Para Sempre Shadow-Kissed escrita por liljer


Capítulo 37
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Bem, olá! Bem... Antes de tudo, tenho de dizer que: VOLTEI! O/ ~ avá ¬.¬~ Então, eu to com sono e meio retardada, mas é normal. e.e
Bem, eu queria agradecer à NatiiBlack, pela recomendação. Eu dedicaria o capítulo a você, mas ele tá meio chato, então... Seria ruim. Mas prometo dedicar o próximo, flor! Obrigada! >.<'
Bem, eu vou tentar regulamentar os capítulos, e as postagens, ainda mais, agora, que está no fim ~ não chore Wila u.u ~, então... É isso.
Boa leitura e até a próxima!!
Bejins!



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Os dias se passaram. Era como se o mundo não tivesse toda aquela como antes. Eu sentia falta de Dimitri. O que era obvio, já que eu pensava nele todo o tempo. Momentos simples como quando estávamos só nós dois, sorrindo um para o outro, ou quando estávamos deitados juntos, independente de onde pudesse vir a ser. Nosso relacionamento havia tomado uma forma diferente da de qualquer outro que eu havia tido antes — o que não havia sido muitos.

Eu abracei meus joelhos, enquanto observava amanhecer sobre o terraço do prédio para visitantes, onde eu dormia. Eu havia criado o habito de não mais dormir desde o sequestro. Passar noites em claro era perturbador, mas dormir e ter pesadelos terríveis era ainda pior.

Estava frio. O que era obvio, devido ao tempo. Era um pouco depois do ano novo. Eu não sabia muito bem dizer. Eu apenas sabia que tudo era muito chato. Eu havia passado o natal com Lissa, mesmo que ainda tivesse sido um clima chato. Mas percebendo que nem aquilo melhoraria meu humor, eu havia ido embora na primeira oportunidade, alegando uma dor de cabeça. Eu podia sentir Lissa preocupada pelo outro lado do laço, mas eu a ignorei potencialmente. Havia algo que nos afastava cada dia mais. Eu suspirei. Foi exatamente quando um coçar de garganta soou. Eu xinguei mentalmente, pensando no quão pouco tempo alguém poderia ficar com seus próprios pensamentos.

– Eu imaginei que estivesse aqui – Adrian se sentou ao meu lado. Hoje, ele vestia uma camisa simples de mangas cumpridas e jeans. Seu cabelo usualmente parecia estar planejadamente bagunçado, hoje parecia apenas bagunçado. A vida de laço não parecia estar indo muito bem para ele, também. Eu só imaginava o quão devastada minha mãe deveria estar. – Você parece deprimida. – ele observou. Eu revirei os olhos. – Isso é saudade do Belikov?

Eu olhei para ele. Diabos, eu simplesmente não estava bem. E ao que me parecia, a presença de Adrian estava começando a me irritar. O que era incrível, já que ele mal havia chegado.

– Lissa mandou você aqui? – perguntei ao invés. Ele me deu um pequeno sorriso preguiçoso, uma de suas marcas.

– Não. Não é preciso ninguém me mandar vir atrás de você, já que parece que você ilumina o prédio com a sua tristeza. – ele deu de ombros, cavando seus bolsos e pegando um cigarro. Ele o acendeu, sem ao menos se importar com a minha careta exasperada. – Sabe. Ele vai voltar. Eu ouvi dizer que ele é um dos melhores guardiões de todo o país. É provável que ele volte. Ainda mais, com você o esperando.

– Quem disse que eu o estou esperando? – voltei minha atenção ao horizonte frio. Adrian gargalhou, mas logo, parou para tragar.

– Eu posso parecer, mas não sou idiota, Rose. Está estampado na sua cara. Como um letreiro de neon. Piscando...

– Bem, eu gostaria de ficar sozinha, enquanto pisco. – lancei um olhar feroz em sua direção. Adrian suspendeu suas mãos, colocando-as de frente para o corpo, como em sinal de rendição.

– Sinto muito, então. – piscou. – Eu só queria saber mesmo como você está. E como eu vejo, você estar pior do que imaginei.

Eu reprimi a vontade de mandá-lo ir para o inferno para tragar um cigarro com Satã. Adrian caminhou para longe, mas antes, estalou um beijo sobre minha testa. Um ato simples, mas que pareceu o bastante de sua parte. Eu liberei um pequeno sorriso, enquanto ele se afastava e voltava para dentro, o lado quente. E eu permaneci ali.

