In Love With You escrita por MissLerman


Capítulo 14
Capítulo 14 Quase


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde meus lindos, vou dedicar esse capítulo para a Lena Beauregard, que deixou umas review muito lindas, além de recomendar Well Be a Dream(minha outra fic). Mas também dedico para todos os meus leitores, tanto os novos como os que acompanham desde o primeiro dia, aproveitem (:



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POV Thalia

O dia estava um tédio. Estava quente demais, e eu odeio calor. A gente fica suando o dia todo, fica com preguiça, não tem ânimo pra nada... pra mim não tem coisa pior do que dias quentes. Pensei em ligar para Annie para ela vir me fazer companhia, já que meu pai estava trabalhando, a mejera da minha madrasta tinha ido tomar chá com suas amigas, que pra significava sentar em uma mesa e falar mal dos outros o dia todo, e Jason tinha ido encontrar Piper. Papai ainda não sabia nada nem sobre Piper nem sobre Nico, mesmo eu sentindo que a hora de contar para ele o que estava acontecendo estivessee chegando, eu sentia que a reação de meu pai seria péssima.

Desisti de mandar uma mensagem para Annie e mandei para Nico. Assim poderíamos apreoveitar um pouco o tempo a sós. Mandei:

"Gavião pai fora de casa"

Era uma espécie de código nosso. Não demorou muito, ele me respondeu:

"Vá até a porta"

Como aquele garoto era rápido! Sai de casa e corri para o portão. Vi um menino de cabelos pretos e camiseta do Slipknot, tinha que ser. Abri o portão e Nico entrou me dando beijos.

– Você é o que, o Flash para vim tão rápido? - brinquei o puxando para dentro.

– Na verdade eu já estava vindo pra cá, pensei em ver se... tinha alguém em casa. - ele disse corando. Eu amava ver Nico corado, era a coisa mais fofa do mundo.

Dei risada e entrei em casa de mãos dadas com ele. Nos sentamos no sofá e ficamos assistindo filme. Já estava no meio, mas eu já conhecia aquele filme. Annabeth sempre chorava quando assistíamos. Mas não posso culpá-la, aquele filme é realmente muito lindo.

– Que droga é essa? - Nico perguntou ainda olhando para a TV.

– Não é droga, é um filme muito lindo. Ta vendo esse moço que está dançando com a mocinha de casaco rosa claro? Ele era o maior encrenqueiro da escola. Numa de suas travessuras, ele foi pego e o obrigaram a fazer trabalho voluntário e participar de um teatro, que foi onde ele conheceu a Jamie. Jamie é uma mocinha quieta filha de um pastor, nunca teve muitos amigos, mas vê em Landon algo que nem todos viram: esperança. Por isso esse filme é tão lindo, mostra que ninguém está realmente perdido quando se tem esperança.

Quando parei de falar, senti que meus olhos estavam cheios de lágrimas porque, instantaneamente, pensei no meu pai. Pensei que ainda poderíamos ser uma família. Nico percebeu que alguma coisa estava errada comigo, então veio mais perto e me abraçou. Seu abraço era a melhor coisa do mundo, eu me sentia segura, protegida... Não tinha como explicar.

– Eu te amo. - lhe disse deixando escapar mais algumas lágrimas.

– Eu te amo mais. - ele disse fazendo carinho nos meus cabelos.

Eu não ia desistir dele. Não importa o que aconteça, não importa o que meu pai diga, não vou deixar Nico, eu o amava demais. As pessoas podiam falar a vontade, eu sabia que elas não entendiam como uma menina como eu fui me interresar por um menino mais novo. Mas como Annabeth sempre me dizia, não posso me deixar levar pela mente dos outros. Eu estou feliz, Nico está feliz, é isso que importa.

Me soltei de seu abraço e lhe dei um beijo, ele retribuiu. Mas aquele beijo não foi como os outros. Ele foi urgênte, quente, um tanto... violento. E eu gostei disso, podia sentir que Nico também. Como a tarde estava quente, logo estávamos os dois suando. Eu sentia meu coração bater cada vez mais rápido. As mão de Nico desceram da minha cintura para meu bumbum, eu já não me importava com isso, tínhamos passado da fazer "não pode mão boba".

Sem perceber, me deitei no sofá, fazendo com que Nico se deitasse em cima de mim. A coisa estava pegando fogo. O beijo estava cada vez mais quente. Nossas línguas dançavam cada vez mais rápido. Não pensei duas vezes, tirei a camiseta dele. Isso fez com que ele despertasse. Seus beijos agora não estavam mais em minha boca, estavam em meus pescoço. Eu sentia um choque quando os lábios de Nico me tocavam. Já estava ofegante.

Então fiz uma coisa que nunca tive coragem de fazer, mas era louca: apertei sua bunda. Ele levou um susto. Eu apenas ri e voltei a beijá-lo. Sim, sou safada. Amo bundas masculinas, principalmente as mais avantagadas com as de Nico. Isso me enlouquecia.

Mais beijos, chupões e mordidas. Logo senti as mãos de Nico tirarem a minha camiseta. Estava um calor de 50° naquele lugar! Eu não ia resistir, não ia resistir a ele. Tínhamos combinado de esperar a hora certa, mas eu queria Nico como nunca quis menino nenhum.

Minhas mãos voaram para o botão de sua calça. Ele estava bem animadinho, pude sentir ao tocar. Abri o botão e depois o zíper. Nico parou por um minuto e disse:

– Thalia... se fosse mais longe um pouco... não vou conseguir me controlar... - ele estava ofegante.

