My Dear escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Milena: Heey pessoal, como prometido, aqui está mais um capitulo!
Bom, não sei se eu já falei aqui antes, mas a fic não vai ir até os Games, já que eu e a Hoppe temos outra fic que pretendemos ir até o final, ficaria meio chato e repetitivo fazer as duas, então My Dear pode ser considerada na reta final, mas calma, ainda faltam varios capitulos ainda, quando eu souber melhor, aviso, ok?
Espero que gostem, haha e para o proximo capitulo NOVE REVIEWS!



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Quando descemos novamente para o almoço, Marvel e Glimmer já nos esperam, sentados em uma das mesas. A Barbie cumprimenta Cato de uma maneira exagerada, me fazendo revirar os olhos e bufar, irritada e, com isso, Cato dá mais um de seus sorrisos convencidos. Assim que o solta, Glimmer me olha de cima a baixo e me diz oi, sorrindo amarelo. A ignoro, cumprimentando Marvel e me sentando ao seu lado.

A maioria dos outros tributos se sentam separados, com exceção do casal do 12, que conversam baixo e entre si. Quando volto o olhar para minha mesa, Glimmer está praticamente se jogando para cima de Cato e ele sorri malicioso, enquanto Marvel olha tudo com desinteresse e irritação ao mesmo tempo.

- Acho que deveríamos o convidar – murmuro para Marvel, olhando para o garoto monstruoso do Distrito 11.

- Não estou tão certo de que ele aceitaria – ele responde, também o fitando.

- Se não aceitar, será um dos primeiros a morrer – falo, sorrindo um pouco – Cato facilmente acabaria com ele.

- Acho que você deveria confiar um pouco menos nele – Marvel diz, me olhando com sinceridade.

- Eu não confio – resmungo, fitando o loiro a minha frente – Apenas um poderá vencer e eu não vou arriscar isso por causa dele.

- Como você pode ter tanta certeza disso? Você o mataria?

- É o que mais quero fazer desde que o conheci – falo, me lembrando de todas as nossas brigas.

- Ou o que você pensa querer, pergunte a si mesma, você conseguiria mata-lo?

- Mas é claro que s...

- Você não precisa me responder – ele me interrompe – Responda a si mesma, eu percebi a troca de olhares entre vocês e também em como ele se esforça para te provocar ciúmes, e em como ele consegue.

- Eu não sinto ciúmes!

- Tudo bem, só quero te alertar, sentimentos nos enfraquecem, se você quer vencer os Games, terá que se livrar deles.

- Eu já sei disso, obrigada – o corto, um pouco rude, e volto a me concentrar em meu prato, que havia pegado antes de me dirigir à mesa.

Glimmer solta uma risada escandalosa e todos rapidamente nos viramos para ela, enquanto Cato sorri satisfatoriamente.

Bufo irritada e me volto para Marvel e, apesar de suas ultimas palavras, em minha mente a única coisa que eu posso pensar é em fazer o mesmo que ele, que mal faria jogar um pouco? Pois eu sabia que logo que entrássemos na arena, tudo isso iria desaparecer e o que restaria era o ódio, era assim que tinha que ser e era assim que seria.

- Você vai fazer mesmo isso? – Marvel pergunta, arqueando uma de suas sobrancelhas e, mordendo meus lábios, confirmo.

Logo começamos a conversar com um pouco mais de animo e apesar de sentir os olhares penetrantes de Cato, o ignoro propositalmente, depositando toda minha atenção em Marvel, que mesmo que tivesse me alertado, parece satisfeito em participar daquilo.

O almoço se passa com rapidez e na volta para nossos andares, nós quatros pegamos o mesmo elevador. Como o andar de Marvel e a Barbie é o primeiro, quando vamos nos despedir, deposito um beijo no rosto de Marvel, tento que me esticar um pouco para alcança-lo. E apesar de Glimmer ter feito o mesmo com Cato, ele parece não se importar, ocupado demais em olhar com raiva para nós dois, o que faz com que a garota resmungue e me fite mortalmente. Sorrio de modo inocente e logo os dois saem do elevador, deixando eu e Cato a sós.

