Bushwell Plaza, na Sala-Cozinha da Carly. 19:14hs

PV Freddie B.

Bem, estava ate mais calmo. Como uma garota pode me tirar tanto do serio?! Como? Porque ela é tão orgulhosa? Teimosa. Uma verdadeira mula!

Ainda, o idiota daqui tentou ajudar, mas só piorou a situação. Não sei o que me deu, a abracei e esperava ela retribuir, mas nos estamos falando da Samantha Joy Puckett. Ela já veio brigando, me batendo no lugar que ela sabe que estava dolorido, xingando de tudo.

Pelo menos, eu a tinha nos meus braços por minutos... E tenho certeza, que a surpreendi, pois ela ficou minutos sem fazer nada. Mas isso é “passado”.

Agora ela estava sentada na minha frente, comendo (que milagre!). Eu estava vendo novos vídeos dos fãs. A campainha não parava de tocar, ate após a Carly ter gritado que já iria atender.

Nem me virei para ver quem era, fiquei olhando o vídeo. Sam me olhou, pálida igual a um papel, e largou o sanduiche no prato. Me puxando e fazendo ir perto dela, no outro lado da bancada.

–Freddie, me esconde! – Sam sussurrou. Ela ficou atrás de mim. Do que ela estava se escondendo?

– O que ta acontecendo? – Ela não falou nada e apenas olhei para a porta, na frente da Carly era o Caleb.

–Carly! A Sa... – Procurou algo por atrás da Carly e achou o que ele queria. Ficou encarando a Sam.

– Samantha! – Caleb disse ofegante, vindo em nossa direção. – Porque você não me atende? Já que não me atende, vim ate aqui. – Ele me encarou. – Foi por causa desse otário que você terminou comigo?

O que?! Perdi alguma coisa? Sam terminou com esse idiota?! Aleluia! Puckett esta tomando juízo!

– Ei! Otário... – Eu comecei a dizer, mas Sam encravou as unhas no meu braço, como um pedido de silencio. Me enganei, seria um mandado de “Cala boca, senão te mato!”.

– Hei! Parou por ai! Ele não é otário. – Ela saiu das minhas costas e foi em direção do Caleb. Ela esta me defendo? É isso que ouvi? Olhei para a Caly, ela estava paralisada, perto da porta. Não estava acreditando no que estava acontecendo. – Só quem pode chamar ele assim, sou eu. – Essa ai é a Sam. Segurei o riso. – E esse assunto não é discutível na frente de ninguém. – Ela segurou o pulso do Caleb e o puxou em direção da escada. – Carls, vou para o estúdio e ninguém sobe enquanto eu tiver lá! – Sam olhou para nos.

– Oks... Qualquer coisa chama! – Foram as únicas palavras que a Carly conseguiu dizer. Vi Sam subindo as escadas puxando o Caleb.

Enquanto isso...

Bushwell Plaza, no estúdio do iCarly. 19h29mins.

PV Sam P.

Estava indo para o estúdio. Entrei e puxei o Caleb para dentro. Fechei a porta e a tranquei. Tirei a jaqueta de couro preta e coloquei no vidro da porta.

– Caleb! O que você esta fazendo aqui? Se eu não te liguei, é porque eu não quero falar contigo. – Disse irritada.

– Isso é obvio, Samantha! Mas eu vim, pois eu quero saber da tua boca o porquê QUER terminar o nosso namoro, por sinal, esta indo melhor que o possível.

– Eu não quero! Já terminei contigo. Acho que deixei isso bem claro, hoje de manha. Eu não te amo.

