Eles estavam planejando um outro plano e então L ligou para Matsuda.

- Falaí Matsui, é o Asahi! Como se tá cara? – ele falou imitando outra voz, que fazia a Hana rir.

- Ei...Ei! Há quanto tempo Asahi! – respondeu do outro lado da linha.

- E aí? Tá em quatro paredes? Tá em casa? – L continuou fazendo careta e imitando outra voz. – Tá sozinho?

- To sim cara... To sozinho.

– Matsuda não está com Amane - o detetive falou tampando o microfone do celular – Ei, quer tomar umas hoje?

- Não...

– Se tá em apuros financeiros de novo? – ele aguardou a resposta, e falou tampando o telefone: - Ele tá em apuros.

Ryuzaki desligou e voltaram a repensar em um plano. O plano era trazê-los para o andar de Misa, pois assim Ryuzaki poderia vê-los. E assim foi feito, todos da Yotsuba estavam no andar de Misa fingindo uma recepção da agencia de modelos.

Depois de um tempo, Matsuda ligou de novo para Ryuzaki e ele lhe deu novas informações. Matsuda foi até a sacada, e fingiu estar brincando, e cai do prédio.

Alguns andares abaixo, Mogi e Soichiro seguravam um colchão para Matsuda cair, e na rua, Aiber fingia ser Matsuda morto. Logo depois de Wedy chamar a ambulância, o mesmo aparece, mas Hana estava dirigindo, com Raito e L como enfermeiros.

- Hehe, até que é legal dirigir isso. – ela comentou e tentou fazer algumas manobras com a ambulância.

- Cuidado pequena, isso é uma ambulância, não uma caminhonete monstro. – Aiber falou da maca.

- Tá querendo dá uma de professor de trânsito? – ela mostrou a língua para ele.

- É sério, Hana-chan. Tome cuidado. – L falou.

- Ok, ok... – ela respondeu rindo. Ryuzaki foi para frente da ambulância, e ela sussurrou a ele: - Até que você fica bem de enfermeiro... – e riu.

- Agora dê a volta no quarteirão e pare naquele beco para escondermos a ambulância e voltarmos para o prédio. Depois alguém vem para buscar o veículo – L falou, um pouco envergonhado com o que ela disse.

- Sim, enfermeiro. – ela continuou rindo.

- Poderia parar de me chamar de enfermeiro? – ele pediu.

- E o que eu ganho com isso? – ela respondeu olhando para os olhos dele e tenta se aproximar dele. Mas ela acaba se distraindo com o trânsito.

- OLHA O CARRO! – Raito gritou, e então Hana fez uma manobra brusca para desviar do carro.

- Desculpa, já voltei ao normal, já to bem. – ela respondeu tentando prestar o máximo de atenção no trânsito e não da pessoa do seu lado.

Quando chegaram ao beco, eles se trocaram dentro da ambulância enquanto Hana esperava fora, encostada na parede.

- Graças a Deus que vocês saíram! Eu estava quase entrando para ver se morreram lá! Você demora mais do que mulher para trocar de roupa, sabia Ryuzaki? – ela comentou rindo.

- Aham. – falou irônico. – Até que você queria ter entrado lá me ver, não? – ele sussurrou no ouvido dela, fazendo-a arrepiar com a proximidade dele.

- Ba... Baka. – ela o xingou, com suas bochechas totalmente coradas e seu coração acelerado. Ele apenas sorriu. L verificou se Raito e Aiber estavam olhando, que na verdade fingiam não estarem sabendo de nada. Ele então, se aproximou de beijou a bochecha dela.

- Para, Baka. – falou baixinho corando. E então ele segurou a mão dela para atravessarem a rua.

–--

Graças à bobagem que Matsuda fizera, fora possível identificar todos da Yotsuba, facilitando a investigação. Aiber fingiu então ser Coil, e os contatou e pediu mais dinheiro para ser, tecnicamente, contratado. Wedy, por sua vez, conseguiu identificar o sistema de segurança e então invadi-lo. E parecia, que dessa vez tudo ocorria bem.

10 de outubro, sexta feira. Reunião da Yotsuba, e todos do caso estavam vendo devido às escutas e câmeras que colocaram. Eles discutiram um pouco sobre um membro que havia morrido por Kira, e então passaram a falar sobre Erald Coil e o relatório dele sobre L.

Discutiam sobre as mortes nos finais de semanas, se Kira ira revelar a identidade a eles, e no fim, sobre quem deveriam matar.

