Para Sempre Shadow-Kissed escrita por liljer


Capítulo 39
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que iria postar hoje, no sábado... E cá estou eu!
Bem, capítulo de hoje, temos Romitri ao excesso. Espero que gostem, e até a próxima!! >.



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Assim que chegamos ao meu minúsculo apartamento no nada, eu me peguei pensando em como seria bom dormir. Meu humor havia se transformado em algo melancólico, mesmo com Dimitri comigo.

Ele havia me dito para tomar um banho quente e trocar minhas roupas. E foi isso que eu fiz. Alguns minutos no banheiro me fizeram pensar em como eu quase havia matado um cara estranho. Eu quase havia tirado outra vida. Ok, não inocente e por Deus, eu tinha certeza de que eu não era a primeira pessoa a qual ele tentava abusar. Eu apenas tive sorte... Ou ele azar demais. E por um segundo, eu me perguntei se aquilo havia sido certo, se ele estava vivo. Mas eu lutei contra os pensamentos de compaixão, afinal... Ele não merecia nenhuma.

Eu saí do banho, me enrolando numa toalha e vestindo uma camisa para dormir, me perguntando se Dimitri também não iria querer trocar de roupa. As suas estavam tão molhadas quanto as minhas, e apesar de nós, dhampirs, não ficarmos resfriados, eu não conseguia evitar me preocupar. Eu havia passado tempo demais ao redor de humanos que era difícil não me preocupar com ele ou qualquer um.

Eu caminhei pelo pequeno corredor, enquanto pegava algumas roupas do quarto, para ele, assim como uma toalha. E pela primeira vez, eu fiquei contente por manter ao menos algumas camisas e calças de moletons de Braddy em casa. Eu as amontoei sobre meus braços, enquanto cambaleava até a sala.

Lá estava ele. Olhando através da janela, para a rua imunda e não movimentada. Provavelmente, o lado de fora estava mais interessante do que o de dentro, ou ele apenas estava perdido demais em seus pensamentos para notar qualquer coisa que pudesse vir a ser.

– Dimitri? – chamei.

– Eu estive na Turquia, matando milhares de Strigois, para defender a rainha... Toda noite após noite acreditando que você estava me esperando e... Bem, quando eu voltei, você não estava mais lá. – ele não se virou para me olhar. Seus braços cruzados, seu rosto impassível. Eu não sabia dizer se seu tom era acusativo. E, por Deus, eu não estava me importando se ele gritasse comigo e me chamasse de coisas horríveis. Eu só estava feliz demais em vê-lo. Saber que ele estava perto de mim... Ainda que enfurecido ou magoado.

Era como chover no final de um dia quente de verão. Era como se todo o mundo tivesse tomado suas cores novamente. Era como a nostalgia de escutar uma música que há muitos não escutava. Era bom e quente. E enchia cada pequeno pedaço de mim e daquele lugar.

Eu não me dei conta, até que notei que eu havia parado no meio do caminho até ele, devido a sua expressão gélida.

– Eu... Sinto muito. – eu murmurei. E eu realmente sentia. Ele apenas não sabia o quanto.

– Você preocupou a todos. – acusou.

– Eu... Eu sei... – fitei meus pés. – Eu estive tão triste durante esse tempo que... Eu quis retornar... Sumir. Por um momento, eu acreditei que você não voltaria mais. Foi um pensamento estúpido, mas me veio. E quando veio, eu decidi que era a melhor coisa a fazer. Ir embora, quero dizer.

Eu olhei para ele. Seus lábios se reprimiram, em uma linha fina. Ele me encarou, e então, de repente, não havia mais aquela expressão gelada. Apenas angustia.

– Eu também pensei que não voltaria... Que nunca mais a veria, quando a rainha foi atacada. Eu assisti a outros guardiões serem massacrados. E por alguma razão divina, eu sobrevivi. Tudo o que eu queria ter visto assim que voltei era o seu rosto. Mas...

– Mas eu não estava lá. – completei. Ele apenas assentiu, suavemente. – Eu sinto muito.

