POV HERMIONE

Estávamos sentados juntos e, de repente, vi um brilho nos seus olhos, que nunca havia percebido antes. Os meus lábios aproximaram - se dele e beijámo - nos. Impossível descrever exatamente o que senti naquele momento, mas parecia que a minha vida inteira estava resumida naquele maravilhoso momento de prazer.

A verdade é que nenhum de nós queria parar. Ele aprofundou ainda mais o beijo, pude sentir os seus lábios, quentes e húmidos indo de encontro aos meus e passando levemente a lingua por eles. Ele aproveitou e colou ainda mais os nossos corpos e eu acabei soltando um leve e baixo gemido. De um jeito hábil, despi o seu suéter, assim como a blusa branca, sem parar de o beijar. Rapidamente desapertei o nó da gravata. Passeei as minhas unhas pelas suas costas, deixando marcas por onde passava. Comecei então a beijar o seu pescoço e fui descendo com a mão até o botão das suas calças e desapertando - o logo de seguida e tirando as calças lentamente.

Ele colocou os seus braços ao redor do meu pescoço, e pude sentir a respiração dele que aos poucos se ía tornando ofegante. Senti um frio na barriga, o coração palpitando, as pernas bambas...

Ele empurrou - me contra a cama, e rapidamente, puxou - me a única peça que me cobria o corpo deixando - me apenas com a minha roupa mais intima. Desceu pelo meu corpo, beijando e mordiscando cada pedaço, sentindo e produzindo e mim o máximo prazer carnal que seria possivel. Voltei a subir até ao seu pescoço e mordi e suguei a sua pele deixando - a marcada. Olhei bem para ele que me sorriu, retribui - lhe o sorriso. Ele começou a descer as minhas mãos e desapertou o meu soutien. Começou a acariciar - me os seios e a sugá-los, eu gemi baixinho enquanto a sua boca procurava pela minha. Voltou a beijá - la. Eu saiu debaixo do seu corpo e inverti as posições. O seu membro latejava, subi lentamente e beijei - o novamente, penetrando a minha lingua quente e húmida na sua boca e explorando cada espaço.

Pouco depois já estávamos com os movimentos sincronizado e rápidamente chegamos ao apogeu.

Acho que nunca me tinha sentido tão bem. Eu não respirava, mas quem se importava? Seria doce morrer assim. Sentindo o peso do seu corpo sobre o meu, finalmente perto, ao alcance das minhas mãos.

Ele saiu de cima de mim e deitou - se ao meu lado tentando acalmar a sua respiração, mas logo levantou a cabeça rindo:

- E voltamos para onde tudo começou... – disse ele, com os dedos acariciando o meu rosto.

- Nós não começamos assim, Draco.

- Mas era exatamente assim que eu sempre quis ficar contigo.

- Então fica – sussurrei e ele abaixou a cabeça, e deixou cair os seus lábios sobre os meus.

Eu puxei -o ainda mais para perto de mim, como se precisasse impedir que ele se afastasse um centímetro que fosse. 

Ele desceu a mão pela minha cintura, enquanto os lábios deslizavam pelo meu queixo, até à minha garganta. Eu podia sentir a respiração quente na minha pele e suspirei, agarrando-me mais a ele.

- Draco? - indaguei sem ar, ao sentir as mãos dele deslizando pelo meu corpo.

- Tu realmente querias ficar comigo desde o dia em que cheguei aqui com os meus pais?

Ele riu contra minha pele

- Eu quero ficar assim contigo desde a primeira vez que eu te vi – disse.

E enquanto ele tirava as minhas roupas eu perguntei - me como é que eu podia ser tão idiota a ponto de ter dito não tantas vezes.