I Will Possess Your Heart escrita por Bennet


Capítulo 8
Capítulo VII - Touched by angels.


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE, tudo bom?
E como sempre, eu começo pedindo desculpas, porque sou uma filha da puta que sempre atraso os posts. ME PERDOEM. Ç_Ç
Essa semana foi realmente muito tensa pra mim. Eu até tinha respondido uns reviews falando que o post sairia no dia seguinte, mas tipo... TUDO deu errado.
No dia seguinte, o filho do Frank nasceu. DO NADA O FILHO DO FRANK NASCE, COMO ASSIM CARA? Eu sei que parece ser besteira de fã, mas a Luiza de "Love and Hate" sabe o que eu passei. Eu fiquei totalmente away, não tinha cabeça pra Frerard, e até agora não acredito nessa merda. u_u E depois teve o quê? O aniversário do nosso querido Gerardinho, o que me deixou mais away ainda, e só tava faltando um parágrafo pra terminar a fic, então, sim, eu sou muito filha da puta.
E a semana foi MUITO corrida, eu não tive tempo pra nada, nem pra estudar. Foi de casa pro trabalho, do trabalho pra casa. Mas agora espero que as coisas melhorem. @_@ Sábado que vem é feriado (Nunca achei que um dia eu comemoraria um feriado no sábado XD), e eu vou ter tempo essa semana pra escrever. Já que meu chefe não faz nem ideia de que eu tenho isso aqui, eu vou dizer: Seu corno. u_u HEUAHEAU Pronto, passou.
Ok, já falei muita merda, vamos a fic, nhw?
Esse capítulo não tá completo pra mim, mas eu li e vi que poderia ser dividido em dois, eu vou postar a primeira parte e a outra parte eu faço como outro capítulo, pra não demorar mais ainda pra postar. :3
Qualquer dúvida, me perguntem. E não, gente, eu não fumo pra escrever essa fic, apesar de que eu acho que às vezes preciso dar uns tapinhas na pantera pra conseguir escrever. HEUAHEUAHEUAHU
UM BEIJO NA BOCA.
(Ps: Dica da autora: Ouçam "I Never Told You What I Do For a Living")



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Gerard? Acorda, Gerard.” Gerard sentiu duas mãozinhas sacudindo seus ombros. “Geeer. Não me deixa sozinho.” Sentiu o peso de um corpo sobre suas pernas. “Abre os olhos, vai.


“Mmm?” Gerard abriu os olhos lentamente e focalizou um rostinho o encarando, com um leve biquinho pendendo em seus lábios. “Uh, você voltou.” Sorriu instantaneamente.


Uhum.” As mãozinhas acariciaram o rosto pálido de Gerard. “Você me chamou.” O corpo do menor se debruçou sobre o maior. “E eu preciso de você.” Gerard suspirou. Sentia-se responsável pelo corpo frágil que estava sobre ele, sentia uma estranha intimidade, sentia conforto. Sentia necessidade da sua pele contra a dele. O menor escondeu o rostinho na curva de seu pescoço, depositando beijos molhados pela extensão branquela.


“Você precisa?” Gerard falou baixinho. O menor deu uma leve mordiscada no pescoço de Gerard, em confirmação. Gerard queria conversar com o menor, tinha que saber do que ele precisava, mas não queria que ele parasse. Deslizou as mãos branquelas lentamente pelo corpo do menor, parando em sua cintura. Segurou firme. “Do que você precisa?” O menor parou, fazendo Gerard arfar.


O dono do corpinho não falou nada, apenas puxou Gerard pelos ombros, fazendo-o se sentar na cama macia, sentou em seu colo em seguida. Gerard voltou a colocar as mãos na cintura bem desenhada e o puxou para perto, fazendo seus corpos colarem. O menor passou a distribuir beijos pelo rosto de Gerard. Lambeu lentamente seu maxilar, dando beijinhos estalados depois. Gerard ofegou.


Eu preciso...” Gerard sentiu as mãozinhas traçarem um caminho por suas costas, um leve choque percorreu por seu corpo. Unhas curtas entraram sob a sua camiseta, arranhando levemente a pele esbranquiçada de suas costas e retirando o tecido lentamente. Estava frio, mas Gerard sequer notou isso. O menor passou a distribuir beijos pelo pescoço – agora avermelhado – de Gerard.


“Mmm.” Gerard abriu a boca, mas só conseguiu soltar um longo gemido. Tentava falar, mas sentia espasmos percorrendo por seu corpo a cada toque do menor. Levantou o rosto do menor para si, mas não conseguia ver nada além de seus olhos e seus lábios avermelhados. “Quem é você?” Notou um sorriso brotar em seus lábios.


Você sabe, Gerard.” O menor voltou a distribuir beijos pelo rosto de Gerard.


