Beloved Stranger escrita por Miss Moony


Capítulo 11
Capítulo 10 - Conhecendo a família Cullen


Notas iniciais do capítulo

Meninas, Colômbia, finalmente! Enjoy!



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Capítulo Dez - Conhecendo os Cullens

Voaram de primeira classe até o aeroporto internacional do EL Dorado em Bogotá.

A irmã de Edward, Carmem, e seu marido, estavam esperando para levá-los até a nova mansão da família, em um subúrbio elegante de Bogotá.

Bella achou a cunhada uma mulher atraente, e o marido dela, Eleazar, simpático.

Edward foi sentado no banco do carona com Eleazar, e Bella prendeu a cadeirinha com Lucas no meio do banco traseiro, entre ela e Carmem.

A cunhada se virou pra ela, falando um inglês com sotaque espanhol muito carregado:

- Como foi o vôo?

- Muito agradável.

- Voar incomoda alguns bebês – Carmem disse, simpaticamente. – Felizmente os meus gostam. Parece que é o caso de Lucas.

- Quantos filhos você tem?

- Cinco. Mas já não são tão pequenos. Meu caçula tem oito.

Bella olhou pra ela, surpresa.

- Edward é o bebê da família, não sabia? Eu tenho quarenta anos e Kate 38.

- Eu soube que ele tinha duas irmãs mais velhas e alguns sobrinhos, naturalmente, mas foi tudo que ele me disse!

Nesse momento, Edward virou-se pra trás e disse:

- Esse foi o colégio que eu freqüentei, querida, à direita.

Bella olhou à sua direita, mas não dava pra ver quase nada, de tão escuro.

Ele sorriu.

- Amanhã a gente vem dar um passeio. Podemos deixar Lucas com a mamãe.

- Seria ótimo.

Cinco minutos depois, Eleazar estacionou o carro e Edward falou, parecendo muito satisfeito:

- Em casa novamente.

A casa dos Cullens em Bogotá era praticamente uma mansão, relativamente nova, de estilo espanhol, e tinha um quintal realmente grande, com cercas, o que a protegia dos olhares dos passantes.

A mãe de Edward, Elizabeth, os esperava na sala de estar, decorada lindamente, e muito formal.

- Edward! – ela gritou, alegre, ao avistar o filho, e o abreçou apertadamente.

- Mamãe, - ele disse, quando se separaram do abraço. – Esta é a minha Bella.

Bella, que estava com Luc no colo, reparou na sogra, que era uma das mulheres mais elegantes que ela já tinha visto em sua vida. Elizabeth era só um pouco mais alta do que ela, os cabelos quase do tom dos de Edward. Ela lhe sorriu, calorosamente, e disse, dando-lhe um abraço também.

- Bem vinda a Bogotá, Bella!

Bella sorriu.

- Obrigada, senhora Cullen. E aqui está seu neto.

Um sorriso de ternura veio ao rosto de Elizabeth Cullen que, pegando o neto no colo, muito delicadamente, deu-lhe um beijo e o observou o rostinho minúsculo e riu.

- Dios, Edward! Ele é a sua cara!

- É o que todo mundo diz!

Edward começou a tirar o casaco e sua mãe, instantaneamente, pediu a Carmem que fosse chamar Francie, quem quer que Francie fosse.

Dali a um minuto, Carmem voltou com uma empregada, que pegou o casaco de Edward e Bella e os levou para cima.

- Julio já colocou as malas no quarto de vocês. – Elizabeth disse a Bella. – Lucas vai ficar no antigo quarto de Ricardo, está bom pra vocês? Quer subir agora e deixar Lucas mais confortável, querida?

- Eu agradeceria muito, sra. Cullen.

- Só Elizabeth, querida, por favor. Vou mostrá-lo a você. – ela disse, sorrindo.

Então, virando-se pra Carmem, disse:

- Carmem, veja o que seu irmão gostaria de comer e beber, por favor.

- Sim, mamãe.

Antes de subir, Bella ainda viu Edward sentar-se confortavelmente no sofá e colocar os pés  pra cima.

