New Life escrita por Karllie
Notas iniciais do capítulo
tentei postar o mais rápido que pude e aqui está o capitulo
espero que gostem
Ontem à noite meu pai disse que estava junto com o senhor uchiha quando soube que sua pura filha havia engravidado do filho de seu amigo de infância, fugaku uchiha.
Se a situação não fosse desesperadora eu juro que ia rir da cara que o meu pai fez quando entrou em casa gritando e totalmente desesperado. Ele tava falando algo sobre lavar a honra dos haruno com sangue.
Ele sempre foi meio dramático.
Quando minha mãe soube, ela me olhou com aqueles olhos decepcionados. Eu poderia ficar triste comigo e tal se eu realmente estivesse grávida. Foi uma hora para explicar a ele que era tudo um boato, mas ainda sim meu pai insistiu em fazer um exame completo em mim.
Ou seja, hoje de tarde irei ao hospital junto com a minha mãe para fazer a droga do exame e provar de uma vez por todas que eu não estou grávida coisa nenhuma, mas antes terei que ir para o colégio enfrentar aquele bando de fofoqueiros idiotas.
Quando eu passo pelos portões sinto dezenas de olhares sobre mim e eu estou muito tentada a sair correndo dali. Mas é como dizem, uma haruno nunca foge e então eu continuou meu caminho até que encontro temari e tenten me esperando no inicio do corredor.
- você está bem? – eu suspiro vendo que as duas ainda acham que eu estou grávida – temari pega a bolsa dela, você não pode carregar peso.
- tenten, temari... – eu chamo a atenção das duas e explico que essa fofoca toda é mentira. Eu nunca tive nenhum teste de gravidez na minha bolsa.
- e a ligação do naruto.
- aquilo foi um mal entendido, eu estou passando mal por causa de comida estraga não por que estou grávida – as duas meio que suspiram aliviadas – hoje eu irei ao hospital e irei provar para todo mundo que isso é mentira.
- e eu achando que teria que comparecer a um chá de bebê – temari fala. Nós começamos a andar, mas o fato de as duas saberem a verdade não quer dizer que todo mundo sabe. Todo mundo está olhando para mim e cochichando.
Ótimo, eu sou a noticia novamente.
- você e o uchiha tratem de ser cuidadosos por que da próxima vez pode não ser só um boato – temari continua a falar e eu instantaneamente coro e paro de andar. As duas dão dois passos até perceberem que eu parei. Elas se viram para mim – o que foi?
- eu e ele nunca... – eu começo a fazer gestos estranhos com os dedos juntando eles com força – vocês sabem...
E então temari começa a rir.
- você está parecendo um pimentão haruno.
- a temari é desse jeito mesmo, vamos. – as duas me puxam ainda rindo até a nossa sala. Quer dizer, minha e de tenten, temari se despede ao chegarmos à porta. Quando entro sinto que todos estão olhando para nós e eu vou e me sento na cadeira de sempre.
Minha respiração para ao perceber que o uchiha está do meu lado.
- precisamos conversa. – e mais um monte de cochichos pela a sala. Eu simplesmente balanço a cabeça e nós dois saímos da sala, fomos até um canto do corredor.
Meu coração está batendo muito forte.
- você não está mesmo grávida não é? – eu olho para ele vermelha.
- não, alguém inventou tudo isso.
- meu pai chegou ontem e só faltou me matar e começou a gritar dizendo que logo a próxima vir grávida para a casa era tomoyo já que os filhos dele têm um talento especial para se torna pais cedo – ele fala – ele não se importou com o fato de que a gravidez da Sarah era um engano e parece que a sua também.
- não passa de um boato.
- e também é meio impossível disso acontecer e tal – ele falou, mas de repente fechou a cara – claro que tem o sasori.
- eu e o sasori não temos nada sasuke.
- que bom – ele me diz com um sorriso de tirar o fôlego – depois nos falamos.
Ele entra na sala e me deixa ali, com um sorriso bobo e com o coração a mil.
