Shindu Sindorei - as Crianças do Sangue escrita por BRMorgan


Capítulo 27
Capítulo 27 - Fim da Batalha por Undercity




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Anos atrás em Goldshire.

 - Pai... – pai e filha estavam sentados na beirada do riacho, Hrodi com uma vara de pescar fincada no chão e segurando um arpão de ponta fina. Sorena brincava com montinhos de lama fazendo formas de casinha, comida ou de gatinhos tortos.

 - Sim?

 - O Oxkhar não gosta de mim...

 - Por que isso agora?! – o pai largo o arpão fincado na terra escura do riacho.

 - Mamãe morreu quando eu nasci.

 - E por causa disso você acha que o Oxkhar te odeia? – as mãos de Hrodi foram para a cintura.

 - Sim.

 - Claro que não, minha filha! Me conta essa história direito! – pegando a menininha de 7 anos e a colocando em cima da mesa de piquenique sentadinha para que ficasse na mesma altura que ele. O vestidinho vermelho reaproveitado com pano velho de cortina com remendos feitos por ele mesmo mostrava o quando a família passava por necessidade com a estiagem da agricultura e das fazendas ali perto. – O que te falaram dessa vez?

 - Flavie disse que mamãe só morreu porque eu nasci. Que por eu ser diferente, ela morreu...

 - Mas que coisa!

 - Papai... Eu matei a mamãe?

 - Sorena, querida...

 - O senhor me odeia também por eu ter matado a mamãe?

 - Sorena!!

 - Mas as arqueiras disseram...

 - Pro Inferno com o que disseram!! São um bando de idiotas!! – vociferou Hrodi. A menininha tremeu o queixo pela gritaria.

 - Hey, eu cacei um Timberwolf com o Edrus! Era bem grandão!! – disse Oxkhar aos 14 anos, já tão alto pela idade e com barba rala no rosto quadrado. Estava coberto de sujeira e poeira.

 - Oxkhar Atwood, venha já aqui!!

 - Iiih vai sobrar pra mim...

 - O que você disse pra aborrecer a sua irmã?!

 - O quê?! Eu não disse nada!!

 - Ela disse que você a odiava!

 - Mas eu não gosto mesmo!

 - Como teve coragem de concordar com essas arqueiras?! Dizer que sua irmã matou a sua mãe quando nasceu?! Que tipo de Cavaleiro você quer ser levantando tal testemunho tão traiçoeiro e sem honra?!

 - Mas ela fez isso!! – gritou Oxkhar com a voz alterada em uma nota acima do normal. Queria falar mais alguma coisa, mas a mão esquerda do pai o estapeou na cabeça.

 - Você está de castigo até o final do ano!!

 - O quê?! Isso não é justo!!

 - Como pode pensar isso de sua irmã?!

 - Ela não é minha irmã!! É só uma elfa do sangue nojenta que só sabe me perseguir, chorar e espernear!! – o filho aparou mais um dos tapas desferidos pelo pai.

 - Jamais repita isso!! – Sorena saltou da mesa da taverna e correu para fora de casa espremendo as orelhas pontudas com tanta força que logo uma dor de cabeça a incomodou seriamente.

 - Você está de castigo e vai limpar os estábulos todos os dias!!

 - Vou sim!! Mas isso vai mudar ALGUMA COISA?! Que ela é uma deles? Que ela só trouxe desgraça pra gente desde que veio vegetar aqui? – Hrodi estava tão alterado que pegou o garoto alto pelo colarinho da camiseta velha que reformara para o filho usar.

 - Olha pra mim!! Olha pra mim filho de meu sangue!! – Oxkhar se recusou a olhar, mas acabou cedendo depois. – Você vai se arrepender amargamente algum dia pelas tuas palavras insensatas. – Oxkhar o encarou temeroso. – E nesse dia você vai perceber! Vai perceber o quanto fez mal por humilhar tua irmã tantas vezes... Ouviu?! – sacudindo o garoto bem perto de si. – Ouviu Oxkhar Atwood?!

