Os Três Amores Da Minha Vida escrita por Azzula


Capítulo 12
SUR-PRE-SA


Notas iniciais do capítulo

TADÃÃÃ (: Preparei esse capítulo de madrugada, ouvindo BigBang kk enfim o/ espero que gostem desse. Quero mesmo, do fundo do meu coração, agradecer vocês que estão lendo essa fic. Seus comentários são sempre fofos e sempre me empenham muito a continuar escrevendo *---* Minha cabeça está borbulhando ideias pra essa história espero que agrade a todos (: OBRIGADA MESMO CHENTEM ♥



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KISEOP’S POV


Que ódio! Caminhava pelos corredores do hospital, eu estava perdido, mas era melhor assim.

Segurava as lagrimas com todo o meu orgulho, mas o que eu queria mesmo, era voltar naquele quarto e arrebentar JunHyung.

Eu apenas fingi estar dormindo pra não ter que ser obrigado a conversar com aquele idiota enquanto Ana dormia, mas o que eu ouvi acabou sendo pior do que ter encarado isso.

Eu estava perdendo Ana, e não sabia como reagir! Não sabia fazer as coisas direito para que ela entendesse o que eu queria. Para que ela entendesse que eu a queria.

Ia pela direção que indicavam as placas, procurava o banheiro com urgência.

Encontrei enfim, fitando meu rosto no espelho, horrorizado. Aquelas frases repetiam-se na minha cabeça e eu estava atordoado.

Minha mulher estava nos braços de outro, enquanto eu fingia estar dormindo. Completamente ridículo!

Fui surpreendido por alguém abrindo a porta de supetão.

_ Ya... - antes que pudesse continuar, cerrei os punhos. Era JunHyung, para o meu desprazer.

Nos encaramos. Estava claro para ambos o quanto nos odiávamos, e Ana apenas havia feito com que esse ódio crescesse.

_ Acha mesmo que ela vai amar você enquanto se comporta como uma criança? – ele surpreendeu-me com tais palavras. Ele sabia que eu a amava?

_ É melhor sair daqui, a menos que queira ocupar uma das macas. – ameacei olhando em seus olhos.

Ele riu.

_ Acha mesmo que pode resolver as coisas com isso? Que agir como um valentão vai resolver o fato de você ser um covarde?! – suas palavras me cegavam aos poucos.

_ Você não sabe de nada! – encarei o chão.

_ O que eu sei é o suficiente! – continuou. – Ela nunca será sua! Ela precisa de alguém que a proteja, que a ame acima de tudo... Você só se importa com você e com seu orgulho... Não consegue nem admitir para si mesmo que a ama, como quer convencê-la disso? Me recuso a ter um adversário como você...

Apertei minhas mãos firme, controlando minha respiração para não me arrepender caso perdesse o controle.

O que mais me irritava, era que ele tinha razão. Não conseguia proteger Ana, sempre a prejudicava mais... Sempre a deixava pior. Isso quando não era eu quem a humilhava. Me odiava por fazer a mulher que eu amava sofrer de tal forma, mas as coisas saiam sempre de meu controle, tomando rumos distintos dos quais eu realmente queria.

Ela jamais entenderia o quanto eu a amava.

_ Você simplesmente não é homem o suficiente pra ela, de modo que deixe-a em paz. Apenas não se intrometa. – ele disse, deixando-me furioso.

_ Já que você sabe o que eu sinto por ela, creio que não preciso esconder nada, vou deixar bem claro. – aproximei-me dele. – É bom que não encoste um dedo nela. – avisei. – Se eu descobrir qualquer coisa, você não viverá para vê-la sendo feliz comigo.

Sai dali antes que perdêssemos o controle.

Meu sangue fervia, queria mesmo era esmurrar sua cara com toda a força, mas não queria parecer errado aos olhos de Ana.

Voltei para casa, prepararia as coisas para quando ela retornasse.


__


_ Vamos menina! – SoonHyun falava agitada. – Parece até que não quer sair daqui!

_ Estou indo! – tirava o ultimo curativo em frente ao espelho. Restava-me somente um ferimento pequeno nos lábios.

EU FINALMENTE VOLTARIA PRA CASA.

Entramos no carro. JaeSoon dirigia apressado, desviando os carros, e SoonHyun apavorava-se a cada buzinada.

_ Ya! Ela mal saiu do hospital e esta querendo que voltemos pra la? – ela bateu em seu braço.

Nós rimos.

