Halloween: A New Vampire escrita por AzeVix


Capítulo 4
Cap 4'


Notas iniciais do capítulo

Ainda to de mal com alguns de vcs tah! Principalmente vcs fantasmas! Masssssssssssssss
Como o Luiz Fernando é super gente boa, me mandou dois megas caps e um recomendação! Brigada Luiz! Eu estou postando super maus cedo e entaum dedico esse cap a ele. =D
E vcs fantasmas da ópera, mandem pelo menos um review agradecendo, pois foi graças a ele que eu estou postando. Sennaum eu só ia postar quando recebesse 30 reviews (o que pelo jeito nunca ia acontecer ¬¬)
Enfim espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/196740/chapter/4

Dany partiu em cima do skate e Any foi logo em seguida. Richard pegou impulso e logo estávamos bem atrás dos dois. Percebi depois de um tempo que Richard não tinha nenhuma dificuldade em andar de bicicleta, ele não parecia ficar cansado enquanto Any retardava e Dany ofegava e se desequilibrava em cima do skate com frequência.

– Você não se cansou ate agora? – perguntei brincando, mas muito interessada e curiosa com a sua resposta.

– É costume, ando de bicicleta a mais de 15 anos. – disse ele sorrindo largamente, sorri de volta mesmo sem saber se ele veria. – Se segure, vamos descer um morro agora. – completou e eu me colei mais ao seu corpo, como se isso fosse possível, escutei ele rir baixinho.

A descida não teve nada demais, não era tão íngreme como eu pensei que seria. Any e Dany tinham ficado muito pra trás antes de descermos, por isso Richard parou a bicicleta no final do morro assim que chegamos lá embaixo, para espera-los.

– Qual é o caminho para a festa? – perguntou ele equilibrando a bicicleta e se inclinando um pouco pra trás, permaneci com os braços presos a sua volta com medo de cair.

– Vamos por aqui. – falei indicando com a cabeça o caminho certo. Nem a pau eu vou soltar agora! Tá certo que a bicicleta esta parada e tudo mais, mas eu prefiro não me arriscar e ficar segurando ele desse jeito não era não ruim. Minha cabeça doeu só de olhar pra baixo, ele sorriu percebendo meu nervosismo colocou uma mão em cima da minha e sede aproximou lentamente de mim.

O que aconteceu a seguir foi muito rápido. Virei rapidamente em direção ao Dany que descia o morro completamente descontrolado e gritando. Depois senti uma forte pancada na cabeça e na lateral do corpo que fez com que eu e Richard caíssemos da bicicleta. Não tive tempo de reagir, apenas vi um rápido vislumbre da bicicleta vindo em minha direção, mas em menos de um segundo depois vi Richard se curvar para cima de mim tampando minha visão e o ouvi gemer quando vi a bicicleta bater fortemente em suas costas.

– Não! – exclamei alto quando ele caiu para o lado fechando fortemente os olhos por causa da dor e pressionando o ombro esquerdo com a mão. Nesse momento vi de vislumbre Any se curvando preocupada sobre Dany. Quando voltei minha atenção ao Richard percebi que ele estava tentando se afastar de mim. Sua reação me deixou completamente confusa.

– Richard, o que houve? – perguntei me arrastando um pouco em sua direção.

– Não! Por favor! – exclamou ele se afastando mais, assustada parei meu movimento e senti algo escorrer em minha cabeça.

Tateei meu rosto em senti um corte em minha testa, ao retirar a mão eu vi que havia sujado meus dedos com sangue. Voltei a olha-lo e os seus olhos que antes eram verdes agora estavam assustadoramente pretos.

Ele estava agoniado desse jeito por eu estar sangrando? perguntei a mim mesma. Eu não senti medo ou qualquer desconforto ao concluir isso, apenas me senti mal por estar o fazendo sofrer de algum modo. Talvez ele tenha vertigem ao ver sangue ou algo assim.

Sem pensar direito lambi os dedos para tirar o sangue, sendo que se eu os limpasse na roupa além de suja-a Richard ainda veria o sangue. Rapidamente desenrolei a tira de pano do meu braço e a amarrei fortemente em minha cabeça, cortando o fluxo de sangue. Quando acabei olhei novamente para o Richard e fiquei aliviada e assustada ao ver seus olhos verdes novamente.

