Triplex escrita por liviahel


Capítulo 11
Sex, lies and... DVD? Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dividido em partes...isso vai acontecer com frequencia daqui pra frente,porque os capitulos estavam ficando cada vez maiores e eu tinha que cortar pra não ficar muito tempo sem postar...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/196791/chapter/11

Victoria sentia tanta raiva de G.O naquele momento por fazê-la tomar medidas tão desesperadas, mas também sabia o efeito que aquele beijo causaria no rapaz, feito um tapa em sua masculinidade, e isso era o que ele menos suportava. Ela se agarrou a esse único motivo para corresponder ao beijo de Nana com vontade suficiente para parecer realístico. Quando se separaram Nana olhou em direção ao outro lado do estacionamento e viu G.O no mesmo lugar em que estava antes de fechar os olhos.

— Vic, pode entrar no carro. — disse ela.
Victoria deu a volta e entrou no carro sem olhar para trás e Nana arrancou. As duas ficaram em silêncio durante vários minutos até que Nana resolveu falar.
— Estava aqui pensando direito, acho que demos um mal passo...
— Nem vem! Foi você quem me beijou!
Nana riu.
— Eu não me referia ao beijo em si, não foi nada, já fiz isso antes...
— Como é?! — disse Victoria, francamente surpresa e curiosa.
— No trabalho, pra uma campanha de perfumes, mas isso não vem ao caso. Eu me referia ao fato de que nos beijamos no estacionamento da empresa, não tinha fotógrafos, mas e as câmeras de segurança?
— Não acho que seja um problema, G.O não trabalha pra essa agencia, estava lá procurando dançarinos, nunca vai ter acesso aos vídeos de segurança. E o pessoal da vigilância seria despedido se essas imagens vazassem...
— Bom saber então. 

Nana riu baixinho de repente.
— Que foi?
— Nada, é que... Você já reparou que mesmo sem saber, ou de um modo meio torto, NichKhun sempre consegue o que quer?
— Pois é, nós duas amicíssimas... Mas ele não pode saber disso.
— Por quê?
— Porque aí é que ele nunca vai escolher uma das duas.
— Você quer mesmo isso? Quer dizer, olha a praticidade, você tecnicamente não está sendo traída, ele não fica no seu pé o tempo todo... — disse Nana sarcasticamente.
— Sabe, eu não sei qual é a sua, você não tem ciúmes?
— Claro que eu tenho, mas ele é o primeiro namorado que eu tenho e eu mal tenho tempo de ficar com ele, acho divertidíssima essa coisa de ciúmes, estimulante.
— Você é doida, isso sim.
Já havia anoitecido quando as duas entraram no triplex. NichKhun aparentemente não estava no primeiro andar.
— Que ótimo, ele não está, assim não tenho que explicar nada... — disse Nana.
— O que disse a ele quando estava saindo? 
— Não disse nada demais, só que era você ao telefone e que eu tinha que sair rápido,mas ele com certeza vai te encher de perguntas quando te vir.
— Ai, mereço, mais essa agora...
— Falando de mim? — disse NichKhun, que surgiu do nada atrás delas.
As duas levaram um susto, mas não se viraram para encará-lo.
— Imagina! — disseram.
Victoria e Nana fizeram que iam para os quartos, mas NichKhun as pegou pelas golas das blusas, puxando-as para o sofá.
— Sentem-se, expliquem-se... Que história é essa de “não tenho autorização para dizer...”? — disse ele sorrindo.
— Eu não tenho nada a ver com essa história... Boa DR pra vocês... — disse Nana, fugindo do sofá, NichKhun ia atrás dela, mas viu Victoria correndo para o quarto e resolveu ir atrás dela. 

Ela já ia fechar a porta quando NichKhun se apressou e a empurrou, pegou Victoria nos braços e a colocou na cama.

— Daqui você não foge. — disse ele rindo, e imobilizando Victoriacom o peso do corpo em cima dela. — Que é isso de DR?
— “Discutir a relação”? — respondeu ela, como algo muito óbvio.
— Disso eu já sei, mas só conheço na prática SR...
— Como é?
— “Sexo de reconciliação”.
Victoria riu.
— É assim que você resolve seus problemas de relacionamento?
— Sempre.
— Até com os amigos? — disse ela, rindo.
— Ai não credo! Que mente perversa a sua!
— Só conferindo.

