Os Três Amores Da Minha Vida escrita por Azzula


Capítulo 15
Eu Te Amo


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpem por demorar tanto pra postar. Não sei o que dizer sobre esse capítulo. Na verdade, ele é daqueles capítulos que servem apenas pra causar algumas situações que serão mostradas ao longo da história. Estou ficando louca com tantas ideias! Meu caderno ja tem mais fic do que matéria...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/204403/chapter/15

   Acordei, desejando não ter feito isso. Minha cabeça explodia e eu mal conseguia abrir os olhos. Culpa do soju! Fui até a cozinha, encontrando Kiseop em uma situação parecida com a minha.

   Abri a geladeira em busca de qualquer coisa líquida, mas desisti, procurando desesperadamente por remédios no armário.

   Achei então uma cartela. Peguei dois dos comprimidos para engolir, quando Kiseop pegou-os de minha mão, inesperadamente.

_ Como você não pode ver que esses são os remédios alaranjados? – ele encarava-me incrédulo.

   Olhei para as cápsulas e percebi que aqueles realmente não eram os comprimidos cor de rosa, não sendo os remédios para dor de cabeça.

   Irritei-me, indo em direção ao meu quarto, desistindo do remédio.

   Alguns segundos após fechar aporta, ouvi alguém batendo devagar nela.

_ Ana, abre aqui... – Kiseop pedia educado.

   Abri a porta, notando que Kiseop encarava-me com um copo de água em mãos e dois comprimidos, desta vez, o rosa.

   Engoli-os, encarando seu rosto, desconfiada.

_ Obrigada! – agradeci sinceramente. Ele apenas deu as costas e saiu.

   Arrumei-me para a escola.

__

_ PESSOAL! – a menina dirigia-se para a sala. – Eu vim representar o grêmio estudantil, pra comunicar que o baile será nessa sexta feira, e me desculpar pelo aviso tão em cima da hora. O tema será ‘Roly Poly’, então, boa sorte em busca de suas roupas. – saiu.

   As meninas abafaram seus gritos enquanto eu me perguntava que diabos seria Roly Poly.

   Estava na aula de história. Sinceramente, depois de tanto estudar sobre a história do Brasil, não conseguia acumular informações sobre a história da Coréia, e muito menos tinha paciência pra entender o porquê de ela ter se dividido em duas.

_ Você está mesmo perdida né? – Ga Neul encarava-me, decifrando minha expressão.

   Eu já conseguia acompanhar o ritmo da sala, mas história realmente me pegava.

_ Um pouco... Só preciso estudar um pouco mais. – cocei frenética a cabeça.

   Eu estava cansada de raciocinar com a cabeça latejando. Para a nossa alegria, o sinal soou, livrando-nos de uma aula que havia passado rapidamente.

   Procurei por cada rosto, encontrar o de JunHyung. Queria saber das novidades sobre a coletiva e queria abraçá-lo.

   Fui até meu armário a fim de guardar meus livros, quando o abri, uma pequena folha de papel caiu no chão. Abaixei para pegá-la, e surpreendi-me com o que estava escrito.

   “Eu amo você” – apenas isso.

   Tentei identificar a caligrafia, mas desisti, sorrindo como uma criança. De quem mais seria senão de JunHyung?

   Procurei por ele ainda mais ansiosa e aflita por não conseguir enxerga-lo.

_ Ya! – Brookie vinha em minha direção.

_ Veja só quem aparece das cinzas, lembrando-se das amigas abandonadas! – fiz cara de vítima.

_ Eu sei, eu sei... – ela abraçou-me.  – Me desculpe amiga, eu sei que estou sendo péssima... – encarou em meus olhos. – Eu sei que sua vida tem estado de ponta cabeça, a propósito, falando em cabeça... eu amei esse cabelo Jiyeon! – riu da piada velha.

_ Não pense que vou me esquecer facilmente! Você terá uma divida eterna comigo! – brinquei.

_ Ana, eu sinto muito, mas preciso ir... Min Ho Soo está me esperando na biblioteca, e o seu namorado está na porta da quadra, eu vi ele por lá! – beijou-me na bochecha e saiu apressada.

