Sensitiva escrita por Sophieklein


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/202501/chapter/2


“Corra Jacinth você está atrasada, de novo.” A gentil voz de Kate dizia, “nós temos que chegar à praia antes da lua cheia estar no centro do céu.”
Eu corria com toda minha força, mais por algum motivo ela não parecia ser suficiente. “Kate, devagar, por favor.” choraminguei “temos mesmo que ir lá”.
“É claro que sim, precisamos nos purificar agora que John Black se foi, nossos pais precisam ter a certeza que nós estamos puros, e protegidos novamente.”
Finalmente chegamos a praia, estamos atrás da casa dos Conant, todos os bruxos da cidade estavam lá reunidos em um grande círculo enquanto esperavam a posição certa da lua sob o círculo, enquanto caminhava em direção ao círculo recebi um olhar significativo de minha mãe sobre meu pequeno atraso, nos posicionamos em nossos lugares, as relíquias foram colocadas em minha mãe como líder do clã, terra e fogo, água e ar venham nos purificar. Todos começaram a dizer as palavras, enquanto a água do oceano vinha em nossa direção calmamente e voltava, de repente eu me senti sendo puxada pelo fluxo da água, que começava a me sufocar.
O sonho de Cassie se desfez e com um puxão ela foi jogada à realidade de volta a sua velha casa, ofegante ela se sentou em sua cama, olhando para o teto onde as estrelas brilhavam agora a casa estava quieta, desde que ela encontrou as relíquias originais ela não ouvia mais o barulhos a noite toda, elas estavam segura guardadas em sua lareira, escondida onde só ela poderia encontrar, ela levantou e caminhou até o antigo quarto de sua avó olhando aquela casa, ela não podia acreditar que ela queria correr de lá quando chegou como ela não tinha percebido o conforto dela? A casa dos seus ancestrais, a casa que um dia foi de Jacinth.
“Oh, meu Deus” Cassie arfou. “Jacinth” o sonho confuso voltou para Cassie, o que aconteceu naquela noite? O que o sonho queria dizer dessa vez? Cassie pensou que talvez existisse algo em seu livro das sombras, mas ela havia deixado ele junto com o resto de suas coisas na casa de Diana, “gostaria que a vovó estivesse aqui para perguntar sobre Jacinth” Cassie disse.
“Cassie?” a voz calma de Adam chamou da sala. Ugh como Cassie poderia ter esquecido que Adam estava ali, depois que eles voltaram do círculo ontem, ele achou que ela não deveria ficar sozinha na casa, então ele tinha se oferecido para ficar, Cassie tinha tentado convencer ele de ficar com o quarto vazio de sua mãe a duas portas do seu mais ele tinha rejeitado e ficou com o sofá desajeitado da sala.
“Adam, está tudo bem eu só precisava de um pouco de água.” Cassie disse em resposta, fazendo seu caminho até a escada, Adam estava sentado no sofá enquanto ela descia seus olhos grudados em Cassie.
“Algum sonho ruim?” Adam disse.
“Mais ou menos” Cassie respondeu. “É o mesmo de sempre, com Jacinth, ela está cercada por água, às vezes parece que sou eu lá” Cassie engoliu. “Mais dessa vez eu pude ver como começou, ou mais ou menos isso.”
“Jacinth? O que aconteceu?” Adam cruzou a sala e foi até Cassie segurando suas mãos firmemente, frias correu pela espinha de Cassie, a energia que conectavam eles estava lá.
“A garota, do sonho sobre as relíquias originais, você lembra?”
“Claro que eu lembro Cassie”
“Daquela vez eu pude os ver falando de John Black, e de quando ele se foi, eles falavam sobre esconder as relíquias foi como eu as encontrei.” Cassie parou lembrado do sonho. “Dessa vez eles estavam em um círculo com todos os bruxos da cidade, eles iam fazer um feitiço de proteção e purificação quando a água chegou até ela, e ai eu acordei.” Cassie podia sentir as lágrimas enchendo seus olhos. “Oh meu Deus Adam, será que ela morreu lá?” Adam envolveu seus braços em volta dela, seus lábios beijando sua cabeça e ele disse suavemente. “Eu não sei meu amor, eu não sei” seu abraço se tornou mais apertado, como se fosse proteger Cassie de todo o mal do mundo, ela se afastou um pouco para poder olhar em seus olhos, aqueles olhos cinza que ela amava tanto, ela viu o amor dele trasbordando naquele olhar, então seus lábios se tocaram, em um beijo suave mais poderoso, a força do beijo foi aumentando. Cassie prendeu seus braços em volta de Adam, o puxando para mais perto e quando o beijo se quebrou ambos sussurraram juntos. “eu te amo” nossos olhares cruzaram e sorrimos, foi o momento mais doce da vida dela, com os braços ainda ao redor um do outro eles andaram até o sofá, Adam deitou gentilmente Cassie em seu colo e acariciando seus cabelos até que ela finalmente voltou a dormir e dessa vez sem sonhos.