_ Está pronta pra sua nova vida? – ela encarou-me atrás no carro. – Sabe como é... cabelo novo, vida nova! – sorriu.

_ Vou me acostumar com ele, prometo! – olhei-me pelo retrovisor.

Chegamos em casa enfim.

Depois de uma semana e alguns dias internadas, eu mal podia esperar por um banho em minha banheira. Queria também, explorar os mil e um penteados que faria em meu cabelo novo. Queria tirar fotos e mostrar aos meus pais, que não faziam idéia do acidente. Achei melhor esconder esse fato. Eles não precisavam preocupar-se do Brasil, só pioraria as coisas.

Entrei no Hanok, feliz por estar em casa. Tinha fome, muita fome.

Invadi a cozinha desesperada por comida de verdade! Nada de comida hospitalar... Capturei a jarra de suco de laranja e uma vasilha azul com um pouco de rammen adormecido. Minha boca encheu-se de água.

_ Ela mal chegou e esta dando um desfalque na geladeira? É isso mesmo? – Kiseop aproximava-se da bancada sem camisa pra variar.

_ Kiseop, você não tem uma roupa? – perguntei discretamente constrangida por seu corpo perfeito.

_ Estou com calor! – abriu os braços, espreguiçando-se.

Comi com gosto, desesperada. Fui até meu quarto e tomei aquele banho. Meu corpo pedia por ele...

Ligando o computador, sequei meu cabelo em frente ao espelho, deixando-o de um jeito legal. Realmente, aquele corte combinava comigo.

*mensagem*

“Meu amor, sai do hospital. Você quer vir me ver?

Ana”

Sentei-me em frente ao computador, checando minhas redes sociais abandonadas.

Haviam mil e um recados de Brookie, preocupada. Para minha surpresa, algumas pessoas na escola se sensibilizaram com o acidente, e deixaram-me recados de melhoras, xingando as agressoras.

Eu simplesmente não queria ver nada sobre aquilo. Queria esquecer tal acidente. Uma nova Ana nasceria.

*mensagem*

“Estarei ai em 20 minutos... O que acha de comermos uma pizza perto do rio?

Jun”

Apenas por pensar em JunHyung, meu coração congelava-se. Estava sem dúvidas, cada dia mais apaixonada por ele.

Olhei-me, percebendo que ainda estava de roupa intima, vasculhei cada canto do meu guarda roupas, procurando urgente por uma roupa descente.

Nada! Meu guarda roupas estava totalmente abandonado a roupas velhas e espengoladas.

Consegui enfim achar uma calça jeans clara, uma camiseta branca com desenhos fofos, e um moletom um pouco mais novo do que os outros, com orelhas de cachorrinho. Sairia com aquilo, odiando-me por não ter uma roupa de emergência.

Calcei meus tênis novos, e arrumei meu cabelo de um jeito bonitinho. Prendi a franja em uma chuquinha pra cima, usei pouca maquiagem, passando um pouco de delineador em meus olhos. Iria assim.

Antes de sair do quarto, passei perfume e certifiquei-me de não ter esquecido nada. Encarei meu visual criancinha com o cabelo novo, e finalmente dirigi-me até a sala, onde Kiseop estava espalhado no sofá assistindo televisão.

Ele encarou-me, ajeitando-se no sofá e riu.

_ Onde você vai? – ele encarou-me curioso.

_ Vou sair...

_ Com a sua amiga Brookie? – debochado.

_ Não! – empurrei sua perna para me sentar no sofá também.

_ Vai sair com seu namorado? – afirmei com a cabeça sem encará-lo. – Há! Esta brincando?

_ Não, por quê? – encarei-o irritada.

_ Quer parecer sua irmã mais nova ao invés de sua namorada? – ele brincava com o capuz com orelhas de cachorrinho em minha blusa.

_ Que culpa eu tenho por não ter uma roupa melhor? – estava envergonhada. Até Kiseop sabia que aquela roupa estava horrível.

_ Pedisse pra mim! – encarei-o surpresa. – Ora, vamos... até uma roupa minha ficaria bem melhor do que essa!

_ Aish... cala sua boca! – emburrei.

_ Vem aqui! – ele puxou-me pelos braços.

_ Ya! O que está fazendo? – ele empurrou-me para dentro de seu quarto, fechando a porta.

Kiseop abriu seu guarda roupa gigantesco, com milhares de roupas maravilhosas. Foi tirando de dentro dele, tudo que parecia feminino, ou que servisse para os dois.

_ Vista isso aqui! – ele apontou-me um camisete amarelo.