   Eu realmente havia perdido minha amiga para seu namorado, mas o inicio das aulas havia mudado muitas coisas.

   Entrei por aquela grande porta azul, lembrando-me de um tempo em que Jun e eu éramos apenas amigos.

_ Então você está aqui! – disse abraçando-o por trás.

_ Estava esperando por você! – ele virou-se, beijando-me.

   Eu estava com saudade daquele cheiro, daqueles lábios quentes, e da maneira como ele se agarrava em mim.

_ Foi um fim de semana vazio sem você! – disse olhando finalmente em seus olhos.

   Jun apenas sorriu, beijando-me novamente, guiando-me até as arquibancadas.

_ Também senti muito a sua falta. – disse enquanto nos sentávamos.

   Contemplamos juntos um silêncio confortável. Quando inesperadamente Jun levou sua boca ao meu pescoço, beijando ali.

   Senti novamente aquele frio na barriga, rindo da cosquinha que sua respiração havia causado em mim.

   Ele continuou com a cabeça ali, permanecendo com seus olhos fechados.

_ Ta tudo bem? – perguntei não agüentando a curiosidade por seu estado quieto.

_ Ta, eu acho... – ele olhou em meus olhos. – E com você, tudo bem?

_ Aham. – permaneci pensativa.

   Ele apenas encostou sua cabeça novamente, beijando-me no pescoço várias vezes, provocando um arrepio por meu corpo todo.

_ Você vai ao baile, certo? – ele encarou-me de baixo.

_ Ahhh, eu vou? Não sei... acho que vou.

_ É o baile temático anual. Quero que vá comigo, esse ano, o tema até que esta legal... – Jun suspirou.

_ Eu nem prestei atenção no tema... – confessei.

_ A vá? E você por acaso presta atenção em alguma coisa no mundo? – ele riu de minha expressão.

_ Mas então... – continuei. – Sobre o que é o tema? – encarei-o interessada.

_ O tema é ‘Roly Poly’ – disse entusiasmado.

_ O tema é o que? – não havia entendido nada.

_ Sabe o clipe do T-ara, Roly Poly? – aguardou minha resposta.

_ Hm... – eu apenas esperei que ele continuasse.

   JunHyung riu de minha face confusa e apertou forte minha bochecha.

_ Meu Pai do Céu, como você é desligada pessoa! – ele apenas beijou-me. – Isso não é importante agora... – ele puxou minha cabeça, encostando-a em seu ombro.

   Permanecemos ali o intervalo todo. Jun contou-me sobre a coletiva e como era o hotel em que ficaram. Ele não perdia uma oportunidade sequer de ser carinhoso comigo, deixou-me  viciada em seu beijo.

_ Mas então... – ele afastou-se um pouco para me encarar. – Foi lá resolver os assuntos de seu emprego?

_ Sim! – disse animada. – Na verdade, hoje é meu primeiro dia... – sorri.

_ Então eu faço questão de levá-la! – suas mãos alisaram meu rosto.

   Com o termino do intervalo, nós retornamos para nossas respectivas salas. Sentando-me em minha carteira, notei uma garota de outra sala entrando em nossa classe, dirigindo-se a minha carteira com uma rosa em mãos.

   Ela simplesmente encarou-me e deixou a rosa sobre minha mesa, junto com um papel.

   Senti o aroma delicioso da flor, abrindo o papel cuidadosamente.

   Nele, algumas palavras parecidas com as do outro papel estavam escritas.

  “Eu amo você demais! Mais do que consigo expressar...”

   Desta vez, meus olhos encheram-se de lagrimas. JunHyung estava conseguindo me deixar cada vez mais apaixonada por ele.

   As aulas seguintes passaram-se rapidamente, e ao final da ultima, peguei minha mochila e minha rosa, indo em direção ao portão da escola.

_ Não vai pra casa? – era Kiseop tentando me alcançar, apressado.

_ Não...

_ Pra onde você vai? – ele perguntou-me arregalando os olhos.

_ Hoje é meu primeiro dia de trabalho... Já avisei sua mãe! – encarei-o.

_ Você insiste mesmo nesse assunto de trabalhar? Por acaso está passando por alguma dificuldade que eu possa te ajudar?