NichKhun riu e começou a beijá-la, passou as mãos por debaixo da blusa dela, mas foi impedido.

— Espera, uma a um minuto você queria conversar, e agora, o que está fazendo?
— SR...
— Mas a gente não precisa brigar antes disso? — ela disse, sorrindo.
— Eu deixo você me bater...
Victoria riu e se desvencilhou.
— Ainda bem que você não leva nada a sério.
— Mas você adora.
— Convencido.
Victoria foi tomar banho e NichKhun não tentou nada percebendo que a garota não estava no clima, foi até a cozinha preparar algo para comer. Quando Victoria saiu do banheiro lá estava ele sentado na cama com uma bandeja cheia de coisas.
— Hum, oba que delícia! — disse ela.
— Obrigado. — disse ele piscando um dos olhos.
— Eu falava da comida, mas serve. — disse Victoria sorrindo.
NichKhun sorriu.
— Você não comeu nada o dia todo, não é?
— Como sabe?
— Digamos que eu conheço bem as necessidades do corpo.
Victoria riu, dessa vez mais relaxada, e correu para os braços dele.
******
Os dias que se passaram foram sem incidentes, sem fotógrafos, sem discussões, nesse ultimo aspecto NichKhun estava, claro,muito desconfiado, ele notou que Nana e Victoria conviviam muito pacificamente desde o evento da ligação estranha. As duas já nem pensavam no incidente, porque G.O não tinha dado sinal de vida. Victoria no o tinha visto em lugar algum, também porque estava de folga cuidando do pé quase curado. 
O trio tomava café juntos sentados à mesa da cozinha, Nana e Victoria conversavam sobre qualquer coisa e NichKhun folheava o jornal, quando achou algo interessante na coluna de fofocas.
— Quando é que pretendiam me falar sobre isso? — disse ele.
— Como é? – disse Victoria.
Nana tomou o jornal das mãos de NichKhun e pôs-se ler a matéria andando pela cozinha.
— Ai não! — gritou ela. — Que droga!
— Que foi? — disse Victoria, vendo Nana perder o bom humor, o que era raro.
— Isso! — ela jogou o jornal em cima da mesa com a página da coluna de fofocas aberta.

Victoria viu primeiro as fotos da matéria, uma era Nana no luau em Bali, no balcão do bar, e outra na nos bastidores do Golden Music Awards no meio de um monte de gente, não tinha percebido o porquê de tanto alarde até ler o titulo da matéria.
— Modelo número 1 do país em seu primeiro... AFFAIR?! — leu ela em voz alta. — Mas espera, estão falando com que você esta saindo com quem?
— Com você!
— Comigo? Como assim? Por quê?
— Victoria, olha bem pra foto, você aparece nas duas!
— Gente! Mas só eu sei dizer que sou eu nessa foto, de onde foi que tiraram esse absurdo?
— Eu também gostaria de saber, parece armação. — disse NichKhun, incrivelmente calmo. — Ou estou errado? — disse rindo.
As duas se entreolharam na mesma hora ao som da palavra “armação” e ignoraram completamente a piada.
— Omo! O que eu faço? Meu agente deve estar louco atrás de mim agora, meu apartamento cercado de paparazzi.
O celular dela tocou, era o agente.
— O que eu falo? O que eu falo pra ele? 

Nana estava mesmo desesperada, o que deixava Victoria aflita, pois se sentia meio culpada pelos problemas que a garota estava tendo.

