A Nova Saga escrita por FehViana, Hawtrey


Capítulo 1
Sou Atacada Por Mitos


Notas iniciais do capítulo

Oiii. Essa é a minha primeira fic, nao sei se esta bom, espero que gostem. >.



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Oi, eu me chamo Viviane, tenho 13 anos, acho que já posso dizer que tenho 14, pois faço aniversário amanha, estudo em uma escola para adolescentes que os médicos julgam “especiais”, quando tinha 7 anos fui diagnosticada com Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e fui expulsa da minha antiga escola por fazer o laboratório pegar fogo, graças a Deus essa foi a única vez que fui expulsa. Desde então estudo nessa escola, devo avisar que coisas estranhas sempre acontecem comigo, além do incidente com o laboratório, teve também uma vez que uma menina me irritou muito e eu “sem querer” atirei uma caneta nela e ela levou um choque que deixou seus cabelos em pé, eu não sei como isso aconteceu, mas logico que fui culpada do mesmo jeito, e tem outros que eu não preciso citar, são bem mais esquisitos.

Bem, hoje é o ultimo dia de aula e, como não consigo ficar quieta, na semana passada me colocaram como responsável por organizar a festa de hoje, esta tudo correndo bem até agora, mas com a minha sorte isso, com certeza, não vai durar muito. Minhas únicas amigas estavam me ajudando deixar o ginásio pronto para a noite. Por falar nisso, minhas amigas são Alyne e Flavia, nós três nos entendemos e vivemos sempre juntas, por isso as pessoas reclamam de nos excluirmos das coisas. Continuando, estava quase tudo pronto, só estava faltando a comida. De repente sinto meu celular vibrar.

─ Alo. Sim é ela… Sei… Não, mas eu preciso disso o mais rápido possível… O que?…Ta uma hora no MÁXIMO. ─ Eu já podia sentir meu rosto queimar- Não acredito nisso.

─ Calma Vivi, você está muito vermelha. ─ Disse Alyne.

─ Está com raiva, que novidade. ─ Falou Flavia e eu percebi que ela estava se aguentando para não rir de mim.

─ Você vai para de rir rapidinho depois que souber o que aconteceu. ─ Eu disse, me controlando para não gritar.

Flavia me olhou com uma cara de preocupação.

─ Então, deixa de suspense e fala logo.

─ O restaurante que ia fazer o Buffet para a festa disse que tiveram um problema com os fogões, repito com TODOS os fogões, como isso é possível? ─ Eu, com toda certeza, estava com a pior cara de raiva do mundo, odeio quando falham comigo. ─ Nós vamos ter que avisar o pessoal que a festa vai começar uma hora depois.

─ Então temos muito a fazer. ─ Disse Alyne, já pegando seu celular.

Quase meia hora depois, já tínhamos avisado a todos e terminado de arrumar tudo, estávamos sentadas no palco quando eu vejo três meninas entrarem, elas eram muito pálida, como se estivessem passando mal, e uma expressão que eu não gostei, estavam quase como… Famintas.

─ Quem são elas? ─ Perguntei ─ Achei que tínhamos avisado todo o mundo.

Percebi que Alyne e Flavia estavam mais inquietas do que nunca, elas olharam uma pra outra com cara de preocupação.

─ Vivi, fica atrás da gente. ─ Disse Flavia me olhando com autoridade.

─ Ei, não vem falar assim comigo, não ─ Nunca use um tom de autoridade comigo, amenos que queria passar a noite no hospital (isso já aconteceu uma vez, melhor deixar quieto). ─ Por que tenho que ficar atrás? Elas parecem inofensivas.

─ Vivi, deixa de bancar a sabe tudo, estamos fazendo isso pra você não se machucar.

De repente senti algo cortar o vento próximo ao meu rosto, foi então que percebi que as meninas já estavam muito perto. Porém, não eram mais meninas, eram três monstros horrendos com arcos nas mãos, o cabelo pegando fogo e uma perna de burro e outra de metal. Estranhamente, elas me pareciam familiares.