~ VΛ̵ ~

A mala fez um som quase que confortável ao bater no chão de madeira. Eu teria murmurado algo como o quão bom era estar em casa, em outros tempos. bem, se não fossem as circunstancias. Eu estava cansada e desmotivada a fazer absolutamente nada.

Após deixar de vez o mundo moroi, deixando Lissa com apenas um “vou sentir sua falta”, eu tomei um taxi e fui embora, voltando para o meu antigo apartamento. Lissa havia dito o quão chateado Dimitri ficaria quando voltasse e não me encontrasse esperando por ele, lá, ao lado dela.  Mas eu havia conseguido escapar de uma série de interrogatórios vindos dela e dos outros. Principalmente, de Adrian. O que me levaria a saber que muito futuramente, minha mãe também saberia daquilo.

E a ideia de deixá-la só, após se tornar shadow-kissed de Adrian, me aterrorizava, mas bem... Eu precisava de um tempo.

Após o episodio da conversa com Adrian no telhado, eu havia decido que retomar minha vida, era a melhor coisa. O mundo humano podia não ser o lugar para uma pessoa como eu, mas definitivamente, era o melhor lugar para por a mente em ordem.

Ainda sem noticias de Dimitri ou de qualquer outra pessoa, além da minha mãe — o que veio a ser estranho, já que antigamente, nem ao menos nos falávamos. As coisas pareciam estar indo bem lá. Ao menos isso.

Eu limpei minhas mãos no meu avental, contente demais por Hunter, meu chefe, ter-me deixado voltar depois de todos esses meses longe, ao meu antigo trabalho. Ser garçonete não era ruim, longe de mim. Mas... Bem, havia aquela sensação de não mais pertencer àquilo. Eu suspirei.

– Eu estou contente que você tenha voltado da sua viagem. – Jack, um dos clientes mais antigos e que eu conhecia há mais tempo, desde que havia começado a trabalhar ali, disse.

– É. Eu também. – eu sorri, me sentindo um pouco acolhida por ele. Eu sabia que minha mãe não ficaria tão contente em me ver como uma garçonete, quando eu poderia ter me tornado uma guardiã, mas... Por Deus, não era a minha realidade. Talvez em uma realidade alternativa, eu tivesse me tornado a guardiã de Lissa, e nem sequer teria conhecido Dimitri. Apenas por certas olhadas quando viesse para Corte, junto à Lissa. Mas bem... O mundo não era um universo alternativo.

Eu servi um pouco mais de café para Jack e voltei para atender os outros clientes. Ainda que minha mente estivesse bem longe, eu tinha conseguido fazer um bom trabalho, assim como receber uma boa quantidade de gorjetas.

Assim que o meu turno acabou e a lanchonete/bar fechou, eu caminhei apressada pelas ruas, à caminho do meu cubículo, ao qual, eu costumava chamar de casa. Ainda que área, eu adentrei ao prédio sombrio, sujo. Eu esperava que algum rato aparecesse e me desse um susto.

Eu caçava as chaves da porta, quando escutei o som de uma porta se abrindo. Eu havia me tornado cautelosa ao extremo depois de tudo ao que eu havia passado.

– Hey, Rose! – a voz soou. Eu me virei, um tanto que ainda vigilante, para ver Bill. Eu relaxei no mesmo instante. Bill era meu vizinho de longa data, eu me questionava às vezes sobre ele ser mesmo nove anos mais velho do que eu. Após algumas investidas dele, no passado, para que saíssemos, ele chegou a conclusão de que eu era nova, ou fora de seu alcance, e de alguma forma... Eu me contentei com aquilo. – Eu... Bem, eu escutei que você tinha voltado. Eu tinha que ver com os meus próprios olhos. Depois de bem... Aqueles caras terem praticamente arrastado você daqui há alguns meses. Eu fiquei preocupado...

Bill passou os dedos pelos fios loiros e oleosos do seu cabelo. Seus olhos verdes me encarando com aquela firmeza que ele tanto tinha.

– Ah. Aquilo?! Bem, foram alguns amigos. – eu disse, forçando um sorriso e abrindo a porta. – Mas está tudo resolvido. Tudo nos conformes.

– Bem, poderíamos sair um dia desses, agora que você voltou. – ele disse, antes de eu fechar a porta. Duvido muito, pensei.  Eu tranquei a porta atrás de mim, encostando-me nela, sentindo todo o peso e cansaço do dia me atingir potencialmente. Com um suspiro cansado, eu caminhei até o sofá, e tirando meus tênis e a minha jaqueta. Ali mesmo, eu deitei e me permiti sonhar. 


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