Gerard tinha uma enorme necessidade de sentir sua pele contra a dele, interrompeu os beijos, segurou a barra da camiseta surrada do menor e rapidamente retirou o tecido do corpo frágil. Notou dezenas de tatuagens espalhadas pela pele dourada. O menor o encarava com um sorriso travesso nos lábios, enquanto Gerard observava os desenhos de seu peito, passando a ponta dos dedos lentamente sobre os contornos. Gerard ofegou e segurou novamente na cintura do menor, puxando-o para si, sentindo a pele quente chocando-se com sua pele gélida. O menor espalmou suas mãos contra o peito de Gerard e o empurrou, fazendo-o se deitar no colchão macio. Gerard segurou firmemente as coxas do menor, que agora estava sentado em seu quadril. O corpinho se curvou e novamente distribuiu beijos no pescoço avermelhado, passando a pontinha da língua vez ou outra, fazendo um Gerard arrepiado soltar gemidos baixinhos. Desceu os beijos até o peito nu, enquanto arranhava levemente seu tórax com suas unhas curtas. Gerard soltou um gemido em aprovação, e o menor deslizou a língua quente até um dos mamilos em resposta. Passou a língua na carne rosada levemente, enquanto Gerard mordiscava seu lábio inferior em satisfação. O menor desceu os beijos lentamente, parou na altura do umbigo e depositou beijos molhados ao redor do mesmo. Gerard colocou as mãos no topo da cabeça do menor, afagando os fios sedosos. Os beijos do menor desceram até abaixo do umbigo de Gerard, parando no começo de sua calça. Olhou para Gerard, pedindo sua aprovação, Gerard mordeu os lábios e gemeu em confirmação. As mãozinhas seguraram o tecido grosso da calça de Gerard, puxando-a para baixo, Gerard ficou aliviado ao sentir seu membro livre da calça grossa, ficando agora apenas sob o tecido fino da boxer. Sentiu as mãozinhas quentes percorrerem pelo seu quadril, parando em sua lateral. Sua pele começou a queimar.


Ger... Gerard. Gerard!”


O maior olhou para o corpinho e percebeu que saía fumaça de suas mãos, que agora queimavam sua pele. O menor saiu de cima de Gerard e caiu no chão. Gerard tentou se levantar, mas seus pulsos estavam presos em correntes. Tentou gritar, mas sua voz não saía. O corpinho passou a se consumir em enormes chamas vermelhas, sua pele dourada agora não existia mais, apenas a carne escura em meio ao fogo. Gerard pôde ver os olhos do menor o chamando, pedindo sua ajuda. A fumaça negra invadiu todo quarto, deixando um Gerard desesperado tentando localizar o corpinho que minutos antes estava sobre ele. Tentou arrancar as correntes de seus pulsos, puxando seus braços com toda força que possuía. Sua pele se rasgou em atrito ao metal, manchando o lençol com seu sangue escuro. A fumaça se dissipou e seus olhos se voltaram para o pequeno, que estava no chão em posição fetal. As chamas agora azuis foram se apagando aos poucos, deixando um pedaço de carne irreconhecível no chão. Gerard não conseguia mais enxergar, seus olhos estavam borrados em lágrimas. Piscou algumas vezes e voltou a olhar para o chão. O corpo havia desaparecido, deixando apenas um monte de cinzas fumegantes. Gerard sentiu inúmeras agulhas mergulhadas em seu peito, sentiu um peso tomar conta de seu corpo, fechou os olhos e caiu em sua cama. Abriu a boca novamente e sua voz fendeu o ar em sua volta, como um ulular desesperado. Voltou a abrir os olhos e o quarto estava claro. Não havia correntes, não havia cinzas, não havia fumaça. Havia um coração quebrado, havia desespero, havia um par de pulsos rasgados.


“Gerard?” Bert entrou no quarto, vestindo apenas uma cueca boxer. “Gerard, você tá bem? Deu pra ouvir seu grito lá do meu quarto. O que aconte...” Notou o sangue no lençol. “Caralho! Puta que pariu, Gerard. Que merda é essa?”


“Eu... eu não sei.” Gerard cambaleou de sua cama e se jogou nos braços do amigo. “Eu não sei de mais nada, Bert. Ele... ele começou a queimar na minha frente. Eu não pude fazer nada. Eu senti vontade de morrer.” Gerard melava a pele de Bert com seu sangue grosso, Bert não ligava.


“Quem começou a queimar, Gerard? Você sonhou de novo?” Bert se afastou do abraço e segurou os pulsos de Gerard. “E como isso aconteceu? Vai, senta lá na cama. Eu vou dar um jeito nisso.” Gerard obedeceu. Bert abriu a pequena mochila de Gerard e pegou um kit de emergência que sabia que o amigo sempre levava consigo. Sentou-se ao lado de Gerard e indicou suas pernas, para que Gerard colocasse os braços em cima das mesmas. “Você não vai me dizer, não é?”


