A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz
Notas iniciais do capítulo
Hey guys!
Podem me matar, eu deixo. Meses sem postar... É foda... Mas enfim... Estamos na reta final da fic. Eu pensei seriamente eu abandoná-la, mas eu quero ter o gostinho de vê-la terminada.
Entendo se teve muitos leitores que desistiram. Entendo também se virarem haters de A Preferida XD
Mas podem ficar certos que, em duas semanas - provavelmente -, essa fic estará concluída.
Queria que ela fosse melhor. Se pudesse, trocaria váárias coisas, desde o primeiro livro da saga... Mas enfim. Espero que - aqueles que ainda lerem - gostem.
Beijos.
PS: Capítulo dedicado à linda da Alley Coller e ao meu noivo, Jonathan. Sem ele, essa fic nunca seria terminada.
;*
– Não temos nada para conversar. – Ele estreitou os olhos.
– Temos sim! – Teimei. – Você está estranho desde que...
– TE VI ABRAÇADA COM O IRMÃO DO ANDREW? – Ele perguntou, gritando e parecendo nervoso e ao mesmo tempo chateado.
– AQUILO NÃO FOI NADA E VOCÊ SABE MUITO BEM DISSO! – Retruquei.
– Olha... Fiquei anos te olhando ir de um professor para o outro. – Ele disse, indo até a janela e passando as mãos nos cabelos. – Te vi com um monte de jogadores de futebol idiotas, nerds estúpidos, aqueles skatistas maconheiros e, finalmente, tenho você para mim. Só que eu não quero te dividir! COM NINGUÉM! – Ele disse, pegando em meus ombros. – Sabe como dói? Sabe? Como dói ficar esperando por uma pessoa por anos e então finalmente consegui-la, só para ter a sensação de perder tudo depois?
– Eu... – Comecei a falar, mas ele me cortou, soltando meus braços.
– E eu não senti isso só essa vez. – Nick disse, me olhando profundamente com seus olhos verdes. – Não. Senti isso várias e várias vezes.
– Nicholas... – Sussurrei, passando os nós dos dedos em sua bochecha. Ele fechou os olhos com meu toque e pegou minha mão. – Eu te amo tanto. – Falei. – Mas tanto, tanto... E acha que eu também não sinto ciúmes com a Nadia e todas aquelas meninas estranhas que ficam dando em cima de você? – Perguntei, fazendo um biquinho involuntário.
– Mas elas não significam nada para mim. – Ele murmurou, entrelaçando nossos dedos. – Elas não têm metade de sua beleza, de sua inteligência... Você me deixa cego, Jennifer. Não quero... Não posso te perder.
– Não vai. – Falei, abraçando-o. Ele passou as mãos em meus cabelos e beijou minha testa.
– Eu te amo. – Ele disse, me apertando forte.
– Eu também te amo. – Sorri, ainda abraçando-o.
Não queria soltá-lo.
Era... Tão... Maravilhoso, estar em seus braços. Finalmente. Novamente.
– Aquilo não foi nada. – Sussurrei. – Eu juro.
– Acredito em você. – Ele respondeu, fazendo meu coração se aquecer. – Só não quero que aconteça novamente. Ok?
– Ok. – Sorri. – Aliás, ele é noivo.
Nicholas olhou para mim com uma sobrancelha levantada.
– Noivo?
– Sim. – Sorri, passando a ponta dos dedos em seu maxilar. – E estamos convidados para o casamento, depois da formatura.
Ele riu e tomou meus lábios com os seus.
Ficamos um bom tempo nos beijando. Aproveitando a chance de podermos estar sozinhos e juntos.
Nos separamos e eu enfiei meu rosto em seu peito.
– Que acha de dar uma volta? – Ele perguntou, levantando meu queixo com o dedo.
– Está frio, é de madrugada... Ir para onde? – Perguntei, sorrindo.
Ele me beijou novamente e pegou seu casaco.
– Troca de roupa rapidinho, coloca algo quente e me encontra daqui a dez minutos na varanda da casa. – Ele piscou, saindo do quarto.
Fiquei atônita.
Fui até o quarto onde Andrew e Piper estavam e abri a porta devagar. Os dois se abraçavam na cama, dormindo profundamente.
Sorri e fui até o pé da minha cama, onde estava um jeans, uma camiseta e meu casaco de inverno.
Peguei tudo, mais a bota, e saí do quarto na ponta dos pés.
Desci as escadas e abri a porta da casa, vendo Nicholas com uma mochila preta nas costas e capacete na cabeça, sentado na moto.
