Problemas Não São Saudáveis escrita por halmina


Capítulo 3
Notícias Perturbadoras


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mais um cap. Aqui aparecem novos personagens, e podem ser cruciais para o desenrolar da história. Ou não...
Agora leiam:



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 Notícia Perturbadora

  Há uma coisa que ainda não sabem, e é na verdade a razão de me chamarem Fan. Depois desta informação vão haver pessoas a abandonar a história e é triste…

 Viv: Muito triste.

 Carol: Realmente desolador.

 Eu: Calem-se e deixem-me “trabalhar”.

  Eu sou muito dedicada às minhas bandas favoritas…

 Viv: Dedicada? Eu diria maluca.

Carol: Pois, eu diria viciada.

 Viv: Ou completamente obcecada.

 Eu: Aff… Calem-se cara***. Há pessoas a quererem que eu acabe a frase, e se elas não gostarem e entro em depressão e vocês deixam de existir!

 Autora (e não a escritora idiota que é a Frê): É mentira, nenhuma de nós (as pessoas importantes da história, ou seja eu e a Frê) entraria em depressão. Mas se elas (as góticas acrescentadoras *palavra,quasedecerteza,enixistente *) continuarem a interromper, peço desculpa a quem gosta delas, mas vão sofrer um acidente misterioso… E sangrento.

 Carol: Pedimos desculpa Mina… E Frê, não interrompemos mais. *medodelas*

 Autora: Agora, continuando… - pausa – É a tua deixa Frena…

 Eu: Ahh…

  A minha vida gira à volta delas, sem música eu não vivia. Eu amo, do fundo do meu hearth, Black Veil Brides, Asking Alexandria e the GazettE. O meu quarto é assim, uma cama, de solteiro, no canto, com um armário encostado aos pés, e mais coisas desinteressantes desse lado. Do outro lado, tenho uma secretária com o meu lindinho pc, uma aparelhagem e uma parede CHEIA de posters, juro que nem se vê essa parte da parede. Uma metade do meu quarto é preta, duas paredes, tenho uma parede laranja, outra azul escura, e o teto pintado de vermelho, aquele tipo sangue, claro e vibrante.

 Bernardo: Quarto deficiente…

 Eu: Mais outro!? Aliás, o que é que ‘tás aqui a fazer, ainda nem apareceste na história. Sai daqui!

 Berna: Mas…

 Eu: Sai!

 Berna: Ok…

  Agora, e antes que haja mais interrupções, vou começar a história, de um dia reviravoltante. *outrapalavraenixistente*

Sexta-feira (finalmente!)

Sofá da sala

16:50

(dia muito, MUITO, mau)

  Acordei cansada para cara*** hoje. É o que dá ter teste de geografia à primeira hora, só nos lembrarmos no dia anterior e ficarmos acordados até às tantas, a estudar. Já tinha ido à escola, onde aconteceram as coisas perturbadoras do costume, e estava sentada no sofá da sala à frente dos meus pais, à espera que dissessem algo.

  - Temos uma notícia para te dar.

  - Jura… - o meu pai olhou-me feio – Ok, digam lá.

  - Tu vais ter as duas próximas semanas sem aulas, por causa daquela coisa na tua escola.

  - Eu sei…

  - Então, como estás livre, eu convidei umas pessoas para vir cá…

  - Quem? – disse assustada, não podia ser nada de bom.

  - Podes não gostar, disto. Vem… A Liran, e …

  - A Ran vem cá? – exclamei, afinal não era mau, era a melhor noticia que eu podia receber! Comecei a saltar e a bater palminhas, o que é muito estranho, para uma rapariga alta e toda vestida de preto ( http://www.polyvore.com/parecer_bem_mesmo_com_más/set?id=43327168 ). Ran é a minha melhor amiga de infância, eu, ela e Rui éramos inseparáveis. Quando eu e ela tínhamos 11 anos, e o Rui 12, os pais dela mudaram-se para New York, e ela e o irmão tiveram de ir também.

  - Sim, eles vão passar cá 2 semanas.

  - Espera… Eles? – disse perplexa, eu já sabia o que eles iam dizer.

  - Sim, eles. O Eric também vem. – senti o meu mundo cair.

  - Tudo bem. – disse e corri para o meu quarto, onde me tranquei.

  Isto não me podia estar a acontecer. Mesmo quando eu penso que estou a receber a melhor notícia do mundo, recebo a pior a seguir. Eu e o Eric nem sempre nos odiámos, no inicio ele não me ligava e eu corria atrás dele. (E agora que o nosso orçamento foi alargado, podemos mostrar-vos o que aconteceu entre nós.)

13 anos atrás (eu tinha 2)

  O meu segundo dia de infantário começava, tal como no dia anterior eu não queria ir, mas fazer o quê? Cheguei ao portão e pensei em fazer fita para voltar para casa mas, então vi-a, Liran, a primeira rapariga que tinha conhecido naquela pequena creche, e até então a minha única amiga. Dei um beijo na bochecha da minha mãe e sai a correr. Quando cheguei ao pé do carro dos pais dela vi que ela discutia com um rapaz de aproximadamente 5 anos. Eu cheguei ao pé dela e abracei-a.

  - Olá.

  - Olá Frena. Este é o meu irmão Eric. Eric, esta é a minha amiga Frena.