Assim que ele fixou seus olhos nos meus eles demonstravam medo e eu dei um pequeno sorriso enquanto avançava lentamente em sua direção. Ele se sentou e ficou rígido quando eu cheguei bem perto, ele ainda pressionava fortemente seu ombro.

– Deixe-me ver. – pedi olhando profundamente em seus olhos. Ele pensou por um tempo, mas continuou a me olhar temeroso quanto finalmente retirou a mão.

Um pouco abaixo do seu ombro havia um corte longo e profundo onde saia um pequeno fluxo de sangue.

Acho que um corte como aquele precisaria de no mínimo seis pontos, com certeza estava doendo muito. Enquanto refletia vi aterrorizada o corte se fechar lentamente, o fluxo de sangue cessou quando o corte se fechou completamente e o pouco de sangue que escorreu pelo seu braço foi absorvido pela sua própria pele. Pressionei a ponta de meus dedos levemente onde outrora havia um machucado para me certificar de que o que eu tinha visto tinha realmente acontecido, para minha surpresa, ou alivio, senti apenas uma cicatriz profunda, pelo menos eu não tinha imaginado o ocorrido, isso é bom não é? Uma prova de que eu não enlouqueci de vez, ainda. Olhei em seus olhos abismada, ele fixou seu olhar no meu e eu vi medo e terror.

“Por favor, não conte isso a ninguém.” Não sei de onde vieram essas palavras ou o porquê que eu as ouvi, mas elas praticamente imploraram para mim e pareciam ser exatamente o que o olhar de Richard queria dizer.

“Eu não direi nada, prometo.” Pensei tanto para mim mesma quanto para as palavras que me fizeram o pedido.

Richard de repente sorriu pra mim me deixando mais confusa do que eu já estava.

– Me desculpem! Eu tentei desviar, mas eu perdi o controle! Vocês estão bem? – disse Dany aparecendo de repente atrás de mim cortando o clima. Fiz uma careta, mas recompus minhas feições rapidamente antes de me levantar e virar pra ele sorrindo.

– Estamos bem Dany. Não se preocupe. – falei o mais sincera possível, mas a minha cabeça doeu contrariando minha mentira falada.

– Mas você esta sangrando! – gritou Any exaltada vindo em minha direção.

– Foi só um corte, eu estou bem. – falei rapidamente e me desvencilhando das mãos dela que tentaram tirar a faixa da minha cabeça, isso só pioraria a situação para Richard. Ao pensar nele me virei em sua direção novamente e o vi já de pé e bem atrás de mim. Fiquei completamente consciente da aproximação dos nossos corpos.

– E você Richard? Tudo bem? – perguntou Any com uma preocupação que chegou a incomodar o Dany que estreitou os olhos na direção dela, mas ela não viu.

– Tudo, só bati o braço, mas nada de grave. – disse ele desviando os olhos em minha direção.

Ele acha mesmo que eu vou contar a eles o que eu vi? Nem eu mesma estou acreditando ainda, mas eu já havia dito que não contaria nada. Então eu não vou contar nada!

Revirei os olhos em sua direção, ele sorriu largamente e vi um brilho diferente em seus olhos.

– E quanto a você Dany? Se machucou? – perguntei agora preocupada com o meu amigo.

– Não, estou bem.

– Ele bateu com as costas no chão, mas disse que não foi nada. – interrompeu Any.

– Por que não foi! Já falei que não esta doendo mais. – respondeu Dany nervoso por ela ter falado o que tinha acontecido.

– Mas você caiu feio, eu vi. Me deixe ver como esta. – pediu Any olhando-o completamente preocupada, mas o Dany achou que ela estava com dó dele, ele odeia quando as pessoas ficam com pena dele.

– Já disse que não! – respondeu ele com raiva antes de nos dar as costas e ir em direção ao skate que foi para do outro lado da rua. Any respirou profundamente antes de segui-lo. Bufei com a teimosia dos dois, é simplesmente ridículo que eles briguem por coisas estupidamente banais.

– O que foi tudo isso? – sussurrou Richard confuso.