– Para onde vamos? – Perguntei, sorrindo.
– Surpresa. – Ele respondeu, estirando a língua.
Subi na moto e ele ligou o motor.
Eu não sabia para onde estávamos indo. Não fazia a menor ideia do que ele tinha na cabeça. Não importava quanto tempo de viagem e, obviamente, não ligava em deixar o pessoal na casa. Piper – como a única menina – provavelmente estaria em boas mãos. Se é que você consegue me entender.
– Que horas são? – Perguntei, enquanto bocejava e encostava a bochecha em suas costas.
– Não sei. – Ele respondeu, entrando com sua moto no meio dos carros.
Peguei seu celular no bolso lateral e vi que haviam três chamadas não atendidas.
Uma era do Andrew, outra de um número não reconhecido e outra da Nadia.
– Você ainda fala com ela? – Perguntei, apertando mais meus braços ao redor dele.
– Ela quem? – Ele perguntou.
– Nadia... – Respondi, arrumando o capacete na cabeça.
– Não... – Ele falou, encolhendo os braços. – Por quê?
– Uma chamada não atendida, dela. – Respondi.
– Estou ignorando suas ligações. – Ele disse, fazendo uma curva. – Não quero falar com ela. Nem sei se quero saber sobre o resultado do exame.
– Por quê? – Perguntei.
– Nós acabamos. Eu e ela, não existe mais. Não quero ter relações com ela. Não tenho motivos para isso. – Ele deu de ombros, parando em um posto de gasolina. Tirou o capacete e eu o imitei. Observei o moreno descer da moto e sorrir para mim. – Além do mais... Encontrei alguém muito melhor.
* * *
– NÃÃÃO! TÁ BRINCANDO! ESTAMOS MESMO AQUI? – Perguntei, pasma, olhando para a placa.
– Ahan. – Ele riu, fazendo uma curva e me dando a vista toda de Las Vegas.
Era de manhã, e a cidade parecia sonolenta.
– Que pena que não poderemos ficar até a noite. – Murmurei, enquanto entrávamos na cidade.
– É verdade. – Ele disse, andando mais lentamente com a moto. – Mas um dia te trago aqui de novo e ficamos uma semana, pode ser?
– Yes, sir. – Sorri.
– Aonde quer ir primeiro? – Ele perguntou, enquanto eu olhava aqueles imensos hotéis temáticos.
– Não sei... – Sorri. – É tanta coisa...
– Que tal ir pra um cassino?
– Um cassino? – Sorri. – E perder todo o dinheiro que não temos?
– Vai que temos sorte. – Ele riu. – Vamos?
– Vamos. – Apertei mais sua cintura.
*
– Oh Deus meu... AI DEUS MEU! – Piper exclamou, pulando no colchão.
– Calma! – Sorri, prendendo meus cabelos castanhos em um rabo de cavalo. – Ainda não acabou...
Naquele dia nós fomos para todos os hotéis imagináveis. Vimos uma réplica da Torre Eiffel e entramos em um navio pirata. Foi... Épico.
– Que tá achando? – Ele perguntou, me pegando pela cintura e mordiscando minha orelha, enquanto andávamos por entre cassinos, “igrejas” e hotéis de luxo. Além de boates e lanchonetes.
Aquilo tudo era surreal, com certeza.
– É tudo perfeito. – Eu disse, olhando para tudo aquilo totalmente abismada.
– Mais perfeito ainda com você do meu lado. – Ele sussurrou no meu ouvido.
Sorri e abracei Nicholas.
Ficamos por um bom tempo assim. Nada parecia importar. O lugar, o tempo, o clima, o valor da bolsa de valores, o picles ali no chão, aquela loira aguada olhando pra ele, o DNA... Nada, absolutamente NADA parecia afetar aquele momento.
A não ser aquele maldito celular que tocou.
– Alô? – Ele atendeu, ainda me abraçando. – Uhum... O QUE? SÉRIO? É... – Ele hesitou. – Eu... Nos... Já vamos para aí. – Ele suspirou, desligando o telefone.
– Que foi? – Perguntei, olhando preocupada pra ele. A luz do pôr do sol batia contra seu rosto.
– Precisamos voltar. – Ele falou com pesar.
– Por quê? – Perguntei.
– O resultado do exame de DNA chegou no chalé. Não sei como, mas está lá.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Inté ;]
Não vou pedir reviews, pq nem sei sevai ter alguém que vá ler esse capítulo... Mas enfim.
BEIJOS!