Leka: Ciudad Sin Fe escrita por Scorpion


Capítulo 12
Doze.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Não me matem, por favor. A fic está terminando, querem ficar sem o fim u_u not UGASDUYGDSAUYASDGAUYSDGASUYASGDUY



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12.

Então definitivamente hoje é o melhor dia de suas vidas.

I

-Não será exatamente uma “visita conjugal”.  -Disse o oficial Jones que cora porque, apesar de seu respeito e interesse pela vida amorosa de seu melhor preso, continua sendo um homem com pensamentos meio machistas, antiquados, ou como se queira chamar.

Frank assente e sorri enquanto pensa que se tivesse um pai gostaria que se parecesse com esse oficial. De ter tido um pai...

Talvez não tivesse a intenção de querer mudar o mundo com tanto entusiasmo. Se Frank Iero tivesse tido o calor de um lar, certamente, não iria querer melhorar as coisas, talvez seria egoísta, talvez simplesmente não importaria, justamente como todas essas pessoas que tem pais, famílias e segurança; porque, afinal de contas, como mais se justificaria o fato de que ficam sentados sobre o sofá olhando a televisão e vendo a vida passar? Porque os filhos amados não atuam e esperam que tudo se resova em frente aos seus olhos?

Frank não sabe a ciência certa mas acredita que, por mais provas que a vida lhe impõem, te torna uma pessoa sábia.

 Não é que os pais façam as pessoas estúpidas, isso ele jamais se atreveria em dizer, mas talvez as coisas fiquem cômodas. Como seja, não pode usar a palavra “teria” nem se agarrar ao que não pode e nem poderá ser. O importante é hoje e o que vamos comer.

-Muito obrigado oficial Jones.

-Sebastián, por favor.

Frank volta a assentir, e mesmo que tenha parado uns instante, o policial avança até chegar ao consultório que ele tem trabalhado a algumas semanas.

-O que fazemos aqui? –Pergunta Iero meio confuso.

-Vou te mostrar onde você verá seu... –Jones volta a corar e Frank diz a palavra que o homem parece desconfiado em pronunciar.

-Namorado.

-Namorado. –Repete. –Não acredito que possa acontecer esse mês, mas no seguinte teremos tudo pronto.

-Muito obrigado. –Jones assente e lhe permite passar para o consultório, Frank sabe que dentro dele estará Samantha, uma mulher em quem se pode confiar e com quem espera criar um laço de amizade.

-Olá Frank. –Cumprimenta a ruiva.

-Olá doutora, Diego tem estado bem?

Ela assente e começa outro dia na prisão de Leka.

Diego é um garoto de dezessete anos, acusado de roubo a mão armada e posse de drogas. Ele é magricelo e viciado em obat. É assustado, mas muito explosivo, assim que chegou enfrentou dois homens grandes, o que o levou até a enfermaria e a ter uma conversa com Frank.

Com pequenos passos os objetivos se cumprem.

Não se pode pegar todos os presos e os ajuda-los de uma só vez. São pequenos toques que lhes impulsionam, pequenos gestos e grandes palavras que Frank sabe dizer.

Mas coisas melhoram na cadeia.

Sebastián Jones realmente acredita que poderiam mudar as coisas.

Muito rápido.

II

Tamborilava os dedos como em todas as ocasiões anteriores. Suas obsessões haviam diminuído com o baixo consumo de Obat, mas continuava repuxando o cabelo quando estava ansioso. Hoje, especialmente, estava ansioso. Tinha tantas palavras guardadas em sua boca que não acreditava que uma hora fosse suficiente para dizer todas elas.

Enfim apareceu o mesmo oficial e detrás dele um magro, mas visivelmente saudável, Frank. Queria abraça-lo e beija-lo porque, apesar de chegar muito cedo para evitar outras visitas, esse guarda sempre está, o que o impede de seguir seus impulsos.

Precisava abraça-lo... “Não” –se corrige mentalmente. –“Não preciso abraça-lo. Quero abraça-lo.” Mas um policial o impede.

Frank te olha e sorri, e Gerard realmente pensa que com isso poderia se conformar, mas o de cabelos negros continua avançando e não para até estar em frente a ele. Com um movimento rápido coloca os braços ao redor de seu pescoço e Gerard, automaticamente, corresponde ao abraço quando sente o rosto de Frank se fundir em sua garganta.