– Os dois se amam, mas são teimosos demais para admitir essa realidade totalmente obvia. – sussurrei de volta. Esperei os dois se afastarem o bastante para não nos ouvir, suspirei e me virei para ele. Richard me olhou confuso enquanto eu o fixava com determinação.

– Eu ainda não sei exatamente o que aconteceu aqui hoje e eu gostaria que você me contasse, mas se não quiser falar os detalhes lhe garanto que ficarei feliz com um simples sim ou um não. – falei olhando fixamente em seus olhos.

Ele pareceu ficar com medo novamente. Medo de eu dizer alguma coisa? Medo da minha reação? Sinceramente não sei.

– Eu só quero saber a verdade, prometo não contar nada a ninguém. – acrescentei.

Seu rosto continuou com a feição nervosa, temerosa, também preocupada e com medo, mas ele acenou com a cabeça para que eu continuasse.

Resolvi começar com uma pergunta mais fácil, mas muito importante, pelo menos para mim.

– O que eu vi realmente aconteceu? – perguntei me referindo a tudo, a rapidez com que ele se colocou na minha frente, os seus olhos mudaram de cor e o que me deixou mais chocada: a ferida do seu braço se fechando.

Ele abaixou a cabeça, se estava envergonhado ou se ainda estava com medo, eu não soube dizer.

– Sim. – sua resposta foi direta.

– Tem alguma possibilidade de o que eu vi foi apenas coisa da minha imaginação?

– Não. – para a minha surpresa ele abriu um mínimo sorriso.

Não conseguir me segurar, eu me aproximei dele e sem hesitar apoiei minha mão em seu rosto o fazendo olhar diretamente pra mim. Olhei profundamente em seus olhos, eles eram os mais sinceros que eu já havia visto, ele não havia mentido pra mim, eu sabia disso.

Era primeira vez que ficamos tão perto um do outro. Por curiosidade e fascínio observei atentamente o seu rosto, era muito bonito e jovem, isso eu já havia percebido antes. Afaguei levemente seu rosto, meu olhar acompanhando meus dedos. Sua pele era incrivelmente clara, como se fosse translucida, mas não tanto, pois não consegui ver as veias em seu pescoço enquanto minha mão afagava este local e a sua pele parecia ser macia sob minhas mãos e ao mesmo tempo dura como rocha. Seus olhos tinham um magnifico tom de verde e possuíam algo mais, algo que eu nunca tinha visto antes, em ninguém que eu tenha conhecido em toda a minha vida.

– Você não é humano. – não foi uma pergunta, as palavras simplesmente saíram pelos meus lábios sem eu perceber. Eu sabia, de algum modo, que o meu palpite estava mais do que certo.

– Não. – ele concordou olhando atentamente minha reação. Eu também tentei prever a minha própria reação, esperava que o medo e o pânico tomassem conta de mim, mas isso estava longe de acontecer. Senti alivio por finalmente entende-lo, pelo menos um pouco, também senti admiração, fascínio, curiosidade, expectativa e mais um monte de emoções que eu não soube nomear.

– Você está com medo? – ele perguntou segurando levemente meus pulsos.

– Não de você. – respondi sincera, ele deu um meio sorriso.

– Do que tem medo então? – perguntou.

– De nunca mais te ver. – sussurrei.

– Isso não vai acontecer se você não quiser que aconteça. – respondeu me fazendo sorrir, ele segurou minhas mãos nas suas me puxando para mais perto, ficamos a apenas alguns centímetros de distância. – Você não sabe o quanto esperei por você.

Senti seu hálito doce em meu rosto e tive de me forçar a continuar respirando.

– Richard, me dá uma forcinha aqui? Tem alguma coisa errada com o skate. – disse Dany cortando o clima novamente. Ele não tem desconfiômetro não?

Fiz uma careta, Richard riu ao se afastar depois de me dar um beijo na testa. Saco! Não era ali que eu queria que ele beijasse! Fiquei olhando-o se afastar, ele pegou seu chapéu no chão perto da bicicleta e o colocou de volta na cabeça antes de continuar a andar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E entaum? Reviews? Elogios? Criticas? Recomendações?
Seja o que for! Espero que tenham gostado.
Naum to com paciencia pra encher linguiça aki.
Então tchau.
Beijos e ate depois



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Halloween: A New Vampire" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.