A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz


Capítulo 17
How Long Till Your Surrender To Me? - Part. 1


Notas iniciais do capítulo

Hey!
OOOH! A GRANDE E ESPERADA FESTA CHEGOOU! o/
kk' Ignorem-me :3
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Bom... Esse capítulo... EU AMEI FAZER!
1° Ele é baseado em um dos clipes que eu mais amo *-*
2° Já tinha ideia de como fazer
3° Eu simplesmente AMO fazer essas fic *-* kkk'
Então... Como podem ver, eu o dividi em dois. Por quê? Porque juntando os dois, dá 3.792 palavras. Muita coisa para um capítulo só ¬¬'
Enfim! Esse não vai ter Banner por um simples motivo: Como ele é baseado em um clipe musical, no fim da segunda parte, eu vou colocar o link, para que todos vocês possam visualisar a festa, do mesmo jeito que eu a vejo *-*
Aliás, o título; "How Long Till Your Surrender To Me?" é uma parte da letra da música :3
E eu a amo tanto que pensei, "esse título TEM que ter algo a ver com a música *u*"
Beijos, aproveitem!



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Pov. Jennifer

– Jennifer! A porta! – Ouvi meu pai chamar.

– Mande-o esperar! – Gritei de volta. – Ainda não estou pronta!

Fechei a porta do quarto e suspirei. Embora eu pensasse a toda hora na festa, minha cabeça focalizava o Nicholas. Mesmo que eu não quisesse, o moreno sempre chegava aos meus pensamentos.

Será que ele iria àquela festa? E a Lee Kennedy? Tenho certeza que ela adorou, deu até pulos de alegria, quando soube que seria o par dele. E a Nadia? Aquela vadia...

Meus devaneios foram interrompidos pela voz do meu pai, agora ainda mais perto:

– Jennifer! Vamos! Você está atrasada! – Ouvi murros na porta de madeira. Nem me mexi. Não estava nem um pouco a fim de sair daquele quarto, entrar no carro do tal de Tyler Glenn e, definitivamente, eu não estava nem um pouco a fim de ir naquela maldita festa.

Não estava a fim de dançar com aquele desconhecido. Muito menos ver o homem que eu amo, com outra.

O que eu mais queria naquele momento, sinceramente, era ficar deitada, enrolada em algum cobertor, de pijama, comendo brigadeiro feito em casa e assistindo, pela vigésima terceira vez, “P.S: I Love You”, só para me acabar de chorar e piorar ainda mais tudo aquilo.

Mas eu não poderia. Já estava com o cabelo arrumado e maquiagem feita, só faltava colocar o vestido, que se encontrava esticado pela minha cama, e os sapatos.

Hesitante, peguei a peça e coloquei sobre a parte da frente do corpo, apenas para ver meu reflexo no espelho.

– Ah... – Suspirei. – Como eu queria que as coisas fossem mais fáceis...

Pov. Nicholas

É sábado. Para ser mais específico, é uma noite de sábado.

Dia da festa de primavera... E eu aqui, andando de um lado para o outro no quarto, pensando se vou ou não à casa da Lee Kennedy.

Porque aquele idiota do diretor não nos deixou escolher? Porque ele decidiu, subitamente, que deveria ser do jeito dele?

– Mas que merda! – Xinguei e dei um chute na cadeira, que tombou e quase levou os fios do computador junto. – Porque justo a Lee tinha que ser meu par? – Trinquei os dentes e fechei os punhos.

E agora, por causa daquela ideia estúpida, a Jenny estava com outro cara.

A minha Jenny.

Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque familiar do meu celular. Fui até ele e atendi:

– Alô?

– Ande você está?

Franzi o cenho.

– O que? Quem é? – Perguntei, jogando-me na cama.

– É a Lee, Nicholas.

– Ah. Sim... – Não fiquei nem um pouco entusiasmado com essa informação.

– E então? – Ela perguntou, impacientemente.

– E então o que?

– Onde você está?

– Em casa. – Dei de ombros.

– E você não vai vir me buscar? – Podia imaginá-la irritada e preocupada ao mesmo tempo.

– Acho que não. – Respondi, sem empolgação.

– Por quê?

