Plus Que Ma Propre Vie escrita por Priih_Cullen, Priscila Stewart


Capítulo 8
Expectativas (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

"Buuuuuh"
Oláaa, saudades de vocês.



Quero pedir mil desculpas pela demora...
Meu note queimou, apenas estou com poucas coisas, perdi muitas fics e ones. Na realidade só tem salvo o que tinha no email que mandava para uma amiga minha corrigir.
Enfim...Leiam e me deixem saber o que acharam, por favor!

Valeu Juh Cantalice , K Nanda pelas recomendações e a todas as garotas (os) que tiram um tempinho do seu dia para ler e deixar uma mensagem nessa estória. *u*
Good Reading...



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"Desto essa expectativa. Esperar, confiar e não saber o que vai acontecer."

(Nicholas Sparks)

Estive em estado de euforia, pela simples menção de que passaria três dias com a minha família – Edward e Violet - junto com os meus pais, no lugar em que eu amava passar as temporadas de férias com o meu marido. O Alabama.

Ainda lia a autorização da viagem de, Violet com um sorriso bobo no rosto. Eu me sentia uma criança cujos pais permitiam que ela fosse a primeira vez no parque com a excursão de sua turma, mesmo com várias restrições.

Eu ainda me encontrava em completo estado de euforia. Era gratificante “apresentar” minha filha para o lugar onde morei por muito tempo e fui feliz, e as pessoas que ali se encontravam também.

Podia sentir o grits em meu palato e o chá doce depois do almoço em minha língua. Logo quando fiquei gravida do, Thony o, Edward e eu conversamos em nos mudarmos para o Alabama, mas claro que eu tive que recursar, aquele estado ficou em minha lembrança e em algumas visitas longas, agora meu lugar era Forks. Embora muito frio, Forks me trouxe o aconchego necessário que eu tanto necessitava.

Eu sentia falta até da época em que ajudava meus pais na galeria apenas para ganhar uns trocados. Mesmo Alabama sendo uma cidade pacata e até mesmo sem graça, era um lugar cheio de contrastes maravilhosos.

Edward estava do mesmo jeito que eu, exultante. Talvez por rever toda nossa família e enfim apresentar nossa besourinha para todos.

Eu também estava assim, mas no meu caso havia um impasse, os Cullen. Eu tinha certeza que os Swan estavam se corroendo de tanta expectativa, agora os Cullen, eram diferentes. Sabia que, Alice e Esme, não queriam contato com o bebê, Rosalie bom... Eu não sabia direito, mas em compensação existia uma Bree Cullen que era completamente apaixonada pela sobrinha. E três avós bobões – incluindo meu sogro-.

Edward pegou quinze dias de licença e estava aproveitando o máximo com nossa pequenina. Eu realmente adorava esse fato, eles eram perfeitos juntos.

Fiz uma mala para cada um de nós, sendo a de, Violet a maior que a minha e do, Edward.

Meu marido achou um pouco exagerando – por sempre eu ter sido pratica- mas não me importei, ela era pequena e precisava de suas coisas. E se fizesse frio?! Ou calor?! Então eu tinha que ter opções.

Quando chegou finalmente o dia de irmos para a casa de meus pais, sentir o costumeiro frio na barriga. Era como se fagulhas de gelo se instalassem naquele local, mas relevei. Continuei a fazer tudo o que eu vinha fazendo normalmente. Pela manhã, Violet e eu fomos a clinica infantil. Sua nova pediatra, doutora Ava Wendling, que lhe solicitou um check up para ver como andava a gordinha e enfim lhe dar a autorização para “voar”, inexperiente ainda lhe pedir alguns macetes para não ter nenhum problema com a bebê num voo noturno. O que doce e prontamente ela o fez, tratava Violet com um imenso sorriso no rosto. O que me fez ficar um pouco enciumada por ver o jeito que elas interagiam, mas logo desencanava. Violet, só era um bebê e sua médica não a roubaria de mim.