 - S-sim senhor...

 - E o que o código nos diz? O que a Luz nos orienta em situações como essa?

 - Um Cavaleiro da Ordem da Luz não despreza os conselhos dos superiores.

 - E eu sou seu superior aqui, está escutando bem? – o rapaz se livrou das mãos do pai e se endireitou humildemente.

 - S-sim senhor... Perdoe-me monsenhor... – Hrodi ajeitou os cabelos desgrenhados e arrumou a gola amassada do filho. – Um cavaleiro da Ordem da Luz não deve levantar testemunho em vão... Não sem provas...

 - Isso mesmo... Nós seguimos o propósito da Luz e não das Trevas... As Trevas nos confundem. Colocam palavras em nossos lábios que ferem os nossos semelhantes... – o filho iria protestar após ouvir a palavra “semelhante”. – E sua irmã é sua semelhante. Nunca se esqueça disso! Ela comeu do mesmo pão que nós dois, dormiu debaixo do mesmo teto, foi criada nos mesmos preceitos morais. Deves honrar teu nome, Oxkhar e cuidar de tua família. É assim que lutamos pela paz. Lutamos pela Luz.

 - S-sim senhor...


 - Você é um saco sabia...? Um saco cheio de vento que só sabe complicar a minha vida... – resmungava Oxkhar na porta do estábulo botinas amarelas, com pá e carrinho de mão, tirando esterco dos cavalos com pazadas furiosas no chão e jogando o excremento no carrinho. – Tinha que abrir essa sua boca grande? – Sorena ficou em silêncio enquanto ele praguejava. Fungando um pouco e apertando o boneco murloc de pano contra o peito ela choramingou.

 - Você disse que não gosta de mim porque eu matei a mamãe...

 - Eu falei isso na raiva!! Não é verdade! Mas que droga, Sorena!! Você sabe me irritar muito poxa!

 - As arqueiras disseram que eu matei a mamãe.

 - Besteira. Não acredite nelas.

 - Você falou e papai não me respondeu quando perguntei.

 - Pára de pensar nisso e me ajude aqui com os porcos.

 - Eu não! Foi você o malcriado e ficou de castigo! Não eu!

 - Chata imprestável!

 - Bobão inútil! – ela mandou língua para o irmão.


Undercity atualmente.


O warchief Thrall sentou-se na escadaria da Sala do Trono, exausto e com marcas da batalha tão ferrenha. Oxkhar ainda estava empolgado com toda a comoção dos Farstriders e principalmente com a performance do legendário ladino, Andrus Pernas-de-Aranha. Muito se falava dele na Ordem em seu tempo de missão e agora lá estava ele, de verdade, o homem que roubou o cetro do Arcebispo Benedictus no dia do casamento do Rei Variann. Imladris tossia para disfarçar as lágrimas, ela estava concentrada em seus colegas feridos, mas a toda hora olhava para a armadura vazia que Lorde Varimathras deixara para trás após ser destruído de maneira tão brutal. Aelthalyste a ajudava com os poucos sobreviventes, Yondil fora um deles, segurando bem seu arco e encarando longamente a feiticeira novata que limpava o trono despedaçado de Sylvanas Windrunner.

 - Undercity é novamente sua, Dama Sombria. A Horda sempre honrará seu pedido de ajuda e sempre estaremos aqui para ajudá-la. - disse Thrall virando-se para Sylvanas, absorta em pensamentos além de qualquer compreensão. O esqueleto carbonizado de seu irmão-gêmeo, Sylvos (Depois se chamando de Derris como o paladino que o matou.), estava postado na entrada de sua sala. Ele tentara avisar algo, e conseguira, mas tarde demais. Essa era a sina dos Windrunner, sempre se atrasar quando o inevitável chegava bem as suas portas.