– Por nada, Lee. – Respondi, passando a mão livre na testa. – Apenas... Pegue carona com alguém, ou algo assim, e não me espere. Provavelmente, eu não vou.

E desliguei. Não tinha que dar satisfação a ninguém. Muito menos a ela.

Pov. Jennifer


Saí, um tanto relutante, do quarto e fui até a sala. Lá, no sofá, estavam muitas das pessoas que eu menos queria ver naquele momento; O Tyler Glenn, a Margareth e a Katherine. Todos olhando para mim. Cada um com uma expressão diferente. Indo da admiração, à inveja.

Na outra extremidade do cômodo, meu pai sorria como um bobo.

– Vamos? – Perguntei ao Tyler, não muito empolgada.

– S-sim. – Ele gaguejou, enquanto levantava do sofá e me olhava de cima a baixo.

Fui até meu pai e dei-lhe um beijo na bochecha.

– Juízo. – Ele me disse. Sorri e abri a porta. Quando estava saindo, ouvi uma voz que me fez torcer o nariz de nojo. A voz de Katherine:

– Só não vá quebrar o salto, nem rasgar o vestido. – Ela disse, cruzando os braços e me fulminando com o olhar.

– Pode deixar minha irmã. – Sorri, provocando-a. – Vou deixá-lo como novo... Assim você pode usá-lo quando for se apresentar no bordel. – Pisquei um olho e saí, antes que a megera júnior entendesse que eu a chamei de puta.

*

– Você está linda. – Ouvi Tyler falar, enquanto descíamos o elevador.

– Obrigada. – Disse, secamente.

– Estou impressionado. – Ele sorriu maliciosamente e deu um passo para frente. Vindo mais perto de mim.

– Que bom. – Sorri falsamente e coloquei a mão em seu peito, impedindo que ele chegasse mais perto. – Vamos logo. – Fechei a cara e o empurrei, saindo do elevador com pressa.


Pov. Nicholas


– Você tem que ir. – Andrew falou, enquanto eu me olhava no espelho do banheiro.

– Não. Não tenho. – Resmunguei, abrindo a torneira e jogando água no rosto.

O loiro havia batido na minha porta, assim que terminei a ligação com a Lee Kennedy.

– Mas é claro que tem!

– Não, Andrew. – Olhei para ele. – Não tenho. Não tenho que ir e ver a Jenny dançando com outro cara.

– É por isso que você precisa ir! – O garoto respondeu, em tom de impaciência. – Nicholas, você sabe que eu sou o melhor amigo dela, e ela é minha melhor amiga. Então, eu posso te dizer: como você acha que ela se sentiu, ao ver que você ia dançar com sua ex-namorada?

– Não me lembra disso. – Passei por ele, esbarrando em seu ombro.

– Nicholas! – Ele me segurou pela blusa e me fez encará-lo.

Andrew era um pouco mais alto que eu, questão de centímetros, e então se tornava mais intimidante.

– Você vai. – Ele disse com firmeza.

– Por quê? – Perguntei.

– Porque eu não quero ver a Jennifer sofrendo novamente por você. Faça algo que preste e apareça lá. Seja a salvação dela. Você acha que ela gostou de ter que ser par de um desconhecido? – Ele estreitou os olhos azuis e eu engoli em seco. No fundo, eu sabia que ele tinha razão.


Pov. Jennifer

Quando chegamos à festa, a primeira coisa que percebi foi a decoração. Um globo girava no meio da quadra, que tinha virado salão, as mesas e cadeiras estavam cobertas com panos laranja e bexigas estavam espalhadas por todos os lados.

– Que bonito. – Admiti.

– Já vi melhores. – Tyler falou, ao meu lado. Revirei os olhos e desejei ter outro par. De preferência, um chamado Nicholas Dekker.

Assim que vi uma das mesas, cheia, sorri e fui até lá. Deixando o filinho de papai atrás de mim.

– Jenny! – Piper sorriu e se levantou. Ela estava excepcionalmente linda. Os cabelos caíam levemente em ondas. Estava com um vestido tomara-que-caia verde e sorria docemente para mim.

– Oi. – Sorri também e a abracei de volta.

– Vamos. – Ela pediu. – Sente-se com a gente.

– E o Yan? – Perguntei, observando de um lado para o outro, a fim de ver se o par dela estava por perto.

