– Ei, você é especial pra muita gente sabia disso? Mesmo que você ache que não, tem muita gente que te ama, e que sempre vai querer ter você por perto. Pare de ser tão má com você. Seja boa com a vida que ela será boa com você. Lute, brigue, mais nunca desista de alguma coisa só porque está longe de você. Vai atrás, corra, tire todos de seu caminho e siga seu objetivo. Diga um foda-se pra quem quer seu mal e se der errado. Comece tudo de novo. – Disse Justin para mim.

– O...Obri...gad...da. – Falei em meio ao choro, aquela dor era tanta.

Justin me confortou em seus braços, eu me sentia um pouco melhor. Já estávamos ali a algum tempo, ele de algum jeito me fazia sentir-se bem.

Hanna’s POV ~ OFF

Algumas semanas depois...

Narrados POV ~ ON

Ela secou as lágrimas e seguiu em frente, ela escondeu os cortes embaixo de uma calça e seguiu em frente, ela passou a mais forte maquiagem que tinha e seguiu em frente, ela foi ignorante e seguiu em frente, ela foi mal-educada e seguiu em frente. Ela achava que assim ia parar de sofrer, pois é ela continuou sofrendo.

A ‘pequena’ menina sentia-se sozinha, as vezes se sentia como no Pacman: sozinho, assustado e correndo num labirinto sem fim.

Então, sentada naquela pequena casinha em meio as grandes montanhas, ela relembrava os lindos momentos ao lado de seu grande amor... Do garoto que um dia foi seu.

Sim, ela estava se lembrando de momentos vividos ao lado de Justin, Justin Bieber.

Ela também se lembrava de seu irmão, o quanto ele fazia falta em sua vida. Hannah estava em uma fazenda que pertencia a sua família, resolveu ir para lá após todos os tristes ocorridos.

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As poucas lembranças que ela tinha de sua infância naquele lugar, as fez derrubar algumas lágrimas... Estava tão atordoada com sua vida, perdida em seus devaneios.

Sentiu um par de braços entrelaçarem-se em suas costas, virou e deu de cara com o amigo, Ryan. Ele havia ido junto de Hannah á tal fazenda, não queriam que a pobre menina ficasse sozinha.

– Minha pequena, tudo vai melhorar. – Ele disse a confortando em um abraço.

Os pingos da chuva começaram-se aos poucos, os dois os observavam cair em silêncio. Os olhos da ‘pequena’ marejavam. Sua vista já estava bastante embaçada, e não foi possível aguentar... Derramou suas lágrimas de dor. Uma dor incurável.

Narrados POV ~ ON’

Justin’s POV ~ON’

Eu já não aguentava aquela angustia... As lembranças do abraço, naquele dia, estavam 24h em minha mente. Aquele seu lindo sorriso - o qual eu não via a tempos -, aquele cabelo... O jeito com que ela fala, o jeito que ela anda. Ela é perfeita para mim!

...

Chega! Vou ir para a fazenda dos pais de Hannah agora mesmo, não aguento mais está dor no peito. Preciso vê-la, dizer o quanto ainda a amo e como senti saudades. Quero poder pegá-la no colo e girar no ar, quero poder beijar ela, intensamente e demonstrar meu amor. Eu a quero!

...

– Não me espero para o jantar. – Disse ao sair correndo de casa, sem dar chance alguma de minha mãe argumentar algo. Entrei em meu carro e dei partida.

[...]

O sol já estava se pondo, a estrada era de terra. Aprendo o caminho em um longo e perfeito final de semana que passamos juntos aqui, ainda me lembro de cada detalhe...

*Flashback ~ ON*

– Volta aqui pequena! – Segurei sua cintura afundando-a na lama comigo. Estava sendo um momento incrível.

– Olha o que você fez Justin, me sujou toda com essa lama nojenta!

– Desculpa amor... – Puxei-a mais para perto e a beijei, depois, sujei seu nariz com lama, o que a deixou incrivelmente irritada, a ponto de querer me jogar no lago cheio de piranhas.

...

– Eu... eu não consigo Justin... Você sabe, eu... eu sou... – Não a deixei terminar a frase, deveria estar sendo constrangedor para a minha pequena falar isso.

– Shi! – Coloquei meu dedo sobre sua boca, pedindo silêncio. Em seguida nos beijamos.

...

* Flashback ~ OFF*

A noite já havia chegado e eu estava próximo... Avistei o portão grande, acelerei. Ao chegar em sua frente, sai do carro, senti um arrepio estranho, minha barriga... Meu estomago... Algo tão diferente.

Com dificuldade, abri o portão... Como era noite, os porteiros já não trabalhavam. Entrei com o carro até chegar em frente a casa.