— Espera ele dizer o que tem pra dizer.
— Alô? O jornal? Vi sim... Quem é a garota na foto?
—Diga que não me conhece. — disse Victoria bem baixinho.
— É uma dançarina do NichKhun, não sei quem é direito. — ela esperou pela resposta. — Não sei quem pode ter mandado essa nota, não tem nada a ver. Diga que foi só uma coincidência, que a gente se conhece de vista. — ele falou mais umas coisas e ela escutou pacientemente. — Tudo bem. Eu não vou pra casa hoje, nem vou aparecer na rua. Tchau.
— Que é que ele vai fazer? — disse NichKhun.
— Vai mandar uma nota pro jornal, dizendo que eu não tenho nada com ela. Não se preocupe Victoria, meu agente não sabe que é você na foto.
— E depois? — disse Victoria.
— Não vou poder sair de casa por um bom tempo, ele vai cancelar toda a minha agenda. — ela disse séria. — FÉRIAS!!! — acrescentou com um sorriso enorme no rosto.
Victória e NichKhun riram da garota, parecia uma estudante em fim de ano.
— Sério que você não está preocupada?
— Por que estaria? Se você mesma disse que ninguém mais te reconheceria na foto...
— Estranho é seu agente não saber... — disse Victoria. — Seu agente não é o Lee Minwoo?
— Ué, por que ele saberia? — Nana, maquinou a informação por uns segundos. — Há! Vocês já saíram! Por isso ele tinha seu número de telefone, endereço...
— Epa! Que história é essa?! — disse NichKhun, que depois de vários minutos invisível na conversa, voltou a ser notado. — Já é a segunda vez esses dias que escuto o assunto “Victoria e ex” essa semana.
— Quer mesmo tirar esqueletos do armário Khun? Porque o seu deve ser um cemitério... — disse Victoria sorrindo sarcasticamente.
— Verdade. — concordou ele sorrindo. — Não vão me explicar o que está acontecendo?
— Melhor não saber.
— Não gosto disso.
— Vamos mudar de assunto? Tenho que sair.
— Não posso ajudar nem um pouco Vic? 
— Você vai ficar quietinho aqui. — disse Victoria.
— O que vai fazer? — disse Nana.
— Preciso ter uma palavrinha com uma pessoa.
— É mesmo necessário? 
Victoria fez que sim e Nana não fez mais perguntas.
*****
Victoria pegou o carro no estacionamento e saiu quase correndo demais, já conseguia dirigir normalmente porque o pé já estava bom. Parou num lugar qualquer no meio do caminho para dar um telefonema.
— Krys?
— Sim Victoria.
— Preciso de um favorzão seu! Você conseguiu informação do G.O? Qualquer coisa além do número de telefone serve, não posso ligar e avisar que estou indo vê-lo.
— Você não está pensando em voltar pra ele não né?
— Isso é o mesmo que perguntar ao Papa se ele é Budista. Claro que não, quero saber onde ele está porque preciso acertar umas contas.
— Tenho até medo quando você fala assim, mas adoro. Vou ver o que posso fazer, te ligo o mais rápido que der. Beijo.
Victoria desligou e ficou esperando ansiosa o retorno da ligação, passaram-se uns 40 minutos, até que o celular tocou.
— E aí? Conseguiu?
— Consegui. Ele está naquele hotel de luxo, quarto 401, perto da agencia dele, está sem endereço fixo.
— Ótimo. Valeu amiga.
E desligou. Saiu com o carro de novo em direção ao tal hotel. Chegou à recepção para falar com o responsável.
— Vou ao quarto, 401.
— Você tem autorização? — disse o rapaz, desconfiado.
— Ele me pediu para subir direto, ser o mais discreta possível. 
O rapaz riu.
— Você sabe quantas fangirls já usaram essa desculpa? Você quem é?
— Acompanhante executiva. — Victoria deu a única desculpa que achou que colaria, ficou torcendo pra que G.O ainda mantivesse costumes antigos.
O rapaz ficou vermelho de vergonha, como se tivesse cometido uma gafe, e respondeu.
— Pode subir, me desculpe. A chave do quarto. — disse oferecendo um cartão magnético.

“Fácil demais. Esse cara não vai mudar nunca mesmo.” pensou Victoria.

Ela subiu pelo elevador e entrou no quarto com o maior cuidado possível, por sorte G.O estava no banho e não a viu entrar. Ficou fuçando no meio nas coisas, pra ver se achava algo que podia usar contra ele, mas não viu nada, só confirmou o que já tinha certeza, era ele quem estava por trás da matéria na coluna do jornal, algumas cópias das fotos usadas na matéria estavam em cima de uma pilha de roupas enxovalhadas. G.O saiu do banheiro enxugando os cabelos, e Victoria não havia percebido a presença dele no quarto, nem ele tinha reparado que era ela, pois ela estava de costas.

