Herdeiros Dos Elementais - A Guerra escrita por JessyFerr
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo quentinho pra vcs, espero que gostem e obrigada pelos reviews.
Bjos
Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.
– Capítulo Trinta e Seis –
Agora Só Falta Uma
- Onde vocês estavam? – perguntou Gina se aproximando deles com Draco, Rony e Hermione.
- Encontraram a horcrux? – perguntou Draco lançando a Gina um olharde censura, agora não era hora para ciúmes.
- Está na sala precisa. – respondeu Harry afobado.
- Então vamos pra lá...
Draco foi interrompido por um frio na espinha, quando eles se deram conta dois dementadores se aproximavam sedentos deles. Harry e Gina foram mais rápidos ao lançar o feitiço do patrono, um leão de prata e um texugo prateado saíram das varinhas de Harry e Gina respectivamente, fazendo com que os dementadores fugissem dali. Os outros respiravam ofegantes.
- Pensei que o seu patrono fosse um veado. – comentou Draco maldosamente.
- Cervo. – disse Harry lançando a Draco um olhar raivoso – E era um cervo, o da Gina era um cavalo e agora é um texugo. O que houve?
- Talvez pelo fato de vocês serem os herdeiros. – disse Hermione – Leão, Serpente, Texugo e Águia.
- Isso pra mim não faz muito sentido. – disse Harry pensativo – O da Agatha e do Draco sempre foram Águia e Serpente.
- Ora Harry. – disse Draco malicioso – Nós não temos culpa se você não se decide em ser um leão ou um veado.
- Cervo, um cervo!
- Cervo, veado, é tudo a mesma coisa. – disse Draco sorridente – Os dois têm galhada.
Quando Harry pensou em dar uma resposta mal criada a Draco, eles pararam silenciosos, a luta entre a Ordem e os comensais também cessou e uma voz forte começou a falar em suas mentes.
- Ordeno que os meus dois conselheiros voltem. – disse a voz de Voldemort – Darei tempo o suficiente para que vocês pensem, entreguem-se até onze horas ou esquecerei que são sangues puros e dizimarei todos vocês, por que tenho mais comensais aqui comigo. Agora falo com você Harry Potter, se até a meia-noite você não se entregar, muito pior vai acontecer aos seus amigos do que ia acontecer com você, eu estarei na floresta proibida.
Rapidamente a batalha entre a Ordem e os comensais recomeçara. Agatha olhou assustada para Draco, Draco se aproximou dela e a abraçou e lhe deu um beijo.
- Você vai. – disse Draco abaixando e apontando a varinha para as próprias vestes, um detalhe em verde surgiu na barra – Eu fico para destruir as horcruxes, agora eu sou um traidor.
- Não! – exclamou Agatha – Eu não vou sem você.
- Você precisa. – disse Draco firme – Ele confia mais em você, e se alguma coisa der errado, você pode continuar... por nós.
- Não Draco, por favor. – pediu Agatha com grossas lágrimas caindo pelo seu rosto – Você precisa voltar pra mim.
Agatha não podia aceitar ficar longe do seu Draco e ainda se ele não voltasse mais, nada podia dar errado, nada.
- Entenda. – pediu Draco apreensivo – Você precisa entender.
- Entenda você. – disse Agatha com a voz embargada – Que você precisa voltar para mim... e para os seus filhos.
- Meus filhos? – perguntou Draco confuso.
Agatha pegou as mãos de Draco e a fez pousar na sua barriga.
- Eu estou grávida. – disse Agatha temendo a reação de Draco.
- Grávida? – perguntou Draco sem uma feição definida.
- Sim. – respondeu Agatha acreditando que Draco lhe daria a maior bronca por dar essa notícia agora, mas que chance ela teria, se algo desse errado Draco nunca saberia que foi pai outra vez.
- Isso é sério? – perguntou Draco abaixando para beijar a barriga da esposa, sim, era verdade, ele agora sentia o volume em seu ventre.
- Nunca falei tão sério.
- Por que não me disse antes? – exigiu Draco se levantando para encará-la.
