Forever Young escrita por Valerie


Capítulo 49
Capítulo 49: Pegando fogo. Literalmente.


Notas iniciais do capítulo

SENTIRAM SÓ O TÍTULO DO CAPÍTULO??? PSÉ KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK O NEGOCIO TÁ QUENTE VIU. SE PREPAREM



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Liam

Abro os olhos e sinto os mesmos arderem. A claridade tomava conta de minha visão. No começo enxergo tudo branco, o que faz minhas vistas doerem, então aos poucos, a minha visão volta ao normal. Passo a língua nos lábios ressecados e examino o quarto.

Meu Deus... O que era aquilo?

O quarto de Niall estava um desastre! Camisas, copos de cervejas e garrafas de vodkas estavam em cada canto do quarto. No chão, Alice dormia em cima do Harry. Nos degraus Louis quase babava. De um lado uma garota dormia encostada na parede, mas tinha algo em sua barriga e aquilo parecia vômito. Estremeço o corpo. Olho para o lado e vejo o Niall com uma garrafa de cerveja na mão e Lorena com a cabeça apoiada em seu peito. Eu tento me mexer, mas havia algo sobre minhas pernas. Levanto a cabeça com muita dificuldade. Eu estava com uma dor imensa. Consequência da bebedeira. Olho para baixo e fico boquiaberto. Izabella estava com seu corpo sobre minhas pernas e sua cabeça estava bem... Ham... Digamos que... Em Liam Jr.

Izabella abraçava uma garrafa de vodka e tinha sua mão em minha coxa. Pelo visto nós dois bebemos muito ontem, mas acho que ela exagerou. Seu estado era pior que o meu. Izabella estava com o cabelo bagunçado e seu vestido batia em sua cintura. Tento me esticar sem que a acorde, para que assim eu consiga ver o resto de seu corpo, já que do ângulo que eu estava não dava para ver suas pernas.

Tiro a mão de Izabella da minha coxa e tento sair, mas Izabella se incomoda com os movimentos e acorda.

– Mas o que... – Ela consegue dizer com a voz sonolenta após observar o quarto.

– Bom dia. – Digo, olhando-a. Ela ainda estava com a cabeça em meu colo.

Izabella senta-se rapidamente na cama assim que percebe onde a sua cabeça estava, então olha para mim. Contenho riso. Ela realmente estava péssima. Era engraçado. Aliás, todos ficam engraçados quando estão de ressaca.

Ela levanta meio tonta e olha ao redor do quarto. Engulo em seco. Acho que ela não percebeu que seu vestido estava em sua cintura. Jogo a cabeça para o lado, para vê-la de ângulo melhor. Mantenho a boca entreaberta. Eu estava com cara do maior idiota possível. Sua calcinha era preta de renda. Reparo no tamanho de suas coxas. Eram bem grandes, o vestido me deixava com dúvidas, mas agora as dúvidas foram apagadas.

Eu continuo a olhando, mas Izabella ousa em se abaixar. Coloco a mão no olho imediatamente. Isso pode ter sido estúpido, mas prefiro evitar que meu ‘’amiguinho’’ resolva dar um oi.

Eu pigarreio pra chamar a atenção de Izabella.

– Acho melhor você abaixar o vestido.

– Ai meu Deus! – Izabella diz num tom de desespero. Eu rio.

Tiro minha mão, e como imaginei, ela já estava composta.

– Você vai fingir que não viu isso. – Ela engole em seco.

Coloco minha mão sobre minha calça e suspiro. ‘’Não vai ser fácil assim, não é mesmo?’’ – Penso enquanto olho para minha calça.

– Liam?

– Oi... É... Relaxa, eu não vi nada. – Dou um meio sorriso.

Izabella pega seus tênis, o que devia ser isso que ela estava procurando. E senta na beira da cama, inclinando-se para calçar o tênis. Eu levanto, espreguiçando-me. Passo a mão sobre minha camisa.

Peraí... Onde está minha camisa?

Olho ao redor do quarto, mas não acho a minha camisa. Reviro os olhos. Pra quê foi que eu tirei a camisa? Eu não consigo lembrar porque fiz isso. Aliás, eu não consigo lembrar de nada, menos uma coisa. Essa era impossível esquecer.

