Leka: Ciudad Sin Fe escrita por Scorpion


Capítulo 15
Quinze.


Notas iniciais do capítulo

Então, o Nyah tava de sacanagem comigo ontem, por isso... O capitulo 14 quem postou pra mim foi a Clarinha. *agarra*
Então, meu amor, esse fim é pra ti, ok? Como sempre digo: eu traduzo porque não consigo ler algo sem lembrar de ti. E por você sempre aguentar meus surtos loucos, e é. Adoro você e nhooow, obrigada por ontem. Prometo que te pago com uma suuuper lua de mel! Mas, por enquanto, isso aqui vai pra você. Sim? ♥



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15.

E no final.

Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo.
Alexei Tolstoi (1882-1945) romancista soviético.

Não é seu costume ler o jornal pela manhã.

Não achava agradável encontrar decapitados enquanto toma o café da manha, mas esse dia foi uma exceção, porque todos os dias ele se permite avançar, mudar e encontrar novas oportunidade.

Há algo escrito na seção editorial que chama sua atenção.

Quem o escreveu foi uma mulher, e o tema é Leka e seu cotidiano.

“Leka é uma cidade, mas jamais poderia me atrever a confirmar que é como qualquer outra. Em Leka os habitantes dormem, trabalham e comem, há edifícios, empregos e clubes noturnos, conta com escolas de educação básica, sem duvida, não possui Universidades. Em Leka sai o sol por volta das oito da noite, o céu se veste de preto e dá lugar a noite. Pode ser que soe como se fosse qualquer outra cidade. Talvez como a sua, como qualquer lugar "normal", mas em Leka já não há fé. Acontecem tantas coisas que é impossível crer. Você deixa de crer nas autoridades, nas pessoas, na bondade, e gradativamente você se torna um Lekano. Sem lealdade. Sem seguranças. Sem fé.

Porque em Leka nada pior pode acontecer.”

Ao terminar Gerard sorri. Orgulhoso pela liberdade de expressão e porque havia sentido as mãos de Frank lhe transmitindo doçura massageando seus ombros. Se inclina um pouco e ele também lê o artigo.

-É uma covarde. –Admite Frank ao terminar. –Será uma boa escritora, mas uma pessoa. Planta falta de esperança nas pessoas. –Afirma com um ligeiro tom irritado. –Não há pessoas boas nos meios de comunicação.

Gerard lhe olha então, torcendo um pouco o pescoço para poder se fixar no nariz enrugado de Frank.

-É mau dar uma opinião? –Pergunta Gerard.

-Pensar em algo bom, e compartilhar seus pensamentos os fazem reais, -Sente ao seu lado. –mas aumentar a falta de esperança não só é mau, e sim cruel. Ninguém tem inspiração com medo. Ninguém pode agir quando insistem que tudo é impossível.

Gerard assente e depois lhe acaricia a bochecha.

-Sabe Frank? Eu estive pensando...

E então se cala. Frank sabe que está nervoso. Que tem medo de dar um comentário “bobo” ou “fora de hora”, por isso sorri e espera.

Porque Gerard precisa de apoio, compreensão e tempo.

-Toda obra de arte nasceu sendo só um pensamento. –Murmura para lhe animar, e Gerard sorri.

-Eu... Deixarei de acreditar no ruim e no bom, para só acreditar em mim.

Nesse momento Frank encontra outra razão para adicionar na lista de “porque eu amo Gerard Way”. Segura seu rosto com ambas as mãos e beija esses lábios suave e apaixonadamente, como tudo o que Gerard provoca nele.

-E agora, -Sussurra ao se separarem. –nasceu uma obra de arte.

II

E no final...

Não há final. É outra forma de começar.

Quando se vira a folha terá outra limpa.

Quando um capitulo termina, outro está para começar.


Ray Toro saiu em liberdade depois de seus cinco anos por a suposta posse de drogas.

Sua mãe lhe esperava com os braços abertos, o rosto cheio de lagrimas e a esperança de um futuro melhor para os dois. No final Ray conseguiu um novo emprego, uma linda garota e a possibilidade viver aproveitando a cada instante. Passou a formula e contagiou o otimismo e a vontade ser melhor.

Bob Bryar conseguiu o pior-melhor emprego que poderia ter conseguido.

Trabalhou como ajudante na fazenda de seus pais. Foi o trabalho que recusou e o motivo que o fez fugir, mas poucos messes depois de sua chegada a fazenda não melhorava e um cara, desses que querem modernizar a vida e acabar com as arvores, fez sua oferta.

Bob soube então. Ele havia crescido igual a essas arvores, igual a alguns cavalos e ordenhando vacas. Sua identidade estava em sue nome, sua personalidade, seus pais e essa fazenda, e ele ia seguir adiante.

