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Podem me jogar macumba, me bater, tentar me matar. Eu entendo, eu demorei MUITO pra postar. DESCULPA! (o porque tá nas notas acima)

ps. Não matem o Louis, preciso dele na fic. xoxo

ps.² E o capitulo está pequeno porque não está finalizado, mas como eu enrolei muito, decidi postar. Então talvez esse capitulo tera uma parte 2.

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Ele finalmente vira. Meu coração se aperta e o nó na garganta aumenta. O queixo dele tremia de leve e o rosto, assim como os olhos, estavam vermelhos.

– Vai embora. - Ele falou.

É, nada é perfeito.

-O que?!

- Vai. Embora.

- Louis...

- Vai! Por favor só vai!

Seus olhos estão marejados, assim como os meus. Seu queixo treme mais do que antes, assim como o meu.

Concordo com a cabeça, me levantando.

- Não. Não, não... – Liam começa. – Ela não vai embora, vocês tem que conversar! O que vocês vão fazer, como vão c-

- Não, ela vai. – Louis o cortou e entrou em uma sala pela porta no canto, da qual que não tinha percebido, e fechou a porta. Devia ser um banheiro.

Concordei com a cabeça e peguei William e me levantei.

- Onde a gente vai? – Ele perguntou curioso e animado.

- Pra casa, bebê.

- Aaaah, não mamãe. Eu não quero! – Ele começou a choramingar.

- Desculpa bebê, mas nós temos que ir.

- Concordo com o Liam, não vão. Você tem que conversar com o Louis! – Dani fala me segurando pelo braço.

- Ele não quer conversar Danielle! – Eu exclamo. – E eu não vou ficar aqui!

Me solto, pego a minha bolsa e a jogo no meu ombro. Eu tenho que sair daqui o mais rápido possível se não eu vou chorar, e quando eu começar não vou parar tão rápido.Vou em direção a porta.

- Eleanor! Espera. – Ela chama. Me viro e ela me estica seu celular. – Grava o seu numero, agora.

Pego o celular, mas com a visão embaçada e a mão tremendo não consigo digitar nada. Ela me abraça forte mas logo eu me afasto.

- 6... – Falo esticando o celular pra ela.

- O que?!

- 0... – Ela entende e eu termino de ditar meu numero.

Me viro e saio da sala. William começa a chorar aos berros pedindo pra voltar.

- Shiii... – Tento acalmar ele. Começo a ninar ele e coloco sua cabeça no meu ombro o segurando forte. Ele não para.

 Ando pelo corredor sem saber onde eu vou parar, tentando acalmar William e fazer o mesmo comigo. Quando finalmente acho a saída, William já parará de berrar, apenas soluçava. Seco as lagrimas que escorreram pelo meu rosto sem a minha permissão e vou o mais rápido que eu posso até o carro e vou em direção á casa dos meus pais.

- Como foi, querida? – Meu pai pergunta assim que eu fecho a porta do seu apartamento.

- Horrivel! – Eu respondo colocando a minha bolsa na mesa e arrumando um William adormecido nos braços.

- O que aconteceu? – Minha mãe pergunta.

- Depois... – Eu começo e vou para o sofá, colocando William lá.  – Eu vou sair, por favor cuidem dele essa noite.

- Onde você vai?

-Não se preocupe mãe – Pego minha carteira, dinheiro e chave do carro da minha bolsa. - eu volto amanhã... – Falo já saindo do apartamento.

- Eleanor! – Fecho a porta cortando o seu grito e saio descendo a escada correndo (é mais rápido que o elevador)

Chego no térreo e entro no meu carro. Dirijo até chegar a algum mercado aberto e entro para comprar apenas duas garrafas de Absolut Vodka e volto á dirigir, dessa vez até uma rua sem saída, deserta e escura.