Projeto Genoma escrita por SevenMonkey


Capítulo 7
(Ômega) Capitulo 6- O encantador de monstros


Notas iniciais do capítulo

E ae galera capitulo 6 pegando fogo! não vou comentar se não do spolier, mas prepare-se para mais ação! ^^
boa leitura.



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            Esse campo de batalha era a coisa mais improvável que já vi desde o momento em que despertei. Esses monstros não poderiam atuar em conjunto, nunca se aliariam. Mas mesmo assim eu atravessava ondas e mais ondas de Mortos, Lobisomens, Vampiros, Aranhas Vermes e Escorpiões gigantes, Rapinas do Deserto, todos eles cooperando para extermina todos os humanos.

            Tudo nessa noite estava estranho, era uma merda atrás de outra e só para ferir meu orgulho ainda foi salvo por Lyrian... Que merda heim Ômega!? Mas não vou desmerecê-la realmente não percebi a tempo o escorpião vindo em minha direção, mas também isso se dava ao fato da porcaria que estava por traz de tudo isso. Naquela hora na muralha um assobio agudo e estridente estourou no meu ouvido, mas nenhum humano escutou. Porém tenho certeza que todos esses monstros ouviam tão claramente quanto eu esse barulho, que não parara até agora. 

            Tinha certeza disso, alguém estava usando frequências sonoras para controla-los. Como minha audição e tão boa quanto à deles também captei o som, porém não posso ser controlado apenas com um apito muito do chato. Enquanto corria em direção ao som, inúmeras vezes monstros se punham em meu caminho. Tentava apenas desviar, mas muitas das vezes era obrigado a lutar, vampiros e lobisomens pulavam na minha direção com suas garras e presas, Mortos tentavam me agarrar e dilacerar minha carne, e a toda hora algum Verme ou Inseto gigante brotava do chão tentando me abocanhar, isto sem falar das Rapinas e seus rasantes contra minha cabeça.

            Agora usando as duas espadas lutava com eles, se ao menos esse barulho parasse, era difícil me concentrar. Um lobisomem pulou sobre mim, tentei desviar, mas não consegui. Instante depois estava contra o chão, com ele me travando pelo pescoço, bafejando em meu rosto. Putz uma balinha de hortelã cairia bem ( e não é desculpa elas não existirem mais. Com esse bafo tu não precisa das garras e presas para matar) quando ameaçou morder meu rosto, coloco, com a mão esquerda, a lâmina da minha espada mais antiga de encontro com suas presas. No momento em que fez contato usei meus pés. Coloquei-os contra sua barriga e com um impulso o empurrei para trás num balão, depois com um rápido movimento rasguei sua boca com a espada que ainda estava em suas presas. 

            O lobinho se contorce por um tempo com as patas no focinho, quando escuto um estalido, olho para a espada que usei para me defender, era a antiga, ela estava toda trincada, essa foi a última luta que ela presenciou. Livrei-me dela e empunhei a outra com as duas mãos, a tempo da segunda investida do lobisomem, (cara minha cabeça parece que vai explodir com todo esse barulho, mais ainda com esse “apito”.) espero até o último segundo, quando suas garras estavam a centímetros do meu rosto, dei um passo para frente, jogo o tronco para o lado e firmo a espada na altura do seu pescoço. Suas garras passam de raspão no meu rosto, porém sinto minha espada encostar em seu pescoço, inclino-a segurando firme, faço um movimento com o braço como se estivesse empurrando e ao mesmo tempo giro meu tronco em meia lua mantendo as pernas firmes. Sinto a lamina cortar a carne e o barulho inconfundível de músculos se rompendo e sangue jorrando.

            A cabeça do lobisomem rola duna abaixo  enquanto o corpo afunda na areia, não fiquei admirando o trabalho simplesmente voltei a correr, quanto mais me enfiava no meio dos monstros, maior era o som estridente (meu cérebro parecia que ia explodir, estava quase tampando os ouvidos com os pedaços dos monstros que eu deixava no caminho.) mas após lutar com alguns e me esquivar de poucos, logo me vi fora da horda dos monstros. A minhas costas eles continuavam a avançar sem parar, sempre para frente, em direção à cidade, na minha frente apenas areia e algumas pedras e formações rochosas, mas o som estava ficando mais forte, logo alcançaria o responsável por essa minha dor de cabeça e enfiaria esse apito ou flauta ou seja lá o que ele estivesse usando para produzir esse som infernal no seu...

             Corro o mais rápido que dava no meio da areia, na verdade eu mal encostava os pés no chão estava mais para saltos longos rentes ao chão, mas logo vejo o que estava caçando, não muito longe do campo de batalha em cima de umas rochas, oculto pelas sombras de outras maiores que estavam próximas, lá estava o desgraçado barulhento (e logo nunca mais iria poder sentar). Pelo tamanho e forma deduzi que era humano, mas estava difícil de definir qualquer característica, pois além de estar escondido nas sombras estava encapuzado e usava uma capa de viajem como a minha, mas a minha era mais bonita. Ele não parava nunca de tocar aquela maldita flauta, ao vê-lo meu sangue ferveu, não sei se era possível, mas provavelmente meus olhos deveriam estar vermelhos de sangue, de tanto raiva.