Só me sentir mais aliviada quando o aval da pediatra estava em minhas mãos, e vi que minha bebê estava bem de saúde. Realmente minha mãe acertara quando dissera que, Edward e eu éramos dois pais corujas. Sim, nós éramos e concordávamos com isso rindo a toa.

“voei” para casa com a gordinha no banco de trás, atenta a tudo, com a imensidão azuis – não mais tão cinzentos- bem abertos. Era magnifico poder admira-la a cada sinal vermelho.

Vinte minutos depois já estávamos na porta de casa. Ao longe ouvia, Edward falar impropérios. Meu marido nunca falava palavrões a não ser que esteja muito puto, o que deveria ser o caso.

Assim que nos viu, Edward veio ao meu socorro agarrando o bebe conforto com uma impaciente gordinha.

Era mágico ver como o rosto de, Edward se suavizava quando ela estava por perto. Trocamos um beijo rápido, antes que eu me jogasse no sofá.

–Como foi lá na médica? – perguntou, Edward tirando a filha daquela “prisão” – Pronto o papai já tirou o bebê da prisão. – sussurrou em seu ouvido, enquanto balançava cuidadosamente e a pequena lhe observava curiosa.

–Bem. Doutora Áva disse que, Violet tem a saúde perfeita, e nos deu a autorização... – olhei para nenhum ponto em especifico, mas quando meus olhos captaram seus pés eu ri. Ri alto. – O que aconteceu? – perguntei de forma “inocente”.

Eu sabia bem o que tinha acontecido.

–Bella...- Suspirou. – seu cachorro esta comendo todos os meus sapatos. De um jeito nele.

Isso vinha acontecendo há alguns dias. O engraçado é que a fascinação dele era apenas pelos sapatos de, Edward.

O primeiro alvo tinha sido um sapato italiano caríssimo presente de, Alice no seu aniversario. Edward ficou tão puto que não deixou o, Bolinha dormir com a gente, o que resultou em muito “choro” por parte dele, não nos deixando dormir.

O segundo foi uma sandalia que, Edward usava diariamente. O primeiro ainda deu pra salvar mesmo cheio de mordidas, mas esse ultimo foi destroçado.

Acabei rindo sem querer. Edward lançou-me O olhar, mas logo suavizou pelos barulhinhos engraçados que, Violet fazia. Logo, logo ela faria dois meses, dois meses conosco, dois meses preenchendo o vazio de nossas vida. Isso me deixava extremamente euforica.

–Desculpe, amor, mas que é engraçado é. Seus sapatos estão ao lado do meu, mas ele apenas prefere os seus.

Mesmo não querendo, Edward acabou sorrindo minimamente - na realidade ele não queria dar o braço a torce-.

–Pelo menos ele tem bom gosto. - deu de ombros. - E você hein?! Pronta para a viajem besourinha?! Papai esta radiante com a sua primeira viajem. Vai se comportar?! Sim, sim papai, tem que fingir que é uma mocinha, princesa.

Rolei os olhos. Quando os dois começam a "conversar" ia longe... Voeei para a cozinha a procura de meu bebê peludo.

–Cadê o bebê lindo da mamãe? Bolinha? Filhote mamãe chegou!

Nem sinal dele.

–Bolinha? Filhote?

Sempre que eu chamava, ele vinha correndo. Comecei a realmente me preocupar.

–EDWARD? Cadê o Bolinha?

–E eu que vou saber?! Aquele destruidor estava na cozinha quando cheguei aqui na sala.

De repente seus olhos desfocaram e um estalo acendeu em minha cabeça. No closet.

Corri mais que de pressa com, Edward - com Violet- no meu encalço. Irrompemos no quarto ao mesmo tempo.

–Porra, Bella. - esbravejou.

Bolinha esava literamente babando em um dos sapatos de, Edward, com o fucinho inteiramente dentro do sapato. Ri alto com a cena, o que chamou a atenção do filhote, que veio correndo tropegamente ao meu encontro. Abaxei-me pegando nos braços, sendo recebida com lambidelas no rosto.

–Não vou nem olhar...Se esse cachorro mordeu mais um sapato meu, ele vai direto para o quintal. Não quero nem saber...