– Não, você não deixou. Mas agora eu já entendi o porquê! Você esta apaixonada por esse FDP do Freddie, que ama a tua amiga, não é?! E não você... Nunca vai te amar, com esse teu jeito imaturo, criança, irresponsável, burro, maluco, teimoso, agressivo. – Tenho certeza que meu rosto estava pegando fogo, senti a raiva me dominando. Eu pensava que nunca iria agir assim com o Caleb, mas ele que me provocou. Dei um tapa no rosto dele, ficou vermelho o rosto, fui dar pontapé, soco, mas ele me segurou. E me fez ouvir o que ele estava dizendo, usando toda fora dele. – Você é totalmente diferente da garota que ele ama. Não importa o que aconteça, ele sempre vai ser apaixonado pela tua melhor amiga! Pare de agir como uma bocó! Ninguém te ama, nem a tua mãe. Todos te odeiam. Mais uma coisa, eu te trair! – Para ser sincera aquelas palavras doeram um pouco. Eu sei que não estou apaixonada pelo Nerd nem por ele, mas mesmo assim, doeu. Consegui me soltar. Caleb se surpreendeu, dei uma bofetada no rosto dele. Nenhum garotinho falava assim comigo! Ele não me conhece!

– Primeira coisa, Caleb, não o chama assim, pois ele é muito melhor do que você. Segunda coisa, estou pouco me lixando o que você fala! Depois de tudo que você me falou, você provou que é mais idiota do que eu pensava. Você não significa nada para mim! Você não provoca nenhum sentimento, nem mesmo o ódio! Você é insignificante para o mundo. Eu não sou imatura, não sou burra, não sou nada do que você falou. Sou muito mulher para ficar com alguém tão cretino como você. Obrigada por abri meus olhos, por mostrar que eu fiz muito bem terminar contigo. Você não é nada o que eu imaginei. E mais uma informação eu te trair com o Freddie e estamos apaixonados! Ele não ama a Carly, ele me ama!

– Duvido muito, como já disse: Ninguém te ama!

– Eu vou te provar, mas primeiro vou fazer uma coisa. -- Nessa ultimas palavras, eu peguei um bastão de beisebol do Freddie. Dei uma pequena surra, sem pensar muito aonde iria dar parei, fui em direção da porta, peguei a minha jaqueta e destaquei. – Idiota, mane otário, besta, demônio, pirralho. – Puxei ele pela gola da camiseta, e arrastei ele pela escada.

Avistei, no alto da escada, o Freddie no computador e a Carly sentada onde eu estava. Larguei o idiota do Caleb, fui ate o Freddie. Ele me olhou, então me abaixei, ficar cara a cara com ele..

– O que aco... – Interrompi ele, com um beijo, meio desajeitado. Na hora, ele ficou paralisado, mas logo ele reagiu. Ele colocou uma mao perto da orelha desceu para nuca e ele entrelaçou a mão nos meus cabelos e com a outra foi para minha cintura, me puxando mais perto do corpo dele. Eu fiz a mesma coisa. Ele puxou o meu lábio inferior. Um segundo depois, estávamos realmente estávamos nos beijando. O beijo do Freddie era intenso, ardente e possessivo – o tipo de beijo que afirma e reivindica.

Eu sabia que a Carly estava olhando e precisava para, mas parecia impossível reprimir o desejo que existe. A minha mão que estava na nuca, comecei a unhar da nuca ate o meio das costas e a outra mão estava no rosto dele, acariciando. A pele dele estava quente, macia... Como era tão bom tocar. Dai ele puxou-me para sentar no colo dele, a mão dele fez a volta em minha costas, e a outra na minha nuca entrelaçando os dedos no meu cabelo. Continuamos alguns minutos nisso. Paramos com selinhos

– Você vai se arrepender Samantha! – Caleb disse, saindo pela porta.

– Não tenho medo de ameaça e muito menos de você! Agora vaza. – Gritei.

Agora me responda como eu fiquei com um garoto tão idiota?! Eu só podia estar doida! Ainda bem que voltei ao normal. Meio ao normal... Agora eu vou ter que explicar o que aconteceu para eles. E agora o que vou falar pro Freddie?

Freddie estava me olhando, encetado, confuso... Ah sei lá!

– Agora você pode me explicar, o que foi tudo isso? – Me perguntou, me olhando confusa.

– Desculpa por tudo isso.– Respirei.