Será...destino? (hiato) escrita por kanny


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi ninas do meu Brasil!!! Como estão? Espero que bem.. Gente aqui está mais um capítulo...espero que gostem e que comentem bastante. Beijos, boa leitura.



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Capítulo 7

POV Bella

Acordei de uma noite de sono tranquila. Nossa eu estava tão confortável. Abri meus olhos e me deparei com a visão do paraíso. Eu e Edward estávamos dormindo abraçados, um de frente para o outro. Ele tinha um braço em minha cintura e eu uma perna em cima das suas. Ele estava dormindo tão tranquilo. Seus olhos verdes esmeralda estavam escondidos por suas pálpebras e cílios longos. Edward sem duvida era um homem muito bonito. Se morasse no continente poderia perfeitamente trabalhar como modelo e seria disputado a tapas pelo mulheril.

Meu estômago parecia ter dezenas, talvez centenas ou milhares de borboletas. O cheiro dele me inebriava. O calor de seu corpo junto ao meu era uma sensação única. Lembrei-me daquele beijo. A sensação dos lábios quentes de Edward junto ao meu. O gosto de sua boca. A sensação de surpresa e vontade de descobrir que ele tinha. Só de pensar nisso, nossa meu corpo arrepiava. E vendo seus lábios tão perto do meu não estavam ajudando. Minha mente já ia para outra direção e já imaginava diversas coisas que Edward ainda não sabe.

Aproximei meus lábios aos dele, mas sem tocar. Apenas sentindo a sensação de estar tão perto dele. Edward abriu os olhos e nós ficamos nos encarando. Suas bochechas estavam coradas, provavelmente pela vergonha. Ele tentou me soltar, mas eu fui mais rápida e o puxei para um beijo. Girei meu corpo para ficar por cima de seu corpo e o beijei de uma maneira suave, mas intensa. Passei minha língua em seu lábio inferior e pedi passagem para aprofundar o beijo, ele cedeu de bom grado. Edward me apertou pela cintura e nos girou para que eu ficasse embaixo de seu corpo. Ele me beijava intensamente, quase que desesperadamente. Ele aprende rápido!

Suas mãos trabalhavam nas laterais do meu corpo. Ele me puxava para mais perto de si. Suas mãos entrando por debaixo da minha roupa. Eu o puxava pelos cabelos, e minhas mãos acariciavam e arranhavam suas costas, provocando gemidos nele. O ar se fez necessário, Edward passou a beijar meu pescoço, minha clavícula e voltando para me beijar a boca. Eu já sentia seu buddy animadinho lá embaixo. Enlacei minhas pernas em sua cintura o trazendo ainda mais perto, como se fosse possível. Eu já estava ficando louca ali, o queria mais perto, mas intensamente. Edward afastou-se de mim de repente. Nossas respirações desreguladas. Ele estava encostado na “parede” oposta onde eu estava, nós nos encarávamos sem falar nada. Eu não estava entendendo por que ele parou.

- Edward? – eu disse ainda ofegante. Ele saiu da casa. Eu me levantei e ele não estava lá fora. O que foi que eu fiz? O cara não sabe dessas coisas, ainda, eu deveria ter ido mais devagar com ele.  Grande, Bella. Perfeito! Você assustou o cara.

Sai da casa a procura dele. Corri por entre as árvores sem nem saber onde procurar. Se ele realmente quisesse fugir e se esconder de mim ele conseguiria, pois eu não conheço tão bem a ilha como ele. Andei muito a procura dele e nada de achá-lo. Voltei para casa e tentei me ocupar com algo enquanto ele não voltava. Minha cabeça não parava um segundo para pensar no quanto eu devo tê-lo assustado. Mas agora eu já fiz.

Já era noite e nada dele chegar. Eu já chorava na varanda da casa imaginando milhares de formas dele ter se machucado enquanto andava sem destino. Ou poderia até estar inconsciente em algum buraco por aí. Tinha chovido, ele pode ter escorregado e batido a cabeça em algum lugar. Meu Deus!

- EDWARD! EDWARD! EDWARD! – eu já estava desesperada. Comecei a gritar que nem louca. As lágrimas caiam pelo meu rosto. Eu tremia de desespero.

