A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz


Capítulo 8
O Primeiro Treino


Notas iniciais do capítulo

Hi, my dears! *-*
Beem?
Tenho três coisas para contar para vocês:
1° Me desculpem pelo Banner, fui eu que fiz. Por isso tá... Horrível -.-'
É que eu queria postar o capítulo logo, e a Lys Castellan não tava no msn... Enfim... O que vale é a intenção, certo? ^^'
2° Eutonoiva lalala... *--------*
3° Esse capítulo é dedicado à Nina_Cunha. Obrigada pela recomendação, fofa *-*
XD Fiquei tão feliz! Seis recomendações! Seis! o/
Ok, ok. Podem ler agora
Enjoy ♥



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1 Mês Depois...

Estava andando distraidamente pelo corredor da escola, indo direto para a saída, quando uma sombra apareceu no chão. Virei pra trás e dei de cara com a Piper, que arfava.

– Sério. Você tem que parar de correr atrás de mim. Literalmente.

– Jenny. – Ela me ignorou e tentou falar, enquanto normalizava a respiração. – Você tem que vir comigo. – Começou a me puxar pelo pulso.

– Pra onde? A última vez que eu ouvi você dizer isso, não era coisa boa.

– Bom. – Ela disse, enquanto corríamos até o quadro de avisos. – Dependendo do seu ponto de vista, isso pode ser bom ou ruim. – Piper deu de ombros e continuamos a correr.

Assim que, finalmente, paramos, ela apontou para um papel rosa, pregado na parede.

– O que é isso? – Perguntei.

– Leia.

Cheguei mais perto e comecei a ler:

“Aviso das Líderes de Torcida”

Lista com os nomes das novas integrantes da equipe:
* Liza Murray (3° Colegial)
* Kiara Johnson (3° Colegial)
* Ânica Theodore Winston (2° Colegial)
* Nadia Steller (3° Colegial)
* Jennifer Connor (3° Colegial)

Fiquei boquiaberta por três motivos:

1° - A Margareth tinha sido tão cara de pau, a ponto de colocar a Kiara? Ah, que isso? Até um paralítico dança melhor que a au au!

2° - Alguém, pelo amor de Deus, me diz: Porque a tal de Ânica é do 2° ano?

3° - Também fiquei boquiaberta por um simples motivo: Eu sou líder de torcida.

– Leu? – Piper me tirou do transe.

– Ahan...

– Viu o P.S?

Voltei minha atenção para o papel e vi uma pequena nota em baixo, escrita à mão.

“P.S: Alunas citadas a cima, por favor, comparecer ainda hoje, às 12h00min, no ginásio, para seu primeiro treino.
Parabéns, beijos.
Margareth D’Agosto Connor.”

– E a megera continua a usar o nome do meu pai. – Balancei a cabeça negativamente, enquanto olhava a folha.

– Jenny? – Ouvi Piper me chamar.

– Sim?

– Eu não quero ser chata, nem nada, mas... Você, por acaso, sabe que horas são?

Peguei o celular no bolso da calça e olhei no relógio.

– Faltam quinze para o meio-dia. – Respondi. – Por quê?

– Querida, você sabe que as líderes de torcida começam o treino meia hora mais cedo. Não sabe?

Olhei novamente o celular e me toquei.

– Ah, não. Já to atrasada?!

– Uhun. – Piper assentiu, e eu saí correndo na direção do ginásio.

– Oooh, merda. Mas que droga, porque não avisaram naquele maldito papel que era pra chegar meia hora antes? – Xinguei em quanto chegava no vestiário correndo. Botei rapidamente a primeira malha que encontrei e prendi meu cabelo. Afinal, fala sério, ninguém merece fazer um mortal para trás com calça jeans, não é mesmo?

Saí do vestiário e entrei na quadra.

Uma música estava tocando, e várias garotas saltitavam de um lado para o outro. Incluindo a au au e a Nadia. E também havia outra cabeça loira ali, mas eu não queria acreditar no que estava vendo.

– Mas o que ela está fazendo aqui? – Murmurei, enquanto via a loira sorrir para Margareth.

