Princesa Serpente - Secret escrita por Safira Michaelis Black, Alesanttos


Capítulo 21
Relatório


Notas iniciais do capítulo

Um milhão de desculpas pela demora. Depois do Ano Novo tava difícil ter alguma ideia do que escrever, e nesses últimos dias eu estava na praia e não dava para postar o capítulo.
Novamente lamentamos muito e esperamos que a espera tenha valido a pena.



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Harry estava sentado no chão ficava olhando cada página do livro do Príncipe, mesmo depois da Hermione dizer que ele não encontraria nada lá que o ajudasse com a tarefa de conseguir a memória de Slughorn. Rony estava escrevendo um trabalho que Snape havia dado e Lina ficava sentada na poltrona, ainda chateada por causa de uma nota no quadro de avisos que dizia que quem fizesse dezessete anos até dia 21 de abril poderia fazer um teste adicional em Hogsmeade, e seu aniversário só seria em maio.

– Tá legal Harry, chega de ficar lendo esse livro – Safira tirou o livro do Príncipe das mãos de Harry e ficou segurando-o o mais longe possível do garoto.

– Safira, me devolve.

– Nem pensar.

Harry praticamente se jogou sobre Safira para pegar o livro e mesmo assim não conseguiu alcançá-lo, mas ao invés disso ele acabou fazendo com que Safira deitasse de costas e demorou para que ele percebesse que ele esta sobre ela. Quando ele notou não pode evitar ficar constrangido, de forma que seu rosto adquiriu um leve tom de rubor. Ele se afastou e sentou-se novamente, Safira fez o mesmo.
Depois de um segundo de silêncio Safira falou:

– Harry.

Quando o grifinório se virou foi surpreendido com um beijo de Safira. Os olhos verdes olhavam dentro dos azuis, ele ficou tão atordoado que não conseguiu raciocinar direito, e parecia ter visto alguma coisa nos olhos de Safira, algo que no momento não conseguiu identificar. Então ela se recostou em seu ombro.

– Nem pense em tentar tomar o livro da minha mão.

– Nunca pensaria em uma coisa dessas – De fato Harry não havia pensado nisso, pelo menos não nesse momento.
Hermione havia parado de corrigir a tarefa de Rony, que estava cheia de erros por causa de um produto dos gêmeos, a Pena de Correção, que provavelmente não funcionava mais. Ela olhou para o amigo por um momento, depois voltou ao que estava fazendo.

– Falou por me ajudar. Eu te amo.
Rony não percebeu, mas Hermione ficou levemente rosa com o que ele disse.

– Não deixe Lilá saber que você disse isso.

– Talvez eu diga para ela, quem sabe assim ela me deixa em paz.

– Por que você não fala de uma vez que não quer mais ficar com ela? – disse Safira. – Ou pelo menos diz que ela é muito chata e mais grudenta que carrapato.

– Quanto mais eu digo que quero terminar, mais apertado ela segura.

– Aqui está – disse Hermione, entregando o pergaminho para Rony.

– Obrigado.

– Acho que eu vou subir – disse Lina.

Porém, no segundo que ela se levantou – Crack – um som muito alto fez ela se assustar e tropeçar na poltrona, de forma que caísse. Rony acabou derramando tinta no seu trabalho.

– Monstro – disse Safira.

– Monstro está obedecendo as ordens da senhorita. Monstro veio entregar os relatórios que a senhorita queria.

– Que bom. Já era tempo. – disse Harry.

Monstro agia como se o garoto não tivesse dito nada.

Crack

Outro elfo apareceu.

– Dobby veio ajudar também, Harry Potter! – Ele grunhiu, lançando a Monstro um olhar raivoso. – E Monstro deve dizer a Dobby quando ele está vindo ver Harry Potter então eles poder fazer seus relatórios juntos!

Lina finalmente se recuperou do susto.

– Quem são eles?

– É verdade, você ainda não os conhece. Este é Dobby, um elfo-doméstico livre que trabalha na cozinha de Hogwarts.

– Muito prazer – disse Dobby, indo apertar a mão de Lina. – É um prazer conhecer os amigos de Harry Potter.

– E este é Monstro, ele é o elfo-doméstico que trabalha para a família Black.

– Então ele é o seu elfo-doméstico?

– Bem, sim.

– Monstro se orgulha por trabalhar para a senhorita. Monstro prefere a senhorita ao senhor de Monstro.

– Quando ele diz “senhor” ele que dizer...?

– Meu pai. Monstro e Sirius não se dão muito bem.

– Posso saber por que eles estão aqui? – perguntou Hermione.

– Você fala - Safira olhou para Harry deixando claro que não falaria nada para ela.