─ Como vai, Viviane Trina? ─ Tremi quando uma delas falou meu nome completo, como ela podia saber? ─ Se quiser que suas amigas não se machuquem, é bom vir com a gente.

Num sobressalto, percebi que Flavia e Alyne tinham espadas nas mãos, como elas teriam espadas e de onde tiraram? Eu não sabia a resposta.

─ Acho bom não se meter com a gente, se não eu te mando para o tártaro. ─ Disse Alyne.

Que coisa estranha, ela estava falando como os heróis da minha coleção de mitologia. E, lembrando-me dos meus livros, notei o porquê de parecerem tão familiares, eram empousas. Criaturas que originaram o mito dos Vampiros, mas… era para elas serem um mito também, isso não podia estar acontecendo.

─ Vocês são empousas… como pode? Vocês não deveriam existir. ─ Disse eu, estava com os pensamentos a mil por hora.

─ Você ainda não sabe nem da metade. Então, vem logo com a gente antes que façamos suas amigas virarem pedacinhos ─ Disse outra com um riso maquiavélico.

Isso já estava me dando raiva, quem ela pensa que é pra falar nesse tom comigo e ameaçar minhas amigas? Só eu posso ameaça-las. Correndo os olhos entre as empousae e minhas amigas, vi que Alyne segurava uma faca de bronze nas costas e estava apontando para mim pega-la. Logo percebi o que ela queria fazer.

Corri de encontro com Alyne e peguei a faca, no mesmo instante as duas avançaram em cima das empousas que atiravam flechas uma atrás da outra. Uma empousa veio para cima de mim e percebi que Flavia viria me ajudar, mas outra delas entrou na sua frente e obrigou-a a recuar.

─ Se quiser mesmo viver, tem que prestar atenção apenas na sua luta. ─ Disse a empousa atirando uma flecha que consegui desviar facilmente.

─ Bom, se é isso que você quer então, por mim tudo bem, estava mesmo precisando de alguém pra descontar a raiva.

Ela me olhou como quem olha para uma barata, isso me deixou com muita raiva e desferi o primeiro golpe. Ela se desviou, mas eu aproveitei, a faca bateu em seu arco e eu o fiz ir longe, “pronto agora seria mais fácil vence-la” pensei. Cara, como minha sorte é terrível, ela logo sacou uma faca da cintura que eu nem tinha percebido, desferiu um golpe direto na minha cabeça, eu abaixei rapidamente e lhe dei uma rasteira e antes que ela pudesse reagir, passei a faca de Alyne em sua barriga, apenas para lhe fazer um corte superficial, mas ela me olhou com cara de ódio e explodiu em um pó amarelo com cheiro de enxofre.

─ Nossa! ─ Disse Flavia me olhando com uma cara de surpresa. ─ Você é boa.

Eu já ia responder quando ouvi um grito que me deixou assustada, olhei para a porta do ginásio e vi a diretora nos olhando como se fossemos criminosas.

─ O… O que vocês fizeram aqui, você matou aquela menina como quem mata um bicho qualquer. ─ Menina? Como ela pode não ver o cabelo da empousa pegando fogo? Eu não sabia o que fazer e percebi que não adiantaria ter que explicar.

Sai correndo do ginásio com as meninas atrás de mim, paramos na rua e pegamos um táxi o mais rápido possível. Flavia disse alguma coisa para o motorista que partiu rapidamente.

─ O que aconteceu lá? Era para elas serem um mito, não deveriam existir. E como elas sabiam meu nome? ─ Disse eu num folego só.

─ Calma Vivi, quando chegarmos te explicamos tudo e um pouco mais, só… tenha paciência. ─ Flavia me disse e percebi que ela não falaria mais nada, resolvi esperar.


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Notas finais do capítulo

Desculpe se saiu ruim, como eu disse no inicio, essa é a minha primeira fic. Reviews, recomendações. bjos, obrigada por lerem *-*.