei.. aquele foi, definitivamente, o melhor beijo da minha vida. Tudo bem, não era o primeiro, eu admito, mas foi o melhor até hoje pra mim, acho que foi porque dessa vez tinha sentimento, por minha parte e talz... Mas ai, voltando pra minha situação de abestado, bateram na porta de casa bruscamente e várias vezes, só tinha eu então não tinha muita escolha se não atender a porta... ao menos que eu quisesse um pai furioso em casa e a minha mãe em plenos 9 meses de gravidez. Isso não seria legal.

- Senhor Kouta ? – disse o guarda, eu gostei disso, soou bem autoritário

- Eu mesmo, algum problema ?

- Parece que estão convocando todo o pessoal disponível do castelo para a sala de reuniões, agora. Seu pai já está a caminho de lá

- Eu estou indo também – disso, enquanto nós dois nos dirigíamos para a sala de reuniões.

........

Nunca vi um lugar maior... dava pra treinar ali de boa e ainda não queimar nada, e o primeiro grito que saísse ali daria um eco pela sala toda. Traduzindo : o cochicho dos generais e outros soldados ali presentes, estava triplicado por mil.

Encontrei um amigo, o Edgar, em uma das fileiras da frente, assim que me viu, já veio cheio de desaforos :

- Seu imprestável, nem veio de armadura !! Mas eu não mereço um moleque tão desonrado como você que fica andando pra cima e pra baixo com a guarda baixa !!!

- Ahh dá um tempo porra, me disseram pra vir correndo porque que era urgente

- É, estão dizendo por ai que um bando de mercenários bem habilidosos conseguiram se infiltrar dentro do castelo, ou pelo menos estão se aproximando

- E eles tem algum motivo em especial ?

- Alguns dizem que eles querem libertar os escravos, outros dizem que vieram atrás de Osai, mas ele sabe se cuidar... mas acho que eles querem mesmo é obter informações, por que ?? – que cara boiola.. nem sabe passar informação direito, mas, perai...

- Eles.. já se infiltraram ??

- Tá surdo sua anta ?? Já disse que SIM !!!!!

- E já nos mostraram sua presença..

- É isso ai, algum plano em mente ??

- Sim. – disse enquanto deixava o salão correndo feito maluco, voltei pra casa, comecei a chamar minha mãe e Cassandra, ninguém respondia, até minha irmã aparecer na sala – Cade elas ???

- Sei lá, saíram, talvez ? Por que o desespero ??

- Avise o papai sobre isso ao invez de ficar parada ai !!! Ela é sua mãe também !!!

- Nunca me tratou como filha em 16 anos !!!!!!! – íamos começar uma briga, já tá obvio

- Não tenho tempo há perder com isso, ao contrário de você, eu vou provar ser um filho de valor e vou salvar as pessoas que eu amo !!!! – eu já ia sair, estava na porta de casa quando a ouvi dizer :

- “As pessoas que amo” ?? Se apaixonou é maninho ?

Fingi não ter escutado, Cassandra e minha mãe estavam em perigo, e o pior : não sabiam.


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Notas finais do capítulo

Leitores fantásmas, vocês já podem aparecer TT~TT



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