_ Kiseop, isso vai ficar muito grande em mim! – questionei.

_ Tem razão. – ele levou as mãos até seu queixo, pensativo. – Veja isso! – era uma camiseta regata azul marinho, com rostinhos felizes amarelinhos.

Ele virou-se de costas pra mim, para que eu me trocasse.

_ Ficou um pouco larga. – disse de braços abertos enquanto ele se virava pra me encarar.

_ Você não tem nenhum coletinho de menina, ou algo do tipo? – ele perguntou-me pensativo.

_ Eu tenho um jeans. – fui até meu quarto para pega-lo.

_ Ok, assim está bem melhor! – ele aprovou.

_ Mas Kiseop, eu estou com frio! – disse fazendo com que ele revirasse os olhos.

_ Você realmente não tem nenhum charme feminino! – o que? Estava ouvindo aquilo mesmo?

_ A é, e o que você sabe sobre ser mulher?!

_ Preste atenção, criatura desligada da face da terra. – ele encarava-me de perto. – Você está sem roupa de frio, durante o passeio, sentirá frio e ele vai ser um cavalheiro emprestando-lhe sua blusa.

_ Mais ai, ele vai ficar com frio! – questionei.

_ O nome disso é cavalheirismo! – ele colocou suas mãos em meus ombros, explicando-me debochado.

Kiseop era engraçado quando queria.

_ Tem razão. – conclui. – Ai eu posso abraçar ele pra esquentá-lo do frio. – sorri.

_ Não! – ele arregalou os olhos! – Melhor se prevenir, vai que ele não esta de agasalho! – disse isso envolvendo meu pescoço com um cachecol, enterrando um chapéu em minha cabeça. – A propósito... – disse tirando chapéu. – Tire essa chuquinha, parece que estava fazendo faxina! – arrancou a chuquinha com força, soltando minha franja.

Eu me libertava das roupas que ele havia colocado em cima de mim, ficando apenas com sua camiseta fofa e meu colete jeans.

_ Vai mesmo me emprestar essa roupa? - estava desconfiada.

_ Pegue logo antes que eu mude de ideia! - ele aproximou-se arrumando minha franja para o lado, afastando-se para me ver de um ângulo melhor.

Ouvi uma buzina soar do lado de fora da casa. Estava certa de que era JunHyung.

Um sorriso abriu-se em meu rosto, corri em direção a porta, esquecendo-me de agradecer Kiseop.

Jun esperava-me no carro com uma caixa de pizza em mãos.

_ Você gosta de peperoni? - ergueu uma sombrancelha.

_ Ah não, peperoni não. - brinquei fazendo uma careta.

Ele colocou a pizza sobre o capo do carro, segurando meu rosto com suas mãos quentes e beijando-me.

_ Ai. - senti dor na ferida em meus labios.

_ Ops, desculpa! - ele beijou novamente a ferida, devagar dessa vez.

Todas as vezes que meus labios eram tocados por Jun, sentia como se meu coração fosse sair pela boca.

_ Onde vamos? - perguntei ja dentro do carro.

_ Não sei ainda. - ele fechou a porta do carro, dando a volta e entrando.

Conversamos sobre assuntos aleatórios no caminho. Ele sempre me fazia rir muito, é do tipo que faz piadas inteligentes.

Chegamos a beira de um rio. Parecia mais com uma repreza.

Ele pegou a caixa no banco de traz, dirigindo-se a frente do carro, encostando-se sobre ele.

Eu me deitei sobre o capô, observando as estrelas.

_ Não vai comer? - ele inclinou-se sobre mim.

_ Não sei se tenho fome. - o rammen ainda revirava em minha barriga.

Ele deitou-se ao meu lado, ignorando a pizza. Segurou firme minha mão, levando-a até sua boca, e beijando-a.

_ É bom estar aqui com você! - ele disse baixo segurando minha mão em seu peito.

_ Tambem gosto de estar aqui com você. Sinto que se fosse com outra pessoa, não seria a mesma coisa. - virei minha cabeça para o lado, encarando seu perfil.

Ele virou-se tambem, encarando-me de perto.

_ Você não faz ideia de como é linda não é? - ele alisava minha face.

Ri sem graça.

Jun brincava com uma mexa do meu cabelo.

_ Eu sinceramente gosto mais assim! - ele se referia ao meu corte novo de cabelo.

_ Estou começando a gostar tambem. - admiti.

_ Eu me sinto tão culpado. - seus olhos agora transpareciam culpa.

_ Ja conversamos sobre isso! - disse séria. - Você não tem culpa de nada. Ninguem tem!