–Não mesmo. - protestei, enquanto acarinhava os pelos cheirosos e macio.

Caminhei até o sapato, segurando-o pelo cadarço. Analisei todos os angulos possiveis, vendo-o intacto, apenas um pouco molhado.

–Ótimo, vou ter que sair por ai com um sapato babado. Olha o que o papai tem que passar, Violet. - reclamou para a filha que piscava pesado. - Ah, filha, você esta entediada é?- sorriu e a pequenina bocejou alto, a boca minuscula formou um perfeito "O". Edward e eu como sempre ficavamos bobos com as coisas corriqueiras que, Violet fazia. Como bocejar, dar seus "soquinhos" quando ouvia nossas vozes, ou como sorria em seu sono. Eram coisas que qualquer bebê fazia - algo até involuntario-, mas para nós era algo sublime, que nos embevecia .

Para evitar qualquer questão - mesmo sabendo que, Edward não tomaria nenhuma atitude erronea- fui até o banheiro com o sapato lastimamente "salivado" e o limpei. Era até algo engraçado, apenas os sapatos de, Edward era o alvo do Bolinha. Que continuasse assim, antes os de, Edward do que os meus.

(...)

–Bella?! Acho que, Violet esta com fome. - Edward entrou no quarto com uma, Violet chorosa e irritada.

–Mas ela já mamou, Edward. - disse-lhe enquanto continuava a ajeitar as ultimas coisas na mala e ao mesmo tempo falava com o meu pai que insistia em querer nos buscar no aeroporto, mesmo com meus protestos contra. Eu não queria que ele dirigisse por um longo tempo, tinha medo de sua pressão alto resolver dar as caras com ele no volante.

–Papai, eu já disse que não. Nós podemos pegar um táxi na porta do aeroporto.

–Nada disso, Bella. Eu mesmo vou buscar voces. Não estou invalido, oras. - vociferou.

Eu realmente estava perdendo a paciencia. Respirei fundo, e levei o telefone ao ouvido novamente.

–Que seja, mas o Edward dirigi de volta.

–Como quiser, mas serei o primeiro a conhecer minha neta. - confessou.

Ri alto com meu pai, ele era realmente uma figura. Por tras de sua voz polida havia um homem integro com o coração enorme. Ele e Renée aceitaram, Violet sem reservas nenhuma, o sangue era o que menos contava para eles naquele momento.

–Bella?! - Edward berrou novamente, ainda sentado na poltrona enquanto vasculhava para ver se nada era deixado pra tras e a menina ainda chorosa, resumgava um projeto choro.

–Papai...

–Eu sei querida, vai lá cuidar da sua filha. - sorri. - amanhã você estara aqui. Nem posso acreditar nisso. Sua mãe esta tão euforica que estava praticamente dando pulinhos por onde caminhava ao invés de andar. - ri. Minha tão exagerada e maravilhosa mãe.

–Pai, amanhã estarei ai. Agora vou alimentar minha gulosinha.

–Okay...

–Te amo. Muito!

–Eu também filha. Manda lembranças ao meu genro e um beijo na minha pequena.

–Darei.

Encarei meu marido que olhava admirado para, Violet. Ele tinha um completo fascinio por ela, passava horas encarando-a, ou talvez tentando desvenda-la.

Pigareei alto chamando sua atenção. As vezes eu até me sentia excluida com o jeito em que eles formavam uma bolhava particular quando estavam juntos. Uma bolha inpenetravel de duas pessoas, onde a terceira era totalmente deixada do lado de fora. O que era uma coisa totalmente da minha cabeça, nós dois tinhamos funcões importantes em sua vidinha. Bom...Edward me fez enxergar assim.

Na realidade o que eu tinha era um pouco de ciumes, que era disipado quando suas mãos rodeavam minha cintura, ou quando minha pequenina me encarava enquanto mamava.

Tudo isso me fazia enxergar o quanto amada eu era. A cada vez que a insegurança queria tomar-me por completo, eu a empurrava para longe.