-Eu senti sua falta. –Murmura Frank como um garotinho pequeno.

Gerard aperta mais o abraço se sabe que é feliz. Que é o melhor dia do mês.

Sua atenção se volta até o policial, que nega olha-los. Isso o surpreende, mas fica mais surpreso quando Frank o afasta um pouco e sussurra contra seu queixo: “Me beija”. Olha o policial, depois para Frank. O policial, Frank, seus lábios, e realmente deseja um beijo.

Faz um ano que não o beija.

“Ao diabo os policiais, se Frankie quer um beijo, por todos os deuses, anjos, ou demônios, ele terá!”

Sem ter muitas preliminares Gerard separa os lábios e os encaixa com os do menor. Estavam úmidos e está tremendo, Gerard o segura pelas costas porque parece que o ex vendedor de drogas está a ponto de cair.

Os lábios se movem e eles são conscientes dos ruídos que o outro deixa sair.

Bebem de suas bocas como se estivessem sedentos de uma fonte, se acariciam, se abraçam. Se sentem.

Então, definitivamente, hoje é o melhor dia de suas vidas.

-Frank... –suspira.

-Eu te amo.

Gerard sorri e olha para o oficial. O moreno os olha, mas não encontra uma careta angustiada ou um sinal de nojo em seu rosto, é algo mais que o de cabelos negros não pode decifrar.

-Bob chegou com minha mensagem? –Pergunta Frank. Então Gerard volta a se esquecer de tudo e só fica Frank.

-Sim, mesmo que eu não entendi.

-Você saberá no próximo mês. –Sorri como nunca antes. Se sentam um em frente ao outro e Frank lhe segura as mãos. Não havia olhado para o guarda nenhuma só vez.

-É uma boa pessoa.

-Eu sei.

Há um silencio. Se olham e o tempo para, mas não na mente de Gerard, onde suas recordações e todas as palavras lutam para sair.

-Minha mãe te mandou um abraço. –Mas é muito difícil começar.

-Obrigado, como ela e Mikey estão?

-Assustados. –Responde depressa. –Há uns dias ouve um tiroteio no prédio. Entraram em nosso apartamento e destruíram coisas.

A cara de surpresa de Frank foi aumentando conforme o relato ia continuando.

-E deixaram um cara morto. –Disse Gerard. –Minha mãe está aterrorizada, não pode ouvir um nenhuma batida que já imagina que são tiros.

Gerard suspira e desvia o olhar. Frank aperta com mais força o enlaço de suas mãos.

-Certamente é disputa de território. Acredito que estavam perseguindo dois caras que estavam morando em seu apartamento. Pela manhã já houve ameaças.

Frank não tem mais o que dizer. A culpa lhe cobre o corpo porque ele foi um desses homens. Que promoveram a violência, os viciados e o terror na comunidade.

-Eu sinto tanto Gee. –E realmente sente.

-Eu sei é só que... –Cala e volta a suspirar. –Eu gostaria de evitar esse sofrimento para minha mãe.

-Nós iremos embora daqui meu amor. –Beija o dorso da pálida mão, como se esta fosse desmoronar. Gerard sorri com timidez e assente, tirando uma mecha de seu cabelo com a outra mão. –Logo. –Assegura Frank.

Gerard assente com a cabeça e abaixa o olhar.

Há muito o que pensar e realmente gostaria que o “logo” de Frank fosse mais imediato. Só a idéia de ter que visita-lo nesse lugar por outros três anos lhe destroçava.

“Maldita vida injusta.

Você castiga os bons e a os maus entrega a cidade”.

Mas algum dia, ele pensava, o destino ganharia da vida e tudo ficaria em seu lugar.

Especialmente para Frank.

-E você, como está Frankie?

-Muito bem, sinto saudades de Bob, mas há uma psicóloga na prisão que é muito amável e posso falar com ela de muitas coisas. –Sorri e para. Talvez agora tenha notado que Gerard havia ficado hipnotizado porque se aproxima mais de seu rosto para roubar sua atenção. –E também, o policial Jones, -Apontou com o olhar. –é amigo meu, então não se preocupe; ele me apoia. Ele é bom.

