May pov’s

Foi divertido. Já era mais ou menos uma hora e nós ajeitávamos as coisas para fazermos tudo amanhã cedinho. Eu já bocejava.

-Quem conhecia a Angel, nunca diria que a May é toda certinha –ele disse deitando no sofá rindo

-EI, eu não sou certinha! –taquei uma almofada nele

-qualé, May. Você ficou enlouquecida quando viu que era uma da manhã e começou a bocejar feito doida –ele riu alto. Bufei entrando de baixo dos lençóis no sofá

-Mentira. Eu sou a menina mais perigosa que você conhece –aí que ele gargalhou

-May, nenhuma menina perigosa diz que é perigosa. E outra, qual doideira você fez? Dormiu ás dez e um? –ele riu

-EU TO DORMINDO ÁS UMA DA MANHÃ, SENHOR BIEBER!

-Ok, Ok. Então Boa noite, menina perigosa –ele riu se aconchegando

-Boa noite, idiota –ri fraco dormindo.

**

-ow, acorda! –sacolejei justin, que apenas resmungou

-ACORDA SEU BUNDUDO! –o puxei pelo braço o fazendo cair no chão. Ri descontroladamente.

-Vai trouxa, vai rindo. Saiba que agora eu sei que você anda olhando minha bunda –ele sorriu se levantando e se espreguiçando, enquanto eu, fiquei séria na hora

-como é que é?

-‘’acorda seu bundudo’’ –ele imitou minha voz, que só dizendo...NÃO.FICOU.BOM –pra você ter me chamado de bundudo, creio que já andou reparando –ele sorriu de lado. Arregalei os olhos. Realmente, ele era um baita de um bundudo, mas ele não precisava saber que eu havia notado –e gostado -disso.

-hã... não, não, não! Não é isso! É só que.. –disse tropeçando nas palavras completamente envergonhada. Justin riu e veio até mim me puxando pra um abraço

-Você precisa aprender a mentir um pouquinho melhor, mas relaxa, sei que sou gostoso –ele piscou e saiu de perto de mim, indo tomar um banho e se arrumar para tomarmos café no Starbucks.

Estava vestida com um vestido branco simples e rodado.

Ele não era novo, algumas vezes eu o usava pra ficar em casa, mas ainda sim, era apresentável.

Esperei Justin que desceu os degraus da enorme casa com uma bermuda desfiada, camiseta preta gola V e um van.

Ele me chamou e o segui.

Fomos a pé mesmo.

Toda hora nos empurrávamos, como velhos amigos, idiotas.

Fizemos nosso pedido e então nos sentamos

-aqui é bem legal –sorri avaliando o lugar

-vai dizer que nunca veio aqui! –Justin riu fraco

-não, nunca vim –disse rindo também

-Vou te trazer aqui todo dia se quiser! –ele disse sorrindo

-Já não bastou ter me feito engordar o suficiente? -rimos

-Ok, Ok. Então... nós vamos tomar o café da manhã aqui e depois quando chegarmos da escola, vamos fazer uma caminhada com sammy. O que acha? –Justin perguntou, eu ri fraco negando com a cabeça.

-não, é sério! Minha mãe pediu pra eu levar todos os dias o Sammy. E ele só se comporta quando você está por perto –rimos mais

-sendo assim... okay –sorri. Ficamos alguns segundos calados, apenas tomando o café –DELICIOSO –dali. Justin tirou o celular do bolso e começou a mexer sorrindo.

Será que é alguma menina?

Opa, Opa.

Quisso, Brooks?

Ótimo, agora eu discuto comigo mesma.

Tentei não prestar atenção nele, pelo menos tão na cara assim, mas foi meio difícil , principalmente quando ele começou a cantar baixinho ‘’your body is a wonderland’’ do John Mayer. Nem preciso dizer que me derreti toda. Justin percebeu que o olhava e logo tratou de parar, corando em seguida.

-seu timbre de voz é incrível –ele riu fraco

-A música que é ótima. –ele largou o celular

-John Mayer é ótimo. –disse simples. Realmente, todas músicas dele são... perfeitas.

-A primeira música que eu conheci dele foi ‘’Stop this train’’, quando eu fui tirar ela no violão.

-você também toca? –perguntei espantada

-Aham. Quem sabe algum dia toque pra você –ele falou como um esnobe e riu em seguida, me fazendo revirar os olhos e me levantar. Ele veio comigo me provocando o caminho todo.

-ótimo, agora ‘’your body is a wonderland’’ não sai da minha cabeça –disse entrando na casa.