–Tem alguém aqui que esta faminta mamãe. - murmurrou, Edward levantando da poltrona e me entregando o embrulho vestido de amarelo.

–Só para isso que eu sirvo não é, filha? - perguntei sorrindo. Violet se agitou mais em meus braços e eu levantei minha camiseta expondo meu seio para sua boquinha em formato de coração, mesmo sabendo que ela não estaria com fome. Violet tinha mamado avidamente nos dois seios, a unica coisa que ela tinha era manha, talvez ela sentisse minha falta e o que ela queria era o aconchego dos braços de sua mãe. E eu não negaria isso a ela. Como imaginado, Violet não mamou, mas tambem não largou meu seio, até dormir completamente.

(...)

Eu estava visivelmente nervosa. Me virei na cama várias vezes, mesmo a noite não estando quente, eu suava. Meus cabelos estavam grudados na testa, eu puxava a minha camisola tentando me proporcionar o minimo de frescor que fosse.

–Bella?! O que há? - murmurrou, com a voz grossa pelo sono, recem interrompido.

–Volte a dormir, Edward não é nada. - sussurrei.

–Amor...- suspirou. - sei que algo se passa nessa cabecinha. Me diz o que é.

–Eu...Eu estou nervosa.

–Essa conversa de novo, Bella?! Vamos aproveitar a viajem, nossa familia. Deixe as coisas ocorrerem primeiro.

Sabia que, Edward estava perdendo a paciencia comigo e os meus medos, mas isso não era algo em que eu poderia mandar ou não. Sem ao menos eu esperar um nó se formou em minha garganta e os meus olhos se encheram de lagrima. Talvez ainda meus hormonios estivessem em ebulição ou o jeito grosseirro que Edward me respondeu que estivessem me fazendo chorar. Funguei alto chamando sua atenção. Seus olhos se abriram no mesmo instante e com o cenho franzido.

–Desculpe, amor. - respirou fundo e me abraçou. - Mas esse seu medo é infundado. Nós vamos estar lá, Bella. Ninguém vai fazer mal a nossa filha. Você tensa do jeito que esta, deixara a menina do mesmo jeito.

–Eu sei. - falei baixinho.

Seus braços rodearam meu corpo, me fazendo sentir mais protegida e amada. Alisei sua nuca, puxando seu corpo para junto ao meu. Nossos olhos se conectaram, antes de nossas bocas se colarem. Eu estava saudosa dele, saudosa de te-lo pulsando incontrolavelmente dentro de mim.

–Faça amor comigo, Edward. - implorei em um sussurro. Eu necessitava dele. Sentir o cheiro de seu suor sob meu corpo, ou seus gemidos roucos enquanto nos amavamos. - Por favor! - puxei sua cabeça que estava beijando meu colo.

Em um ato extremamente selvagem - que eu adorei, diga-se de passagem- Edward, jogou meu corpo sobre a cama, e o seu corpo masculo por cima do meu. Minhas mãos afoitas percorriam suas costas, arranhando, alisando, rapidamente encontrei o caminho para o paraiso. Já podia sentir toda a sua excitação contra minha barriga - sua boca ainda continuava a trabalhar no meu pescoço e colo. Remexi meus quadris procurando algum tipo de fricção. Eu sentia minha intimidade fomigar e ansiar pelo seu toque.

–Bella...- Ele sussurrou em meu ouvindo, enquanto passava a lingua ali, causando-me espasmos involuntarias.

–Hmmmm... - Gemi alto quando sua coxa tocou sutilmente em minha femilinidade.

Meu gemido, pareceu acorda-lo. Edward encarou -me com o rosto avermelhado e os olhos buscando algo.

–Nós não podemos fazer isso ainda. - Suspirou exasperado. Jogando-se do outro lado da cama.

–Não tem problemas. Só faltam poucos dias para acabar essa maldição. - respirei fundo.