No final realizou a tarefa com ajuda de sua família e por sua própria vontade. No final Bob foi um fazendeiro, e não poderia se imaginar sendo algo melhor.

Sebastián Jones continuou sendo policial até o dia de sua morte, com a idade de oitenta e sete anos, por causa de um infarto. Viu crescer sua neta rapidamente. A viu rir, chorar, sonhar e cumprir suas metas. Compartilhou suas conquistas e lhe ensinou sobre a bondade, o respeito e a perseverança.

No final o oficial Jones viveu feliz para sempre.

Kevin McDale enfrentou muitos maus, sorriu e conquistou muitas garotas.

No final... Foi o policial que sempre quis ser e agradeceu a esse pequeno de nove anos que lhe impulsionou a continuar. Teve família, um cachorro e uma casa de dois andares. Talvez seu nome não seja reconhecido pela história, mas sim pelos filho de seus filhos, que admiravam o valor e o esforço de um verdadeiro policial.

E Liam Voskovich.

No final Liam voltou para a clinica.

Com um livro em baixo do braço e um quadro do mar em baixo do outro. Para ele o mar lhe trouxe paz, e esperava que pudesse ser igual para os outros que, com uma ligeira luz de consciência, entravam na clinica com a esperança de uma vida melhor.

Liam é uma prova viva de que sempre há uma vida melhor, mas é difícil. Foram muitas noites de insônia, muitas perseguições e muito desespero, mas quando saiu... Bom, só pensa em como agradecer por brindar um céu mais azul.

No final Liam foi bom, e fez coisas boas pelo resto de seus companheiros.

Nunca deixou de escrever no diário que uma vez Gerard lhe deu, e no final escreveu uma historio inspiradora, baseada na vida rela, em sua experiência e no exemplo que por muitos anos foram dos homens.

No final Liam foi um bom escritor que escrevia boas histórias, e até, boas reportagens.

---------X---------

No final não resta muito o que dizer.

A vida continua, o mundo gira e haverá outras histórias para começar.

O final não chega, até que você decide se render.

“Quando contava a história com minha própria voz, e não por minhas letras, sempre me perguntavam quando eu acabava ‘O que aconteceu com Gerard? O que foi de Frank? Continuaram juntos, mudaram o mundo?’

Então eu sorria e dizia assim: Gerard e Frank viveram muitos anos, tanto quanto sua perspectiva permitia definir, mas não houve um só dia em que não mudaram o mundo.

Dizem os que se dedicam a pensar e realizar belas frases da vida que só precisa mudar a vida de um homem para mudar o mundo. Posso lhes assegurar que mudaram minha vida, e então, posso concluir queridos leitores, que mudaram o mundo.

Porque, mudar o mundo, não se consegue com publicidade gigantes, enormes eventos criativos ou grande quantidade de dinheiro.

Mudar o mundo vai mais alem, ou fica muito limitado, depende de sua mente materialista, suponho.

Eu aprendi com a experiência e com bons professores que, para mudar o mundo, não importa quanto tenha, nem quem seja.

Mudar o mundo se consegue em casa mínimo ato, em cada suspiro, em cada respiração.

É algo que está em sua cabeça e que faz inconscientemente. É uma forma de ser, uma forma de viver, uma forma de estar.

É querer, é buscar.

É se colocar de pé e fazer algo.

Os pergunto então, querido leitor.

Querem mudar o mundo?

Ou viverá em Leka, a ‘cidade sem  fé’?”

Fragmento do livro “Cidade sem fé”

Por Liam Voskovich.

No final, não é que o mundo mude, é fazer em nós mesmo uma mudança para um mundo melhor.


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Notas finais do capítulo

Queria agradecer MUITO para quem aparecia aqui em todos os capitulos. Pra quem apareceu no começo, pra quem apareceu no fim, pra quem deixou um review, pra quem deixou 2 ou mais. Pra quem NUNCA apareceu, mas que lia. Saibam que eu faço isso por puro prazer, para poder compartilhar com vocês a alegriar de ler algo bom, algo inspirador (o que define essa fic), aogo fofo, ou romantico. Saibam que não tem outro motivo para que eu continue a traduzir fics, o unico motivo é compartilhar com vocês. Por favor, não quero tomar creditos por nenhuma das coisas que traduzo. Deem a suas devidas autoras. Mas, mesmo assim, quem me agradeceu, me elogiou ou algo parecido: MUITO OBRIGADA por ter aparecido, e por suas palavras. Cada um fez meu coração ficar mole.
Pretendo, PRETENDO, começar uma fic segunda. Não sei ao certo, como ela é BEM maior que essa eu não sei ao certo quando começar, mas, se alguem leu até aqui, poderia me dizer se eu posso lhes avisar? HAHA Obrigada, e obrigada. ♥