CAPITULO DEDICADO Á CAROLINA ANDREOTTI E A LARISSA ELLEN QUE SÃO UM ABSURDO DE LINDEZAS E ME DEIXARAM RECOMENDAÇÃO U,U 

E, vídeo do meu pai cantando NSN aqui: http://www.youtube.com/watch?v=gxmSlkKRjpc

(ele não tava bêbado) u.u

Justin pov’s

-Ai Jus, eu to muito nervosa! –May disse me olhando. Estávamos em cima de uns bancos, ao lado do monte de árvores que plantamos e que já estavam há uma certa distância do chão

(N/a: a minha arvore é tão boa fica naquele estágio adolescente em apenas uma semana)

Os vários alunos chegavam de montinho em montinho nos olhando com cara de tédio, pegando cada um, um papel colorido e já tendo uma caneta.

Peguei na mão de may e sorri a apertando

-Relaxa, May –pisquei. Ela respirou fundo sorrindo.

Logo, todos estavam ali, inclusive a diretora.

-HEY, PESSOAL! ATENÇÃO AQUI! –Gritei chamando a atenção de todos. Devido ao grito repentino, dei um baita susto na May, que me deu um tapa, e bom, isso arrancou riso do pessoal da frente.

-Bom... ér... Todos tem um papelzinho? –ela perguntou alto, mas ainda tímida.

-sim –responderam em coro

-Então, eu queria pedir pra que vocês colocassem nesse papel o sonho e, ou, objetivo –Disse

-Por que faria isso? –Um moleque do time de basquete, disse rindo.

-Porque eu suponho que você tenha um. Provavelmente é a única coisa que todos nós temos em comum. Mas se não quiser, não se preocupe. Sei que existem mente vazias que acham que vão jogar basquete no colegial o resto da vida, mesmo já estando no terceiro ano e ter tendências fortes a romper a veia do joelho. –May disse revirando os olhos. Ouvimos algumas pessoas concordarem enquanto o menino fazia um ‘’ai’’.

-May! –a repreendi baixinho

-Ah, não vem não, Bieber! –ela disse. Acabei rindo. Demos mais ou menos vinte minutos para que todos tivessem terminado de escrever.

-Ok. Agora, vocês viram que cada papelzinho tem um cordão, certo?  -eles assentiam, enquanto alguns avaliavam –vocês vão pegar, e prender em cada galho de cada muda de árvore

-mas por... –alguém do fundo começou

-VAMOS LOGO –May gritou pulando do banco e olhando as mudinhas. Todos foram na hora. Revirei os olhos rindo e descendo do banco indo ao lado dela

-O que está fazendo? –ela estava com uma cara de pensativa, olhando todas as mudas

-Vendo em qual mudinha vou colocar.... essa aqui! –ela disse indo até uma arvorezinha

-Por que? Elas são todas iguais –disse colocando meu papel em qualquer uma

-Eu queria muito pegar um Ipê amarelo. Era o favorito da minha mãe –ela sorriu radiante.

-e  também é sua cor favorita, né? –perguntei

-Como sabe? –ela parou de frente pra mim com as mãos na cintura

-Sempre suas flores favoritas são amarelas, te lembra sua mãe, e você tem um pingente amarelo –ri fraco. Ela apenas sorriu.

-Oh, é! Vem cá! –a puxei pela mão até o banco de volta. Aos poucos as pessoas iam caminhando até onde estavam antes

-Por que fizemos isso? –uma menina perguntou

-Nós estamos começando agora, um comitê. E precisávamos de um evento, só que não sabíamos o que fazer. Aí pensamos que deveria ser algo que juntasse todo mundo, que todos tivessem em comum e que fosse simples. Nem todo mundo gosta de floricultura, mas todos temos um sonho ou objetivo. E os colocamos na árvore pra mostrar que não interessa o caminho, se você estiver lá, alimentando ele vai crescer. E vai ter uma hora, que vai chegar no topo. Mas se você esquecer, ou deixar de lado, não vai render. Não importa o quão bobo seja o sonho, é o SEU sonho. E se você se importa, ele é valioso. –May sorriu. Todos ficaram quietos. Logo uma pessoa começou a bater palma, vi que era kate. Chaz e Ry a acompanharam, e logo, toda escola nos aplaudia.

Descemos do banco sorrindo, enquanto os alunos voltavam para as salas.

-Muito bom esse trabalho! –Sra Stweart disse sorrindo

-Obrigada –may riu fraco

-estou ansiosa para o próximo trabalho –ela disse, piscou e saiu.

-Por pouco –disse assim que ela se afastou. Sem mais nem menos, May me abraçou forte, depositando um beijo em meu rosto.