–Nós podemos esperar mais alguns dias. Resguardo é algo perigoso, voce sabe disso. E você sabe que além disso teve complicações na cirurgia também, por isso o longo tempo sem...Sexo.- virou-se para mim, com a boca vermelha - tive de mergulhar naquela lingua saborosa.-

–Eu sinto sua falta. - disse manhosamente. - Sim, realmente eu sentia uma falta enorme de, Edward, já que a ultima vez que fizemos eu ainda estava grávida o que dificultou um pouco em nossa performance. Claro que o longo tempo do meu "resguado" que já faria dois meses, se dava ao fato das complicações no parto. Que foram inumeras.

Edward puxou-me para o seu lado beijando meus cabelos.

–Eu também sinto muito sua falta. Muito! - eu sabia. Seu coração estava ainda acelerado e seu rosto afogueado. Recebi um beijo na tempora e me aconcheguei-me mais ao seu peito, sentindo o cheiro unico que só vinha de sua pele.

–Durma princesa.

Edward começou a cantarolar baixinho uma musica para que eu pudesse dormir. O efeito de sua voz suave em meu ouvido foi imediato. Sentir minhas palpebras pesarem e logo adormeci.

...

A manhã ao contrario de todos os dias não foi tranquilo e calmo, e sim bagunçado e muito e muito demorado. Por Deus, as horas realmente não passavam ou eu que estava tão ansiosa?!

Violet dormia tranquilamente com sua chupeta na boca no bebê conforto encima da mesa, enquanto Edward guardava todas as nossas malas no carro. E eu prendia a guia no Bolinha. Meus olhos se encheram de lágrimas. Não poderiamos leva-lo, então deixariamos no hotelzinho dos Newton sob resposabilidade do veterinario Zachary Newton, irmão mais velho do Mike nosso vizinho.

–Mamãe volta logo, filhote. - beijei sua cabeça peluda e sorrir quando sua lingua aspera tocou meu queixo. - Vou sentir muito sua falta, sim?! Violet também. Não é princesa? - nos aproximamos dela. Era tão fofo ver como o Bolinha já era o seu protetor. Quando ela esta deitada no móises ele deitava ao lado, e quando sai de perto, assim que ouve o seu choro em qualquer lugar ele corre ao seu socorro.

–Ela também vai sentir sua falta, okay?! Mas é rapidinho, a mamãe esta de volta antes mesmo de você começar a traquinar. Eu te amo filhote.

–Amor, tem meia hora que voce esta se despedido desse pulguento.

–Não chame meu filhote assim. - abracei meu peludo, e o filhote lambeu meu rosto em seu "beijo" melado.

–Bella se ele lamber sua boca eu nao te beijo.

Bufei.

–Olha a frescura, Edward. - botei meu caozinho no chão, que logo correu para as pernas de, Edward que abaixou-se para acariciar suas orelhas.

Corri para o banheiro. Tinha que me trocar rapido. Mesmo atrapalhadamente conseguir em tempo record tomar banho, escova os cabelos e me trocar - mesmo que quase tenha caido ao vestir a calça jeans-.

–Bella vamos perder o voo. - ouvir, Edward gritar e desci as escadas o mais rapido que pude.

–Calma. Estou aqui. - toquei meus lábios nos seus e ele sorriu.

–Você esta linda, amor. - sorriu malicioso.

–Obrigada!

Agradeci mesmo sabendo que era mentira. Apenas uma gentileza de sua parte. Eu estava simples, jeans e uma camiseta e jaqueta. Meus seios quase pulavam da regata, mas eu relevei, seria mais fácil para, Violet que com certeza sentiria fome.

–Vamos, baby?! - Assenti, verificando os ultimos detalhes que faltavam. Como por exemplo : todas as janelas bem fechadas, portas trancadas, gás desligado, se nada que a bebê ou Edward e eu precisariamos ficaria para tras. - Bella podemos ir?! - Edward perguntou impaciente, enquanto ajeitava Bolinha na "gaiola" - propria- para transporte, que relutava para sair dali. Engolir o impulso de ir até lá e tira-lo dali. Se eu fizesse isso ele me trucidaria.

Edward estava mais ansioso que uma criança cujo pedido ao papai noel é uma bicicleta "da hora" e espera ansiosamente pelo presente. Era bonito ver o brilho em seus olhos.