Toco meus lábios assim que aquele momento se retrocede em minha cabeça. Lembro-me de ter beijado a Izabella, de ter ficado bem louco.

– Izabella você lembra de algu... – Tento falar, mas paro imediatamente assim que Izabella cai de cara no chão. Eu corro até ela, que se levanta rapidamente, e eu a ajudo a levantar. Ela passa a mão sobre seu vestido e respira fundo.

– Acho que ainda estou tonta. – Ela dá um sorriso sem graça. Eu rio.

– Acha? Eu tenho certeza. Mas bem... Você lembra de ontem? – Eu a olho, esperançoso.

– Não. Eu tenho eu ir! Tchau! – Izabella diz e sai do quarto logo em seguida.

Acho que um dos defeitos dela é mentir. Pois a sua expressão não me enganou em nada. Sim, ela lembra-se de tudo.

[...]

Estava concentrado na aula. Quer dizer... Não exatamente na aula. Biologia não queria entrar em minha cabeça agora, pois estava tratando de coisas mais importantes. A redação. Sim, aquela entrevista que a professora havia passado. Cada dia que eu passava com Izabella, eu registrava de alguma forma os melhores momentos no dia. Ou acaba sendo coisas que ela me conta, ou o motivo de seus choros e tristezas ou suas expressões quando eu digo coisas bonitas e entre outras. Em modéstia parte eu poderia dizer que minha redação era a melhor até agora. Ninguém aparentava se interessar tanto quanto eu.

Rabisco linhas e linhas do meu caderno, encontrando um jeito certo de contar as coisas, de formular a entrevista, quando eu sinto o seu perfume. Viro meu rosto para meu lado direito e a observo sentar-se a cadeira. Izabella coloca seu caderno e seus livros em cima da mesa e em seguida, tira uma caneta de sua blusa. Contenho uma expressão maliciosa. Sua blusa era decotada, não muito, mas o suficiente para caber uma caneta no meio de seus seios.

Eu continuo a olhando até que ela se vira. Nossos olhares param um no outro e pude jurar que por um segundo, Izabella ficou em transe com meu olhar. Sorrio de lado para ela, que retribui com um sorriso sem graça, então logo se vira para frente.

Ótimo. Ela quer brincar de evitar o que aconteceu. Tudo bem... Mas eu quero brincar de lembra-la de tudo. Vai ser divertido.

A aula de biologia em sala acaba. Nós teríamos aula de teatro, que na verdade, era aula de música. Todos começam a levantar e arrumar as suas coisas e assim iam saindo da sala. Eu olho para Izabella, que arrumava suas coisas, colocando-as dentro da bolsa. Eu levanto lentamente. Sendo discreto ao máximo, dou meia volta na sala, para que assim eu pare do lado direito visto do ângulo da cadeira de Izabella. Finjo que vou falar com um garoto estranho logo ao meu lado. Passando essa impressão, eu me viro e ando, mas a minha perna bate no caderno de Izabella, que estava na ponta da mesa, e assim cai levando os outros livros juntos. Saiu exatamente como planejei. Grito um enorme ‘’YEAH!’’ mentalmente.

– Desculpa Bella, deixa que eu pego. – Digo, abaixando-me.

Izabella se abaixa na mesma hora que eu. Ela tenta pegar seus livros, mas eu coloco minha mão em cima da sua. Izabella olha para mim. Sua boca estava entreaberta, seus olhos mostravam um certo desespero. É inevitável. Meus olhos correm até seu decote. Quase eu babo.

– Pode deixar que eu pego. Obrigada. – Izabella diz, puxando sua mão debaixo da minha e logo pega seus livros e caderno, levantando-se. Eu me levanto em seguida.

Olho ao redor da sala. Nós já estávamos sozinhos. Não havia ninguém, nem se quer a sombra a não ser as nossas. Olho para Izabella. Percebo sua respiração começando a ficar acelerada, então ela olha para porta. Mantenho meu olhar entre a mesma e ela. Ela não ia sair dali. Não agora.

Izabella tenta correr até a porta, mas eu chego mais rápido, tampando seu caminho, fazendo-a parar bem na mesa do professor. Ela olha para baixo. Tudo para não me olhar nos olhos. Acredito que se olhar, ela se rende.

