No Capitulo Anterior :

A semana se passou com os preparativos pra viagem para Itália. Alice se divertiu comprando roupas com um "disfarce", já que ela não podia ser reconhecida nos grandes centros e arrastou Emmett com ela, alegando que ele era o que dava para carregar mais sacolas. Rosalie ajudou Edward a arrumar as coisas dos seis que estavam na mansão de Forks para levar pra Europa e Bella foi com Jasper a um homem para comprar identidades e passaportes falsos para as meninas.

No dia da viajem, quando Rosalie viu o mini jatinho dos Cullen, gelou da cabeça aos pés. A loura preferia ir de jangadinha pra Europa do que de avião, mas Bella pegou na sua mão direita e Alice na sua esqueda, as duas apertaram as mãos ao mesmo tempo, mostrando que estariam ali pra Rosalie, afinal, elas sempre estavam.

– Abelinhaaaaa – Emmett cantarolou, trazendo-a de volta a realidade. Bella sorriu para o vampiro que mais parecia uma criança. - Coloque os cintos, irememos aterrissar.

Nesse mometo, Rosalie se fez presente e apertou tão forte a mão das irmãs que elas emitiram um gemido baixo, só que a loura estava tão apavorada que não escutou o protesto das irmãs. Quando foi sentido o impacto delicado das rodas contra o chão e a pausa do motor no jatinho Rose suspirou e soltou as mãos de Alice e Bella, que automaticamente movimentaram-nas para ver se havia algum osso quebrado.

– Ragazze, - Disse Emmett, num sotaque engraçado - il benvenuto in Italia.

Bella esticou o pescoço para poder olhar pela janela do avião. Estranhamente, ela se sentiu em casa.

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Itália era realmente de tirar o fôlego, que dizer, a parte que elaconhecera era de tirar o folêgo. Bella sempre fora louca por aquele país e estar lá era realmente um sonho. A lingua, a cultura, as paisagens, absolutamente tudo lhe era familiar. Sempre tivera um apreço por história e está de cara com a "Roma antiga" era impressionante. Edward a levou para conhecer o lugar e se possível, ela se apaixonou ainda mais, a cada palavra do ruivo sobre a cidade seu sorriso ficava mais largo, ele sabia muito sobre aquele lugar e os acontecimentos -tambem pudera, ele vivenciou quase todos!,- o que fazia tudo ficar mais interessante, além do que, Bella descobriu que os vampiros sempre tiveram por perto, nos lugares menos imaginaveis.

– Não sabemos realmente onde tudo começou e acho que nunca saberemos - Dizia Edward, caminhando pelas ruas de Roma ao lado de Bella, que se deliciava com um frapuccino de caramelo - O fato é que todo evento histórico que você puder imaginar tinha vampiros. Somos uma raça muito antiga e aprendemos com o tempo que devemos nos manter escondidos, então todas as nossa evidências sumiram e viramos apenas um de muitos mitos.

– Como os lobisomens?

Edward proferiu uma curta risada.

– Eu não compararia assim, afinal, um lobisomem é tão real quanto nós -Bella engasgou, mas se recuperou rápido.

– Então o que não existe nesse mundo?

– Eu achava que não existia gnomos, até conhecer Alice. - Os dois riram, então Edward voltou a questão principal - Lobos também são uma raça bastante antiga, lutaram conosco para protejer nossos segredo, embora, infelizmente, tivemos que tomar medidas drasticas pra isso.

– Como assim?

– Bella, o quanto sabe sobre a caça as bruxas?

– O suficiente - Engoloiu em seco. - Sei que foi uma perseguição religiosa e social que começou no século XV e atingiu seu apogeu nos séculos XVI e XVII principalmente na Alemanha, na Suíça, França e na Inglaterra.

– Exato, isso foi na época em que a antiga Bella viveu - Ele lançou um sorriso singelo a ela - Preste atenção, você morava na Itália com os seus pais mas sua familia era de dencendença francesa, seus pais se mudaram para Itália dois anos antes de você nascer. Seu pai, na França, era um homem muito poderoso e tinha um vasto conhecimento, mas não acreditava em seres sobrenaturais, o que o fazia parecer tolo para alguns, estavam desconfiando que ele era cumplice de bruxas, então ele resolveu migrar com a familia para outro país, mas antes de faze-lo conheceu um homem chamado Marius Denalli. A ingnorancia de seu pai o atraiu, querendo saber o porque daquele homem não pensava igual aos outros. Tornaram-se amigos e Marius ajudou seu pai com os preparativos da viagem, mal sabia Charles que próximo de um ser que ele não acreditava que existia.

"As coisas na frança estavam horriveis, o caos se instalara. Vizinhos que eram amigos a anos desconfiavam uns dos outros, pais matavam filhos que pareciam ter alguma anormalidade, tudo em busca de livrar o mundo do sobrenatural, mas é óbvio que nenhum vampiro, bruxo ou lobo foi ferido nesse processo. Os seres que os humanos tentavam pegar eram aqueles de quem eles menos desconfiavam: juízes, líderes de grupos anti-bruxas e alguns monges."