“Eu vou...” Bert despejou um líquido sobre os ferimentos. Gerard ganiu. “Porra.” Bert ignorou os gritos de Gerard e passou a limpar o sangue coagulado. “Bert... eu sonhei com ele. Mas... Eu não sei se foi um sonho. Como você pode ver... eu fiquei preso em correntes, e as marcas estão aí.”


“Isso não quer dizer nada, Gerard. Pode ter sido um sonho, sim. Você apenas ficou com as seqüelas.” Bert enrolou ataduras calmamente nos pulsos de Gerard.


“Você quer dizer que isso que aconteceu, também aconteceu com a pessoa com quem eu sonho? Ele... ele morreu?”


“Como assim morreu? Nós já conversamos sobre isso, Gerard. Talvez ele esteja te mostrando a forma como ele morreu, não sei. O que aconteceu? Ele simplesmente chegou e morreu na sua frente?”


“Não...” As bochechas de Gerard queimaram em nervosismo. “Aconteceu algo antes disso.” Bert olhou desconfiado para o amigo. “Nós... nós nos beijamos. E tiramos nossas camisetas... E quando ele ia... você sabe... aí ele começou a queimar.”


“Caralho, Gerard. Você... vocês iam fazer sexo? Você queria fazer sexo com ele?” Gerard não respondeu. “Você quer fazer sexo com ele?”


“Não é assim, Bert! Eu não quero fazer sexo com ele, pelo amor de Deus! Isso só... só aconteceu.”


“Você não quer fazer sexo com ele? O que mais você quer?”


“Eu...” Gerard encarou seus pulsos. “Eu não sei, mas eu... eu preciso dele. Preciso tanto.” Gerard notou a confusão de Bert. “Eu acho que estou apaixonado por ele, Bert.”


“Caralho, Gerard. Você nunca se apaixona por ninguém, e quando se apaixona, é por alguém que você nem sabe se realmente existe.”


“Claro que existe. Porra, Bert. Deixa de ser babaca.” Gerard olhou para os enormes olhos azuis do amigo. “Acredita em mim, Bert. Por favor. Ele não está morto.” Bert ia responder, mas Quinn entrou no quarto desesperado.


“PUTA QUE PARIU. O carro sumiu!” Quinn notou que Bert estava usando apenas sua boxer apertada. “Bert, vá colocar suas roupas!” Bert obedeceu e saiu apressado do quarto. “Cadê o Ray?”


“O Ray? Eu não sei. Eu acordei agora. Ele não está lá embaixo?”

“Não, eu já andei por esse bordel todo umas três vezes. Será que esse filho da puta pegou meu carro? Nem pra avisar, porra. Me dá seu celular, professor.” Gerard jogou o celular que estava na escrivaninha para Quinn. O loiro saiu apressado.


Gerard levantou-se da cama e sentiu todos os seus músculos arderem, suas pernas não conseguiram sustentar o peso do resto de seu corpo e cambaleou até cair sentado na cama de Ray. Tentou se levantar novamente e tombou na escrivaninha, fazendo com que a mochila de Ray caísse no chão. “Merda.” Gerard se arrastou da cama até o chão e começou a pegar os inúmeros objetos macabros que caíram da mochila de Ray. Havia dois livros abertos ao lado de Gerard, o primeiro estava com algumas folhas amassadas pela queda, e Gerard fez o possível para deixar o objeto como estava antes. O segundo estava todo picotado, o que fez Gerard se assustar, pensando que talvez a queda tivesse feito aquilo, mas viu que eram cortes de tesoura. Arrumou os papéis recortados como pôde e fechou o livro. A capa lhe chamou atenção. Um enorme dragão cuspindo chamas de fogo numa muralha branca, um exército de orcs vorazes e um cavalheiro sentado num grande cavalo negro. “O Silmarillion... Mmm.” Gerard estremeceu e abriu o livro novamente.


“Que porra você acha que tá fazendo?” Um Ray descabelado entrou no quarto. “Larga isso.” Gerard arregalou os olhos e colocou o livro na mochila de Ray. “Quem deixou você sair fuçando nas minhas coisas assim?”


“Desculpa, cara... Eu sem querer derrubei sua mochila, e algumas coisas caíram pra fora.”


“Não faça mais isso. Não toque nas minhas coisas. Não toque nos meus livros.” Ray pegou a mochila da mão de Gerard. “Vá se arrumar, nós já estamos saindo.”


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Notas finais do capítulo

Gente, nem tive muito tempo pra revisar a fic, então, se tiver algo tipo "wtf?" me falem que eu arrumo. ;;
OBRIGADA PELA PACIÊNCIA, de verdade. Vocês são os melhores leitores do mundo. E por favor, pooor favor, NÃO ME ABANDONEM. ;_; Juro que dá um aperto no peito quando os dias passam e eu não posto a fic. ;;
Enfim, obrigada mesmo.
Mil beijos!