Ele fez um som do fundo da sua garganta, algo reprovador. Então, seus olhos foram paras as roupas nos meus braços. Eu soltei um pequeno sorriso triste.

– É melhor você tomar um banho e se trocar. Você está molhado, e eu não quero que molhe o chão ou sofá. – sorri, passando para ele as roupas e toalha. Ele apenas soltou o que foi a sombra de um sorriso e partiu pelo corredor. Eu permaneci ali, parada, encarando a janela. Então, algo se abateu sobre mim. Dimitri estava aqui.

Um sorriso até o canto dos meus olhos surgiu. Eu apenas não consegui evitar e antes que eu me desse conta, eu estava rumando até o corredor, indo em direção ao banheiro. A porta estava entreaberta, e eu terminei de abri-la. Dimitri estava ali, em pé, encarando o nada. E quando se virou, ele pareceu compartilhar os mesmos pensamentos que eu.

Eu me lancei mais para frente, inclinando minhas mãos até seu pesado casaco de couro, que agora estava molhado. Ele passou por seus ombros largos e definidos, deixando à mostra, uma camisa de mangas compridas, preta. O casaco caiu pesadamente sobre o chão do banheiro. Em seguida, ainda sem nunca desviar meus olhos dos seus, eu puxei sua camisa molhada para cima, tirando-a. Eu tateei meus dedos por seu peito largo, admirando sua pele quente e úmida, matando a saudade que eu tanto tinha. 

Eu o assisti entreabrir os lábios, enquanto eu me inclinava sobre seu peito e o beijava. De forma doce e calma. Eu podia sentir seu coração disparado contra seu peito e meus lábios, assim como o meu também estava. Mas se fosse por uma causa como aquelas, eu aceitaria ter um ataque cardíaco. Eu me coloquei na ponta dos pés, enquanto arrastava meus lábios até seu pescoço, beijando-o e dando pequenas mordidas ali. Arrastando os dentes. Dimitri suspirou, levando seus dedos até meu cabelo, ele torceu algumas pequenas mexas, inclinando um pouco minha cabeça para trás. Seus lábios quentes desceram até minha garganta, beijando-a demoradamente. Eu não consegui não soltar um pequeno suspiro excitado, enquanto ele subia seus lábios até minha orelha e mordiscava o lóbulo.

– Oh, Roza... – ele sussurrou, trazendo seus lábios até os meus. Sua boca contra a minha me dava a sensação de que tudo estava perfeito. Nossas línguas lutando uma contra a outra. Suas mãos desceram para a minha cintura, me puxando um pouco para cima, e sem mais nenhum aviso, eu enlacei minhas pernas ao redor dos seus quadris. Ele nos encaminhou através do corredor, enquanto ele prestava atenção no caminho que percorríamos, eu me empenhei em beijar seu pescoço e à cada pequena mordida dada, suas mãos apertavam ainda mais minha cintura.

Assim que alcançamos ao quarto, ele me colocou no chão, e eu me apressei em tirar seu cinto, e abrir suas calças. Ele tirou seus sapatos, para logo, retirar suas calças junto com cueca. Ele nos encaminhou até a cama, me sentando ali, ele se inclinou para frente, para assim, retirar a camisa velha que eu usava. Assim que se livrou ele me deitou sobre os travesseiros, me admirando por um longo tempo.

– Você é tão linda... – ele suspirou, enquanto eu me aconchegava nos travesseiros, com um sorriso preguiçoso. Eu não precisei dizer mais nada, ele apenas veio até mim, me beijando com uma gentileza tão dele, tanto autocontrole, mesmo que numa situação como aquela. Eu acariciei seus cabelos molhados, enquanto me sentia aprofundar naquele beijo calmo, minhas mãos em suas costas. Quando elas alcançaram a curva do seu quadril, pressionando um pouco as unhas ali, o beijo se tornou mais urgente. Havia tanta luxuria ali, quanto amor.

