Dreams Do Come True escrita por adeastyles, janiesgotagun


Capítulo 29
11th Dimension


Notas iniciais do capítulo

E AI GALERINHAAAAAA? Eu e minha aluna mandamos Oi pra vcs direto da Memphis KKKKB vejam que a sista Horan já postou yaaaaaay. Estou escrevendo o 30 e olha, ESSE PROMETE HEIN!!
Sem mais, enjoy kkk



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"Você está procurando pela sua própria voz, mas nos outros.

Enquanto te escuta, aprisionando em outra dimensão"

11th Dimension, Julian Casablancas

Taylor POV

O consumismo absurdo nunca fora algo apreciado por mim; era algo muito mais Cat, sempre a que gostava mais, comprava mais. Não que agora fosse diferente, obviamente.

Mas sempre que saía da clínica com pagamento em mãos, como hoje por exemplo, separei-o em três partes iguais, cada uma com seu destino, mas por hora, antes de voltar para aquele flat lotado, num destino fora Oxford St.

Era, com certeza, egoísmo da minha parte ir até lá e não comprar nada para minha mãe, ou sei lá, para a cachorra do pai do meu namorado, mas hoje era minha tarde. Só minha.

Com algumas - leia-se várias- sacolas em mãos, adentrei o elevador, pressionando o botão do andar com meu cotovelo. Ao abrirem as portas pude ouvir os risos vindos da sala, alguns xingamentos, nada fora do como, afinal, agora ou eles acampavam aqui, ou cada uma ia para o canto de cada um.

Passei despercebida pelo corredor, depositando minhas compras em meu quarto, evitando uma possível reclamação de cada uma ali presente, até de Flora, se duvidar.

"Que alegria toda é essa gente?" perguntei ao entrar na sala com um bolo de cartas que o porteiro havia me entregado.

"Nada demais, Tay. Ah! Correspondência." Rina respondeu, levantando rapidamente do sofá, vindo em minha direção.

Lancei um olhar significativo para Cat, que se contorcia para não rir. Até que então não conseguiu se conter.

"O correio já chegou... e também cartas do mundo inteiro..." começou a cantar baixinho, tendo a música completada por mim.

"Eu adoro quando isso acontece..."

"CORREIO!" gritamos juntas, recebendo alguns olhares de interrogação.

Eram poucos meus momentos de idiotice, mas quem se priva de cantar as musiquinhas das Pistas de Blue quando Cat estava por perto?Era seu programa preferido predileto!

"Ainda não acredito que se lembra disso!" ela exclamou.

"Minha queridinha, eu lembro até da musiquinha quando você tinha o quê? Cinco anos?"

"Eu tinha quatro, tá legal?" a garota respondeu em uma tentativa frustrada de se defender.

Dando de ombros, sentei em um lugar vazio do sofá, sentindo falta de alguém ali na sala, tendo minha dúvida logo esclarecida.

"Mandy e Zayn foram para o quarto" Harry respondeu, bagunçando o cabelo da pirra-opa, da Cat.

Crianças; não podem nem sair um pouco que já ficam cansadinhos... Ou então foram fazer outra coisa, vai saber né.

"Mas então, qual o motivo de tanta felicidade?"

"Ah é, que nós arranjamos um emprego temporário... Mas fixo... Juntas."

"Mas isso é ótimo! Mas e a SugarScape?"

"Ah sim... É conciliado, como se fosse uma parceria." Katy falou

"Uma parceria?"

"Sim. Entre a banda e a revista."

"Que banda, Niall?"

"Niall & The Potatoes!!" ele gritou, chamando a atenção de Cassie, absorta demais em pensamentos; Nota mental, vasculhar que diabos aconteceu entre ela e Louis, pois este agora agia de modo estranho, distante até.

"Sério mesmo, Niall?" Ainda nessa de potatoes?" Liam perguntou, respondendo o loiro.

"Batatas são gostosas, Liamlícia."

"Concordo Rina, batatas + Liam são uma delícia mesmo."

"Katy, por favor, ninguém quer saber o que você faz na cama com seu namorado"

"Ah Taylor, até você?"

"Concordo com a Tay, marida. Especialmente depois de terem usado a minha cama. Vou processar por danos morais. Agora tenho pesadelos toda noite"

"Cat, sua tapada, você nem dormiu lá ainda"

"Louis, controla sua... amiga, por favor"

E foi assim que Caterina Hanna Valentine morreu. Não, mas provavelmente Cassie a mataria se pudesse.

Louis riu brevemente, batendo nos pés de Cat antes de se levantar e seguir pelo corredor, entrando em um dos quartos.