O cheiro de café e panquecas encheu a casa, Cassie cheirou com um sorriso no rosto.
“Não sabia que das suas muitas habilidades, cozinhar estava entre elas.”
“Não venha ainda” Adam respondeu com sua suave voz.
Cassie sorriu, “tudo bem” aproveitando o tempo que Adam lhe deu, correu para o quarto para tomar um banho e se trocar rapidamente, enquanto procurava por seu quartzo rosa em sua caixa de joias, ela encontrou a calcedônia (http://1.bp.blogspot.com/_6C-ZzIdVxJw/Sn5t8HRQm9I/AAAAAAAAE1s/cgzwsdiWMq4/s320/calcedonia.jpg) que Diana lhe deu, a mesma que ela ganhou do Adrian quando ajudou a fugir dos irmãos de Portia em Cope Cape, de repente a mente de Cassie voltou à noite passada quando o círculo estava junto, e Diana havia lhe dado a permissão de abrir a caixa que ela ganhou na cerimonia das garotas.
“Desde que você nos contou sobre o cordão prata que envolve você e Adam eu e Suzan começamos a pesquisar, está nas histórias antigas e faz de vocês almas gêmeas, feitos para ficarem juntos sempre, quando você me pediu uma chance, eu concordei porque eu queria que você soubesse da sua força Cassie.”
Almas gêmeas, era isso Cassie sabia que ela pertenceu a Adam desde quando o viu a primeira vez no barco, depois na praia, ela pode sentir isso, e mesmo no baile quando todos os garotos da escola dançaram com ela, nunca foi como quando ela dançou com ele. Mesmo quando ela estava com Nick, ela gostava dele, queria que eles fossem felizes, mais ela nunca esteve inteira, porque a outra parte dela é o Adam.
Nick, ela temia por ele, que havia confessado que a amava, ela se sentia mal por ele e culpada, ela nunca deveria ter começado nada com ele, mesmo ela tendo sido sincera, mesmo quando ele sabia que ela não poderia amar ele como amava o Adam, ela não poderia ter machucado ele, só Deus sabe o que ele iria fazer agora, provavelmente se afundar ainda mais em seus cigarros e no álcool. Meu Deus ela precisava de Deborah, ela precisava pedir para a prima dele ajuda-lo, ou melhor, ela precisava ajudar ele. Decidida ela resolveu deixar isso de lado pelo menos até a hora de ir para escola.
“Isso realmente cheira maravilhosamente bem”, ela avisou enquanto passava pela sala em direção a cozinha encontrar com Adam, quando ela congelou no meio da sala. A cozinha, foi lá que ela encontrou John Black o seu pai que matou sua avó ali, foi ali que sua avó morreu, onde ela conversou pela última vez com ela. Cassie lamentou não ter sido mais próxima dela, não ter ouvindo mais, um aperto em seu coração fez com que esse se esmagasse em seu peito, ela nem pode perceber os olhos de Adam nele, nesse breve momento. Sem nenhuma palavra ele a abraçou como se entendesse o porquê dela estar assim, sorrindo ela quebrou o abraço e segurando sua mão se deixou ser guiada até a cozinha. Com um breve olhar Cassie suspirou, a bancada e a mesa estavam cheia de flores do jardim de sua avó, velas brilhavam na mesa, e um doce perfume de baunilha saia delas, a mesa estava com uma toalha rosa bordada que mamãe havia feito anos atrás para mandar de presente à vovó. Panquecas enchiam a mesa, junto com ovos fritos e bacon, e o cheiro de café combinava com o resto do perfume dela.
“Tudo isso?” perguntou Cassie espantada.
“É de mais?” respondeu Adam preocupado. “Você precisa de mais alguma coisa?”
Com um sorriso no rosto ela silabou N Ã O, jogando seus braços ao redor do pescoço de Adam ela lhe deu um beijo e lhe disse: “está perfeito.”
O resto do café foi tudo bem, eles conversaram um pouco sobre seus gostos, mais nada demorado de mais já que era quase hora deles irem para escola, Adam dirigiu o caminho todo enquanto eles tagarelavam sobre suas vidas, tudo parecia calmo e perfeito, eles eram perfeitos... nascidos para ficar juntos. Quando chegaram na escola, ou o que resto dela depois da tempestade não puderam evitar todos os olhares à eles, havia uma multidão mais eles logo encontraram o resto do círculo.
Á frente da multidão estava Portia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sensitiva" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.