- Estou aqui. – eu ouvi sua voz por entre as árvores.

-EDWARD. — corri o mais rápido que pude e o abracei forte. Ele cambaleou um pouco mais sustentou o meu peso. Eu chorava abraçada a ele. Ele simplesmente me abraçou pela cintura e passou uma das mãos nos meus cabelos.

- SHII! O que foi? – ele me perguntou baixinho.

- Vo...cê...saiu...passou ...dia...sumido. – eu falei entre soluços sem nem ao menos largá-lo.

- Eu sei. Desculpe-me por isso. Agora se acalme, por favor.

- Por... que.. você...? – eu queria saber o porquê dele ter fugido daquela maneira. Mas não conseguia me expressar devidamente.

- Eu não queria te assustar ou te deixar sozinha. Mas eu precisei de um tempo pra pensar. – ele falava baixinho, apenas para que eu escutasse. E mesmo se ele falasse gritando só eu escutaria mesmo. Mas enfim.. – Bella...eu ..não..eu não sei o que está acontecendo comigo. Desde que você chegou a essa ilha nada mais faz sentido a não ser você. Todas as minhas ideias de...acabar com tudo se foram. Quando eu estou perto de você eu sinto coisas.. Coisas estranhas.  Eu não sei explicar, mas é como se tivesse milhões de vespas no meu estomago. Meu corpo inteiro treme perto de você. E, também, sinto coisas que são mais fortes que eu.

Eu não consegui aguentar e tive que rir. Comecei a gargalhar. Edward me olhava com irritação e curiosidade. Pelo visto ele não estava entendendo nada. Todas essas reações, ele está apaixonado por mim. E pelo visto eu também estou por ele. Santa inocência! Ele fugir daquele amasso todo por medo dessas reações “estranhas”. Mas é compreensível. Ele passou a vida isolado em uma ilha perdida no meio do nada com coisa nenhuma, era de se esperar que ele não conhecesse dessas coisas. E também é compreensível que ele tenha certo medo dessas novidades todas.

- Do que você está rindo? – ele estava com uma carinha que dava vontade de apertar as bochechas. – Para de mangar de mim.

- Eu não estou mangando de você. Eu estou feliz. – Cheguei mais perto dele, passei as mãos por seu peitoral, fui até o seu pescoço, e lá depositei um beijo suave. O senti arrepiar e instintivamente ele me abraçou. Provocação é uma arte! – O que você está sentindo Edward é paixão. Você não precisa ter medo disso. É natural.

- Hum. – ele me beijou calmamente, ternamente. Eu nem me lembrava mais que há poucos minutos eu estava supondo dezenas de maneiras pelas quais ele pudesse ter se machucado ou sofrido algum dano. O único motivo pelo qual ele ter tido aquela reação inusitada foi o fato de não saber do que se tratava.

Fomos para casa. Pegamos nossos utensílios e seguimos para a cachoeira. Tomei meu banho, Edward tomou o dele e depois voltamos para casa. Mesmo depois do desastre aéreo, ficar perdida por horas em alto mar, quase morrer, parar em uma ilha deserta no meio de lugar nenhum, eu nunca me senti tão feliz. Andei pela mata de mãos dadas a Edward, ele ficou corado quando peguei sua mão, mas não falou nada. Ele é tão inocente que às vezes chega a ser engraçado um homem desse tamanho se sentir envergonhado com tão pouco.

Jantamos e ficamos conversando até bem tarde. Quando o sono já me dominava, eu e Ed resolvemos dormir. Ele apagou a fogueira e se deitou ao meu lado. Mas estava mantendo certa distância. E eu não queria isso. Queria senti-lo perto de mim. Esquentar o meu corpo com o seu. Então fui para mais perto dele e depositei uma de minhas mãos em seu peito, me aconchegando ao seu corpo. Ele estremeceu um pouco com o contato, mas logo me abraçou. E assim dormimos, abraçados um ao outro.


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Notas finais do capítulo

Tão fofinho esse Edward...ai..ai... Comentem meninas..beijos e até outro dia.



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