– Liam...

– Para de tentar negar ou fingir que não aconteceu nada ontem. – Sussurro. Eu me aproximo mais de Izabella, que encosta-se à mesa do professor. Deixo nossos corpos bem próximos, quase colados. Ela mantinha o olhar sobre minha boca. – Vai negar pra si mesma que o beijo foi bom?

– Não foi bom. – Ela dá de ombros.

– Então porque não para de olhar pra minha boca como se a desejasse? – Sorrio maliciosamente.

– É porque...

– Shh... – Eu a interrompo. Pouso minhas duas mãos em sua cintura e a levantando delicadamente, colocando-a sentada na mesa do professor. Izabella me olha intrigada, certamente por deixar que eu faça isso com ela sem que ela ao menos questione. Eu me coloco no meio de suas pernas, ficando muito mais próximo dela. Posso senti-la nervosa. Ela estava tentando evitar aquilo, mas é impossível. Ela me quer tanto como eu a quero, só não assume isso.

Minha mão direita vai a sua perna de mesma direção. Izabella estava de saia, o que me faz ter milhares de pensamentos impróprios. Coloco minha outra mão em seu rosto, alisando-o com o polegar. Izabella ainda não me olha. Ela insistia em não se render.

– Olhe pra mim. – Sussurro. Minha voz tinha saído mais grossa que o normal, o que faz Izabella tremer o corpo. Ela levanta a cabeça lentamente até parar o olhar no meu. – Se renda.

– Liam... – Ela até tenta falar, mas eu a interrompo imediatamente, aproximando mais meu rosto do seu, deixando nossas bocas a pouquíssimos centímetros uma da outra, eu roço minha boca na sua quando falo:

– Me beije. Me beije agora.

Extasiada com minhas palavras, que na verdade, saíram mais como uma ordem, Izabella põe a mão em minha nuca e cola seus lábios nos meus.

Nossas abrem, encaixando-se perfeitamente, como se nossos lábios fossem feitos um para o outro. Eu sinto sua língua buscando a minha, e logo deslizo a mesma na dela. Izabella alisa minha nuca enquanto eu aperto sua perna. Eu precisava dos beijos dela. Isso me deixava louco. Ela chupa meu lábio inferior, provocando-me um arrepio na espinha. Eu envolvo minhas duas mãos em sua cintura, descendo para seu quadril, então eu a puxo para frente, fazendo com que ela se encache em meu corpo. Izabella envolve suas duas pernas em minha cintura. Volto com minha mão direta a sua perna e logo subo a mesma, indo de encontro a sua saia. Chupo sua língua com uma pressa absurda. Eu a estava querendo demais.

Minha outra mão vai para seu cabelo. Eu entrelaço meus dedos no mesmo e puxo de leve, fazendo-a suspirar entre o beijo. Com uma mordida em seus lábios, nós paramos o beijo, pois estávamos sem fôlego. Maldito oxigênio que se faz preciso. Ela joga o corpo um pouco para trás para que assim eu possa pressionar mais o meu corpo no seu, e que assim ela sinta quase perfeitamente o quanto eu a desejava. Se é que me entende.

De repente a sala fica mais quente, o ar-condicionado se torna inútil. Eu estava com calor. Nós estávamos pegando fogo com um simples beijo. Como isso é possível? Bem... Realmente não sei, mas eu estava adorando.

Meu rosto vai ao seu pescoço e começo a beijar o mesmo. Izabella aperta minha nuca com uma certa força. Uso minha língua nos beijos, e deixo-lhe um belo de um chupão. Talvez nem maquiagem resolvesse aquilo. Mas eu não me importava nem um pouco com isso.

Apressado e com mais calor ainda, eu desço os beijos, indo parar em seu decote. Levo minha mão direita ao seu seio de mesma direção e o aperto, recebendo de Izabella um gemido em troca. Meu corpo estremece. Eu me arrepio dos pés a cabeça. Passo a língua no meio de seus seios, fazendo-a arrepiar, até que percebemos que estávamos indo longe demais. Bem... Nós não. Outra pessoa.

– ISSO AQUI É UM COLÉGIO E NÃO UM MOTEL!