- Por que você ia se perder outra vez da mesma forma como foi com o Jake. – explicou Agatha arrependida.
- Você aprendeu direitinho como ser calculista não é? – perguntou Draco sorrindo de lado.
- Draco. – disse Agatha quase implorando. – Você tem que voltar, promete que volta?
Draco olhou nos olhos de Agatha, pratas e esmeraldas se encararam. Ele sempre pensou na possibilidade de dar errado, mas agora mais do que tudo Agatha precisava dele, seus filhos precisavam dele, então ele ia fazer dar certo.
- Eu prometo que eu volto. – disse Draco decidido, ele nunca tivera tanta certeza na sua vida, ele teria que viver, por Agatha e pelos seus filhos, vê-los crescer e ter as suas vidas independentes e envelhecer ao lado de Agatha – Volto pra você e para os nossos filhos. Mas definitivamente eu volto por que... eu te amo.
- O que? – perguntou Agatha como se as palavras de Draco não tivessem passado de um mal entendido.
- Agatha Clemence Ridgeway Malfoy. – começou Draco firmemente – Eu te amo mais do que a minha própria vida, e não me faça repetir isso de novo, por que vai ficar muito brega.
- Eu também te amo Draco. – disse Agatha se jogando no pescoço de Draco – Eu também te amo mais do que tudo.
- Olha. – disse Rony se aproximando dos dois – Eu não queria atrapalhar esse momento que eu acredito ser único entre vocês dois, mas, nós estamos perdendo tempo.
- Tem razão. – disse Draco se soltando de Agatha.
- Viram isso? – disse Rony se fazendo de surpreso – Ele disse que eu tenho razão.
- Você tem que ir agora. – disse Draco ignorando Rony completamente.
- Ok. – disse Agatha limpando as lágrimas e dando um último beijo em Draco – Boa sorte pra vocês.
- Agatha. – chamou Harry, mas seu nome ficou no ar, Agatha sabia só pelo seu olhar que Harry queria pedir desculpas por duvidar dela.
- Eu sei. – disse Agatha se virando para descer a escadaria de mármore e desaparecer pela saída.
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Os cinco saíram em disparada para a sala precisa, Draco pensava apenas em terminar com isso de uma vez por todas, por que se não desse certo, ele não poderia voltar para a mansão das serpentes, ele não veria mais Agatha e o filho que ela esperava, e aquele bruxo dos infernos tomaria a sua esposa para si, sem que Agatha pudesse fazer nada.
- Draco acorda. – disse Harry estalando os dedos na frente de Draco.
Eles já estavam em frente a parede da sala precisa, Harry e os outros três o observavam curiosos, quanto tempo eles estariam ali, esperando Draco acordar?
- Por favor, Draco. – disse Gina preocupada – Nós precisamos de você conosco, não se perde outra vez.
- Ter um filho é incrível. – disse Harry cuidadoso – Mas pra você vê-lo nascer, precisa ter a mente focada aqui.
- Me desculpe. – pediu Draco.
Desculpas saindo da boca de Draco Malfoy não era bom sinal, na opinião de todos, eles sabiam que Draco ficou desorientado quando Jacob nasceu, Harry o entendia melhor do que ninguém, ele também havia ficado abobalhado quando Tiago nasceu, Harry o entendia sim, por que os dois nunca tiveram uma família de verdade.
- Vamos entrar. – disse Hermione quando a porta da sala precisa finalmente apareceu.
Eles adentraram o lugar que tinha coisas espalhadas por uma grande extensão, Harry tomou a frente, ele sempre pôde sentir as outras horcruxes, então se o diadema estivesse ali, ele saberia.
- Hermione. – disse Draco baixinho a pegando pelo braço.
- O que foi? – perguntou ela assustada, eles haviam ficado pra trás.
- Eu também sou ofidioglota. – disse Draco sabendo que Hermione iria seguir a mesma linha de raciocino que ele – E eu não ouço as horcruxes como o Harry.