– Deve estar se agarrando com alguém por aí. – Ela deu de ombros e sorriu.

– Olá. – Ouvi outra voz, não muito conhecida, mas extremamente doce.

– Oi July. – Sorri e cumprimentei-a. – E o Amani?

– Bom... – Ela olhou para os lados, os cabelos claros balançando livremente com o movimento. – Acho que foi buscar as outras duas. – Deu de ombros.

– Posso perguntar uma coisa? – Sorri.

– Hnn... Sim. Eu acho. – Ela riu. – Diga.

– Você queria que o Amani estivesse somente com você, essa noite?

Ela corou, olhou para os lados, mexeu no cabelo... E eu levantei as sobrancelhas.

– Sim, né? – Supus.

– Uhun. – Ela sorriu docemente. – Mas... Não conta para ninguém não...

– Tudo bem. – Respondi. – Mas, você aceitou? Digo... Dividi-lo com mais duas?

– É né. – Ela sorriu. – Melhor que nada.

Ia falar mais alguma coisa, mas fui interrompida pelo próprio, que chegou perto de nós com as outras duas. Sarah e Samara.

– Olá garotas. – Ele cumprimentou e eu vi a sorte que o garoto teve.

– Como vocês estão lindas. – Piper disse, colocando em palavras, exatamente o que eu estava pensando.

– Obrigada. – Ouvi Sarah falar.

– Você também. – Samara disse, sorrindo.

– Obrigada. – Sorri e dei espaço para que todos conseguissem sentar.

– Jennifer! – Ouvi um grito, olhei na esperança de ser o Nicholas, mas não, era o Tyler.

– Que é? – Estreitei os olhos.

– Você não vai se sentar comigo? – Ele perguntou visualmente frustrado.

– Não. – Respondi, secamente.

– Estou aqui, para qualquer coisa. – Ele piscou e eu revirei os olhos.

– Idiota... – Murmurei.

– Até que ele é bonitinho. – Ouvi Samara ao meu lado.

– Credo. – Respondi, fazendo-a rir.

A toda hora, meus amigos queriam me colocar na conversa, querendo me fazer rir e tudo mais... Mas... Mesmo com tanta gente na mesa, eu ainda me sentia sozinha.

Eu não estaria completa, até o Nicholas passar pela aquela porta.

Pov. Nicholas


Assim que Andrew saiu pela porta, eu fiquei pensando no que ele havia dito.

Fui até a mesa e peguei um caderno que estava jogado de qualquer jeito. Dentro, havia uma foto. A única foto que eu fazia questão de guardar.

E ela estava linda. Como sempre.

“- Vamos. – Pedi, enquanto ela sorria e se recusava à olhar para a câmera. – Jenny! Pare de ser chata! Olhe para cá.

– Não. – Ela respondeu. Seus cabelos escuros sendo iluminados pelo Sol de verão.

Como era bom passar as férias ao lado dela. Vê-la todo dia. Abraçá-la. Beijá-la.

– Só uma. – Supliquei, ainda mantendo a câmera apontada para ela.

– Já disse que não! – Ela riu e começou a correr. Fui atrás e peguei-a pela cintura.

– Não vai a lugar nenhum. – Sorri. – Vai tirar uma foto para mim.

– Você não vai me obrigar. – Ela respondeu, virando-se para me encarar. – Afinal... – Ela sussurrou, chegando com sua boca perto da minha. – Quem é a modelo aqui?

Ri e soltei-a. Jennifer correu para alguns metros longe de mim e eu só fiquei observando sua beleza.

– O que? – Ela perguntou, corando.

-Só uma. – Pedi, fazendo até bico.

Ela revirou os olhos e sorriu, observando o fluxo de pessoas na rua, enquanto colocava uma das mãos na cintura.

Aproveitei e tirei a foto.”

Suspirei e passei de leve a mão na fotografia.

Ao meu lado, em um cabide, o smoking estava pendurado. Só cabia à mim decidir.

Ir ou não ir. Eis a questão.


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Notas finais do capítulo

:3
Gostaram da primeira parte? Mereço reviews? Recomendações? Ok, parei kk'
Ainda hoje posto a continuação, só vou esperar pelos reviews XD
Beijos!