-fala sério, sou eu quem não saio da sua cabeça –ri.

-Ei convencido, vou me trocar lá no quarto pra começarmos –pisquei, peguei minha bolsa e subi.

Coloquei um macacão velho e uma camisetona por baixo, prendi o cabelo em um cabo de cavalo frouxo, que deixava algumas mexas pra fora e coloquei um boné que era do meu pai, saí do quarto gritando Justin, que subiu com uma calça de moletom preta e uma camiseta branca.

-ó, que gata hein –ele riu

-AH, CALA BOCA! –empurrei ele, que me abraçou e deu um beijo na minha testa ainda rindo.

Pegamos a tinta branca e pintamos todo o cômodo, em seguida, pegamos o azul e passamos em uma parede.

Decidimos fazer umas notas musicais na lateral de uma das paredes em que ficaria a cama.

(N/A: se liga |=parede - =cama. |-| )

Justin fazia as notas perfeitamente, claro, ele também é um músico pra tocar todos aqueles instrumentos e eu até que conseguia, menos aquela que parece um &.

-Vem, eu vou te ajudar a fazer –Justin riu da minha tentativa.

-Não! Eu sei fazer sozinha –disse emburrada

-sabe o que gente orgulhosa ganha? –ele perguntou sério. Balancei a cabeça negativamente.

-Isso –ele passou a mão na tinta passando em meu rosto logo em seguida. Ele riu com a cara incrédula que fiquei.

-Desgraça! –passei a mão na tinta também e passei nele.

-ei! –ele gritou e saiu correndo atrás de mim por todo o quarto.

-Ta bom! Desisto, me pegou. Faça o que quiser –disse parando de correr. Fechei os olhos esperando que ele me melecasse mas não, ele passou suas mãos quentes na minha bochecha, e em um movimento rápido, juntou nossos lábios. Logo senti sua língua pedindo passagem, e sem hesitação alguma, cedi. A sua mão livre, passou pela minha cintura, colando nossos corpos. Passei meus braços ao redor de seu pescoço, aprofundando ainda mais o beijo. Sua língua conseguia explorar cada pedaço da minha boca, trazendo sensações que erar desconhecidas por mim até agora. Nossas respirações findaram então, fomos parando com leves selinhos. Tratei de deixar de ficar na ponta dos pés logo, então olhei pra baixo meia envergonhada.

-hãm... –eu disse dando um passo pra trás. Tonta.

-Hey, você disse pra eu fazer o que eu quiser –ele disse divertido. Dando um passo pra mais perto de mim, novamente, eu dei alguns passos pra trás, que foram em vão

-Dá pra parar de tentar fugir? Eu sei que você quer tanto quanto eu –ele riu fraco me puxando pela cintura

-você ta convencido hoje sabia? –disse rindo

-eu to seguro hoje. Diferente.

-não, não.

-Tem coisa mais importante pra fazer o que discutir, não tem não? –ele riu fraco olhando em meus olhos

-Verdade! Ainda temos que decorar isso aqui –disse e ri. Ele apenas revirou os olhos iniciando outro longo beijo.

**

-Wow. Ficou incrível. Eu quero morar aqui –Justin disse me abraçando de lado.

Estava simplesmente perfeito! Com uma pegada de rock clássico. Os violões e guitarras e alguns outros instrumentos em uma parte que fizemos só para música estava lindo! Dois violões que não eram elétricos ficavam no suporte de baixo, e a guitarra less paul, o violão elétrico, o ukulele azul escuro, e a guitarra de acrílico ficavam em um suporte preso na parede. Desse mesmo lado da parede, colocamos uma mesa longa, junto com seu notebook com programas de montagem de partitura e gravação já instalados, fizemos dois closets, um maior para próprias roupas do cara e um, um pouco menor para as capas dos instrumentos e que do lado, ficava uma prateleira com instrumentos de percussão e uma pedaleira incrível que Justin insistiu em comprar. Eu disse que era melhor não, aliás, ela é quase dois mil reais, então Justin falou o quanto o cara estava pagando, e velho, nós poderíamos dar quinze pedaleiras de presente pro cara.

(n/a: momento meu professor de violão, Justin fascinado pela pedaleira u.u)

Enfim, do outro lado do quarto, -é, o quarto é imenso –onde tinha outra mesa, colocamos na parede alguns discos com os maiores sucessos, que por serem de cor escura, dava um contraste de cores monocromáticas.

Enfim, ficou tudo, simplesmente, TUDO perfeito.