_ Não é nada disso! Só preciso ocupar meu tempo com o trabalho pequeno... Eu trabalharei apenas por 4 horas. – expliquei.

_ Então tá! – ele disse quando inesperadamente, JaeSeop pulou em suas costas.

_ E ai pessoal... – ele sorriu por ter surpreendido Kiseop.

_ AAISH... AJ! Depois que...

_ Nossa, como você consegue conviver com esse cidadão que reclama o tempo todo? – AJ perguntava a mim.

_ Eu não sei... acho que esse é somente um dom feminino... – brinquei olhando para Kiseop, emburrado. – Gente, eu preciso ir... – me despedi dos dois com o olhar quando avistei JunHyung esperando por mim no carro.

__

_ Ok Ana, você chegou 10 minutos adiantada, então se troque e venha ao balcão para memorizar o cardápio. – Yao Ming orientou-me partindo para a cozinha.

   Assim fiz. Vesti meu uniforme e memorizei a incrível variedade de rammens que o restaurante servia.

_ Você vai ficar responsável pelo nosso caixa! – ele apontou-me um crachá. – Preste bem atenção, é uma grande responsabilidade! – ele sorriu para mim, desejando-me sorte e deixou-me ali enquanto o local enchia-se de clientes.

   Foi uma longa tarde. Vários jovens passaram por ali, e pareciam satisfeitos com o sabor dos pratos. Senti vontade de comer ali algum dia com Junhyung.

_ Ana, seu horário vai acabar em 5 minutos, como chegou 10 minutos mais cedo, está dispensada. – Yao Ming encarava-me com um pano de prato sobre os ombros.

   Eu apenas sorri para ele, reparando em um cliente que passava pela porta com um enorme buquê de flores.

_ Chiao Ana? – o rapaz perguntava por mim enquanto eu o encarava confusa.

_ Sou eu...

_ Aqui, é são pra você. – apontou as flores em minha direção.

_ Já conquistou o coração de algum cliente? – Yao Ming brincou, também surpreso com o acontecimento.

_ A-Ah, eu preciso te dar alguma coisa ou... – não sabia o que dizer.

_ Não, a gorjeta já foi paga! – o entregador deu as costas e me deixou ali, com aquele buque de flores do campo que era maior do que eu.

   Procurei por algum cartão até finalmente encontrar um, escrito o mesmo dos cartões anteriores.

   “Eu amo você minha pequena, boa sorte no trabalho!”

   Como JunHyung era bobo! Meu coração estava totalmente derretido, ele era um lindo!

   Troquei-me rapidamente, indo finalmente para casa.

   Fui pensando em maneiras de agradecer JunHyung pelas flores. Impressionante o fato de eu não conseguir mesmo ser criativa!

   Não cansava de admirar as ruas de Seoul. Aquela cidade era maravilhosa, cada pequeno beco e viela, cada estabelecimento familiar... Tudo naquela cidade me encantava.

   Até a rua onde eu morava era perfeita. Com antigos Hanoks e coberta por arvores gigantescas, eu realmente amava morar ali.

   Entrei em casa, tirando os sapatos e deixando-os perto da porta.

_ OMMÁ!? – gritei.

_ Aish... não grita! – Kiseop apareceu na sala com um bigode de leite. – Omma não está, ela tem reunião hoje com o meu pai e o pessoal da companhia. Que flores são essas? – ele perguntou surpreso.

_ Ganhei de JunHyung. – Kiseop permaneceu indiferente com seu bigode. – O que você vai jantar? – perguntei faminta.

_ Nada por agora. A geladeira também está vazia...- ele dizia enquanto eu depositava as flores em um jarro. – Quer leite?  - ele encarou-me com aquele bigode hilário.

_ Kiseop, limpa esse bigode! – ri.

_ Aish... – ele passou o braço por cima da boca, apenas espalhando a bagunça por seu rosto. – Limpou?

   Ele ainda estava sujo. Aproximei-me para limpar o resto de leite que restara em sua boca.

_ Ainda tem aqui olha... – passei os dedos por cima de seu lábio superior. Kiseop encarou-me um tanto tenso, segurando silencioso minha mão que ainda pousava por seu rosto.

   Ele permaneceu encarando em meus olhos, deixando-me cada vez mais sem graça.