Permanecemos ali. Encarando um o rosto do outro. Quando estava com JunHyung, não precisava de mais nada.

Seus olhos eram perfeitos e sinceros. Seus labios pequenos, pediam para serem beijados, seus traços eram maduros e bem formados. Seu rosto era de um homem perfeito. Apaixonei-me por cada covinha.

_ Vai na escola amanhã? - ele quebrou o silêncio.

_ Vou... não posso mais perder aulas. - sentei-me sobre o carro. Ele sentou-se tambem, envolvendo meus ombros com seu braço.

_ Não se preocupe, estarei sempre com você, e nada de mal vai acontecer! - disse com um sorriso no canto dos lábios. - Além do mais, eu tenho uma surpresa!

_ Que surpresa? - odiava suspense!

_ SUR-PRE-SA. - ele separou as sílabas.

Comemos a pizza ja fria. Conversamos sobre tudo. Sobre minha vida no Brasil, um pouco sobre meus pais e até meu cachorro. Ele contou-me sobre sua família e sobre sentir falta de casa. Falou um pouco sobre seus amigos no Beast, contando-me sobre a personalidade de cada um, e como era difícil conviver com eles as vezes, mas que apesar de tudo, valia a pena.

Seu modo de pensar era encantador. Nós eramos completamente compatíveis, e eu amava me sentir completa daquela forma.

As horas passaram-se e Jun me deixou em casa, foi difícil me despedir enquanto ele me beijava sem cessar. Passaria a noite inteira ali.

Olhando para a casa, assustei-me ao ver Kiseop nos observando discretamente pela janela.

JunHyung tambem viu, e me beijou com mais intensidade, tirando minha total atenção de Kiseop, fazendo com que eu quisesse ficar ali com ele. Era tentador.

Finalmente entrei, tirando meus sapatos na porta.

*mensagem*

" Obrigado por ser tão perfeita. Durma bem meu amor.

Jun"


Controlei meus batimentos alterados. Segui até meu quarto, dormiria cansada.

No corredor escuro, Kiseop estava parado em frente ao seu quarto.

_ Pode devolver minha camiseta agora? - ele estendeu as mãos.

_ Ta... - disse confusa. - Só um segundo. - entrei em meu quarto e tirei a blusa, vestindo outra e sai para devouvê-la. - Aqui. - entreguei a ele a blusa dobrada.

_ Não se envergonha por ficar se atracando com um homem na frente de uma casa que nem é sua? - ele perguntou enojado. - Se pensar bem, você está manchando a imagem de nossa família com suas atitudes... O que os vizinhos vão pensar é que...

Dei as costas e tranquei-me em meu quarto.

Não deixaria minha noite perfeita ser estragada por pouca coisa. Kiseop não conseguiria me irritar.

Dormi feito um bebê, pensando em JunHyung e em nossas conversas.


__


Quando entrei na sala de aula, todos pararam pra me encarar.

Algumas meninas levantaram-se, curvando-se como comprimento, e outras até elogiavam meu corte novo de cabelo.

Me surpreendi. Não esperava tal recepção. Sentei-me então, sem Brookie, e concentrei-me nas aulas. Precisaria estudar, e muito, pra recuperar as matérias perdidas.

_ Vai precisar de ajuda com as matérias? - uma menina sentou-se na carteira vazia ao meu lado.

_ Acho que estou perdida agora... - confessei.

_ Eu sou Ga Neul, sempre me sentei atras de você. - ela sorriu para mim. - Gostei do seu cabelo assim...

Estava surpresa. Precisei ser espancada pra que alguem fosse falar comigo.

_ Oi Ga Neul, sou a...

_ Eu sei quem é você Chiao Ana... - ela sorriu docemente.

A menina de sorriso inocente não saiu de perto de mim. Ficou por toda a aula, ajudando-me com os exercícios de matemática e me emprestou seus cadernos.

O sinal finalmente soou, precisava de um intervalo, e queria ver JunHyung, que não havia visto pela manhã.

_ Vai passar o intervalo com quem? - Ga Neul perguntou-me.

_ Vou enontrar Brookie... - omiti que veria JunHyung, estava insegura sobre tocar nesse assunto.

_ Tudo bem então, vejo você na sala... - sorriu e deu as costas, indo em direção à seus amigos.

Estava difícil encontrar JunHyung em meio aquela multidão.

Fui surpreendida por alguem cobrindo meus olhos.

_ Quem é? - eu realmente não sabia quem era.