 - Grata em ouvir suas palavras Warchief... - ela sussurrou apenas, bem distante de qualquer um ali. Os olhos tão avermelhados pelo calor intenso da batalha foram do corpo carbonizado para a menina elfa que limpava seu trono e tentava arrumar uma perna quebrada de seu trono. Observava cada movimento frustrado da menina que ainda tremia pelo horror da batalha, de presenciar a morte verdadeira do pai. Percebeu que os olhos da menina arregalaram quando um pedaço do tecido que cobria o trono rasgara ao tentar ajeitar o braço solto. Era uma criança assustada no meio de uma guerra sem sentido. Como previra anos atrás, antes mesmo de se tornar aquela abominação miserável. Antes mesmo de saber que Serenath estava grávida. As crianças do sangue dos Windrunner veriam muitas guerras sem sentido, e sua meta sempre foi a de não deixar isso acontecer.

Andrus pigarreou chamando atenção dela e com respeito cobriu o corpo de Sylvos com seu manto camuflado. Com um olhar questionador, pontuou para sua irmã mais nova o que ela faria agora. Sylvanas não quis responder. Não queria demonstrar qualquer afeição novamente a aqueles que se esqueceram que ela sobrevivera. Sofrera a pior das dores do mundo e sobrevivera. Era uma sobrevivente e nem mesmo Alleria poderia dizer que ela não se importava com seu povo. Alleria e Vereesa, como estariam? As lembranças da infância inundaram o coração gélido da Rainha dos Abandonados e seu olhar recaiu novamente sobre Sorena limpando seu trono.

Caminhou entre os mortos e feridos, subiu as escadas e tocou o ombro da menina elfa. A reação foi a de sempre: um pulo de susto, Sorena ainda a temia como a Morte. E ela não estava errada em temer a Rainha dos Abandonados.

 - E-eu-eu estava... ahn... o seu trono V-vossa M-majestade...? - e a reverência torta que a jovem fez contraiu o estômago de Sylvanas. Queria gritar com alguém, queria vociferar contra ela, queria fazer de tudo para a dor que sentia pela morte de seu irmão-gêmeo tão querido fosse embora. Limpou uma sujeirinha imaginária no ombro direito de Sorena e ajeitou a sua capa de Vigia ao redor da gola de sua sobrinha mais nova. A razão da reverência torta era invisível, a pequena tinha uma costela fraturada. Não sabia dominar bem os poderes, não sabia lidar com a dor, estava se segurando para não se enfurecer subitamente e matar todos ali para aliviar a dor. De certa maneira, Sorena entendia de sua dor do modo peculiar dela. Viu que seu Bastão de Domínio estava pendurado no manto que seu irmão usava tanto. Tocou o cetro e Sorena prontamente o desamarrou e o entregou. – U-um ladino estava querendo fugir com... com... isso... O que é isso? – perguntou curiosa esquecendo um pouco da tensão e da dor no lado do corpo.

 - É o Bastão de Domínio de Kel’Thuzad... – a cara de Sorena foi de confusa para horrorizada.

 - E por que a senhora tinha um Bastão de Domínio?! – se afastando devagar, segurando seu ferimento invisível e voltando seu olhar para o falecido pai. – A senhora iria...? Iria...? – apontando para um corpo estraçalhado e sem dono. – Isso é nojento!!

 - A viagem de volta será longa. Estará frio lá fora. – disse Sylvanas para Sorena. Muitos de seus Abandonados a olhavam maravilhada por seu porte e altivez mesmo após o conflito. Sylvanas recuperara o controle da cidade imediatamente. Eram como cães a espera de migalhas de sua mesa. Já sua sobrinha a olhava com asco e repúdio.

 - Como é capaz de se aproveitar da situação para... para ato tão profano?! – Sorena exclamou descendo as escadarias de costas com um misto de indignação repentina e ansiedade de sair o mais rápido dali. Estava começando a ouvir os espíritos aflitos dos combatentes mortos.

 - Se não aprova o que faço para manter meu povo em paz e ordem, então vá embora. Seu lugar não é aqui.