E antes que um de você fale alguma coisa: eu não estou apaixonada.
A tarde hoje foi longa. Tive que ficar umas três horas no hospital esperando o exame ficar pronto e quando ficou e o resultado saiu. Foi comida estragada. Meu pai quase chorou de alivio.
Quando fomos para casa meu pai me abraçou e me fez prometer que continuaria sua filha pura e inocente até os 25 anos, minha mãe deu um cascudo nele e perguntou se ele não se lembrava do que os dois fizeram nas festas quando namoravam.
- eu me lembro muito bem e por isso tenho medo – ele diz enquanto me abraçava – mas a minha hime nasceu para um mundo sem pecado.
- menos pai. – eu falei rindo e subi as escadas até o meu quarto. Eu fiquei fazendo tarefa até perceber que já havia escurecido, eu tomo banho e coloco minha camisola. Eu estava me preparando para cair na cama quando ouço um barulho na janela.
Eu vou até ela e fico surpresa ao ver sasuke encima da arvore batendo na janela. Eu abro e ele entra.
- oi sakura.
- uma moça de respeito não deveria deixar um garoto entrar no meio da noite – eu digo brincando – o que veio fazer aqui?
- eu queria saber se você quer sair comigo amanhã – ele se aproxima de mim – e eu não queria perder a oportunidade de ver você de camisola – um sorriso safado nasce nos lábios dele.
Eu sinto meu rosto esquentar.
- você não presta mesmo – eu digo dando um soco no ombro dele – e sobre sair com você amanha – eu pressiono o dedo na bochecha como se estivesse pensando sobre o assunto e ele faz uma carranca muito fofa – acho que posso sair com você.
- você pensou sobre o assunto – ele fala com um sorrindo malvado – acho que vou ensinar a você que não se pensa quando o assunto é uchiha sasuke.
- você é muito convencido sabia? – eu digo rindo, ele segura minha cintura me levantando no ar e eu quase grito, mas abafo o som não querendo que meu pai suba e veja sasuke me segurando. – da para me botar no chão?
- você é leve como uma pena.
- ok fortão, me coloca no chão. – ele finalmente me solta, mas nossos rostos estão muito próximos, ficamos assim sem nos mexer até que ele se aproxima o rosto um pouco mais e me beija.
Beijar sasuke me traz uma sensação estranha, é como comer chocolate, você nunca está totalmente satisfeita, você sempre quer mais e mais. Nosso beijo acaba se aprofundando e quando dou por mim sinto meu corpo bater contra a parede, nos separamos por alguns segundos por causa da falta de ar e depois voltamos a nos beijar.
E é como se eu estivesse em chamas.
Novamente a falta de oxigênio fez com que a gente se separasse.
- eu preciso ir – ele diz – mas eu espero você amanhã.
Nós dois nos despedimos. Meu coração ainda batia rápido e minhas pernas estão completamente bambas.
Ok, acho que não tenho para onde fugir.
Eu estou completamente apaixonada por sasuke uchiha.
Sasame fuuma.
A aula de historia parece que nunca vai acabar. Meus olhares desviam entre o relógio e o meu caderno cheio de rabiscos. Fecho os olhos tentando pensar em alguma coisa interessante, mas infelizmente nada me vem.
Suspiro.
- você está bem Sasame? – eu pulo da cadeira ao ouvir a voz de shikamaru ao meu lado. Eu olho para ele e esboço um sorriso, ele se da por satisfeito e volta sua atenção à aula.
Shikamaru é um bom amigo e graças a deus eu já havia superado minha paixão platônica por ele. Infelizmente temari não havia superado e me olhava com olhares mortais toda vez que me via.
Bem, eu faria o mesmo no lugar dela.
- bem, eu quero a redação para a próxima semana. – a professora saiu da sala e quem entrou foi kakashi-sensei. Havia esquecido que era aula de matemática.
- bom dia classe – todos responderam um bom dia fraco e sem animo. Ele começou a escrever coisas no quadro que para mim era o mesmo que grego. Eu fecho os olhos suspirando. – minha aula está desinteressante senhorita fuuma?