_ Ya! Como pôde se esquecer de mim? - virei meu rosto para poder ver quem era e então vi aquela face angelical.

_ SUNBAE! - era Kevin com um sorriso maravilhoso iluminando seu rosto.

_ Como você está Jiyeon? - ele brincou.

_ Todos dizem que está o mesmo corte de cabelo... - admiti.

_ Está, mais eu gostei mais em você. - ele brincou. - Como tem passado?

_ Estou bem... - sorri.

_ Você está linda... nem parece que... - hesitou em continuar.

_ Diz isso porque não me viu no hospital... - brinquei. Aquele havia se tornado um assunto no qual eu ja conseguia tocar tranquilamente.

Kevin e eu seguimos para a cantina, havia ligeiramente me esquecido que procurava por JunHyung.

Olhei pra frente e vi que ele me encarava de longe, a algumas mesas de distância. Ele estava sendado com seus amigos.

Para a minha surpresa, JunHyung levantou-se, subindo em cima da mesa;

_ ATENÇÃO. - ele gritava, olhando em minha direção. - PESSOAL!

Todos na cantina passaram a encarar JunHyung sem entender nada, inclusive seus amigos e eu.

Kevin parado ao meu lado, encarava meu rosto rindo, como se só ele soubesse o que estava prestes a acontecer.

_ PESSOAL! EU QUERO DIZER UMA COISA! - Jun olhou pra mim, deixando-me corada. O que ele estava dizendo? - AQUELA MENINA ALI - apontou pra mim. - A SENHORITA CHIAO ANA... - todos olharam pra mim, Kevin não continha seu riso vendo minha expressão apavorada. - SERÁ MINHA NAMORADA. - todos soltaram gritos abafados e continuaram com o silêncio.

Jun desceu da mesa, seguindo em minha direção. Eu estava morrendo de vergonha e não conseguia parar de rir.

_ SENDO ASSIM - continuou. - PEÇO QUE TRATEM-NA COM RESPEITO, PORQUE EU A AMO. - ele olhava em meus olhos.

_ Jun-ah... - eu disse baixo enquanto ele me abraçou.

Seus amigos riam e gritavam para nós dois enquanto as meninas derretiam-se com tal cena.

Havia sido realmente inesperado! JunHyung era um cara de pau.

_ Eu vou matar você... - disse baixinho olhando em seus olhos.

Ele inesperadamente celou nossos lábios rapidamente, provocando um som engraçado.

Rimos do barulho estranho.

_ E então, você aceita namorar comigo? - desta vez, dizia apenas para que eu escutasse.

_ Sim! Eu aceito... - não continha minha felicidade e surpresa.

Aquele momento de paz foi interrompido por um barulho atras de nós.

Era Kiseop. Ele havia jogado sua bandeja de comida no chão, chamando a atenção de todos para si.

Ele levantou-se e encarando-me indignado, virou-se para sair dalí.

Chegando na porta, uma menina cruzou o seu caminho, ele parou-a com o braço e para a surpresa de todos ele beijou-a.

_ Lee Kiseop! - Kevin gritou ainda ao meu lado.

Todos cochichavam baixo enquanto Kiseop beijava a menina de maneira fria, puxando-a pela cintura.

JunHyung encarava meu rosto procurando saber o que eu estava pensando por minhas expressões.

Eu estava horrorisada. Um calafrio subiu-me dos pés a cabeça.

Kiseop foi embora apressado, deixando a menina beijada ali, sem entender absolutamente nada. Foi rapidamente cercada de suas amigas, e todos no local permaneceram sem entender.

Inclusive eu.

Porque ele havia feito aquilo? Sentia-me estranhamente incomodada enquanto a cena repetia-se em minha cabeça. Kiseop era sempre tão bobão, e naquele momento, sem explicação alguma ele havia se mostrado como um homem para mim, mesmo com uma atitude tão idiota.

Kevin foi atras dele, despedindo-se de mim com o olhar.

Eu encarei JunHyung confusa, e ele apenas beijou minha testa, me reconfortando daquelas duas situações inesperadas.

Por algum motivo estranho, estava incomodada pela cena de Kiseop beijando a menina desconhecida. Eu sabia que ela não era sua namorada. Porque ele havia beijado-a então?

Estava estranhamente atormentada.



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Notas finais do capítulo

e ai, o que acharam? Sério gente, as vezes eu entro em conflito comigo mesma, indecisa sobre com quem ela vai ficar no final... o proximo capítulo, ONEW MEU AMÔ ♥



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