– Fiz Safira pedir para Monstro vigiar Malfoy.

– Draco? – Lina parecia surpresa.

– Monstro não se importa em obedecer as ordens de sua senhorita, mas o amante de traidores do sangue está a obrigando a dar ordens para Monstro perseguir o senhor Malfoy.

– Dobby não dorme a uma semana, Harry Potter! – Disse Dobby prontamente, balançando onde ele estava em pé. Hermione olhou indignada.

– O que? – disse Hermione, completamente abismada.

– Monstro, vocês dois ficaram sem dormir?

– A senhorita acha necessário? Por que se assim quiser Monstro pode ficar a noite toda atrás do senhor Malfoy, mesmo sabendo o que sua antiga senhora acharia disso.

– Ninguém precisa ficar sem dormir – disse Harry. – Mas... o que vocês descobriram?

– O jovem Malfoy caminha com uma elegância digna de sua linhagem pura. Seu rosto tem traços que lembram a antiga senhora de Monstro...

– Monstro, por favor, – disse Safira, parecendo nervosa com alguma coisa. – vá direto ao ponto.

– Malfoy é um cara mal – disse Dobby. – Um cara mal, que... – um leve tremor tomou conta do corpo do elfo, e Harry que já havia visto isso antes se apreçou em segurar a cintura de Dobby e ergue-lo do chão. O elfo se debateu por um tempo, até que, por fim, se acalmou.
– Obrigado Harry Potter – ele ofegou. – Mas Monstro deveria saber que Draco Malfoy não é um bom mestre para um elfo-doméstico!

– Não querendo ser grossa, mas acho melhor irmos para o direto ao ponto. Monstro, o que pode nos dizer sobre Draco.

– O jovem Malfoy não faz nada diferente de outros alunos: como no Salão Principal, dorme em seu dormitório, passeia com colegas sangues-puros, devo dizer que não esperava menos. Sem falar em sua preocupação impecável em não receber detenções. Monstro pensa que Draco Malfoy não quer desonrar o nome de sua família.

– Não parece que ele esteja fazendo algo que não devesse - disse Lina, sentada em uma poltrona e mantendo sua atenção nos dois elfos.

– Realmente não parece nada fora do normal - disse Safira. - Satisfeito?

– Ainda não. Dobby, tem alguma coisa que Monstro não nos disse?

– Draco Malfoy anda com companheiros de sua casa sim, mas sempre que faz isso os leva para o sétimo andar, eles se tornam vigias, enquanto Malfoy usa...

– A Sala Precisa – completou Harry.

Safira olhava com incredulidade para Dobby, como se não acreditasse no que acabou de ouvir.

– E daí que ele vai lá? – perguntou Lina. – Nós usamos a sala para as reuniões da AD, ele pode fazer o que bem entender lá.

– Acontece que o que ele está fazendo não deve ser boa coisa – disse Harry. - Por isso ele desaparece no Mapa. Você conseguiu entrar lá para ver o que ele fazia.

– É impossível senhor – disse Dobby.

– Não é – insistiu Harry. – Se Malfoy conseguiu entrar no quartel general da AD eu posso entrar lá e...

– Não pode - disseram Hermione e Lina juntas.

– Por que não?

– Draco sabia o que procurar na sala, você não faz ideia do que ele está fazendo. Não saberia o que pedir para a sala se transformar.

– Eu dou um jeito. Você fez bem Dobby.

– E Monstro - disseram Hermione e Safira juntas.

– Obrigado senhorita – Monstro se curvou diante de Safira, mas não deu a mínima atenção para Hermione. – Monstro fica feliz em ver que sua senhorita tem uma boa companhia – ele olhou rapidamente para Lina. – Pena que a sangue-ruim infecta o ar que a senhorita respira...

– Ora, seu...

Rony avançou na direção do velho elfo, e teria se chocado contra ele se não fosse por Hermione. Safira se colocou entro o ruivo e o elfo.

– Monstro – Safira continuava olhando para Rony. – Peça desculpas para Hermione pelo modo como a chamou. Agora.

Como se uma força oculta prendesse suas pernas, tornando cada passo difícil de ser realizado, Monstro deu a volta em Safira e se colocou na frente de Hermione.

– Desculpe – suas palavras foram sussurradas, de forma que quase não foram ouvidas. – Agora Monstro irá retornar para a casa de sua senhora antes que seu senhor dê pela sua falta.

Com um sonoro crack, o elfo não estava mais lá.

– Vá descansar você também Dobby.

– Muito obrigado Harry Potter.

Então não havia mais nenhum elfo no cômodo.

– Bem Harry, – disse Safira, suspirando como se estivesse exausta. – já fiz minha parte. Agora é com vocês.