-eu que o diga –disse sorrindo pra Justin. O celular de Justin tremeu em seu bolso, ele logo o pegou e digitou algo rápido. Apenas fiquei olhando pra  ele, com uma baita vontade de perguntar quem era. A vontade era tanto que ele olhou pra mim rindo fraco

-quer saber quem é?

-não –dei de ombros. MAS É CLARO QUE EU QUERO, HOMEM!

-é o meu pai. Ele perguntou se já terminamos e está vindo pra cá

-ah –ele riu fraco. Fomos pegar nossas coisas e ficamos conversando. Eu já bocejava, aliás, eram quase duas horas.

-Ei, aproveitando que meu pai não chega... –Justin disse se sentando ao meu lado no sofá.

Se você pensa que ficamos nos pegando ali até a hora dos nossos pais chegarem vocês estão completamente

CERTOS.

Assim que vimos um carro estacionar, paramos.

-Ué, esse não é nenhum dos carros do meu pai, nem do seu. –Justin disse confuso.

-É o do meu pai –ri fraco –aquele dia que você me viu lavando o carro com anne, nós iriamos dar para um colega do papai, e ele comprou outro.

-wow, aí sim hein –ele me roubou um selinho. Só um selinho porque quando íamos continuar a porta se abriu.

-o que estavam fazendo? –pattie perguntou rindo, aliás, nós dois estávamos rindo.

-Conversando –me levantei, Justin se levantou logo em seguida.

-Que tal vermos o quarto? –Justin sorriu.

-Vamos lá! –meu pai disse subindo as escadas.

Todos subimos as escadas. Eu e Justin deixamos eles irem na frente e pela reação deles, gostaram

-definitivamente vocês estão contratados, mas é claro, com o tempo vocês vão ter uma equipe –Jeremy disse dando leves tapas no ombro de Justin

-Agora acho melhor irmos embora. Aposto que May deve estar morrendo de sono –Meu pai disse fazendo todos rirem da minha cara de morta viva.

Não sei como Justin conseguiu ficar comigo nesse estado, mas tá né.

Todos nós descemos as escadas, O combinado seria eu voltar com meu pai e Justin levar Pattie e Jeremy na Range dele.

(N/a: o bieber pode ter milhões dos melhores carros, mas pra mim, SEMPRE vai ser a Range Rover e ponto)

Nossos pais conversavam, enquanto eu e Justin nos encarávamos.

-Beijo de despedida, cadê? –Justin perguntou chegando mais perto

-Ta doido? Olha nossos pais aqui –disse baixinho

-O que que tem? –Justin perguntou

-Se meu pai ver, vai contar pra todo mundo da casa, vai me zoar por eu ter demorado tanto pra te falar, o Tom vai querer ter um papo sério com você, Anne e Lucy vão te chamar de cunhado, Pattie e Jeremy vão saber e vão me olhar tipo ‘’aawn’’ e isso é melhor deixar mais pra frente –ri

-Demorou pra falar o que? –Justin sorriu travesso

-Que eu gosto de você –É, EU DISSE ISSO. E não fiquei com vergonha. O.O

-Mas você ainda não disse isso –o sorriso de Justin se alargou

-Não? Ah, é! Boa noite Justin –ri me afastando e indo pro carro do meu pai. Ouvi um ‘’ow, May. Pode voltar aqui!”, Mandei um beijo no ar entrando no carro. Justin revirou os olhos e entrou no dele.

-Ok, agora, fala, o que vocês fizeram? –meu pai disse rindo

-Como assim? –perguntei

-May, você não tinha esse sorrisinho da cara desde que chegamos e Justin está na mesma.

-Pai, é só impressão –disse rindo. Ah, mas não é só impressão mesmo .WEEEEE!

-Será que eu vou precisar contar os fatos ao Tom pra ele arrancar algo de você?

-NÃÃÃÃÃÃO! Então né papis... –ele riu vendo que eu estava enrolando –a gente se beijou. Fim –sorri enquanto ele riu.

-Como assim vocês ‘’ficaram’’, é essa palavra né? –ri assentindo –e você só dá um ‘’boa noite, Justin’’ ? NEM NA MINHA ÉPOCA ERA ASSIM! –eu quase pirei de rir.

-Eu não esperava contar pra você, né! –disse obvia

-May, olha, eu preciso que você confie em mim, sempre. Eu sei que agora você já é uma mulher, mas eu quero deixar claro, que além de seu pai, eu sou seu amigo. –ele sorriu

-e eu confio pai. Pode deixar que nóis é best –disse em português, o fazendo gargalhar.