******************** 

Quando Bella acordou na manhã seguinte, olhou fará fora da janela de seu quarto, as montanhas. Elas cercavam a cidade, os picos da Cordilheira bem definidos e bonitos de encontro ao céu brilhante. No platô, ficava Bogotá, com sua curiosa mistura de arquitetura espanhola e ultra moderna. Mas no futuro, se lhe perguntassem o que mais a impressionou, o que era mais bonito na Colômbia, ela diria que eram as montanhas.

Estava apreciando muito sua estada em Bogotá. Elizabeth era uma mulher encantadora e acolhedora. Primeiramente, ela se sentiu muito simples perto da perfeição elegante dela, mas logo ficou à vontade. Carmem e Kate, a outra irmã, eram bem parecidas com a mãe e as três passaram horas agradáveis conversando sobre vários assuntos, inclusive crianças.

Ao contrário de Renee, as mulheres Cullen não eram de modo algum, intelectuais ao extremo, o que não quer dizer que não fossem inteligentes. Elas somente davam à família uma atenção maior que a dada ao trabalho.

Começo a entender um pouco como se formaram os hábitos de Edward.

Tanto a mãe como as irmãs, apesar de Edward ter reclamado algumas vezes anteriormente de falta de atenção da mãe, o que ela achava agora um pouco de birra de menino mimado, eram completamente devotadas a ele.

Por ser o temporão, fora como um boneco para as irmãs cuidarem e treinarem e além de tudo, era o esperado herdeiro masculino do pai.

Era o único filho homem, e o bebê. Toda a família e empregados, gravitavam em torno dele. Comiam quando era conveniente pra ele, o carro estava à sua disposição. Se o usassse, a mãe e a esposa usavam taxis.

A mãe nem sonhava em assumir algum compromisso social antes de consultar o filho. Durante todo o tempo em que estiveram em Bogotá, Bella nunca ouviu a senhora Cullen indicar a mais ligeira oposição a alguma palavra que ele expressou.

Edward estava muito ocupado. A metade do tempo, Bella não sabia onde o marido estava ou o que fazia.

- Negócios, querida. – ele respondia, rapidamente, sempre que o perguntava o que estava fazendo.

Entretanto, ele encontrou tempo para mostrar Bogotá a ela. Visitaram a cidade toda, começando com a Plaza de Bolivar. Foram a uma tourada, na Plaza de Toros de Santa Maria, da qual ela não gostou nada, e gastaram diversos

manhãs no Museo del Oro, o museu do ouro de Bogotá.

Edward conhecia muito sobre as várias tribos indígenas e seus artesanatos e Bella simplesmente se apaixonou pela cidade.

- Eu sou ótimo como guia de excursão, hein, pode dizer! – Edward falou, com bom humor, quando saíram da terceira visita ao museu.

- Mantenha isso na mente se algum dia vc se machucar seriamente, não puder mais jogar baseball e falir. – ela riu.

- Não vai acontecer, querida. Eu tenho meus ovos em cestas demais.

Uma de suas “cestas” era uma plantação do café, nas inclinações da montanha três horas afastada de Bogotá. Foram lá por alguns dias, na terceira semana de sua visita, levando Lucas com eles. A sra. Cullen odiou ver seu neto sair de perto dela, mas Edward prometeu que não iria ficar fora por muito tempo.

Bella simplesmente amou a fazenda de café, e Edward prometeu que eles voltariam e ficariam mais tempo dessa vez.

- Quando eu pensar na Colômbia, lembrarei logo das montanhas. – ela disse a Edward, quando se sentou no colo dele no bálano da varanda da casa de fazenda, olhando as estrelas.

- As montanhas verdes da Colômbia, - ele disse ao seu ouvido. – São as mais bonitas do mundo. Só não são mais bonitas que você, mi querida.

Ela riu, baixinho.

- E nehuma neve! – ela disse, incrédula.

- Querida, estamos nos trópicos.

Ela riu.

- Não parece isso em Bogotá. Sua mãe tem de acender a lareira todo o tempo, e eu tenho de usar casacos!

- Isso porque Bogotá está a oito mil pés de altitude. Na Colômbia, se você quiser uma mudança de clima, tudo que você deve fazer é mudar sua altura. Aqui na fazenda o clima é agradável. E ao nível do mar, em Santa Marta e Cartagena, está quente.