             Ele nota minha aproximação (não que estivesse tentando me esconder, afinal só faltou eu gritar e carrega uma placa “Cara armado e extremamente nervoso indo acabar com sua raça.” Em letras brilhantes) para de tocar a flauta e começa a falar (graças a deus esse desgraçado parou, meu cérebro parecia ate flutuar.) 

            -Então alguém finalmente percebeu e des... –Ele para assustado e com certeza sua expressão deveria ser de “que merda é essa.” Acho que o idiota pensou que eu pararia para conversa e ouvir a ladainha dele... quero mais que vá a merda com esse papo furado! Quando me aproximei da rocha, no meio do seu discurso, eu pule, com a espada em posição. Pronto para corta-lo ao meio de cima a baixo, estava com ódio no coração, meus olhos refletiam fúria, mas infelizmente ele foi rápido. Com um salto para esquerda conseguiu desviar por pouco do meu ataque.

            Só consegui rasgar a capa de viagem dele que se desprendeu e saiu voando. Finalmente pude observa-lo, me coloquei em posição, mas parei surpreso, ele não era humano, mas não era nada do que eu vira até hoje (nem nas informações da A.I, em meu cérebro não nada semelhante sobre ele, e olha que ela coletava informações sobre o que acontecia no processo de mudança. ) Seus olhos eram grande e vermelhos, o cabelo parecia mais pelos em vários tons de laranja sua orelhas eram ligeiramente grandes me lembrava asas de morcego, havia algumas cicatrizes em seu rosto, sua mão era peluda e terminava em unhas afiadas e seus pés parecia patas de cachorro sem falar do rabo de lagartixa (tá não era de lagartixa, era de um réptil qualquer, mas eu não tenho respeito nenhum por esse retalho vivo.)

            -Hmpf... Humanos sempre atacando de forma eloquente e jugando pela aparência. –Essa ultima afirmação deve ter sido atribuída para minha cara de “Que merda de bicho é você!”, mas logo minha expressão mudou para “Vou arrancar seu coro enquanto assobio alegremente”. Esse desgraçado me ofendeu. HUMANO!? EU!? Sério se antes eu queria acabar com a raça dele, agora o transformaria num tapete e vendaria a baixo custo na cidade. –Não deixarei nenhum humano se por em meu caminho

            Oooooh o humano de novo! Caminhei lentamente até ele, com a espada apontada de forma ameaçadora.

            - Olha filhote de cruz credo, é melhor VOCÊ parar de julgar pela aparência, pois pode acabar se arrependendo.

            Ele puxa do seu cinto uma espada ligeiramente mais curta que a minha e se coloca em posição de batalha. Sem pensar duas vezes lhe dou uma investida, ele para meu ataque com sua espada, mas ele teve trabalho para fazer isso, foi muito mais rápido do que ele esperava que eu fosse. Ele me empurra com um chute, levo a mão livre à barriga (cara ele era mais forte do que eu esperava!) logo em seguida é a vez dele fazer seu ataque, estendo a espada na horizontal no momento que ela faz contato, jogo o corpo para lado, inclino a espada, faço um giro de 180, ele perde o equilíbrio e cai para frente ficando de guarda aberta pronto para receber um golpe certeiro na nuca da minha lamina, porém ele me da uma caudada me jogando para o lado, dessa vez perdi o fôlego.

            O impacto me lançou para longe dele, acabei caindo num ponto mais escuro abaixo dos rochedos onde o filho de cruz credo estava se escondendo antes, minha espada cai no meio do percurso, bato com a cabeça no rochedo fazendo algumas pedras pequenas rolarem, antes que eu possa me levantar o desgraçado com um salto cai com as duas “patas” nas minhas costelas tirando todo meu ar, ofegante tento afastá-lo, mas ele força se abaixando e usando uma das mãos para segurar meu pescoço, com os olhos fechados e forçando a respiração tento me livrar dele.

            -Essa é a diferença clara entre nós, humano...

            -AGORA CHEGA!- abro os olhos e o encaro com raiva muita raiva, por causa da escuridão meus olhos estavam brilhando, vi a expressão em seu rosto, a famosa expressão de surpresa, aproveito a oportunidade e o empurro para longe, com impulso fico de pé caminho devagar ate onde minha espada cairá.

            -V-você... você não é humano...- após recuperar a minha espada me viro para ele, a raiva e vontade de matar trasbordava pelos meus olhos.

            -Infelizmente, para você, é verdade, filhote de cruz credo! EU NÃO SOU HU-MA-NO!

            Pulo encima dele com toda minha velocidade, ergo minha espada pronto para separar sua cabeça do resto de seu corpo.


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Notas finais do capítulo

Ômega irritado, corram para as colinas. E o so tende a aumentar a ação e sangue para nooooooooooooossa alegriaaaaaaaaaaaaaaaaa! xD vlw por acompanharem e não esqueçam de comentar.
ate a proxima.
obs: e por favor naum me matem por interromper a luta no meio como no DBZ xD



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