Tirei, Violet do bebê conforto e beijei seu pescocinho - cheio de dobras- cheiroso.

–Mas como eu to gostosa mamãe. Muito, muito gostosa. - beijei sua barriguinha e Edward riu balançando a cabeça.

Quem poderia me julgar?! Violet era a bebê mais fofa do mundo, e claro eu tinha meus arroubos de falar engraçado ao seu lado.

–Vamos lá princesas?!

Suspirei audivelmente e Edward me encarou.

–Vamos. - sorri mais para tranquiliza-lo do que qualquer outra coisa. Meu coração estava acelerando. Eu quase poderia ouvir os zunidos em meus ouvidos.

(...)

O caminho para o aeroporto foi mais tranquilo do que eu previra. Mesmo com toda aquela comoção por ter deixado meu filhote de quatro patas aos cuidados de outras pessoas. Claro que eu fiz mil e uma recomendações e na hora de ir embora seu latido por termos o deixado preencheu o ambiente e meu coração. Os olhos pidões de meu filhote ficaram gravados em minha mente antes de virar as costas e partir. Okay...Edward me puxou, por que se não eu teria voltado.

Depois de toda a burocracia que tivemos que enfrentar no aeroporto - exigindo todos os documentos com a autorização do juizado da infancia e tudo o mais.

Só conseguir respirar fundo - realmente quando já estavamos no avião-.

Sentei com, Violet adormecida nos braços, me aconchegando como foi possivel. Enquanto meu marido guardava minha bolsa e uma pequena valise para as necessidades básicas de nossa filha.

–Tudo bem?!

Sentou ao nosso lado passando o braço sobre meu ombro.

–Tudo ótimo.

–Oh que criança mais adoravel. - a senhora que estava a nossa frente nos observava - sentada meio de lado-.

–Obrigada! - sorri orgulhosa.

–É a primeira? - perguntou enquanto olhava fixamente minha filha. Por incrivel que parece eu não me sentir intimidada por seu analitico olhar.

–Não. - Edward apressou-se em dizer.

–Oh... Que coisa mais fofa. Um casal?

–Sim. - respondeu, meu marido novamente, só que em um tom mais baixo. - mas nós o ...

–Já entendi querido! Pode acreditar, ja passei por isso, mas deixaremos as coisas tristes de lado sim?!

Nós dois assentimos e sorrimos para a figura a nossa frente. A senhora tinha pouco mais da idade de Renée, mas suas feições apesar de belas me pareciam um tanto sofridas.

–Não acha um pouco injusto querida?! - encarei-a. - Passamos nove meses com eles na barriga e eles saem a cara dos pais?! - ela riu, e Edward me olhou de soslaio.

–A senhora acha?! - olhei para meu marido que sorria marotamente para o bocejo fofo de minha pequena. Eles realmente se pareciam. E eu amava essa peculariedade nos dois.

Se eu fosse uma esposa paranoica certamente desconfiaria sobre a paternidade da, Violet. Porém, eu conhecia o meu homem para saber que ele jamais me trairia e abandonaria um filho. Isso era apenas uma casualidade ou uma peça do destino.

– Pois é, adoro o fato deles serem parecidos. - pontueei.

Quando a chamada irritante da comissaria de bordo começou sobre portas de emergencia, balões de oxigenio, cinto de segurança e as idas no banheiro começaram - a mesma coisa que todos que já viajaram sabem de cor e salteado- a senhora que antes conversar com a gente virou-se para prestar atenção ao que a moça dizia.

Virei-me para meu marido e sorri, recebendo um beijo na bochecha.

–Nossa acordou princesa?! ­ - Violet olhava fixamente para o pai.