Raito e Yagami já estavam convencidos de que o grupo Yotsuba era Kira, mas L negou, dizendo que só seria o suficiente até que as mortes citadas ocorram. Yagami o repreendeu sobre isso, falando que deveriam mostrar logo o VHS para que todos fossem presos. L estava com sua típica cara entediante quando tentou explicar-lhes a situação.

Raito não aceitou, e ao ouvir que matariam alguém nesse fim de semana, pega o telefone e liga para um membro que todos concordavam ter mais influencia sobre os outros. Ele se finge ser L e pede para que tente atrasar as mortes em um mês, senão ele teria problemas e seria preso.

Assim como pedido, Namikawa - para quem ligaram - atrasou as mortes em um mês. L se surpreendeu, e logo pensou em algo:

– Se eu morresse, você assumiria a posição? – ele perguntou. Hana já entendera o que ele pensou. Raito contestou no início, e então entendeu também.

– Entendi... Perdoe-me, mas vou falar a todos o que está pensando. Ele acha que se eu fosse Kira, eu aceitaria suceder ele para que favorecesse a mim depois. Sendo assim, eu voltaria a ser Kira após a morte de L.

– Exatamente. – o detetive falou. Raito se irritou e virou a cadeira de L para ver seu rosto, e falou:

– Você acha que depois que eu capturar o Kira atual, eu viraria o assassino? Você me vê como esse tipo de pessoa? – perguntava perplexo. Por um momento, L refletiu, como se tentasse imaginar, e então respondeu calmamente:

– Vejo claramente. – Raito se irritou e acertou o rosto de L, que simultaneamente chutou a cara dele.

– DE NOVO? – Hana gritou irritada. – Agora os dois se acertaram no mesmo tempo, vamos considerar um empate. E EU JÁ NÃO DISSE PARA PARAEM? BAKAS! Da próxima vez que brigarem, eu juro que mato vocês! – ela se aproximou e empurrou os dois para longe.

- Vou ter que cuidar desse hematoma de novo, não é Ryuzaki? – ela saiu correndo pegar gelo para ele.

Yagami continuava a contestar o método de L, e ele tentava explicar calmamente, mesmo que por dentro estava nervoso. Ficou enchendo seu café com vários cubos de açúcar, até não caber mais. Ele colocava um por um, como se estivesse tentando passar sua raiva para os cubos. E então ele disse:

- Eu vou investigar sozinho. Irei emprestar esse QG para Yagami-san e vou usá-lo também.

- De novo com essa história? – Hana chegou mais calma segurando um gelo. – Toma. – tacou o gelo para ele. – Eu já não disse que vou ficar junto com você?

- Bem, eu perseguirei Kira apenas com Hana então. O tempo limite é... Um mês. É apenas uma questão de qual equipe é mais rápida. – ele se levantou e andou em direção ao elevador, arrastando Raito.

- Eei! – ele falou.

- Eu sei que está do lado de seu pai, mas já que estamos acorrentados, não tenho outra escolha senão levá-lo comigo.

- Onde está indo, Ryuzaki? – ela perguntou enquanto ele apertava o botão.

- Para o andar de Misa.

- Vai falar com Misa de novo? Argh. – ela reclamou emburrada.

- Eu já não disse que não gosto dela?

- Mas não sei se devo acreditar muito nisso... – respondeu olhando para o lado do elevador, e L suspirou.

- Raaito! Hoje é o dia do encontro? – Misa perguntou ao chegarem. – Ah, mas tem o esquisito também...

- Misa-san, você ama Raito-kun? – ele perguntou se aproximando dela.

- Quê? – ela perguntou receosa.

- Que tipo de pergunta é essa, Ryuzaki? – ela esbravejou, mas ele continuou com seu interrogatório. Misa respondeu que sim, então ele perguntou novamente:

- Entre Raito-kun e Kira, quem escolheria?

- Claro que o Raito! Eu só admiro o Kira!

- Ele quer capturá-lo, então você também quer? – falou bem próximo a ela.

- Muito perto Ryuzaki. – Hana afastou ele ainda emburrada.

- Claro! Misa faria qualquer coisa por Raito!

Então L incluiu Misa no plano, falando que então a Yotsuba a contrataria pois Coil diria que ela talvez conheça L. E assim, ela conseguiria se infiltrar na empresa, e Misa aceitou isso.

- Ou Raito-kun e eu morremos, ou capturamos Kira. O que escolhe? – L perguntou.

- Capturar Kira! Misa não consegue viver em um mundo sem Raito!