Gerard assente ainda que não consiga acreditar. Nas celas não era normal ter pessoas boas, mas isso pode ser o indicio de que a atitude Frank começa a se contagiar. E isso o faz dar pontos ao destino.

III

Bob Bryar estava a três semanas morando com Gerard Way. No começo foi incomodo, mas logo começou a gostar desse sofá em mal estado, pelos acontecimentos anteriores, e sem duvida não demorou mais que três segundos para amar a comida de Donna.

O mais impressionante, sem duvida, não são esses detalhes, porque foi fácil considerar os moradores como confiáveis e eles o consideravam assim também. Sentia o calor de um lar e crescia dentro dele uma força para fazer tudo por eles.

Havia começado a ajudar Donna no salão. A mulher estava muito assustada, mas insistia em ir trabalhar, então Bob quis lhe acompanhar, e ainda que o mais novo dos irmãos tenha ficado irritado no segundo dia ele parecia mais relaxado. Não fazia muito, e para Donna a presença do loiro lhe relaxava. Limpava os cabelos do chão, ajudava lavando o cabelo das senhoras e ficava na porta com uma atitude ameaçadora.

Agora Bob Bryar queria mais.

Ajudar essa família que havia lhe aberto as portas de sua casa e sua intimidade, sem perguntar mais, e ainda que não tivesse nenhum talento em especial, e com as dificuldades econômicas da cidade, se propôs a encontrar um trabalho, comprar uma secadora para Donna, e ajudar com o pagamento da internet que tanto servia a Mikey e a Gerard.

Bob Bryar mudaria, porque era o melhor. O correto.

O que queria fazer.

IV

Não há muito o que fazer em uma fabrica de distribuição. Apesar disso tem que continuar com a rotina por oito horas, então a hora do descanso para sair e comer é mais que gratificante.

No começo Gerard não tem com quem se sentar. No trabalho há uma pequena cafeteria. Poucas pessoas permanecem na empresa. Gerard é um deles.

Pega sua bandeja e se dirige a primeira mesa que encontra. Há outro homem, que não deixa de olhar seu celular. Termina de comer sem sequer olhar para o homem, ainda que este tampouco pareceu notar a presença de Gerard.

Ainda sobra tempo. Apenas dez minutos, mas Gerard pegou um guardanapo e o lápis que descansa sobre sua orelha e havia começado a desenhar. E ali está, sobre o guardanapo que está a ponto de rasgar, o perfil do homem triste que havia decidido afastar seus olhos do aparelho para poder ver o desconhecido que o olha com tanta insistência.

Ao se ver descoberto Gerard corou, mas estendeu a obra para o homem. Este era moreno, meia idade e cabelo castanho claro penteado para cima, igual a pequenas montanhas. Seus olhos eram café escuro, o nariz proeminente e uns lábios finos, mas grandes.

-Wow. –Disse o homem. –É ótimo. Você é pintos?

-Eu trabalho aqui como um trabalhador.

O homem ri pela resposta e estende a mão direita.

-Sou David.

-Gerard. –Responde. –Me desculpe, é que você parecia muito concentrado e só queria me entreter desenhando. Você está bem?

O homem pisca e desvia o olhar, dando um ligeiro sorriso antes de responder.

-Meu filho... Bom, não sei se é correto falar de meus problemas com um estranho.

-As vezes é mais fácil ser sincero com um desconhecido do que com um amigo de toda a vida. Não te julgarei. –Assegura.

-Meu filho consome Obat, estou assustado. Não sei o que fazer, ou como reagir.

Gerard sorri e deixa que a própria voz da experiência faça seu efeito em cinco minutos.

No dia seguinte, quando Gerard procura outra mesa, vê David só. Gerard suspeita que havia ganhado um amigo, mas não imaginava que David fosse David Thurson, supervisor de sua área. Não sabia muito depois. Depois de, até, lhe vender um quadro. Era Leka, e era um entardecer. Os raios de sol brilhavam com esperança. E isso parecia bom.

David foi ajudado para ajudar sua família, e Gerard ajudou a mudar o mundo.

-Leka é uma cidade cruel, senhor Thurson, -Disse alguns almoços depois – mas você tem que vencer, e tem que começar por dentro de casa.