Hermione apenas o olhou, assustada, Draco não podia estar mesmo querendo dizer aquilo, ela mesma já havia pensado nessa possibilidade, mas, expulsou de seus pensamentos, será?
- Hei vocês dois. – chamou Rony a uma boa distância deles – O que estão esperando?
Hermione e Draco o seguiram silenciosos, todos esperando ansiosos que o diadema realmente estivesse lá.
- Aqui! – gritou Harry ao fundo.
Os quatro foram depressa até ele, Harry segurava uma pequena caixa de madeira, Hermione se aproximou e a abriu, o diadema de prata com pedras de safiras descansava exuberante no fundo.
- Finalmente. – disse Rony aliviado.
- Agora só precisamos da cobra. – disse Harry sério – A espada Gina.
Gina pegou uma pequena bolsinha de dentro de suas vestes e retirou a espada de Gryffindor.
- Feitiço de extensão. – disse Gina dando de ombros – Malkia serviu para alguma coisa não é?
Harry sorriu e pegou também uma pequena bolsa de couro de dentro das vestes, ele jogou o conteúdo no chão. O medalhão de Slytherin e a taça de Hufflepuff caíram a seus pés.
- E agora? – perguntou Rony – Se a gente destruir as horcruxes agora, Voldemort não vai saber?
- Provavelmente. – disse Draco sério – Mas não podemos perder tempo, cuidaremos de Nagine assim que destruirmos essas aqui.
- Draco você poderia abrir o medalhão e eu destruo. – disse Harry.
- Posso. – disse Draco se abaixando – Mas toma cuidado com o que pode sair daí. – Draco se concentrou na ofidioglossia – Abra! – exigiu, mas nada aconteceu.
- Você não sibilou. – disse Gina apreensiva.
- Por que você não tenta Harry? – perguntou Hermione pensativa – E você destrói Draco.
- Não posso. – disse Draco dando de ombros – Voto perpétuo.
- Deixa que eu faço. – disse Rony pegando a espada de Harry.
Harry se abaixou mirando o “S” do medalhão, imaginando ali uma serpente, logo um sibilo saiu de sua boca, Hermione e Draco se encararam cúmplices antes de uma força maligna sair do medalhão jogando todos para trás, Rony foi se arrastando pelo chão com a espada em uma das mãos para alcançar o medalhão, foi difícil, pois, um vento forte não parava de assoprar contra ele. Quando Rony se aproximou do medalhão ele acertou a espada contra ele com toda a força que tinha, e o vento parou, todos estavam ofegantes e caídos no chão.
- Só faltam três. – disse Draco irônico.
- Por que a gente não as deixa aqui e Harry ateia fogo nelas? – sugeriu Rony cansado.
- Estamos separados. – disse Harry.
- Então fica mais perto. – disse Rony.
- Você não entendeu Rony. – disse Harry aborrecido – Os herdeiros precisam estar juntos, Agatha não está aqui, eu preciso dela.
- Talvez você consiga fazer uma bola de fogo razoável. – disse Draco – Os demais podem fazer o feitiço do fogo maldito.
Os outros concordaram, Harry deixou as duas horcruxes juntas no chão, Rony, Hermione e Gina apontavam as suas varinhas enquanto Harry apontava as suas próprias mãos para as mesmas, tiras de fogo surgiram das pontas das varinhas dos três, e uma bola de fogo das mãos de Harry, a coisa todas explodiu e o fogo maldito se espalhou pela sala, além de destruir as horcruxes, agora o fogo destruía os objetos da sala.
- Corram! – gritou Draco.
Eles saíram em disparada para a saída da sala, o que foi bem a tempo da porta fechar antes do fogo alcançá-los. Harry caiu no chão com a mão na cicatriz.
- O que houve Harry? – perguntou Gina assustada.
- Voldemort. – disse Harry ofegante – Não sei por que, ele está na casa dos gritos com Snape, a cobra está junto. Ele está furioso.
- Temos que ir até lá então. – disse Rony.
- Podem ter comensais por perto. – disse Hermione em alerta.
- Não. – disse Harry firme – Eles estão sozinhos.
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Gente eu mereço reviews???