Ela subiu as escadas indo para seu dormitório.

– Acho que vou dormir também. – disse Lina. – Boa sorto com “seja lá o que esteja fazendo”. – então ela também desapareceu nas escadas para o dormitório feminino.

Durante um bom tempo Harry ficou discutindo com Rony e Hermione que Draco poderia estar fazendo, chegando a conclusão de que ele poderia ter roubado Poção Polissuco da sala de Slughorn e a estava usando para fazer Crabbe e Goyle virassem outras pessoas, para não chamarem muita atenção. Hermione por sua vez tentava colocar na cabeça do amigo que no momento, a lembrança de Slughorn era a sua prioridade.

*

No dia seguinte Harry tentava convencer Hermione que fazia mais sentido ele tentar descobrir o que Malfoy estava fazendo na Sala precisa do que ir atrás da lembrança de Slughorn, já que ainda não havia bolado nenhum plano. Mas a amiga não se convenceu.

Depois do café da manhã Lina e Hermione foram para a aula de Runas Antigas, e Harry, Safira e Rony foram para a sala comunal. Safira pegou algumas coisas e se preparou para ir para a biblioteca, logo em seguida Harry desceu as escadas.
Safira deu um selinho nos lábios de Harry.

– Vou na biblioteca, quer ir?

– Não, tenho uma coisa para fazer.

Safira viu que Harry tinha uma coisa nos braços, a Capa da Invisibilidade.

– Vai ver se Draco está no sétimo andar?

– Vou ver se consigo descobrir no que a Sala se transforma quando ele a usa.

– Boa sorte. Mas você viu se Draco já foi para lá?

– Na verdade não.

– É melhor dar uma olhada no Mapa. Se você conseguir, e ele estiver lá, a coisa pode ficar feia.

Harry simplesmente assentiu com a cabeça, Rony apareceu e se dirigiu para uma mesa, na intenção de terminar o trabalho sobre dementadores. Enquanto Safira saia pelo buraco do retrato Harry subia para seu dormitório.

A maioria das pessoas que andavam pelos corredores eram alunos do primeiro e segundo ano. Porém Safira acabou esbarrando em alguém do mesmo ano que ela.

– Olá Malfoy.

O loiro olhou para Safira como se ela fosse a última pessoa que ele quisesse ver na face da Terra.

– Olá Stevens. Ou Black. Seja lá como te chamam.

– Pode me chamar de “priminha”. – um sorriso maroto tomou conta do rosto de Safira. – E onde você está indo?

– Mesmo que eu fosse obrigado a te dizer, nunca daria satisfação para uma ninguém como você. Por que você não vai tirar pulgas do seu cabelo, aposto que o vira-lata com quem você mora deve ter muitas.

Safira estava quase pegando sua varinha quando um fantasma de uma mulher com um longo vestido passou por eles, e atravessou o corpo de Safira fazendo com que ele sentisse um calafrio na espinha.

– Aposto que você deve ter mil coisas para fazer, e tenho certeza que nenhuma delas incluí ficar testando a minha paciência. Então com licença.

Ao passar por Draco, Safira deu um esbarrão nele com o ombro e seguiu seu caminho para a biblioteca.

*

Algum tempo depois Safira se encontrou com Lina na frente da sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.

– Como foi a aula de Runas?

– Cansativa.

Quando assumiram seus lugares Lina retirou o que precisaria para a aula e colocou um livro incrivelmente grosso dentro de sua bolsa. Ela deu uma pequena olhada ao redor.

– Cadê o Harry? – sussurrou Lina.

Safira olhou em volta e percebeu que de fato Harry ainda não havia chegado.

– Ele deve estar vindo, tenho certeza que não iria querer perder uma aula do Snape.

– Não respondeu a pergunta.

– Ele me disse que iria até o corredor da Sala Precisa, ver se descobre alguma coisa.

Assim que terminou de falar Harry entrou na sala.

– Atrasado Potter. Dez pontos da Grifinória.

Lina respirou pesadamente, com evidente descontentamento pelos pontos perdidos, já que muitos presentes ainda estavam arrumando suas coisas.

– Espero que seus trabalhos sobre dementadores estejam melhor do que o sobre a Maldição Imperius – Com um aceno da varinha vários rolos de pergaminhos se ergueram no ar e foram empilhados sobre a mesa de Snape.

– Professor – disse Simas. – Antes de começarmos, eu gostaria de saber, qual é a diferença entre um Inferius e um fantasma? Porque havia algo no jornal sobre um Inferius...

– Não, não havia. – disse Snape numa voz entediada.

– Mas senhor, eu ouvi as pessoas falarem que...