V

Chega a data indicada, e é indicio de que outro mês havia passado.

Frank espera, como Sam havia lhe dito, no consultório dela e move os pés em busca de algo para fazer. Está emocionado e nervoso, e é a visita mais desejada e mais inspiradora nesse um anos e alguns meses que estava ali.

Quando a porta e se abre e Gerard entra na frente de Jones tudo volta a ter sentido.

-Meia hora. –Disse o policial e simplesmente se vai.

Frank e Gerard se olham e nenhum age. Frank sabe que em qualquer momento Gerard irá puxar o cabelo, ou irá tirar de sua jaqueta um caderno de desenhos com alguma nova obra de arte, porque assim é Gerard, seguro e previsível. Contudo Way avançou com passos acelerados e ao estar em frente ao outro o abraçou com força. Escondeu o rosto em seu pescoço e aspirou o aroma de Frank. Tão único, delicioso e encantador.

-Olá. –Murmura Gerard e as entranhas de Frank se encolhem e ele sentiu sue coração dar um salto, porque, não havia uma boa explicação para essas intensos e constantes batidas.

-Eu esperei muito por essa visita.

-Visita conjugal. –Disse e solta um riso infantil.

-Sim, mas agora não me parece correto. –Frank segura o mais velho pelos ombros e o separa um pouco, o suficiente para se olharem nos olhos sem haver impedimentos. –Esperava voltar a fazer amor contigo, Gee. –Vê Gerard sorrindo. –Mas é o consultório de Sam, ela é minha amiga e não é correto fazer aqui, você entende?

Gerard ri com sinceridade e de uma forma escandalosa.

-Entendo, e, sabe? Eu te amo, ainda que não possamos fazer amor.

Frank solta um riso do Bob Esponja. Tudo está bem.

Não importa a espera, a ansiedade ou o desespero, porque quando seus olhos olham os do outro, não há duvidas, nervosismo ou medo. Quando se olham nos olhos encontram seu lugar. E não importa o quão clichê isso soe.

-Te amo. –Gerard repete.

Frank adora que ele diga.

Ele sabe. Sabe que Gerard o ama em cada olhar, e com cada gesto, mas escuta-lo é muito mais glorioso que só entender olhando em seus olhos verdes. Escuta-lo é cair na realidade tão preciosa, que supera todas suas fantasias. Escuta-lo é morrer e renascer em um mundo melhor, mais justo e perfeito. Escuta-lo é ter o poder maior do mundo, é sem invencível. É ser feliz.

Tudo a partir de um “te amo” pronunciado por Gerard Way.

I wanna call the stars down from the sky.
I wanna live a day that never dies.
I wanna change the world only for you.
All the impossible I wanna do.

Frank sempre havia lamentado que o único grande amor de sua vida não houvesse começado de forma mais romântica e menos problemática. Talvez nesse quarto eles pudessem fazer amor, mas não de forma física. Algo mais alem. Poder permitir-se ser ridiculamente clichê para encontrar valor e sobreviver outro mês.

-Te amo muito, Gerard. –Tomou seu rosto entre suas mãos. –Não pensei que valeria a pena conhecer o amor, até que te encontrei. –Sorriu. –Sempre me decepcionaram, nunca havia mais em quem acreditar do que em mim mesmo, e em minha vontade para comer. Então, obrigado.

Gerard sorri e beija a palma dessas mãos, depois o faz sentar sobre a maca.

-Então podemos ser sinceros, verdade? –Disse o de cabelos negros em tom brincalhão. –Então suponho que terei que te dizer porque te amor.

-Diga.

Gerard está de pé, entre suas pernas, e Frank desfrutando de uma adolescência roubada e de um amor que havia sido negado em toda sua vida.

-Porque a vida aposta. Porque duas pessoas não podem mudar o mundo, e depois você chegou e colocou essas estúpidas ideias para fora de minha mente e agora só posso penar em mudar, em agir... –Suspira. –Você é malditamente admirável, Frank. O melhor dos homens, e continuo me surpreendendo que alguém com você esteja comigo.

In a world of lies
You are the truth.

-Você me faz forte Gee.

-Você me faz feliz.