Era verdade. Tinham dirigido três horas abaixo as montanhas de Bogotá e

o tempo aqui era morno. Bella suspirou e inalou o ar profundamente.

- É agradável apenas ficar aqui sentada. Sua mãe tem uma energia incrível! Todos os dias ela tem pelo menos dois encontros sociais para me apresentar às suas amigas. Eu fico até embaraçada de dizer a ela que eu apenas gostaria de ficar em casa sem fazer nada de vez em quando. Ela sempre foi ocupada assim?

Ele riu.

- Bom... antigamente ela trabalhava fora, e hoje ela tem seus clubes, seus lanches e chás, apenas como todo mulher tem. Acredito que será assim com você também assim que as coisas se assentarem, e Lucas estiver na escolinha.

Ele lhe deu um beijo e a acomodou melhor em seu colo. Ela acomodou a cabeça na cavidade do ombro dele.

- Eu não sei... de algum modo, parece que as coisas são mais difíceis pra mim, Edward.

- O que pode ser difícil? Ele murmurou, os lábios encostados aos cabelos dela. – Eu estou aqui agora, e vou tomar conta de você.

Era difícil explicar. Mas ela sabia, com certeza, que não tinha essa tarimba social de Elizabeth, nem da própria mãe. Ela somente necessitava de alguns amigos, pessoas que ela realmente fosse próxima. Nunca fora dada a muitos contatos sociais, que podiam render indicações de trabalho ou convites para eventos. E, de certo modo, também sabia que Edward era um pouco como ela.

- Você vai a apenas alguns jantares também. – ela disse.

Ele deu uma risadinha.

- Eu não tenho muita paciência para esse tipo de coisa, querida.

- Não mesmo. Você vê as pessoas que lhe interessam durante o dia, não é?

- Não... há duas pessoas que me interessam muito, que quando estou trabalhando só vejo há noite...

Ele mordeu o lóbulo da orelha dela, e sussurrou, com voz impaciente.

- Vamos pra cama.

- Sabe que é uma ótima idéia?

Ao chegarem ao quarto, ele capturou os lados de seu rosto entre as mãos e a beijou. A ponta da língua pincelou ao longo do lábio inferior em um movimento lento, antes aumentar a pressão até que ela abriu a boca e permitiu que a língua dele penetrasse. Fogo líquido agrupou dentro dela, como metal fundido entrando em um molde. A língua dele apunhalou sua boca, acariciando ao longo dela e ela aceitou-a ansiosamente, fechando os lábios em torno dela para chupá-la.

Ele abriu o botão da calça e se desfez dela rapidamente, bem como da camisa, ficando somente com a boxer. Bella fez um movimento para tirar o vestido e ele segurou as mãos dela.

─Não. Eu quero despir você.

Os olhos dele brilhavam de excitação, e então ele mesmo levantou o vestido que ela usava por cima da cabeça dela, suavemente, pontilhando de beijos a pele que se revelava. Pegou ela nos braços e subiu na cama, os joelhos cavando no colchão macio.

─Eu quero beijar cada centímetro de você. ─ ele disse, deslizando a calcinha de renda pelas pernas dela. A voz dele estava rouca de novo e os olhos brilhantes de emoção.  Agora, ele estava gentil e quase hesitante. Parecia estar saboreando cada movimento, e ela gemeu baixinho quando ele a acariciou nos braços.

─ Sabe... antes de te encontrar novamente, lamentei muito tempo a possibilidade de não poder nunca mais chegar a sentir sua pele quente próxima da minha novamente nesta vida.

Suas mãos acariciaram sobre as curvas de seus seios, desencadeando uma doce sensação que ondulou ao longo de sua pele. Ela queria cair de volta na cama e simplesmente apreciar ser tocada.

Ele deslizou as mãos por baixo dos braços dela e para os lados do corpo. Movendo-as, segurou cada seio, enviando um arrepio a suas costas. As mãos dele continuavam em movimento, para baixo através barriga e, em seguida, sobre as curvas do quadril e ainda mais longe ao longo das coxas. Os mamilos formigavam, começando a se contrair.  ─Você é uma visão, Bella. Uma que juro que sonhei cada momento que estávamos separados.

O membro dele estava ereto com a glande inchada, escapando pelo cós da cueca boxer.

