Para Sempre Shadow-Kissed escrita por liljer


Capítulo 25
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Temos um acordo, lembram-se?! Ok... Bem... Antes de tudo, eu queria dizer duas coisas muito importantes...
Primeira; Obrigada Lêh - sua baixinha fofa - pela recomendação... Eu realmente falei sério, eu queria abraçar vocês duas. u_u OK, sem sentimentalismo...
Segunda; é mais como um aviso, nesse capítulo haverá Lime - Para quem não sabe, Lime é a verdadeira palavra para o que usamos como "Lemon", que na realidade é; "cenas de sexo entre HOMENS". Enfim... Eu avisei, se bem que eu prefiro pegar leve nessa fic.
Enfim... (tenho que parar de falar 'enfim'), aqui segue a continuação... Sem assassinatos, right?! *w*
Beijos, e até o próximo sábado. Prometo que dessa vez, eu posto no sábado. Boa leitura.



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– O que diabos estava pensando? – exclamou.

– Eu aceitaria um “oi-Rose-como-você-está”. – eu disse com desdém. Mas o olhar que Dimitri me lançou em seguida, me fez calar a boca imediatamente.

– O que você tinha em mente em vir falar com esse cara? Você veio atrás dele! – ele continuou em sua explosão.

– Você por acaso está com ciúmes? – zombei, me sentando na cama.

– E porque eu estaria? – Ouch! Essa doeu. Eu fiz uma careta, me jogando no cochão macio.

– Se você não se importar... Eu gostaria de tomar um banho e ir dormir. – eu murmurei. Um longo silêncio se instalou. Por um instante eu lutei contra a vontade de procurar por Dimitri, no entanto, eu encarei o teto, me perguntando se eu não estava sendo infantil demais. Afinal de contas, eu havia fugido, assim como ele e os outros haviam ditos — mesmo que não diretamente.

Eu levantei minha cabeça por fim, para vê-lo sentado, me encarando seriamente. E eu tinha que admitir que ele era realmente fofo e gostoso.

– Ok. – eu disse, me sentando na cama e cruzando minhas mãos sobre meus joelhos. – Eu sinto muito. O que mais quer que eu diga? Que eu não devia tê-lo deixado mofando na Corte enquanto partia para Connecticut atrás de um cara que mais me pareceu uma perda de tempo? Ou que eu estou sendo estúpida em acreditar que eu posso esconder meus problemas de vocês... Afinal, whoa! Vocês vieram da Pensilvânia até aqui para me tirar de uma enrascada. Bem, obrigada. Se for isso que quer escutar. Eu realmente fico emocionada, mas assim como eu havia lhe dito, eu não preciso de alguém que me salve. Eu posso fazer isso sozinha.

Dimitri me estudou por longos instantes, então se levantou de sua cadeira e caminhou até o banheiro, fechando a porta em seguida. Eu reprimi xingar. Afinal, eu não precisava de mais um arsenal de palavrões na minha lista do dia. Eu queria mais dormir do que qualquer outra coisa.

Então, tão de repente, Dimitri saiu do banheiro, dando longos passos até mim e enfiando uma mão na minha nuca e me puxando para cima, me deixando de pé e mais perto, num beijo furioso. Sua boca quente contra a minha, deixando minhas pernas bambas, assim como toda vez em que ele me beijava. Eu esquecia até mesmo quem eu era. E quando ele me soltou, estávamos à procura de ar. Eu abri meus olhos, encarando-o, mesmo que seus olhos ainda estivessem fechados, como se desfrutando daquele instante.

– Não. Faça. Mais isso. – disse cada palavra com uma profunda veemência. Sua respiração fazendo pequenas cócegas em meu rosto. – Eu não me importo com o fato de ter outro cara, Rose. Eu realmente fico furioso em saber que ele foi especial na sua vida, mas eu não me importo. Eu não quero saber se você teve um namorado antes... Eu não quero saber do passado. O que importa é daqui por diante. Quando sairmos por essa porta e voltarmos para a Corte. Eu quero ser alguém na sua vida.

Eu sorri, acariciando seu rosto com a ponta dos meus dedos. Dimitri abriu seus olhos, me encarando, enquanto eu me afogava naquele infinito mar castanho e nas sensações em que aqueles olhos me faziam sentir. Como se eu não pudesse perder mais tempo — o que eu não podia me dar ao luxo —, eu puxei Dimitri novamente para baixo, beijando-o com tanta intensidade que podíamos ter nos quebrado, de tão selvagens que fomos.

Suas mãos deslizaram por sobre meus ombros, tirando minha jaqueta e tirando seu casaco pesado depois. Seus lábios deslizaram por minha bochecha, em direção à minha orelha. Ele murmurou alguma coisa em seu idioma original. Eu pouco liguei, enquanto sentia seus lábios e língua em minha pele. Foi inevitável não gemer, enquanto ele beijava minha clavícula após tirar minha camiseta. Sua mão abriu meu sutiã, enquanto eu lutava contra seu cinto. Um sorriso brotou em seus lábios, quando eu consegui tirá-lo depois de muita luta. Dimitri me segurou pela cintura, me fazendo enrolar minhas pernas ao redor de sua cintura, enquanto ele nos encaminhava até uma das camas ali.