— Tira a roupa e deita na cama. — disse ele.
— Como é? — Victoria se virou e deu de cara com G.O completamente nu e molhado na frente dela, ela se distraiu uns segundos com a visão antes de voltar do susto.
— Ora ora ora, eu sabia que você ia voltar, mas não tão cedo. Melhor ainda então. — disse ele, se aproximando.
— Será que você pode... Se cobrir? Preciso falar com você.
— Me cobrir? Claro que não. Você sabe que eu só visto roupas fora de casa.
— Disse bem, “casa”, que eu lembre você não tem nenhuma...
— Casa é todo lugar que tem uma cama boa para... — disse ele agarrando Victoria.
— Ai! Não termina essa frase! — disse ela tentando se desvencilhar.
— Veio aqui pra quê então?
Ele tentava empurrá-la pra cama, e ela, claro se desviava como podia, mas ele era mais forte e logo ele conseguiu o que queria, e lá estavam os dois na cama.
— Eu já disse que vim conversar.
— Eu não sou de conversa, você sabe disso.
Victoria riu.
— Não é de conversa, você? G.O você é “só” conversa.
— Acho que vou ter que te refrescar a memória, não é?
G.O pesou o corpo em cima dela e a beijou, Victoria fez a única coisa possível de fazer, mirou uma joelha entre as pernas e usou toda a força que pode reunir em tão pouco espaço debaixo do rapaz.
— Aaaai! — gritou G.O, que se encolheu de dor segurando o que tinha sobrado pra segurar.
Victoria empurrou para o lado o corpo quase inerte do rapaz e saiu debaixo dele.
— Acabaram as gracinhas? Podemos conversar agora?
— Maldade isso Victoria! — disse ele quase sem voz, entre os dentes.
Ele levantou o rosto e Victoria pode ver seus olhos cheio de lágrimas.
— Vai chorar Jung Byung Hee? Eu não conto pra ninguém. Dor física passa rapidinho, você vai ver.

Passados 2 minutos e ele já estava em condições de conversar, mas ainda sentia dor, só endireitou o corpo e se sentou no colchão, se cobrindo com as mãos. Os olhos de Victoria correram rapidamente pelo corpo nu do rapaz, ele até parecia inocente com aquela expressão de dor. “Se concentra Victoria!”pensou consigo mesma.