"Lógico que sabiamos que estavamos matando gente inocente. Alguns eram contra, como a minha família, e tentavamos lutar contra essa matança, obtendo poucos resultados, afinal vampiros mais poderosos estavam na frente disso e poderiam nos matar se soubessem dos nossos esforços."

– E o que aconteceu?

– Vocês. Quando se tornaram "vampiras" tiveram a mesma linha de pensamentos que nós, lutando contra esses vampiros mais poderosos, até serem assassinadas. -Edward engoliu em seco quando disse isso, suas memoria voltando para o pior dia da sua vida, quando sentiu sua Bella morta, em seus braços.

– Então o meu vampiro pensava assim tambem.

Edward sorriu deslumbrante e deslumbrado para Bella. Adorara comoela o chamou, de forma possessiva, mas essa era a pura verdade, ele era dela e apenas dela.

– Sim, o seu vampiro tambem pensa assim.

Swan sorriu aliviada. Sabia que seu vampiro era vegetariano, mas isso não queria dizer que ele não fizera parte da chacina que foi a caça as bruxas, Edward ter negado esse fato foi muito satisfatório. Mas, ainda assim, havia uma coisa que a incomodava, o ruivo sabia muito mais da sua vida do que ela mesma e conhecia aquele que um dia fora seu parceiro, isso a deixava, de uma certa forma, irritada. Parecia que ela era um personagem secundario da propria vida, e necessitava mudar isso. Pediria a Edward - que aparentava conhece-la como ninguem- ajuda a descobrir quem ela foi. Outro fato estranho é ele saber tanto de sua vida, a solução que Bella achara pra isso é que, no passado, Edward fora uma especie de melhor amigo pra ela, um confidente, e por isso a conhecia tão bem. Uma pequena parte de sua mente dizia que Edward era mais que um melhor amigo, mas Bella preferiu ingnorar esse fato.

Uma jovem italiana que estava observando o casal por um tempo resolveu aborda-los.

– Buongiorno– falou a menina animada, que aparenteva ter seus 17 anos de idade e era muito bonita - Eu preciso fazer um dever pra escola entrevistando estrangeiros. Poderiam me conceder um minutinho do seu tempo, prometo que não vou demorar. - Pediu, piscando exageradamente.

– Claro- Bella sorri para depois olhar pra Edward, e estranhamente ficou aliviada ao perceber que ele não reparou na beleza da menina

– Seus nomes?

– Edward e Isabella Cullen - Respondeu o ruivo, antes que Bella falasse seu verdadeiro sobrenome. A morena percebeu que seria nescessário mentir, então ficou quieta.

– Idades? - perguntou, sem tirar os olhos da prancheta em que estava anotanto

– 23 e 19, respectivamente.

A menina parou um pouco, confusa, depois deu de ombros e continuou.

– Vieram de onde?

– Vim de Liverpool, no Reino Unido e Bella de California, nos EUA.

– Estão a quanto tempo na Itália?

– 4 dias.

– E o que estão achando?

– Maravilhosa - Bella teve o prazerde responder - Um dos países mais incríveis que já conheci.

– Conhece muitos?

– Alguns. - Sorriu orgulhosa.

– E a quanto tempo estão juntos?

– Perdão?- Perguntou ela, atônita.

A italiana apontou para as mãos de ambos, que Edward havia entrelaçado no meio do percurso para não se perderem. Estava tão confortável que nem fizeram questão de separa-la quando não era mais nescessário.

– Há dois anos. - Bella abraçou Edward, que não estava nem um pouco desconfortával daquele modo e sorriu falsamente.

– Hmmmm, Lua de mel?

– Na verdade pretendemos fazer um mochilão pela Europa. Não somos casados, nem noivos.

– Mas ... vocês tem o mesmo sobrenome.

– Ah, isso! Ér, nós somos primos. Foi difícil nossa familia aceitar de primeira, mas fazer o quê? Estamos apaixonados.

– Ah sim, bem, obrigada pela sua atenção, façam uma boa viagem. - Ela sorriu e se despediu. Bella ficou acenando e sorrindo falsamente e só desgrudou da cintura de Edward quando a menina virou a esquina. Virando para o vampiro, viu que ele tinha a sombrancelha arqueada e um sorriso divertido no rosto.

– Hey, ela estava claramente dando em cima de você ok? Eu apenas não a deixei chegar perto. Não vou deixar qualquer uma colocar as mãos em um amigo meu.

Edward riu e a morena saiu puxando-o pela mão, tentando fazer-lo esquecer do episodio disparando várias perguntas. Lógico que Edward não esqueceria daquilo, foi a primeira evidência que Bella voltaria a ser sua, e com toda certeza não a deixaria passar.