Quando já estava tudo pronto para decolar. Edward ajudou-me com Violet e mesmo morrendo de vergonha por ter várias pessoas no avião tirei minimante meu seio para fora - quem se importaria com o peito de uma lactante?!- E assim como sua pediatra, tinha me instruido, antes do avião decolar, aconcheguei minha gorduchinha em meu colo - e mesmo sabendo que ela não estava com fome- levei meu peito a sua boca para que quando ela sugasse a decolagem nao fizesse pressão em seus tipanos - meu marido jogou a manta sobre nós . Relaxei na poltrona confortavel, com meu marido segurando minha coxa, em um acarinhamento gentil e reconfortante. Joguei minha cabeça para tras e respirei fundo. Apreciando o nosso momento.

O avião com o destino ao Alabama sobrevoava entre as nuvens, mas minha cabeça estava tão aerea que não prestei atenção na beleza, pois sentia um gosto agridoce na boca. O medo da rejeiçao era eminente ainda. Eu poderia aguentar todos os tipos de agressões, mas Violet não. Eu não permitiria isso, e Edward tambem, eu sabia disso.

A viajem em si foi mais tranquila do que imaginavamos. Violet, se comportou como um anjinha. Apenas no pouso, Violet chorou um pouco, talvez na aterrizagem seus ouvidinhos tenham doido um pouco, mas logo ela parou. Sendo acalentada pelos braços do pai.

–Pronto filha, já passou. Shiii... - a voz rouca do meu marido era um calmante até para mim. Edward devolve-na enquanto caminhavamos pelo saguão, empurrando o carrinho com nossas malas.

–Bella?! Edward?! - procurei entre várias cabeças a minha frente até visualizar, Charlie correndo em nossa direção. Um amplo sorriso pintou em meus lábios. Andei mais rapido em sua direção também, não queria correr o risco de correr e cair e machucar meu bebê.

–Papai. - aproximei-me dele, que me puxou para um abraço apertado desajeitadamente.

–Princesa. Papai sentiu sua falta. - Charlie murmurrou em meus cabelos. Por Deus, ele ainda me tratava como uma menina de treze anos e eu particularmente adorava isso.

–Eu também sentir pai. - falei abafado conta o seu peito. Não o via a mais de dois meses, sei que não era tanto tempo assim, mas mesmo assim eu ainda sentia sua falta. Ao lado de Charlie e Renée eu ainda me sentia a menininha que eles levavam e buscavam na escola todos os dias. A admiração que eu tinha pelos meus pais era algo grandioso. Eu sinceramente espero que, Violet tenha metade disso por, Edward e por mim.

Apenas nos separamos quando uma pequenina protestou, com seu choro manhoso e soquinhos para o ar.

–Então essa é a minha outra princesa?! - Charlie perguntou sorrindo, olhando carinhosamente para o meu pacotinho de vestido rosa - já havia trocado-na no avião.-

–Sim, pai. Essa é a princesa Violet. - estufei o peito orgulhosa. Levantei-na mais um pouco para acalma-la e para que papai pudesse ve-la direito.

–Você é muito linda pequenina...- Charlie murmurrou para a neta com os olhos marejados. Ele tocou em sua mão e automaticamente a palma se abriu e os dedos gordinhos prenderam seu dedo.

–Você saiu correndo amor, me deixando pra tras. - murmurrou, Edward já ao meu lado. Segurando protetoramente minha cintura. - levantei-me nas pontas dos dedos, tocando sutilmente seus lábios no meu. Sorrimos com nossas bocas coladas ao ouvir o pigarreia de, Charlie.

–Nossa papai o senhor já figiu tosses melhores. - joguei-lhe com falsa displicencia.

–Posso voltar a treinar nesses tres dias que passaram aqui. - Charlie disse com displicencia e Edward e eu rimos.

–Como vai, Charlie?!- meu marido o cumprimentou com aqueles cumprimento grotesco de homens, um batendo forte nas costas do outro.

–Muito bem filho e você?

–Melhor impossivel.

Como fora acertado - por mim e mesmo meu pai reclamando- Edward dirigiu até minha casa em Mobile. O asfalto quente causava disformes pelo caminho. Causando uma irritante ardencia em meus olhos. Eu estava suando, mesmo com o ar condicionado ligado. E, Violet estava apenas de body, mas mesmo assim suava.