 - N-não...? - a voz da menina foi para um sofrimento infantil. Como uma criança que é proibida de chegar perto demais do fogo, mesmo sabendo das conseqüências. - Mas eu não tenho lugar para ir... - o gesto evasivo de Sylvanas calou Sorena no mesmo momento. A teimosia dos Windrunner era algo que Sylvanas conhecia desde sempre. Ela própria era o exemplo perfeito de teimosia eterna.

 - Questionas minha autoridade desde o momento que pisou em meu território. Eu quero você fora de meus domínios. - ordenou placidamente, recolhendo sua espada de lâmina vermelha e a deixando no chão ao seu lado. - Estás proibida de pisar em meu Reino por tempo indeterminado.

 - Você me disse que eu teria um lugar!! - exclamou Sorena desabando aos poucos. - Eu teria um lugar! - Sylvanas virou o rosto para não encarar a criança que ajudara a nascer. Que segurara no colo por muitas horas da noite as escondidas, que considerava como uma filha por ser de seu irmão tão adorado. Myrtae, a Ágil, Myrtae, a Arqueira, Myrtae, a General-Vigia de Silvermoon. Pensara em tantos títulos para a sobrinha quando ela era apenas um bebê. Queria tanto que seu futuro fosse melhor que o seu, protegendo seu povo e honrando sua família.

 - Por ora quero que todos aqueles que não pertencem ao meu povo que se retirem de Undercity. - Thrall levantou-se da escadaria e reverenciou a Rainha. - Todos aqueles que não pertencem ao meu povo... - remarcou com aspereza na voz. - Serão tratados como hostis por ora. Quero reestruturar minha linda cidade e não posso ter a interferência de outros além dos meus.

 - Como desejar Dama Sombria. - disse Thrall, mas com o orgulho de seu povo ele acrescentou. - Mas saiba que meu lar estará sempre aberto para os seus. Assim como para o Povo de Quel'Thalas que tanto nos auxiliou. - os Farstriders acenaram respeitosamente para o Warchief.

 - O Culto das Sombras Esquecidas está desfeito. - Imladris abriu a boca para falar, mas Aelthalyste pediu que não com um aceno de cabeça. - O Apotecário Real igualmente. Os DeathStalkers fiéis ao dreadlord serão caçados por sua insolência. - um guarda de elite anotava as remarcações de sua líder. - Quero todos os postos, daqui e de Northrend, alertas quanto aos Deathstalkers... - e virando-se para seu campeão, Nathanos Brightcaller: - Nathanos, quero que você lidere um grupo para assumir o posto de Vigias de nossas terras.

 - Sim, como desejar minha Rainha...

 - Esse é nosso objetivo desde o começo. Morte a todos que se opuserem aos nossos objetivos.

 - Sim, minha Rainha... - o campeão Nathanos ajoelhou-se para agradecer a oferta.

 - Aonde vou te enterrar, velhaco? – Sorena murmurou perto do corpo carbonizado de maneira cabisbaixa.

 - Ele irá para o túmulo dos Windrunner... - disse Halduron Brightwing pegando a menina pelas mãos e a descendo devagar. Sylvanas não falara nada e continuava a deliberar suas ações.

 - Não, não... Isso não está certo... – cutucando o corpo carbonizado do pai com o pé. Algo saiu do lugar e caiu por ali, era a cabeça que nunca ficava no lugar depois que fora decepada por uma espada do Paladino Derris do Monastério Escarlate. Com um gesto brusco, ela virou-se para Sylvanas com o braço decepado do pai mostra. - Então é isso? Nós morremos por sua causa e você nos expulsa de sua presença?! - Sorena tossia pelo esforço de falar. - Eu sirvo de cobaia e você me trata como um cão inútil e cheio de chagas? - despregando o manto de sua roupa e jogando a peça no chão perto dos pés de Sylvanas. - Fique com seus pertences, Rainha dos Abandonados! Não preciso de sua "compaixão" para encontrar o meu lugar...!! - e saindo em passos firmes, ela trombou com Oxkhar.