– Se você tivesse lido o artigo em questão, Sr Finnigan, você saberia que o Inferius nada mais era que um ladrão covarde e fedorento que atende pelo nome de Mundungo Fletcher.

– É verdade – Lina sussurrou para Safira. – Eu também vi isso no Profeta que Hermione estava lendo.

– Honestamente, não me incomodei muito quando soube que Mundungo foi preso. - disse Safira. – Por mim ele...

– Parece que a senhorita Stevens e o senhor Potter gostariam de nos dizer algo.

Automaticamente Safira e Harry trocaram um rápido olhar.

– Tenho certeza que algum deles gostaria de responder a sua pergunta senhor Finnigan. Potter, talvez.

– Bem... Em primeiro lugar, fantasmas são transparentes...

Safira levou a mão ao rosto quando Harry disse isso.

– Perfeito. – ela sussurrou.

– Muito bom – disse Snape torcendo seu lábio. – É, é notável que seis anos de educação mágica não foram desperdiçados em você, Potter. “Fantasmas são transparentes”.

Em um canto da sala Pansy Parkinson soltou uma risada, levando os outros alunos da Sonserina a rirem com ela. Safira teve que segurar o braço de Lina para que ela não jogasse seu tinteiro na direção de Parkinson.

– Mas Harry está certo - Safira tentou intervir. - É a primeira coisa que reparamos quando olhamos para um fantasma.

– Talvez a senhorita tenha mais alguma coisa brilhante para acrescentar.

– Bem, os Inferius, diferentemente dos fantasmas, são corpos sólidos. Mais especificamente cadáveres - Safira disse rapidamente, ao perceber que Snape iria interrompê-la com algum comentário irônico. - que foram reanimados por meio de magia negra. Porém não estão vivos. Já os fantasmas são almas que não quiseram abandonar a terra, medo da morte por assim dizer, e não passam de espectros, seres sem corpo, isso faz com que eles sejam transparentes, uma sombra do que foram em vida, então não podem causar danos físicos a ninguém.

O rosto de Safira estava neutro, o de Lina tinha um sorriso satisfeito, como se dissesse “Quero ver você achar algo errado nessa resposta. Vamos, tente”.

Harry, por sua vez, sentia uma mistura de gratidão e inferioridade com a ajuda de Safira. Por um lado ela interveio por ele, isso era bom, por outro a resposta que ela deu fez com que ele se sentisse um completo idiota, ela até mesmo deu um jeito para a resposta dele não parecer tão estúpida.

Snape se virou de costas para os alunos e se dirigiu para sua mesa, nenhum ponto foi dado a Grifinória, porém Harry ficou aliviado por nenhum ponto ser retirado por Safira ter dado uma de “sabe tudo”, assim como aconteceu com Hermione em seu terceiro ano, quando ela respondeu uma pergunta sobre lobisomens.

– Abram seus livros na página duzentos e treze, e leiam os dois primeiros parágrafos sobre a Maldição Cruciatos.

O resto da aula correu como deveria.

– Aquilo foi incrível - disse Lina para Safira, enquanto escolhiam o que iriam almoçar. - A cara que Snape fez foi ótima.

– Ele não fez cara nenhuma - disse Safira.

– Na minha cabeça ele estava rosnando de raiva - Lina fitava a batata frita que acabará de espetar com seu garfo com um enorme sorriso, como se a batata fosse uma ótima contadora de piadas.

– Harry, não está bravo por eu ter me metido, está?

– Claro que não.

– Mentira. Você está chateado sim.

– Eu não...

Safira olhou para Harry com um olhar que dizia “Eu vou usar Legilimência se for preciso”.

– Não estou bravo com você. É que a minha resposta realmente foi digna de uma criança de seis anos, ainda mais comparado com a sua.

– Acho que eu exagerei um pouco - a morena olhou tristemente para seu prato.

– O Snape queria que mostrássemos que não sabíamos nada sobre o assunto, só para sermos a piada do dia para os alunos da Sonserina. Você fez elenão saber o que responder. Se eu estivesse no seu lugar não iria pedir desculpas, e sim rindo do que fiz.

Safira soltou uma daquelas risadas que parecia sino dos ventos que Harry tanto gostava.

Os dias foram passando e Harry ainda tentava se aproximar de Slughorn para conseguir a memória, e planejava quando e como iria se aproximar da Sala Precisa para descobrir o que Malfoy estava fazendo lá.


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Notas finais do capítulo

Espero que não estejam bravos o bastante pela demora para não mandar reviews. Ou estão?
Espero que deixem sua opiniões sobre o capítulo.
E novamente desculpe pela demora, vamos demorar menos para postar o próximo capítulo.



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