Esse homem me ama não é?
- não senhor – digo abrindo os olhos. Ele me olha por mais dois segundos e se volta para o quadro. Eu pego a caneta que começo a escrever o que ele coloca no quadro.
- quero até o final da aula a pagina 70 pronta. – ouve ruídos de protestos na sala, mas o professor não ligou. Todos começaram a fazer. No momento que coloquei meus olhos naquelas questões soube que não iria conseguir fazer nem com o prazo de uma semana.
Então resolvo olhar para o caderno do shikamaru. O garoto é tipo um gênio e já estava na metade da pagina.
Merda o professor está olhando para cá.
Assim fica difícil.
- o que tem no caderno do senhor Nara que é tão interessante? – esse homem decididamente me odeia. Sinto meu rosto esquentar e todos virarem para mim. – espero não ver a senhorita se virar no vamente.
- sim senhor.
Alguém lá encima me odeia. Só pode. Continuo fazendo e não tento mais filar do shikamaru, pois a cada trinta segundos o professor olha na minha direção. Eu faço uns cálculos bem doidos. O sinal está perto de tocar e o professor pede para que entreguemos a tarefa.
Eu sou a ultima a entregar e quando ele pegar a minha tarefa faz uma cara de insatisfação.
Merda.
- senhorita fuuma, eu espero a senhorita na sala dos professores depois dos términos das aulas. – ele diz isso e sai.
Algumas amigas minhas da sala vem até mim e me falam um quanto é injusto ele ficar me marcando.
- mas se bem que para vê aqueles braços incríveis eu não me importaria de ser marcada. – uma delas diz. Sinceramente, os “braços incríveis” do professor são a ultima coisa que eu penso no momento.
Quando o sinal eu saio desanimada da sala. A sala dos professores fica no final do corredor e eu tenho que desviar de varias pessoas que saem apressadas de suas salas. Depois de alguns tropeços e de trombar com um monte de gente eu finalmente chego à sala dos professores.
Respiro fundo e aperto minhas mãos.
Bato educadamente na porta e então a abro. Só o professor estava na sala, ele tomava café enquanto lia algumas folhas. A me ver entrar ele faz sinal para que eu me sente em uma das cadeiras. Eu sento em uma que me faz ficar de frente a ele.
- bem senhorita fuuma, temos um problema. – meu coração começa a bater rápido. – suas notas decaíram e todas as tarefas que você faz sem ajuda você erra. – eu definitivamente estou errada. – você vai precisar de aulas extras se quiser passar de ano e entrar na faculdade.
Eu respiro fundo. Aulas extras, eu sabia que precisava, mas evitava ao máximo pensar nisso.
- o shikamaru podia te ajudar.
- acho melhor não, a temari me mataria. – eu digo pensando o quanto seria catastrófico ter aulas particulares com o shikamaru.
- bem, se você quiser eu mesmo posso lhe dar aulas particulares. – sinto meu rosto esquentar por alguns segundos. – a tarde depois das aulas.
Ele me olha esperando por uma resposta. Eu respiro fundo. Por que eu estou tão nervosa, quer dizer é só meu professor fazendo o trabalho dele me ajudando com minha dificuldade.
Pare de pensar coisas estranhas Sasame fuuma.
- bem, acho que seria ótimo professor. – eu me levanto apressadamente quase derrubando a cadeira. – bem, eu, sabe... Eu tenho que ir...
- amanhã começamos.
- certo, até amanhã professor – eu saio praticamente correndo da sala. Não paro de correr até chegar ao estacionamento.
Kami-sama deve estar me castigando por algum erro da reencarnação passada. Eu definitivamente não posso estar nervosa por causa de uma aula. Eu respiro fundo novamente.
- ok Sasame, chega de imaginar coisas por hoje.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Desculpem qualquer erro gente >.
então??? O que acharam?
duvidas? sugestões? Elogios? Criticas?
to aceitando tudo viu kkk
beijos