Seus lábios desceram dos meus lábios para minha garganta, e logo, o vale dos meus seios. Sua mão acariciando um, enquanto ele levava sua boca para o outro, chupando-o, lambendo-o, mordiscando-o e às vezes, apenas pressionando a língua e em seguida, assoprando-o. Eu me senti suspirar, e algumas vezes, gemer. Eu o queria tanto que prolongar aquilo parecia ruim. Eu levantei um pouco meus quadris, para que assim, ele recebesse uma mensagem clara do que eu realmente queria. O que nossos corpos queriam tanto. Ele voltou a me beijar, e uma de suas mãos desceu até o meio das minhas pernas, apenas fazendo pequenos círculos sobre o ventre liso. Descendo mais um pouco, ele encontrou meu clitóris com seu polegar, e o esfregou, enquanto eu gemia roucamente. Seus dedos logo estavam dentro de mim, muito bem recebidos.

Dimitri estocou algumas vezes, então, acariciava. Algo que estava me fazendo chegar perto do ápice. Eu senti meu corpo arquear pelo contato e o principio dos espasmos. Eu apenas sabia que ele não aguentava mais. Sem mais aguentar, ele tirou seus dedos ali, me encarando com tanto desejo que apenas me aqueceu ainda mais. Ele desceu seus lábios entre meus seios, barriga e depositou um longo beijo entre minhas pernas, me fazendo gemer, sentindo sua língua se arrastar ali, agarrando os lençóis. Eu queria aquilo, mas mais do que queria, eu o queria dentro de mim. E assim que ele me olhou, ele percebeu.

Ele depositou um beijo longo na parte interna da minha coxa, me deixando ainda mais molhada, e se posicionou no meio das minhas pernas. Eu podia senti-lo quente, ereto e pronto para mim. E sem nenhum aviso, ele entrou. Eu apenas me deixei arquear os quadris, sentindo seu corpo vir de encontro ao meu. Seus olhos nunca saíram dos meus. Apenas nos comunicamos entre gemidos e palavras mudas, transmitidas apenas por gestos e olhares. E quando alcançamos ao ápice, foram nossos nomes aos quais chamamos.

Mais tarde, nos deitamos, abraçados. Exaustos, mas ainda assim, não parecíamos totalmente satisfeitos. Eu deitei minha cabeça em seu peito, enquanto ele me abraçava apertadamente contra ele. Eu levantei um pouco a cabeça, antes de dormir, apenas para fitá-lo e murmurar:

– Eu estou feliz que esteja de volta.

– Eu também, Roza. Eu também... – ele suspirou contra meu cabelo, estalando um beijo ali. – Uh. Rose?

Eu levantei minha cabeça, para que assim, eu pudesse olhá-lo. Seus cabelos escuros e soltos caindo sobre seu rosto, um pequeno sorriso nervoso em seus lábios.

– O que? – balbuciei.

– O que você acha de mudar? Mudar como... Para outro apartamento, comigo. Em algum lugar próximo à Corte? – ele deixou as palavras saírem rapidamente. Eu apenas senti meu coração afundar, assim como meu maxilar quase acertar a cama.

– Você está falando como... Como morarmos juntos?! Tipo... Um casamento?! – estaquei. Dimitri riu baixo, algo tão doce. Parecia que eu estava divertindo-o com o meu embaraço, assim como ele esteve alguns instantes atrás.

– Sim. – ele acenou, solenemente. – Como casamento.

Eu respirei fundo, notando que eu havia prendido toda a minha respiração. O sorriso de Dimitri cresceu, deixando uma fileira de dentes perfeitos e brancos à mostra. Eu balancei a cabeça, encantada demais.

– Sim... – eu murmurei, sem nem ao menos demonstrar hesitação. Não era preciso. Eu me estiquei ainda mais, beijando-o com força. Ele nos inverteu de posição, e acariciou meu rosto, seus cabelos caindo sobre o meu rosto, devido à distância. – Eu já disse que amo você? – murmurei.

Ele fingiu uma careta pensativa, mas logo, a desfez, mostrando um sorriso ainda maior, fazendo com que o canto dos seus olhos se enrugassem.

– Várias e várias vezes. – ele respondeu.

– Eu acho que não foram o suficiente. – eu me inclinei para cima, para beijá-lo mais uma vez. 


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