Corro meu olhar para a porta. O zelador Martins estava boquiaberto enquanto olhava para nós. E ele tinha motivos.

Minha mão estava no seio de Izabella, meu rosto bem em seu decote. Nossos corpos quase colados, suas pernas envolvidas em minha cintura. É... Eu também ficaria abismado.

Eu me distancio de Izabella lentamente. Coço minha cabeça. Sempre faço isso quando estou constrangido. Izabella desce da mesa e pressiona seus lábios um no outro. Ela se dirige a sua mesa e pega suas coisas, saindo em seguida da sala, lançando-me um olhar de quem está morrendo de vergonha. Ando até minha mesa e pego minhas coisas.

– Olha Martins... – Tento falar, querendo me desculpar, mas ele me interrompe.

– Eu sei. Vocês são adolescentes, estão com os desejos a flor da pele. – Ele revira os olhos e ri em seguida. – Vão, eu não contarei nada!

– Obrigado Martins! Te devo essa! – Sorrio e caminho até a porta.

Assim que saio, Izabella está em frente ao seu armário, guardando seus cadernos. Ela respirava fundo diversas vezes. Rio levemente. Eu a deixei daquele jeito só com um beijo. Isso é bom.

Estou pronto para andar até ela quando o idiota aparece. Isso mesmo. Derick. Presto a atenção e me escondo ainda na sala. Martins me olha franzindo a testa, mas peço que ele não fale nada. Apenas dá de ombros e continua a limpar as mesas.

Eu concentro meu olhar nos dois e consigo ouvi-los.

– Oi. – Derick diz.

– Hm... Oi. – Izabella fala ainda guardando suas coisas.

– Então... Como você está?

– Você se importa? – Ela diz seca. Sorrio.

– Bell... Eu sinto sua falta. Eu não consigo parar de pensar em você. Me desculpa por tudo, eu queria mais uma chance. – Derick faz cara de arrependido. Reviro os olhos.

– Sinto muito idiota, ela agora é minha. – Sussurro para mim mesmo e ando em direção a eles.

Derick me vê e suspira, revirando os olhos em seguida. Apenas dou um sorriso irônico, e fazendo barulho, eu fecho o armário de Izabella com um pouco de força. Ela se vira imediatamente. Tinha a boca entreaberta e um olhar assustado. Aproveito o pequeno espaço que sobrava entre seus lábios e a beijo com toda vontade. Bem na frente do Derick. Izabella não entende nada, mas mesmo assim me beija. Eu pressiono meu corpo no seu, colando-a nos armários. Abro um olho em esperança de ver o Derick, mas ele já havia saído. Paro o beijo com um sorriso travesso. Izabella me olha com os dedos nos lábios.

– Mas o que...

– Eu queria mostrar pra ele que agora você é minha. – Eu digo.

– Sério... – Izabella segura em minha jaqueta preta e puxa-me mais pra ela. Eu a olho nos olhos com um sorriso malicioso. – Você tem que parar de fazer isso.

– Fazer o que?

– Você era tão fofo e agora... Você é tão... Safado. – Ela diz, examinando minha expressão.

– Eu disse pra você que iria te mostrar meu outro lado. – Dou de ombros. – E sinceramente eu prefiro esse.

– Eu percebi... – Ela sorri.

– Eu estou... Digamos que... Com muito fogo. – Sussurro, aproximando nossos lábios. – E só você pode apagar ele. – Mordo seu lábio inferior e sorrio maliciosamente. - Você topa?



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Notas finais do capítulo

PRIMEIRAMENTE, EU ESCREVI UM HOT (ONE SHOT) E EU QUERIA Q VCS LESSEM E DEIXASSEM REVEW, AQUI: http://fanfiction.com.br/historia/290345/I_Can_Give_You_All_The_Pleasure/
MAAAAAAAAAAAAS IAI? OQ ACHARAM? KKKK EU DISSE Q IA SER DRAMATICO E ENGRAÇADO, MAS FIZ ENGRAÇADO E SAFADO KKKKKKKKKKKKK eu nao resisti. me contem
Vcs amaram o cap anterior ne? KKKKKKKKKKKKK td mundo estranhou liam safado e ao mesmo tempo amaram KKKKK, ele ficou mt sexy fala serio