— Ok ok, diz logo o que você veio fazer aqui. — disse ele.
— Não se faça de bobo, você sabe por que eu vim.
— Não estou me fazendo de bobo, só não sei o que você achou que poderia fazer vindo aqui. — ele já estava totalmente recuperado da dor.
— Vai mesmo jogar sujo assim? Estragar a carreira de Nana, só porque cismou de voltar com uma namorada que você teve há anos?
G.O riu baixinho.
— Você não foi “uma namorada”, foi a única que eu tive.
Victoria riu.
— A única? Só se fui a única trouxa que realmente gostou de você. Eu fui muito idiota mesmo, ainda bem que eu aprendi a lição, não te subestimo mais, por isso vim aqui te pedir pra não prejudicar a Nana.
— Mas aquilo que eu fiz não foi nada, ela pode desmentir a hora que quiser e depois de uns dias ninguém nunca mais vai se lembrar.
— Isso não vem ao caso, Nana nada a ver com o que aconteceu com nós dois. 
— Agora tem sim, você é minha, ela está com você...
Victoria sacou logo aonde ele queria chegar, já tinha ouvido coisa parecida antes. “Será que vai virar moda isso?” pensou ela.
— Nos seus sonhos Jung Byung Hee, nos seus sonhos. Não vou te dar mais nenhum motivo pra me chantagear.
— Tudo bem, você está certa, não tenho nada sólido pra fazer chantagem, por enquanto... Além do mais, de um jeito ou de outro, você é quem veio me procurar. Bom sinal, não é?
— Sinal de quê criatura? Eu quase te deixo aleijado e você aí criando esperanças... Diz uma coisa, foi você quem me abandonou, você que me seduziu e foi embora de manhã depois de conseguir o que queria. Pra quê você me quer?
— Eu disse na carta...
— Bilhete... — Victoria o corrigiu.
— Tanto faz. Eu disse que ia voltar pra você.
— E não me deu chance de dizer que eu é que dispenso sua companhia agora. Prefiro a pessoa com quem estou agora.
G.O riu.
— A garota? Ou o Justin Timberlake tailandês? 
A reação de Victória não podia ser mais errada para a situação, ficou surpresa de G.O citar NichKhun do nada na conversa, e congelou.
— Que foi? Surpresa porque eu sei de vocês? Victoria, minha querida, eu te conheço bem, só a mensagem no celular já te entregou. Você costumava me mandar mensagem assim, e eu admito que esse cara é bem o seu tipo, mas não chega aos meus pés claro. Só não entendi bem aonde essa tal Nana entra na história, mas parece divertido.
— Quer saber. Cansei de dialogar, vou embora, você não tem nada para usar como chantagem e eu não pretendo te dar motivos. — Victoria se virou para ir embora, mas G.O se levantou da cama num pulo e a colocou contra a porta.
— Está acreditando só no que eu disse? Sobre não ter realmente nada contra você? 
G.O sabia bem como manipular e Victoria ficou em dúvida, preferiu não provocar, e ele se aproveitou, aproximou os lábios aos dela e a beijou. Passou as mãos pelos quadris dela e depois a soltou.
— Vou deixar você pensar na solução do seu problema, porque hoje você me deixou fora de combate, mas o amanhã, quem sabe...?
Victoria saiu do quarto pior do que tinha entrado, furiosa e impotente, teria que pensar em algo muito inteligente pra sair dessa situação antes que virasse uma bola de neve.
*****
— E aí, conseguiu falar com ele?
— Consegui... — disse Victoria, desanimada.
— E não deu certo. — concluiu Nana.
— Ele sabe de alguma coisa eu acho.
— Sabe do quê?
— Nada de concreto eu acho, é que ele viu uma mensagem no meu celular, pro NichKhun...
— E você deu esse mole?!
— Vai dizer que você não cometeu nenhum deslize até hoje?
— Não. Eu nem posso sair desse apartamento! Mas não vale discutir isso agora ou vamos acabar brigando. O que vamos fazer.
— Por enquanto nada, já disse que ele não tem como provar nenhuma das suspeitas. Mas ele está chegando perto, chegou a insinuar que queria que nós duas... ele...
— Ai não brinca! O que é isso, alguma epidemia de bigamia, virou moda?
— Foi o que eu pensei. Então, é o seguinte, não podemos dar brecha, ele tem como nos descobrir se se esforçar. Não vou poder ficar aqui por esses dias. Vou ter que ficar no meu apartamento, moro lá a quatro anos, ele vai me procurar.
— O que vai dizer à NichKhun?
— Eu não vou dizer nada, se tiver que ficar com ele vai ser de dia, já que você está ficando aqui todas as noites.
— Parece perfeito. — concordou Nana. — Mas então, você e meu agente hein?
— Sabia que você ia perguntar. Só saímos algumas vezes, não deu certo.
— E o G.O menina, como foi que se envolveu com essa peste?
— Ele não era uma peste quando o conheci, era uma gracinha até, fora o fato de sempre ter sido mulherengo...
— Está aí o porquê de você ter se envolvido. — disse Nana, rindo. 
— Há há muito engraçada você, como se não estivesse no mesmo caminho.
— Ok ok, só me responde uma coisa e eu não me pergunto mais nada. A torneira dele é mesmo pequena? — disse rindo.
— Você ouviu essa parte da conversa?! Ai que vergonha. — Victoria respondeu rindo. — Falei aquilo pra irritar só, é normal sei lá, nem lembrava.
— E agora lembra por quê? – disse Nana, pegando as coisas no ar como sempre.
— Lembra de quê? — disse NichKhun entrando no quarto de Nana, aonde
— Problemas no seu vocabulário é sempre homem, e dessa vez eu não lembro de ter feito a nada de errado.
— E não fez mesmo. — disse Victoria.
— Ih NichKhun, melhor você desajeitar as coisas, ou Vic perde o interesse... — brincou Nana.
— Ah! Então tem cobra nesse mato?!
— Quase literalmente. — disse Nana rindo alto. Victoria deu uma cotovelada nela.
— Anaconda ou cobra de jardim? — disse NichKhun entrando na brincadeira, ainda que estivesse incomodado por não saber o que realmente estava acontecendo, não podia perder a piada.
— Ah isso é com ela, Vic entende melhor de regar o jardim. 
— Arsh, vou embora, não estou gostando nada desse assunto. — disse Victoria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Triplex" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.