Quando me depositou ali, seus dedos abriram meus jeans, enquanto sua boca traçava beijos por minha barriga — o que teria me feito rir, sentindo cócegas, mas cara... Eu estava em chamas. Todo o meu corpo respondia à cada pequena caricia em que Dimitri me submetia.

Eu havia escutado e visto Dimitri lutar antes. Havia escutado como Mason costumava chamá-lo de ‘deus’, e como Lissa o assistira no dia em que Victor Dashkov havia tentado sequestrá-la. Eu sabia o poder que ele tinha... E bem, Dimitri não era nada comparado ao cara que eu havia feito sexo antes. E bem... Ele era — sem sombras de dúvidas — a minha definição de sexy. E tentar imaginá-lo me tocando, dentre outras coisas com ele por cima de mim, me beijando daquela forma, me fez soltar um suspiro excitado. Diferente de muitos que eu havia soltado antes.

Suas mãos prenderam meus pulsos acima da minha cabeça, eu tentava respirar com dificuldade, enquanto me sentia entregue. Em algum momento, eu ponderei ter chamado seu nome, já que sua cabeça se levantou em uma cascata de cabelos longos e castanhos. E droga... Ele era tão lindo.

Ainda me sentindo quente de uma forma que eu não sabia muito bem descrever — o que se parecia mais com um ‘estou em chamas’, eu puxei Dimitri mais para baixo, o beijando com ansiedade. E ele correspondeu não tão diferente, já que logo, ainda que me beijando, ele deslizava meus jeans por minhas pernas após eu dar um jeito de arrancar meus tênis sem interromper o beijo.

Ele foi o primeiro a interromper, levantando-se, enquanto eu mantinha meus olhos fechados, minhas mãos ainda acima da minha cabeça, e todo meu corpo em chamas, sentindo falta do seu.

Eu não precisei esperar muito, tão logo, Dimitri estava sobre mim novamente, dessa vez, me beijando com uma força tão grande que por um instante eu pensei estar sonhando — bem, eu parei de pensar, enquanto eu sentia suas mãos me acariciando tão intimamente.

Uma mão acariciou meu seio com selvageria, apertando-o, enquanto a outra puxou uma coxa para cima, enrolando-a em torno à sua cintura, fazendo assim nossos quadris se unirem tão lentamente. Eu arqueei meu corpo do cochão, enquanto sentia a penetração indo mais e mais a fundo, sentindo-o tão vigoroso dentro de mim, me fazendo gemer à medida que sussurrava meu nome, ora parecido com uma espécie de tortura, outrora como se implorasse. Sua mão em minha coxa me puxou mais para cima, o fazendo ir mais a fundo.

Minhas unhas se cravaram em suas costas, o puxando para mais perto de mim, meu rosto enterrado em seu ombro, sentindo o perfume do seu cabelo. Algo tão familiar e poderoso. Enquanto ele ia mais e mais afundo. E quando eu senti a grande montanha russa chegar, Dimitri se afastou, encarando meu rosto que poderia estar contorcido devido ao orgasmo. Quando Dimitri chegou ao seu, ele me segurou contra seu corpo, suas mãos em minhas costas, puxando-me para mais perto de seu corpo. Seu rosto enterrado contra a curva do meu pescoço.

Eu me senti soltar um longo suspiro satisfeito, enquanto ele nos trocava de posição, indo de encontro à uma montanha de travesseiros e me puxando consigo, minha cabeça em seu peito, escutando seu coração bater tão rápido contra seu peito. Eu mal conseguia me imaginar novamente longe dele... O que era estranho e arriscado. Eu não sabia a definição daquilo — mas sabia que era arriscado e muito próximo ao que um dia eu vinha à acreditar que fosse amor.

– No que está pensando? – sussurrou ele, o eco em seu peito.

– Que talvez eu te ame... – eu sussurrei de volta.

– Talvez? – ele brincou, levantando seu rosto e me encarando, eu sorri para ele, dedilhando meus dedos sobre seu peito.

– Uh. Os caras costumam fugir de mulheres que dizem ‘eu te amo’ primeiro. – brinquei. Houve uma mudança em seu rosto. Todo o sorriso brincalhão havia sumido dali. Dimitri me apertou contra seu peito, e talvez eu nunca estivesse preparada para aquilo que viria a seguir.

– Eu te amo, Roza. – ele beijou o topo da minha cabeça, e logo deitou a sua nos travesseiros, enquanto eu sentia um turbilhão de coisas dentro de mim.

– Eu também amo você... – sussurrei, beijando seu peito e voltando a reencostar minha cabeça ali.



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