E então eles riem. Seus dedos se deleitam com a pele do outro e seus olhos com a Iris do seu parceiro. É perfeito e mágico. [n/a: O mágico voltou A_Revolution!] Silencioso e adequado.

É amor, e é sincero.

Não se pode pedir mais.

Everytime you touch me I become a hero.
I'll make you safe no matter where you are.

-Te amo. –Sussurra. Nariz contra nariz, respiração contra respiração. –Nunca me cansaria de dizer.

-Não canse. –Responde com o volume igual. Sorri. A felicidade escapa por seus lábios, por seus olhos e pela pele.

I'm shining like a candle in the dark
When you tell me that you love me.

-Sabe, realmente não te agradeci adequadamente, me resgatou das drogas, da escuridão. De mim mesmo.

-Você o fez só Gerard. Você deixou de consumir porque você queria.

-Mas você deu um grande apoio. Não me repreendeu, nem me disse que era mau. –Suspira, é difícil não dizer mentalmente que é muito mau por todo o passado, mas tenta viver mais o presente. Esquecer fez sua mãe e seu irmão chorar. Esquecer...

You walked into my life to stop my tears.
Everything's easy now I have you here.

-As vezes sinto que não posso continuar, mas penso em você. –O olha e toca em sua bochecha. –Penso em você e tudo volta a ter sentido. Me recupero e consigo forças. Pensar em você me ajuda Frank, e quero te ver, e quero te ter pra sempre em minha mente. Não porque eu precise, como precisava das drogas; é porque te amo. Porque te amo e gosto de estar junto ás pessoas que amo. Suponho que me faz uma boa pessoa.

-Eu também penso em você, e me sinto grande, me sinto forte. Me sinto seguro, porque sei que alguém sentirá falta de mim, que alguém irá me esperar. Por Deus, Gerard, eu te amo tanto... –O discurso termina. Há tantas palavras que se amontoam em sua garganta, mas tudo perde o sentindo quando beija seus lábios.

Lento e quente seus lábios se movem em um compasso mais bem prazeroso, e suas bocas se abrem para que as línguas dancem juntas.

Frank suspira e se agarra mais ao cabelo de Gerard, e este tenta fundir seu corpo com o de Frank.

All I need is your love to make me stronger.

Já não há mais palavras.

A meia hora termina com um beijo e um abraço que talvez fosse eterno, mas não é. Há um adeus e a felicidade de ver chegar a data que anuncie o termino de um novo mês.

Com mais força, com mais inspiração, com mais convicção individual e segurança com o amor.

VI

-Você tem certeza Sam? –Frank pergunta. Ela estava lhe falando dessa ideia, mas o de cabelos negros se nega de uma ou outra forma, até que a psicóloga lhe surpreende com os papeis como a melhor das advogadas.

-Claro Frank. Você tem a oportunidade por sua boa conduta, apoiada pelos oficiais da prisão, o exame psicológico aprovado por mim. –Sorri. –Você tem que dizer: inocente, e te darão a liberdade condicional, um tempo... Mas você sairá daqui.

-Mas...

-Você não pertence a aqui Frank, e sabe disso. Tem muito o que fazer, lá fora.

“Só tem que dizer: inocente.”

E porque? A inocência é só para aqueles que não fazem nada de mal. Para quem não havia disparado uma arma contra pessoa inocente. Para aqueles que não vendem o que mata.

Poderia sua consciência ser livre?

Com drogas ou sem ela Frank disparou, e isso o faz calar no mais profundo de sua mente. É algo que lhe irrita e não lhe deixa dormir quando pensa nessa possibilidade. Será muito mau por declarar sua inocência?

Ele é mau?

“Só tem que dizer: inocente.”

-E estarei fora...

No próximo...

13.

Inocente, meritíssimo.

Leka tem muitos problemas, mas, será melhor sair daqui e ver Leka se derrubar pouco a pouco? É a melhor solução para fugir dos problemas?

Bob irá em umas semanas.

Aparentemente ele acredita que sim. Seu irmão e sua mãe também.

Gerard Way tem uma opinião diferente.


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Notas finais do capítulo

Então, mais 3 e fim. Até amanha, pessoal. AMANHA EU POSTO! Ok? u_u *volta pros braços da namorada* q