-Conseguimos –ela disse a alguns centímetros do meu rosto, ainda com os braços ao redor do meu pescoço por conta do abraço. Meus braços estavam em volta de sua cintura. E por um momento me distraí, e fiquei perdido em seus olhos. Desci o olhar pra ver seu lábio carnudo, que simplesmente me fazia delirar e já não era de hoje. Fui fechando meus olhos, tendo em vista que ela fazia o mesmo. Cheguei mais perto e enfim, nossos lábios se encostaram. Estava afim de curtir o momento, de sentir seus lábios macios presos ao meu. Quando eu ia realmente dar inicio a um beijo, ouvimos alguém limpar a garganta.

Sra Stewart

Senti o sangue ir para meu rosto. May virou a cabeça, ainda com os braços ao redor do meu pescoço e ainda com os pés levantados.

-ahn... oi –ela sorriu fraco, visivelmente envergonhada. Ela se soltou de mim, me fazendo perceber como era bom tê-la em meus braços e que se eu pudesse, a agarraria de novo ali mesmo. Ela segurou os punhos com os braços para trás. A diretora nos olhou e deu um riso fraco

-voltem para sala –ela disse apenas, e saiu.

Respiramos pesado assim que ela se afastou. May bateu com a mão na testa. Enquanto eu, apenas ri.

-Que vergonha! –ela riu fraco

-vamos voltar pra sala –disse a puxando pela mão

Entramos na classe para continuar o segundo período.

Aula de História.

A professora apenas recapitulava nossos assuntos do primeiro ano, pra que fizéssemos um texto sobre isso depois. Roma, Grécia, Religião... eu simplesmente amo história. A professora também é uma das melhores, daquele tipo que consegue te prender no assunto. ‘’além de feia, a Cleópatra era uma baita de uma periguete! Ela dava pra todo mundo”. Sim, essa foi sua explicação sobre a cléo.

(N/A: que bom que conheceram minha professora de história u.u)

Mas não importava o quão eu amava essa matéria.

Porque tinha uma pessoa que eu amava –BEM- mais.

E simplesmente, ela não saia da minha cabeça.

Talvez tenha sido errado, desde quando eu disse que ela podia cuidar de mim e dei um beijo em seu pescoço. Ok, aquilo foi meio tosco mas... eu quis arriscar. Eu não queria mais sentir só seu cheiro delicioso.

Olhei para o lado, e lá estava May sorrindo e rindo com a aula.

Seus longos cabelos pretos que escorriam até seus seios estavam soltos com leves ondulações, a franja estava presa atrás da orelha. Ela estava de braços cruzados sentada em uma posição relaxada, o que me fazia sorrir. Não a posição... ela.

Ela se virou, finalmente, para mim e lançou um sorriso com o cenho junto.

-Tudo bem? –balancei a cabeça voltando a realidade

-tudo sim –sussurrei de volta.

-Para de pensar em mim um pouco –ela mexeu os lábios rindo fraco depois. Revirei os olhos rindo.

-Me obrigue –ela riu e voltou sua atenção pra aula.

**

-Vamos comprar as coisas pra amanhã? –perguntei abrindo a porta do carro pra ela.

-Hey, eu pensei que nós poderíamos comprar as coisas hoje, ir direto pra casa onde vamos fazer o quarto e já ir ajeitando tudo. Temos um trabalho pra fazer e provavelmente vai levar um dia inteiro, então teríamos o domingo para faze-lo. –ela disse assim que liguei o carro.

-Por mim tudo bem. Mas onde vamos dormir? –perguntei

-ah, é uma casa. Nós só vamos fazer um dos quartos. Podemos dormir no provável quarto de hóspedes.

-Ok então. Pega meu celular, liga pro meu pai e avisa –disse sem tirar os olhos da estrada

-e a palavrinha mágica? –ela perguntou. Ri

-Por favor, minha linda –disse sorrindo de lado.

-agora sim –ela disse pegando meu celular e discando rapidamente o número.

‘’Olá Pattie, é a May! Aham, ele está do meu lado. –risos –não, não. –mais risos –Meu pai também está aí? Ótimo, liguei pra avisar que nós vamos fazer o quarto hoje e que provavelmente vamos dormir por lá, não precisam se preocupar. –risos –tudo bem, beijão! “

-nossa, parece que estava falando com uma amiga –disse rindo

-e eu estava –ela me devolveu o celular.

-que coisa fofa, Meu Deus –rimos

Mais um tempo de papo e chegamos no andar de compras e decorações. Já havíamos pedido todos os móveis, portanto, era só decorar.

-que tom? –ela perguntou olhando a prateleira?

-Acho que azul. Na ficha do cara estava escrito que ele curtia azul e branco -opnei

-Azul royal e branco então, né?  -ela perguntou. Assenti pegando as latas de tinta e colocando no carrinho. Fomos andando mais corredores e compramos tudo que precisávamos.

-Vamos passar em casa? –ela disse.

-May, não está meio tarde? –perguntei devido ser dez da noite e os irmãos dela terem o costume de dormir cedo.

-Eu só vou pegar algumas roupas, por favor –ela fez bico e me olhou com os olhos brilhando

Bufei, dando meia volta com o carro. Ela comemorou.

-só dessa vez –disse e ela riu. Ok, já vi que não vai ser só essa vez.