Edward apanhou um punhado de fios dos cabelos dela nas mãos, e os levou até o nariz, sentindo o perfume deles.

 ─Eu adoro o seu cheiro. ─ Ele a empurrou para trás, cheirando e beijando a pele macia de seu pescoço. ─ Em todos os lugares.

Os lábios dele deslizaram para a clavícula e depois para baixo em seu peito. As mãos alisaram da cintura até segurar seus seios, e os lábios capturarem um mamilo. Ela ofegou, estendendo-se do outro lado da cama. O prazer correndo através dela, alimentando o calor que piscava em sua passagem. A língua pincelou o mamilo que havia ficado duro, antes de começar a lamber o caminho em direção a seu ponto oposto. Ele não tinha pressa, e o duro mamilo enrijeceu com a emoção que ela sentiu com os lábios quentes se aproximando dele. Ela choramingou quando ele fechou os lábios em torno de seu seio, as costas arquearam para se oferecer aquela boca. Ele chupou mais forte e ela arfou quando a necessidade veio através dela.

Mas ele deixou o ponto suave rapidamente e arrastou os beijos para o estômago.

Bella estremeceu, incapaz de controlar o impulso de abrir as coxas. Ela pedia o prazer que sabia que ele poderia lhe dar com os lábios. Não havia nenhum pensamento de certo ou errado, só havia o anseio queimando dentro dela.

─ Ah, e o mais doce lugar de todos.

Edward afastou mais as coxas, as dobras de seu sexo aberto para expor o clitóris. Ele esfregou o polegar no pequeno ponto, extraindo um som agudo de seus lábios. O contato seguinte foi ligeiramente mais firme e longo, esfregando o polegar em vários pequenos círculos antes de traçar o centro do sexo até a entrada da passagem molhada. Ele brincou ai, inserindo o dedo durante vários segundos, enquanto lambia seu clitóris, enviando uma corrida de necessidade através dela.

─Eu poderia passar horas ouvindo o som que você faz quando lhe dou prazer.

Suas bochechas ficaram ligeiramente rosa, e ele riu porque estava olhando para ela por entre as coxas abertas. Moveu o dedo de volta até o clitóris e começou a esfregá-lo novamente.

─Eu confesso que poderia ouvi-la gemer por horas. ─ ele repetiu, e Bella sibilou para ele. Os lábios dele se contraíram em um sorriso travesso. ─Mas concordo que o que tanto almejamos não é exatamente isso.

Ele se levantou dentre suas pernas e sua atenção foi para o comprimento do membro dele. Sua passagem implorava por isso, as paredes pareciam vazias e necessitadas.  Ela levantou os braços em um convite e os lábios dele se estreitaram, a expressão se tornando intensa.

─Eu sonhava em ver você fazendo esse convite pra mim. ─ Ele colocou o peso sobre ela, a cabeça do pau pressionando contra a entrada de sua passagem. ─ Mas a realidade é muito melhor do que qualquer coisa que minha mente pudesse provocar naqueles momentos.

Sua boca reivindicou a dela em um beijo duro.  O quadril pressionado para a frente, a carne dura entrando em sua entrada. Ela juntou as mãos em volta do pescoço dele, choramingando novamente com a enorme quantidade de sensações que a enchiam. Ele empurrou profundamente em sua passagem, e ela levantou o quadril para encontrá-lo. Eles trabalharam juntos perfeitamente, a paixão comandando ambos. O prazer estava crescendo dentro dela, apertando e ameaçando se libertar muito em breve. Ela podia ver a paixão no rosto dele também, e ela observou nos olhos dele a batalha para mantê-la, mas sem sucesso. Suas estocadas se tornaram mais e mais rápidas, e ela manteve o ritmo com ele, tão ansiosa pela liberação como ele. O prazer cresceu até que quebrou, e no momento que assumiu o controle sobre ela, ela sentiu o pênis começar a jorrar a semente quente contra seu ventre.

Ali, naquela fazenda na Colômbia, Bella se sentiu mais dele do que nunca.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez obrigada a todas que leram e comentaram ou não. Sei que estou em falta com vcs, mas com todas as coisas acontecendo, como provas de concurso, meu tempo anda escasso... espero que compreendam. Bjs!