– Então não se controle. - sussurei em seu ouvido.

Ele pareceu ouvir meu pedido. Colocou minhas pernas ao redor de sua cintura e me carregou deste jeito. Continuamos os beijos até chegar ao meu quarto. Quando entramos, desci de seus braços e fechei a porta. Nico estava sentado na beirada da cama ainda de calça, só me esperando.

Caminhei até ele e me sentei em seu colo, voltei a beijá-lo. Os beijos e as pegadas estavam cada vez mais rápidas e quentes. Eu estava suando, tremendo, morrendo de medo e de excitação ao mesmo tempo. Estava prestes a perder minha virgindade!

– Thalia! - sua voz fez com que meu coração parasse. O que meu pai estava fazendo em casa tão cedo?

Me levantei num pulo e empurrei Nico para o banheiro. Mas... ainda tinha sua camiseta! Eu estava morta! As camisetas, tanto a dele como a minha, tinham ficado na sala. Arrumei um pouco meu cabelo e coloquei a blusinha do meu pijama mesmo. Abri a porta e fui procurar meu pai. Mas eu não o achava em lugar nenhum, já tinha visto todos os cômodos da casa e nada.

– Thalia! - ouvi de novo.

Agora eu tinha conseguido escutar de onde a voz vinha. Corri para o jardim e me deparei com Zeus Olimpius do lado de fora do portão.

– O que aconteceu? - lhe perguntei tentando não parecer nervosa.

– Esqueci minha chave, e preciso pegar minha pasta com o cadástro dos clientes. Pegue para mim, está em cima da minha mesa no escritório.

"Um 'por favor' não existe né" pensei. Entrei correndo dentro de casa e fui para o escritório de meu pai. Não deu nem tempo de reparar se Nico ainda estava ou não dentro do meu banheiro.

Voltei para fora e entreguei a pasta para meu pai. Aquele dia quente e o velho usava terno. De uma coisa eu tinha plena certeza, não seria advogada nunca.

Me despedi de meu pai e entrei novamente. Me deparei com Nico sentado no sofá me esperando. Ele já estava vestido e com os cabelos penteados.

– Acho melhor eu ir, já nos assustamos demais para um dia só. - ele disse rindo e chegando perto de mim.

– É melhor mesmo. - eu disse concordando.

Demos um beijo de despedida e logo meu namorado já estava fora de casa.

Me sentei no sofá relembrando o que eu estava prestes a fazer. Nico e eu quase fizemos! Já tínhamos tido uns amassos quentes antes, mas hoje tínhamos ido longe demais. Precisava conversar com alguém, e eu sabia com quem seria. Mandei uma mensagem para Annabeth:

"Preciso de você Annie, eu e Nico quase transamos!"

Sabia que, se tinha alguém que podia me ajudar, esse alguém era Annie. Não demorou muito, minha amiga respondeu:

"Vai ter que me contar essa história direito, já chego ai"

Não sabia direito o que dizer à ela. Na verdade eu estava com vergonha, isso nunca tinha acontecido antes.Respondi:

"Venha logo, onde você está?"

Resolvi tomar um banho gelado para acalmar os nervos e esperara Annabeth responder. Fui para meu banheiro e entrei no chuveiro, a água estava maravilhosa. Sai do banho só de toalha, peguei o celular para responder Annie, mas não tinha mensagem nenhuma. Achei estranho, ela nunca demora para me responder. Troquei de roupa, penteei meu cabelo e nenhuma mensagem tinha chegado. Decidi ligar para ver o que estava acontecendo.

O celular dela chamou duas vezes, então alguém atendeu:

– Alô? - era voz de homem, mas eu não reconheci.

– Quem é você e o que está fazendo com o celular da minha amiga? - eu disse irritada. E se Annie tivesse sido assaltada? Poderia ter ficado com o celular dela!

– Annabeth não está bem, aconteceu... um problema. Aqui é o Liam, de New Jersey.

Liam? De New Jersey? O que o ex-grande amor da Annie estava fazendo com seu celular? E ele disse.. problema!

– O que aconteceu? Annie está bem?

– Ela está sim, mas o amigo dela não. Não vi o que aconteceu direito, só vi Annabeth caida no chão e depois o carro batendo... - senti que Liam não conseguiu terminar a frase.

Aquele amigo... só podia ser Percy! Meu coração apertou.

– Onde estão? - perguntei sentindo as lágrimas se acumularem em meus olhos.

– Estávamos no parque, mas agora eles foram levados para o hospital.

– Mas por que você está com o celular da Annie?

– É que quando ela tentou levantar para ver o amigo, ela quase caiu, e eu a segurei. Depois que a ambulância chegou, eles a levaram, mas ela deixou o celular comigo.

Mesmo machucada, e péssima por ver o amigo atropelado, Annie ainda conseguia ter boas ideias. Ela sabia que eu ligaria assim que percebesse que estava demorando demais para responder as minhas mensagens.

Meu coração ficou apertado ao pensar como Annie devia estar sofrendo. Eu precisava descobrir o que tinha acontecido. Pessoas não são atropeladas do nada. Peguei as chaves do carro e me encaminhei para o hospital. Precisava ver como minha amiga estava!


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Notas finais do capítulo

Sweets, aqui diz que tenho 2 recomendações já nessa fic ~~le dança~~ mas só consigo ver uma, a da leticia carvalho(obrigada linda). Mesmo assim, eu queria agradecer ao carinho de vocês NHAC ;3



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