- Sim, seria bem escuro. – Hana tentou o máximo não rir, pois estava brava com ele. – Misa, seu amor por Raito-kun... É o maior do mundo.

Hana imitava L falando aquela frase com uma voz idiota.

- Ooh, Misa se enganou! Você não é um pervertido! É uma pessoa que me compreende totalmente! – e logo Hana imitou Misa falando. – Obrigadinha Ryuzaki! – com isso, ela deu um beijo na bochecha dele.

- Não! Não agradeça a ele! Ele é um pervertido, não é Ryuzaki? – ela enfatizou a ultima parte, e começou a bater nele. – Aah, tem baba de Misa na sua bochecha! – ela tentava limpar a bochecha dele sem sucesso. – Vou ter que desinfetar isso e depois vou te... – não conseguiu terminar a frase, pois L beijou levemente os lábios dela.

- Pare com isso, Hana-chan. – pediu sorrindo. Ele gostava até dela brava.

- Tá... Tá bom... – ela falou tremendo e com suas bochechas coradas.

- Eebaa, agora todos são amigos! – Misa falou pegando as mãos de todos e rodando numa rodinha feliz.

- Minha lista de amigos aumentou... – o detetive comentou, deixando Hana com pena.

- Juntando nossos poderes, nós quatro conseguiremos capturar Kira! – Misa comemorou.

- Ah, quanto a isso Misa... Creio que não será possível, pois Raito-kun está ajudando a equipe de seu pai...

- Como assim?! – ela perguntou desesperada.

- Você joga sujo, Ryuzaki. – Raito resmungou. – Então eu também vou entrar desse lado da investigação.

- Yaaay! – Misa gritou.

- Bem, nós teremos que ensaiar o que você dirá na entrevista. Eu contatarei Aiber e começaremos amanhã. Já que Yotsuba pedira para ver o rosto de Coil, ele irá lá e então fingirá ser o conselheiro de marketing. Assim, será mais fácil para você fingir a entrevista com ele.

- Hai! – ela respondeu.

- Então acho que é isso por hoje... Eu vou tomar um café, você vem Hana? – o detetive perguntou.

- Siim!

- Ei, se esqueceram de novo que eu estou acorrentado! – Raito reclamou quando foi puxado.

- Ele só reclama... Não dá para tirar logo essa corrente, Ryuzaki? – ela perguntou.

- Parece a Misa pedindo para ficar sozinha comigo... – Raito resmungou.

- Viu, reclamando de no... ESPERA! Nunca me compare com aquela loira! – ela falou encarando-o, como se estivesse batendo-o por dentro.

- E o que você vai fazer? Me bater? – perguntou irônico.

- Seu filho da... – ela começou a fechar o punho com a intenção de realmente batê-lo.

- Hana-chan, acalme-se. – L segurou a mão dela, apertando-a um pouco para demonstrar afeto.

- Hunf, ele que começou... – falou ainda encarando ele. – Baka. – sussurrou então. – Aah, me ensina aqueles golpes de capoeira, Ryuzaki? Aí quem sabe eu posso quebrar os ossos do Raito! – ela falou animada, como se fosse algo simples.

- Hana... – suspirou. – Um dia eu te ensino. Mas depois quando prendermos Kira.

- Então vai demorar... Okay...

Eles foram até a cozinha e fizeram um café. Hana então foi procurar chantilly na geladeira para colocar em seu café. Quando foi tentar colocar em seu café, acabou saindo muito, e caindo na mão de L.

- Ops...

- Tudo bem... – Ele lambeu o chantilly da sua mão. – Olha lá! – Ele gritou e apontou para o lado.

- O que foi...? - ela virou a cabeça em procura de algo, e então L passou o dedo no monte de chantilly que havia na xícara dela. – Ei! Eu vi isso!

- Do que você está falando? Eu não sei de nada... – falava de boca cheia. Ela riu, e acabou esbarrando a mão suja de chantilly no nariz dela. Ele chegou e beijou a ponta do nariz dela, pegando o chantilly.

- Assim você vai babar no meu nariz! – ela falou rindo. L então beijou aquele sorriso que ele amava, mas foram interrompidos pela tosse de Raito.

- Ahn, então. – seus olhos diziam algo tipo “Estou aqui, sabiam?” , mas ele falou: - Eu vou dormir.

Ele saiu da cozinha arrastando L.

- Tchaaau L! – ela gritava para ele.

- Tchau Hana-chan! – ele tentava se aproximar dela para se despedir devidamente, mas Raito o puxava. E essa cena, vez Hana sorrir.