–Meu Deus que calor é esse?! Não me lembro daqui ser tão quente.

–A temperatura anda muito elevada mesmo.

Violet resmugou em meu colo fazendo, Charlie sorri abertamente.

–Ela é muito linda, Bells. - pontuou papai.

–Amor?! Ela não esta com fome?! A ultima mamada dela foi a quase duas horas. - disse, tirando os olhos da paisagem para o relogio de pulso.

–Provavelmente. - ajeitei seu corpinho minusculo em meus braços, tirando a fina camada de suor que cubria sua testa. Beijei sua barriguinha antes de oferecer meu seio. Não fiquei desconfortavel ao ter meu pai ali nos observando - ele trazia até um leve rubor nas bochechas- mas em momento nenhum tirou os olhos de nos duas, principalmente a maozinha de, Violet que segurava tão firmemente minha blusa.

–Vocês são lindas juntas. - ele passou desajeitadamente as mãos pelos olhos. - O que? Não estou chorando, é apenas...É apenas o calor. - virou-se para a janela resmugando, nos fazendo ri.

–E então...Como estão os preparativos para a festa do meu coroa?- perguntei com divertimento para chamar sua atenção, após alguns minutos de silêncio.

–Não sei pra que sua mãe inventa isso... Mas pelo que sei esta tudo bem. Quando sair de casa ela gritava com alguém sobre mesas e essas coisas.

–Renée sempre, Renée... - disse, Edward rindo.

Cinco minutos mais tarde já entravamos na rua antiga em que meus pais moravam. Mais rapido que minhas vistas pudessem captar, Edward estacionou o carro proximo a frente a casa com estilo vitoriano. Respirei fundo, antes de aceitar a mão que, Edward me estendia em ajuda.

–Vai ficar tudo bem, mamãe. - murmurrei para, Violet. - tudo vai ficar bem.

Andei lentamente atras de, Edward que estava incubido a levar as malas com meu pai para dentro de casa. Meus passos eram lentos, minha mão suava um pouco, mas me obriguei a me acalmar antes que vomitasse ali mesmo.

–Filhaa...Oh meu Deus que coisinha linda da vovó. - Renée me agarrou do jeito que pôde, distribuindo beijos pelo meu rosto. E eu apenas a encarava artuida. - Vamos, não da pra ficar nesses sol com essa coisa fofa da vó.

–Mãe...- gemi fazendo, Renée parar de fazer caretas para, Violet que não entendia o que ela estava fazendo e olhasse para mim.

–Oi bonequinha?! - sorri para o apelido pelo qual ela sempre me chamara.

–Esme ta ai? - gesticulei para a casa.

–Sim. E com toda a familia - mamãe disse calmamente, tirando Violet do meu colo. Relutei um pouco em entrega-la, mas por fim cedi. - Mas não se preocupe ninguém ousara mexer com uma Swan.

Só minha mãe maluca para descontrair o ambiente. Pousei meus braços em seus ombros e caminhei lado a lado com ela até a entrada de minha antiga casa.

–Algum problema amor?! - Edward saiu de casa sorrindo e me encarou.

–De modo algum. - toquei em seus lábios com os meus e sorri para sua carinha de ansiedade.

Rapidamente, Edward esticou os braços para que, Renée deitasse a neta ali. Um beijo cheio de amor foi dando em seu tufo aloirado de cabelo. Me fazendo -literalmente- derreter.

–Cheguei familia. - Edward anunciou com a voz grave. Eu estava logo atras dele, sorrindo como boba para aquele homem que eu tanto amava.

Logo avistei, Alice com o filho de Rosalie no colo sorrindo abertamente junto a Jasper, e Rose conversando algo com Emmett e Bree. Que assim que nos viu, correu gritando o nome da sobrinha em nossa direção.

Mas rapidamente meu sorriso morreu ao notar quem nos olhava com certa curiosidade.





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Notas finais do capítulo

A roupa que a Bella usou esta no polyvore (esta no meu perfil)
Por favor, me deixem saber o que acharam...
Beijos!!!
Priscila =}