Ei, Quer Ser Meu Amigo? escrita por LuMartins
– Isso nunca Sophie, preste atenção. – disse se sentando ao meu lado e pondo o braço em torno dos meus ombros, mas eu o tirei – eu sempre amei vocês, naquela época eu era imaturo, impiedoso, tinha tudo o queria em minhas mãos, tinha a Clarice, mas, no entanto meu coração sempre foi de Helena, você se parece tanto com ela minha filha, Helena era filha da empregada de casa, e ela morava nos fundos com a Maria, era só as duas se sustentando. E Clarice era filha de um dos sócios do meu pai, as duas se odiavam, meu pai estava do lado de Helena e minha mãe de Clarice.
Meu pai suspirou fundo como se lembrasse de cada cena com Helena e continuou:
- Eu e Helena nos casamos, e tivemos você, mas com o tempo nossa relação foi esfriando e ela descobriu que tinha uma doença, eu não liguei, procurei por Clarice e por quase seis meses enganei sua mãe, até ela descobrir na frente de milhares de pessoas, eu e Clarice a humilhamos e você estava junto, mas ela me perdoou, ah Cristo eu não a merecia, nunca mereci aquela mulher, e quando você tinha cinco anos, eu procurei Clarice de novo, eu tinha na base dos 25 anos, e me achava jovem ainda, e quando estávamos indo para um encontro social, eu e sua mãe discutimos e eu perdi o controle do carro e bati, e bateu justamente ao lado da mulher que amo, eu nunca me perdoaria.
– Como você pode papai? Como? – perguntei perplexa.
– Sophie se soubesse o quanto eu me odeio por isso. – disse ele chorando. Ele se ajoelhou em minha frente, e pegou minha mão e passou em seus cabelos.
– Me perdoa filha, me perdoa, eu sei que não devo, ah como me odeio, me perdoa filhinha. Agachei em frente dele também:
– Tudo bem, papai, não se culpe, eu o perdoou. – olhei para o tumulo e ele também.
– Ela também te perdoa. Sentei ao chão e ele se deitou em meu colo e ficamos ali por um bom tempo.
– Já sabe o vai fazer? – disse.
– Clarice me pediu divórcio, quer ir embora.
– E você vai dar? – perguntei.
– Sim Sophie, sim, eu quero ver você bem. – disse ele.
– Mas você a ama. – disse.
– Nunca amei, eu sempre amei Helena, ela foi o amor da minha vida, nunca poderia amar outra pessoa. – disse e o que eu escutei pude saber inteiramente que era verdade. E ele estava mais que perdoado.
– Papai... – disse alisando seus cabelos. Ficamos mais um tempo e saímos daquele cemitério e fomos para a minha casa, hoje seria o dia em que resolveria tudo.
Gustavo Benfatti: Como eu pude ser tão burro? Como? Em todos os momentos possíveis eu sabia que estava apaixonado, mas uma distração, apenas uma distração. Larissa. Enquanto estava começando a ficar com a Sophie, ela sempre aparecia sempre me fazia pensar sobre como é estar preso em um relacionamento, e nesse momento eu queria ter Sophie em meus braços, eu sei o que estou sentindo, e eu tive medo, medo de machucar ela, medo de me machucar, e acima de tudo, medo de não poder ser quem sou. A campainha tocou e instantes após ouço o grito da minha mãe: - GUSTAVO DESCE AQUI. Desci, e dei de cara com Larissa.
– O que você esta fazendo aqui? – perguntei grosso.
– Gustavo essa não foi à educação que eu te dei. – disse minha mãe.
– Mãe não se mete na minha vida. – disse e ela saiu dali.
– Oi gatinho. – disse Larissa vindo me beijar, eu me afastei.
– O que? Por que não me beija? – perguntou se fazendo de ofendida.
– Por que você estragou tudo. – disse firme.
– Não, você estragou tudo. – disse ela.– Você me quis, você é fraco, você sempre vai me querer muito mais do que aquela mosquinha morta.
– Você é a pior pessoa dessa terra.
– Lembra que você se sentiu atraído por mim, lembra que foi você que me procurou, qual é aquela idiota não quis dar aquilo para você. – ela começou a chegar perto de mim.
– Sai de perto de mim, fora da minha vinda.
– Tudo bem, mas se você não ficar comigo, também não fica com ela.
– Tudo bem, ela não vá me querer mesmo.
– Seu idiota.
– Tchau, tchau. – disse abanando a mão. Fui para meu quarto e me tranquei lá, não queria ver ninguém depois de tudo.
Sophie Charlotte: Chegamos a casa, e fui direto para o banheiro tomar um banhozinho. Quando terminei liguei para o Daniel e perguntar se Maria estava, que eu iria lá, e ele disse que sim. Beirava às sete horas da noite. Me arrumei e fui.
Estava na porta da casa do Dani, e não sabia se batia ou não. Respirei fundo e bati, e finalmente a porta se abriu. Era Maria.
– Oi senhorita Sophie. – disse ela.
– Oi vovó. – disse. E vi Maria perder a cor, totalmente pálida.
– Co-mo? Co... Como você sabe? – perguntou.
– Um dia eu saberia, não acha? – disse chegando perto dela.
– Seu pai disse que nunca contaria... – disse ela pensativa.
– Não contou, eu acabei ouvindo. Mas por que a senhora nunca me contou? – perguntei.
– Seu pai me impediu, disse que me mandaria para a cadeia, e que eu nunca poderia ficar com você. – disse deixando lágrimas rolando.
– Ele mudou.
– Não tenho dúvidas. – ela disse.
– Não me quer como neta? – perguntei.
– Lógico que quero meu amor. – disse ela me abraçando forte.
– Você se parece tanto com Helena.
– Meu pai também disse isso. – disse olhando nos olhos de Maria. Ela tinha um azul tão parecido com o meu.
– E tem razão, os cabelos negros, os olhos azuis, a pele branca feita uma bonequinha. – disse pensativa. – O sorriso, o jeito que a sobrancelha fica franzida com esta com raiva.
– Bom, vó, lógico se eu puder te chamar de vó... – disse e os olhos dela brilharam.
– Lógico que pode meu amor.
– Eu queria saber mais sobre minha mãe. – pedi.
– Eu lhe direi mais sobre ela, porém tenho que voltar ao trabalho, quando estiver de folga eu te chamarei pra falar sobre Helena. – disse ela, e eu compreendi.
– Tudo bem, eu acho que já vou indo.
– Bom, netinha, fica com Deus. – ela disse e beijou o topo da minha cabeça.
– Tchau Ma... Opa, vovó. – e ri.
Fui direto para a casa, e estava cansada depois desse dia, mas peguei meu celular e queria mandar uma mensagem para alguém.
Helena Martins
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heey, desculpem, aulas e aulas e porra to sem Word, como vou poder escrever, triste, muito triste!!
bom desculpa mesmo!!