 - Aonde pensa que vai? - perguntou o irmão de criação.

 - Para Dalaran. Estudar de verdade. Com elfos de verdade, com gente de verdade e não essas... imitações grotescas de gente... - indicando os corpos decompostos dos Abandonados. Imladris caíra no choro sem se conter.

 - Vereesa nunca te aceitaria como você é. - disse Sylvanas recolhendo sua capa e dobrando em suas mãos.

 - Ela está cuidando de meu pai, caso não saiba "Vossa Majestade"...

 - Não estou falando disso. Estou falando de sua raça. - todos já estavam atentos a discussão que se prolongava no centro da sala do trono.

 - Ela é minha tia! Disse que eu poderia visitá-la! - pontuou Sorena apontando o dedo indicador em direção à Rainha dos Abandonados.

 - Também sou sua tia e falo coisas para que você acredite em mim sem pestanejar. - Sorena iria revidar, mas Imladris interveio com o rosto inchado.

 - Dama Sombria, com sua licença... - arrastando Sorena para longe de Sylvanas. - Estás maluca? Comeu caquinha de murloc? Pára com essa discussão boba! Pára de falar assim da Dama Sombria! Se você considera um pouco a nossa amizade, cala essa maldita boca!

 - Você ouviu o que ela disse!!

 - Não acha mais adequado prestar atenção em teus parentes vivos e velar o corpo de Mestre Derris? - Sorena desviou o olhar de Sylvanas para a figura animada de Oxkhar, encarando bem o escudo amassado.

 - Ela me faz perder a cabeça!! - sussurrou Sorena com irritação. A clériga a calou com um olhar.

 - "Ela" é nossa Rainha, lembra? Nós fazemos tudo por ela, mesmo até arriscar nossas vidas... - Sorena ficou quieta e emburrou como uma criança mimada. – Mesmo que você venha com essa de “eu não obedeço a ninguém”, ela vai ser a única a te colocar na linha! – murmurou seriamente.

 - Odeio quando você ganha as argumentações.

 - É porque eu sou mais inteligente que você...

 - Immie...? - Oxkhar chegou perto da clériga e a abraçou bem forte. Todos os olharam com espanto. – Não fique triste... E-eu posso contar piadas de murloc!

 - Se apertar mais, aí sim ela vai precisar de um túmulo! - reclamou Sorena com uma pontada de ciúmes. A risada sonora que Sylvanas soltou inesperadamente chamou mais atenção.

 - Todos vocês... Fora de meu Reino... - disse ainda risonha. - AGORA!! - os guardas de elite prepararam as armas e fez o grupo de elfos sair pela porta de trás, a galeria de esgotos que subia até o outro lado do Palácio e ruínas. Tudo isso foi acompanhado de reclamações, grosserias e provocações.

 - Peraê!! O corpo do meu pai ficou lá embaixo!! - disse Sorena querendo descer, mas um dos guardas barrou sua entrada.

 - Hey! Vocês estão me expulsando de casa? Undercity é meu lar desde criança!! - foi a vez de Imladris. Aelthalyste abriu o caminho. – Mestra Aelthalyste! Explique a eles que meu lugar é em Undercity! Eu posso ajudar muito! Por favor!  - a sua professora fechou os olhos opacos e negou silenciosamente. Os Farstriders se endireitavam, um mais machucado que o outro. Andrus Pernas-de-Aranha olhava para a abertura dos esgotos. O brilho fraco dos olhos avermelhados de Sylvanas Windrunner continuava no irmão mais velho.

 - Ahn, Mestre Andrus? - disse Oxkhar respeitosamente. - Quer uma ajuda? - se oferecendo para que o ladino se apoiasse nele para andar direito. Sorena fez uma careta de dor e colocou o braço decepado do pai debaixo de seu braço.

 - Vamos embora daqui... Estou cansada de ouvir gente falando... – ela comentou puxando o capuz de seu manto e escondendo as lágrimas.




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