– Jennifer! Que bom que chegou! Venha aqui. – Uma garota negra, de cabelos cacheados chegou perto de mim e começou a me puxar para perto das outras. – Acho que você já me conhece, mas em todo caso, meu nome é Courtney.

– É. Eu sei. Você é a capitã. – Falei distraidamente, enquanto ainda olhava para o par de loiras que sorriam para as garotas pulando.

– Isso mesmo. – Ela sorriu. – Também já ouvi falar muito de você... Mas, em todo caso, vamos te apresentar?

– Ah... Claro.

– Pessoal. Pessoal, por favor. – Ela chamou e todas as garotas se viraram pra mim. Senti uns vinte pares de olhos me encarando. – Essa é Jennifer Connor. Espero que vocês façam com que ela se sinta bem vinda na nossa família. – A negra sorriu e eu observei até, a idiota, da loira júnior sorrir maliciosamente.

– Pode deixar Courtney. Eu vou fazê-la se sentir bem mais que bem vinda. – Ela disse, olhando-me com malícia.

– Não quero ser chata, mas, pelo amor, Katherine, o que você está fazendo o aqui? – Perguntei, olhando-a com um grande ponto de interrogação no rosto.

– Nada não, maninha. – Ela deu de ombros. – Fiquei com saudades e vim fazer uma pequena visita à você e, à nossa mãe.

– Sua... – Trinquei os dentes e dei um passo em sua direção. Ela não deixou de sorrir. Katherine sabia que eu, em hipótese alguma, gostava que me lembrassem de meu parentesco com a megera. Ela também sabia que eu não poderia fazer nada ali, muito menos bater nela. Ah, acredite, eu tava louca pra fazer isso!

– Meninas, por favor. – Margareth chamou, mas eu sabia que ela também estava sorrindo internamente. Assim como a filha.

– Bom... – Courtney continuou, como se nada tivesse acontecido. – Vamos começar? Jennifer, fique atrás de mim e repita tudo o que eu fizer.

Obedeci e me coloquei entre duas loiras. Sentia-me uma intrusa ali. Tirando Nadia, que nem falou comigo, e a própria Courtney, parecia um festival de cabelos claros.

– Um, dois, três, quatro. – A capitã começou a dançar. – Cinco e seis e sete e oito. – Levantou a perna, bateu palmas, mexeu o cabelo... E eu guardei tudo aquilo. – Pegaram? – Ela perguntou. – Vamos, quero ver vocês agora.

Repeti tudo o que ela fez, umas cinco ou seis vezes, no mínimo.

– Muito bem, Jennifer, muito bem. – Recebia elogios a todo o momento e, a cada vez mais, sentia os olhares de repulsa caindo sobre mim.

Os mesmo, vindos tanto de Margareth, quanto de Kiara, Nadia, Katherine e até algumas garotas que já eram do time

*

Depois de, pelo menos, duas horas contorcendo-me, troquei de roupa e estava pronta para ir embora, quando Katherine entrou no vestiário.

– Parece que você conseguiu mais inimigos, que admiradores. – Ela disse, passando por mim. Juro que, se um dia eu estiver de TPM, pego ela e bato até minha mão sangrar. – Ah, e, aliás. Acho melhor você ir lá fora, tem algo que gostaria de ver. – Ela deu de ombros e saiu novamente.

Fiquei pensado se ela estaria falando a verdade, ou não. Eu aprendi, desde que a conheci, a não confiar na Katherine. Mas, de algum jeito, eu teria que sair. Não?

Peguei minha mochila e passei pela porta do vestiário. Andei até encontrar a entrada principal, que dava para o estacionamento, e saí, estreitando um pouco os olhos, por causa da luminosidade.

– Quer carona? – Ouvi uma voz rouca e familiar. Virei na direção do som e vi, montando em uma moto, Nicholas. E, na frente dele, Nadia, que sorria e colocava um capacete branco.

Sabe quando você sente seu coração ser apertado, por causa de tristeza, ciúmes, raiva e mágoa?

Eu estava em uma situação duas vezes pior do que isso.


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Notas finais do capítulo

XD
Espero que tenham gostado.
Beijos! ♥