"Exijo uma cama nova" Cat se pronunciou após alguns segundos. Aquele bando de crianças se divertindo feito loucos ficaria ali até horas da noite.

Levantei-me do sofá, indo em direção ao meu quarto, dando meus avisos finais.

"Se forem passar a noite aqui, deixem um bilhete, e já sabem, não? Protect yourselves kids".

Rina POV

"Fora de nossas vidas, sem tempo

Desejando poder estar com você, e

compartilhar a vista.

Fallin' In Love, McFly/Danny Jones.

O clima da sala, antes descontraído se transformou em algo...diferente. Não, ainda não havia chegado no nível 'tensão sexual' que constumava se instalar após alguém responsável deixar-nos sozinhos, mas com certeza existia uma tensão emanando de Cassie. Vamos apelidá-la de "tensão Tomlinsoniana" por enquanto.

Vasculhando em sua bolsa, Cat puxou um bloquinho tipo post-it e jogou-o em cima da mesinha junto a uma caneta azul, recebendo um olhar questionador de cada um de nós. Dando de ombros ela sorriu apenas.

"Eu sei que vai ter algum espertinho que vai deixar um bilhete pra Taylor. Eu conheço vocês há anos" falou com um sorriso debochado.

Harry riu, debruçando-se sobre Cat, alcançando o bloquinho acima da mesa. "Parece que vamos ser os primeiros a usar seu post-it"

"Posso saber aonde vamos, senhor 'eu-vou-te-sequestrar?'"

"Isso, amor, é um segredo"

E com isso o casalzinho se foi sabe Deus pra onde. Contanto que não ocorram sobrinhos neste momento, ficamos felizes.

Alguns minutos passados foram marcados pela saída de uma Cassie desconsertada, pisando fortemente pelo caminho.

Senti uma mão brincando com meus cabelos e a outra descansando em minha perna. Niall, Niall... Não faça isso comigo garoto, por favor, posso não ser velha, mas não tenho idade para provocações desse tipo. Não mesmo.

"Rina..." ouvi-o sussurrar, rosto enterrado na curva de meu pescoço. Filho da mãe, usando meu ponto fraco sempre que possível.

"Agora não... Katy e Liam ainda estão aqui" sussurrei de volta.

"Rina, por favor..."

Deixei um suspiro sofrido escapar por entre minha respiração. Daqui a pouco o filho da mãe ia passar a pressão psicológica, ou não.

Dá-me forças, senhor. Não, melhor ainda, retire todas as minhas forças porque o autocontrole já foi embora mesmo... Depois me falam que irlandeses não tem sorte. Se isso não é sorte, quero um azar desses. Quando ergui meu olhar para as pessoas da sala, percebi que não havia alma alguma ali.

Nem ao menos o filho da mãe. Atiça e depois some. Só não mando pra certos lugares porque realmente me importo com ele.

Fui em direção à cozinha, andando lentamente pelo corredor tentando captar qualquer situação estranha, parando em frente a porta de Flora e Cassie;

"Já não mandei você sair?"

"Merda Cassie, será que você pode me ouvir?"

"NÃO!"

"Por quê?"

"Não sei Lou, não estou com paciência"

"Você gosta de mim!"

"Eu não..

"Shh. Eu gosto de você também"

E de repente, silêncio, e um baque surdo de algo batendo na parede. Dei um passo pra trás, batendo em algo duro, que me segurou pela cintura. Nota mental: aquilo não era uma parede. Definitivamente, não, afinal, paredes não... Ah, deixa pra lá.

"Sabia que é feio ouvir por trás da porta?" Niall sussurrou perigosamente perto. Onde é que ficava o meu quarto mesmo?

Ah sim, bem atrás dele, naquela portinha roxa, de costas para mim; Aposta quanto que o filho da mãe estava me esperando? Tanto faz, que seja, whatever.

Voltei-me a encará-lo e perdi-me pelo que parecia ser pela milésima vez na imensidão azul de seus olhos.

Hum, sabe o que mais era azul?

* * *

"Nunca vou entender essa sua obsessão por colchas azuis" ele falou fitando a luminária do meu quarto, bem acima da cama.

"Nem eu entendo direito. Talvez esteja relacionado ao céu, ou até mesmo à você" respondi encarando seu sorriso se formando mais uma vez naquela noite.

Como é que a professora de português falava mesmo?

Ah claro, e juntos consumamos nosso amor novamente.

Gay. Extremamente gay, mas eu posso.


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Notas finais do capítulo

reviews?



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