L No Hana escrita por Emika


Capítulo 14
13 - Aniversário de Hana!


Notas iniciais do capítulo

hehe tenho certeza que vão gostar ehehe ou nao, né kkkk
p.s. acho que vou botar título em alguns cap. Eu sei que não fica muito bom alguns cap ter titulos e outros nao... Mas alguns eu n consigo achar um título '-' se eu conseguir, vou colocar em todos hehe



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Algumas semanas se passaram, e não haviam descoberto nada novo sobre Kira, portanto L continuava sem motivações. Mas esse dia era diferente, pois era uma data especial, pelo menos para Hana.

– Ryuzaki... Ainda está desanimado? – ela perguntou.

– É... – ele respondeu enquanto comia morangos – Ainda nem conseguimos nenhuma novidade sobre Kira. – Raito estava quieto ouvindo enquanto pesquisava algo no computador. Raito e L estavam um pouco próximos devido a corrente, Hana não resistiu em comentar novamente:

– Sério, isso é estranho. E suspeito. – falou apertando os olhos. Raito fingiu nem ouvir, e L apenas estava comendo – Quer dizer... Como vocês vão ao banheiro? – ela perguntou chocada e com uma careta de espanto. Essa pergunta foi digna de “Misa-Misa”.

– Você tá me chamando de gay, Hana-chan? – L perguntou com o polegar em sua boca.

– Na verdade não... Mas pensando bem, como você vai me provar? – arqueou uma sobrancelha.

- Isso é bem fácil... – respondeu tranquilo, e foi se aproximando de Hana, e ela fechou os olhos. Porém, quando havia poucos milímetros entre eles, Raito comentou:

- Ahn, eu ainda estou aqui, sabiam?

- Agora to começando a achar que você que é o gay, Raito! – Hana comentou, e ele segurou o riso. Raito revirou os olhos e voltou a pesquisar. Passaram-se alguns minutos em silêncio, e Hana foi se desanimando.

– Ah... – suspirou ela.

– O que foi Hana-chan? – ele perguntou.

– Bem, hoje é meu aniversário... – ela falou um pouco desanimada. – Mas faz muito tempo que não comemoro, geralmente apenas compro alguma coisa para mim... Mas tá tudo bem. Eu poderia passar naquela loja de jogos que fica aqui perto?

– Claro, Hana. – o detetive teve uma ideia, e essa era a oportunidade perfeita. – Não tenha pressa.

– Ah, sim. Talvez eu passe em uma livraria também... Bem, vou indo. – se levantou da cadeira do computador e se dirigiu para o elevador. Assim que ela foi, o detetive pegou seu celular e ligou Watari.

– Watari, preciso de um favor. E encomende doces. Muitos doces.

–--

Hana já estava na loja, e estava vidrada em quase todos os jogos. O problema era que quase não tinha dinheiro. Ela apenas comprou um que estava em promoção e foi direto para a livraria, não era muito longe dali. Na livraria, comprara um livro e um mangá para ela. Como não havia mais nada para fazer, achou que seria melhor indo. No seu caminho de volta, seu celular vibrou. Era uma mensagem de L.

“Hana, venha para cá apenas daqui meia hora. – Ryuzaki” , dizia. “Só daqui meia hora...? E enquanto isso eu faço o que?” pensava ela. Pensou em voltar para seu antigo prédio para visitar a ex-síndica, mas eliminou essa ideia. Provavelmente a mulher a faria ir para algum bar ou festa. Por fim, decidiu apenas caminhar pelas redondezas a esmo.

Enquanto andava, pensava em várias coisas. E uma delas, por exemplo, era aquele detetive. Quando estava quase na hora de ir, ela começou a voltar, e no caminho encontrou um vendedor de algodão doce, e não resistindo comprou um, e foi comendo pelo resto do caminho.

Chegou no prédio, passou por todo o sistema de segurança, e logo foi para a sala principal. Estava um pouco escuro a sala, e estranhou que não havia ninguém. Mas logo sentiu a respiração de alguém em seu pescoço.

– Feliz aniversário, Hana-chan. – sussurrou Ryuzaki em seu ouvido. Nesse instante, as luzes foram acessas e estavam Misa, Raito e Matsuda gritando “parabéns”, e Aizawa e Soichiro estavam com suas expressões severas como sempre. Apenas desejaram um feliz aniversário civilizado. O detetive foi na frente de Hana, e roubou um pedaço do resto do algodão doce que havia.

– Não precisava ter feito isso, Ryuzaki! – falou em tom de reprovação, mas sorrindo. Afinal, estava feliz com tudo isso, faz tempo que não tinha uma comemoração de verdade.

– Bem, isso é para você. – ele lhe entregou uma caixa média embalada com um papel de presente vermelho e uma fita preta. Ela logo abriu a caixa, e encontrou a caixa de um laptop.

– Oh meu deus! Isso custa caro! Mas... É tão lindo! Quero dizer, eu realmente precisava de um! Obrigada, Ryuzaki! – disse contente, e o abraçou.

– Não há de que... – respondeu um pouco envergonhado.

Depois começaram a dar os presentes. Misa lhe deu um vestido preto, do estilo que ela usa. Apesar de Hana não ligar muito para isso, gostou do presente. Matsuda lhe dera um perfume, Raito e Soichiro um livro, e por fim, Aizawa deu um sabonete.