- Você pode me dizer o que foi aquilo? – ele pergunta irritado ao meu lado.

- Um beijo? – comento ironicamente, revirando os olhos e saindo do elevador, já que nosso andar já havia chegado.

Mas apesar de querer ir diretamente para meu quarto, sou impedida por uma das mãos de Cato, que seguram meu braço com força e me prensam na parede ao lado do elevador.

- Onde você pensa que está indo, você ainda não me respondeu! – ele grunhi – O que deu em você para se comportar como uma vadia?

Solto uma gargalhada estridente, o olhando com raiva.

- Só sua amiguinha pode ser a vadia então? – pergunto com sarcasmo – É o seu papel exclusivo e eu só posso ser a idiota que você faz de tudo pra irritar?

- Você está com ciúmes? – ele pergunta, rindo.

- Olhe só para você, fazendo esse show todo por um beijo no rosto, acho que não sou a única aqui – falo, irritada – Você está me machucando, Stroke.

- Ótimo, só estou antecipando algumas coisas – ele diz com ironia.

- Será que você poderia parar de ser idiota uma vez na vida? Nós teremos que nos matar em alguns dias e a única coisa que você pensa em fazer é me ir...

Porém, antes que eu consiga completar minha frase, Cato acaba com o espaço entre nós e sela nossos lábios, me beijando com raiva.

E apesar de tudo, a única coisa que eu conseguia pensar naquele momento era em corresponde-lo com a mesma fúria.

Ele me afastou da parede e andando as cegas e sem nos separar, tentávamos achar o caminho para seu quarto.

Ofeguei quando senti minhas costas baterem na parede novamente e uma porta ser fechada, indicando que havíamos conseguido. Uma das mãos de Cato, nada delicadamente, subiu por minha nuca até se enroscar em meus cabelos, segurando minha cabeça como se eu fosse fugir, como se eu sequer cogitasse aquela ideia.

Minhas mãos desceram um pouco e uma delas se infiltrou por sua camisa, explorando um pouco de suas costas definida. Arranhei com um pouco de força o local e senti ele ofegar entre o beijo, soltei um risinho malicioso e sua mão, que ainda estava em minha cintura, a apertou com força, fazendo com que eu me calasse e voltasse a me concentrar no beijo.

Era como se uma corrente elétrica passasse entre nós e só o que eu podia fazer era puxa-lo para mais perto, sentindo cada parte de seu corpo pressionado contra o meu.

Separei nossos lábios por alguns segundos, em busca de ar, e os seus passaram por toda a extensão de meu rosto, chegando até meu pescoço. Estremeci, sentindo minhas pernas falharem, quando ele começou a distribuir beijos por todo ele e, logo depois, chegando até minha orelha e a mordiscando.

Minhas mãos, ainda dentro de sua blusa, foram até seu peito, onde o arranhei novamente. Ele colou nossas testas, ofegante, os olhos absurdamente escuros. Arregalei os meus, nunca havia visto essa cor antes, mas antes que eu pudesse processar essa informação, seus lábios voltaram ao ataque.

O empurrei para trás, ainda o beijando e, às cegas, chegamos até a cama e o joguei nela, caindo logo depois. Nossos lábios se descolaram por alguns segundos e abri meus olhos novamente apenas para encontra-lo me encarando com malicia. Ri baixo e me ajeitei um pouco, já que estava em cima dele. Ele se apoiou na cama e se aproximou novamente, voltando a selar nossos lábios. Minhas mãos foram até a barra de sua camisa e a puxaram com rapidez, fazendo com que nos separássemos mais uma vez para poder tira-la.

Suas mãos foram até minha coxa, as apertando com força, e quando iam em direção à minha blusa, o parei.

- O que...?

- Eu não posso fazer isso – murmuro, arregalando os meus olhos e saindo de cima dele.

- Por quê? – ele pergunta, se sentando, irritado e ofegante.

- Porque se eu fizer, não vai ter mais volta – falo – E então eu não vou conseguir matar você. 


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Notas finais do capítulo

Final um pouquinho tenso, não? Mas então, o que acharam? Comentem e me digam!