_ Kiseop... ? – disse baixo tentando livrar minha mão. Ele apenas segurou-a mais forte, tentando entrelaçar nossos dedos enquanto mantinha seus olhos colados nos meus.

   Ele aproximou-se de mim em questão de segundos, deixando-me cada vez mais inquieta. Quando finalmente ele voltou ao seu “normal” soltando minha mão, piscando freneticamente.

   O clima permaneceu tenso, e eu não entendia porque Kiseop tinha esses surtos as vezes. Fui até meu quarto, livrando-me de minhas roupas, desesperada por um banho!

   Preparei a água quente e entrei na banheira, trocando mensagens com Brookie e Junhyung o tempo todo.

   Troquei de roupa, vestindo um trapo qualquer, quando ouvi alguém batendo na porta de meu quarto.

_ Ana? – era SoonHyun colocando a cabeça entre a porta.

_ Pode entrar omma!

   Ela aproximou-se da mesinha do computador enquanto eu guardava algumas roupas espalhadas.

_ Como foi hoje no seu trabalho? – ela sentou-se na cadeira, interessada.

_ Foi tudo bem... – sorri. – Recebi um buquê de flores do campo de Junhyung... – sorri em me lembrar.

_ É, eu vim perguntar isso! Eu vi aquele buquê maravilhoso sobre o balcão e imaginei que fosse seu, de Kiseop é que não seria... – ela sorriu. – JunHyung está mesmo apaixonado hein?! – ela sorriu com aquele olhar perverso.

_ Omma... – hesitei. – O que significa quando um homem te beija em um lugar diferente? – perguntei enfim.

_ Ah – ela olhou-me desconfiada. – Depende! Se ele te beija na testa, é porque quer proteger você. Se a beija na bochecha, é carinho. Nos lábios, amor... – riu. – Nas mãos, é porque ele não quer perder você...

_ Hm... ta, mais e em outros lugares? – vasculhava sua expressão por alguma pista.

_ Por quê? Jun por acaso a beijou em algum lugar diferente? – ela aproximou-se de mim, fazendo com que nos sentássemos sobre a cama.

_ É... Bom, ele me beijou em um lugar inesperado... – apenas encarei-a.

_ Onde menina, desembucha! – ela apertava minha mão, sacudindo-a.

_ Ele me beijou no pescoço! – admiti envergonhada, com calafrio por me lembrar da sensação.

_ OMO! OMO! OMO! – ela pulou sentada na cama. – Jura?

   Eu apenas ri. Ela empolgava-se como uma menina.

_ Sim! – encarei-a com ternura. SoonHyun havia substituído Brookie sem que eu percebesse. – O que isso significa omma?

_ Ai garotinha! – ela abraçou-me empolgada. – UM BEIJO NO PESCOÇO SIGNIFICA DESEEJO TOTAL! – ela gritou empolgada, deixando-me envergonhada.

_ Como assim, “desejo total”? – fiz aspas com as mãos.

_ Ana, você precisa acordar para os sentimentos humanos menina! – ela bateu levemente em minha perna. – Parece até que você morava em uma caverna e não sabe o que é sexo! – nesse momento, Kiseop passou pela porta que ainda estava aberta, arregalou os olhos e foi apressado até seu quarto. Eu morri de vergonha!

_ Não omma, é que...

_ Eu seeeeei que você é virgem! – ela deduziu o que eu diria. – Mas sabe, nós mulheres temos que ter certa percepção sobre isso! Quando um homem a beija no pescoço, significa que ele quer você, quer seu corpo perto do dele e tudo mais. Um beijo no pescoço não passa de um pedido de permissão para tê-la pra ele... – ela encarou-me como se tivesse descoberto o Brasil.

_ Então quer dizer que ele... – estremeci com a ideia. Lembrei-me ligeiramente do sonho erótico que havia tido com Kiseop, envergonhando-me ainda mais.

_ Tenho certeza! Ele quer transformar você em uma mocinha... – ela levantou-se saindo pela porta... – Eu fiz compras, vamos jantar em meia hora! – ela gritava para mim e Kiseop do corredor.

   As ideias de SoonHyun ecoavam em minha cabeça enquanto eu me livrava de um arrepio.