– Hey! Quem me deu um pote de geléia de morango? – falou rindo e apontou para o pote com uma fita. Mas provavelmente ninguém escutou, pois não obteve uma resposta. Porém, não ligou, e colocou a geléia de volta para sua bolsa, que era onde ela havia encontrado.

Depois disso, ela finalmente conseguiu avistar uma bancada cheia de doces, e no meio, um grande bolo de morango. Apesar da festa não ter durado muito, o foi suficiente para Hana ganhar seu dia. Logo após a festa, saiu correndo para seu quarto configurar o novo computador. Ficou fazendo isso até tarde da noite, e não estava com sono algum. Ela sentiu seu celular vibrar, e era L, novamente. A mensagem pedia para que ela fosse ao quarto dele e de Raito.

Assim como pedido na mensagem, ela foi andando lentamente pelo corredor para não acordar ninguém, e depois empurrou a porta entreaberta.

- Olá, Hana-chan! – ele disse baixo, pois Raito estava dormindo.

- Oi – respondeu baixo também. Entrou e sentou do lado dele no sofá.

- Eu tenho outro presente. – disse enquanto tirava do bolso uma caixa pequena. Ela pegou, e abriu o embrulho. Dentro havia um colar daqueles onde o pingente abria para colocar fotos.

- É lindo...

- Deixa que eu coloco em você. – pegou o colar e delicadamente colocou no pescoço. Hana gostaria de colocar a foto dos dois, mas não poderia, pois comprometeria a identidade do detetive. Então decidiu colocar uma foto dos pais, caso achasse no meio de sua bagunça das malas.

- Se importaria de ficar aqui mais um pouco? – ele perguntou. – É que só agora que Raito está dormindo...

- Claro. – sorriu – Mas realmente não precisava ter feito tudo isso... Os outros concordaram com isso também?

- Mas você parecida tão abatida por causa disso... Hana-chan então não gostou?

- Claro que não! Eu adorei isso! Eu realmente precisava disso. Só achei que era muito incômodo para você.

- Se Hana-chan ficar feliz com isso, então nunca será um incômodo. – ela sorriu um pouco envergonhada.

- Obrigada. – agradeceu devidamente. Ele a achava muito bonita envergonhada, principalmente quando corava. Já pensava tanto nela, que havia admitido a si mesmo, que estava gostando de Hana, e havia decidido que hoje ele iria tentar falar tudo o que estava preso dentro dele. Ele abriu a boca como se fosse falar algo, mas hesitou e logo se calou. Talvez ainda não estivesse pronto, pensava. Como meras palavras se tornavam tão difíceis para ser ditas a alguém? Por que formular frases parecia tão complexo perto dela? Por que todo esse medo de falar a ela? Para um detetive, que resolveu milhares de casos, essas perguntas eram um quebra-cabeça que ele não conseguia montar. Porquês, e porquês. Todos rodando pela mente daquele detetive. Com todo o esforço que conseguiu, falou:

- Hana... Na verdade eu... Tenho outro presente. – sussurrou. Ela, surpresa pelo o que disse, se perguntava o que seria. Mas ele apenas foi se aproximando, e segurou o rosto dela. A cada movimento, ela estremecia. Talvez por medo, talvez por insegurança, talvez por adrenalina. Ele foi diminuindo a distância entre eles, fazendo o coração dos dois acelerarem mais a cada instante.

Ele conseguia ouvir a respiração ofegante dela, já não conseguia pensar direito. Na verdade, nenhum dos dois estavam pensando. Apenas agindo inconscientemente, agindo por algo que existiam dentro deles, que geralmente chamariam de sentimentos. Sim, guiados pelos sentimentos, o maior detetives de todos conseguiu deixar os cálculos e sua frieza de lado.

Não mais aguentando toda a pressão, toda a espera, ele encostou os lábios nos dela. Ela também queria isso, principalmente agora que já havia admitido que gostava dele, então cedeu. Fora um beijo suave, mas demonstrava tudo o que sentiam um pelo outro. Nem eles mesmos acreditavam no que estavam fazendo. Apesar de nunca admitirem, esperavam isso por um bom tempo. Ela estava com sua mão nos cabelos dele, e ele agora a segurava pela cintura.

Eles terminaram o beijo ainda ofegantes, com a testa colada uma na outra. Porém, estavam chocados para dizerem uma única palavra, e confusos demais para saberem o que fazer.

– L... – ela sussurrou.

– Não fale nada, por favor... – ele pediu. Ele não queria pensar, uma vez que essa fora a primeira vez que ele fizera algo sem pensar. Queria que apenas isso acontecesse, que uma vez na vida deixasse as conseqüências de lado. Justo ele, uma das pessoas mais inteligentes do mundo, uma vez na vida “deixara rolar”, queria apenas aproveitar aquele momento. Com esse pensamento em mente, voltou a beijá-la.



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Notas finais do capítulo

e aeee? fico kawaii? *-* deu grande trabalho esse cap. çç kkk eu não sei descrever muito cenas de beijo, mas tentei, entao n critiquem muito '-' e tentei o máximo para ficar filosófico, mas pareçe que a inspiração não ajudou muito mimi COMENTEM!
p.s. Quase 40 reviews *-* muito obrigada *0*