   Aquilo por um lado fazia sentido, afinal de contas, eu e ele estávamos namorando. Por um lado, eu também o queria. Sentia-me ansiosa pra passar por essa etapa na minha vida. Sentia que as coisas com JunHyun dariam certo.

   Decidi então, perderia minha virgindade com ele, no dia do baile. Eu sei, eu sei, algo bem clichê! Mas eu já tinha 17 anos e estava me sentindo anormal guardando isso por tanto tempo. Queria sentir a sensação, apesar do medo. E queria que fosse com JunHyung.

   Senti o calafrio novamente, imaginando coisas que a vergonha me impede de dizer.

_ Você não vai fazer isso! – Kiseop entrou em meu quarto e encarava-me sério.

_ Do que está falando? – estava confusa.

_ Não se faça de idiota! O que você acabou de dizer... – ele encarava-me enojado.

   AAAAISH!  Eu havia pensado alto de novo! “Eu odeio mania!” – pensei, assegurando de guardar esse pensamento somente para mim.

_ E não adianta fazer essa cara! Como você pode ser tão pervertida? – ele estava irritadinho por algum motivo.

_ Aish... apenas não preste atenção nos meus pensamentos! Cuida da sua vida Kiseop – levantei-me para expulsa-lo de meu quarto. – Eu farei isso quando quiser, com quem quiser!

_ NÃO VAI FAZER! – ele alterou o tom.

   Aproximei-me dele para empurra-lo pra fora quando ele inesperadamente agarrou-me pelo braço, encarando-me furioso nos olhos.

   Ele apertava-me forte, machucando-me.

_ Me solta seu bruto! Kiseop, porque voc...

_ Por favor me prometa! – seus olhos imploravam.

_ Para de se meter na minha vida! Eu o amo e vou fazer isso se eu quiser! Não se intrometa! – perdia o controle enquanto ele permanecia agarrado em meu braço.

_ Eu o mato! – ele empurrou-me contra a parede, envolvendo seus braços ao meu redor, aproximando seus olhos dos meus.

   Kiseop estava perto ao ponto de me fazer sentir sua respiração perto da minha. Eu queria socar sua cara.

_ AISH! Me solta! – empurrei-o em vão. – Não ouse se meter com JunHyung ou EU é que vou matar você!

   Ele permaneceu encarando-me com raiva.

_ Kiseop, para com isso... – ele esmagava meus braços. – Ta me machucando! – tentava livrar meus braços.

_ A ultima coisa que eu quero é que você se machuque! – ele sussurrou enfim.

_ Ãh? – ele não falava coisa com coisa. – Então porque está fazendo isso? – perguntei irritada.

   Kiseop deixou de encarar o chão e passou a olhar fixamente em meus olhos.

_ Você é tão cega! – sua expressão era séria. – Como você pode não enxergar que... – hesitou, encarando o chão novamente. – Você me irrita! – ele abandonou o cômodo deixando-me sem entender nada.

   *mensagem*

   “Eu amo você!

                          Número Restrito”  

   Porque o número de JunHyung estava restrito?

   No jantar, tudo passou-se deliberadamente calmo. Não encarei Kiseop, ignorei-o prestando atenção em omma e appa.

_ AH! – omma largou os talheres em um susto. – Jae, já vou dizer a eles ok?

_ Verdade, tinha me esquecido! – appa concentrou-se nela.

_ Gente, daqui a dois dias eu e Jae vamos para a China cuidar de uns negócios por lá... estamos prestes a expandir a companhia! Então, vamos ficar 2 semanas fora, espero que cuidem-se!

   Eu e Kiseop cruzamos o olhar pela primeira vez. Ficar sozinha com Kiseop em casa, sempre me resultava uma dor de cabeça no dia seguinte.

   Após o jantar, fiquei um pouco na internet, conversando com meus pais e fui dormir não muito tarde. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, o proximo capítulo ja está pronto, mais vou posta ele amanhã, é um capítulo curto com uma cena que eu adorei imaginar *----* Mas enfim, gente, estou gostando muito de escrever essa história... tenho tanta ideia pela frente, espero que não abandonem, obrigada!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Três Amores Da Minha Vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.