  - Olá pequena. – disse ele e passou-me a mão na cara – Parece que arranjaste outra pirralha para brincar, Ran.

  - Não sou pequena, nem pirralha.

  - És sim.

  - Tudo bem, anormal. – virei as costas e comecei a andar, senti a Ran ao meu lado. Ela sorriu e disse-me:

  - Assim é que é, Fê.

10 anos atrás (eu tinha 5)

  Fui a casa da Ran, como em muitos outros dias, eu e ela já éramos melhores amigas. Bati à porta mas quem abriu foi o Eric. Ele tinha 8 anos e era já um rapaz bonito, mas isso não me interessava na altura.

  - Oi Eric. – disse eu e abracei-o.

  - Olá. – ele respondeu frio e fez-me largá-lo. – Entra.

  - Frêzinha! – disse Ran, após o que correu para mim e me atirou ao chão.

  - Ranzinha…

  - Não digas isso, parece que me ‘tás a chamar rã. – ela queixou-se.

. . .

  Passaram-se umas horas, o Rui já lá estava. Fomos todos ver um filme, mas havia um problema, só havia um sofá de três, o Eric também queria ver, e o Rui recusava-se a que alguém se sentasse em cima dele. *sem.sentido.malicioso* Então adivinhem lá, eu tive de ficar no colo do Eric, e descobri da pior forma que os rapazes têm… Vocês sabem… Aquilo entre as penas. Mas isso é outra história.

9 anos atrás (eu tinha 6)

  Estávamos quase no fim do 1ª ano de escola, eu tinha poucos amigos, mas eram bons. Era uma tarde fria, eu saí das aulas meia hora depois, por causa da p*** da stôra que me obrigou a limpar a sala depois de toda a gente sair. Quando saí da escola, tive aquela sensação… Aquela de quando nós pensamos que estamos a ser seguidos. Continuei a andar, a sensação perseguia-me como… Como um animal persegue a presa. Estava a duas quadras de casa quando comecei a ouvir passos. De repente uma mão agarrou-me por trás e tapou-me a boca. Em 2 segundos eu estava rodeada de rapazes (n/a: ainda sem sentido malicioso, ela só tem seis anos gente.). Eles rodearam-me e vi que um deles tinha uma faca na mão. Tinham aproximadamente a idade do Eric e eram muito mais altos que eu. Um deles aproximou a faca das minhas pulseiras e cortou-as, depois apontou a faca noutra direção, e tinha-me cortado a t-shirt se ele não tivesse aparecido.

  - Ei, Flin. Algum problema?

  - Oi. Queres ajudar-nos no nosso servicinho?

  - Ui. – disse ele e riu, depois aproximou-se e olhou para mim. – Frena? És tu?

  - Conhece-la? – um outro perguntou, eu não sei porquê mas quando Eric me reconheceu eu comecei a chorar, tinha medo que ele dissesse que não e me deixasse ali.

  - Conheço. Vocês não lhe podem fazer isso.

  - E porque não? – perguntou o tal Flin, debochado.

  - Porque é a melhor amiga da minha irmã.

  - A sério? – Eric acenou – Então desculpa, meu. – eles disseram e foram-se embora. Eu sentei-me no chão e comecei a chorar compulsivamente.

  - Frena… Estás bem?

  - Sim. Abraça-me Eric. – ele só me abraçou e nada disso.

5 anos atrás (eu tinha 10)

  Eu tinha descoberto, há um ano, que gostava do Eric. Aquele rapaz com cabelo castanho e olhos verdes, que agora era da minha altura, e tinha 13 anos. Resolvi contar-lhe, se o sentimento fosse correspondido eu ficaria tão feliz. Cheguei a casa da Ran, sabia que naquele dia ela ia passar a tarde a casa do Rui. Toquei à campainha.

  - Oi. – disse Eric, e quando viu quem era franziu o sobrolho e fez-me um gesto para entrar. – O que ‘tás aqui a fazer, Frena?

  - Vim dizer-te uma coisa. Eric… Eu amo-te. – vi a surpresa passar-lhe pelos olhos, pensava ter visto um bocado de felicidade, antes de a expressão se tornar apenas de nojo e desprezo.

  - Pirralha… Não sabes o que isso é. Vai-te embora e não me enchas mais.

  - Mas…

  - Vai. Eu não tenho paciência para as tuas piadinhas.

  - Não vou. Eu quero uma resposta decente.

  - Ai queres? – disse com desprezo, deu-me uma estalada e disse: - Eu não te amo! Eu tenho nojo de ti! Sai, agora…

. . .

  Desde esse dia mal nos falámos, e quando o fazíamos, maltratávamo-nos e discutíamos.

Presente

  Voltei lá abaixo e encarei os meus pais que conversavam na sala.

  - Onde é que ele vai ficar?

  - No quarto do Nuno e do Bernardo.

  - Eles consentiram?

  - Claro que sim!

  - Jura? Minorcas! Venham cá abaixo imediatamente!

  - Já vamos.

  - “Last night a little dancer, came dancing to my door…”- o meu telemóvel começou a tocar.

  - O que foi Frena? - perguntaram eles.

  - Vocês deixaram que ele dormisse no vosso quarto?

  - Claro. – disseram os meus irmão ao mesmo tempo.

  - Vocês vão morrer…

  - Não atendes? – a música continuava.

  - “At the midnight hour, she cried “more, more, more””

  - Atendo. Esperem aqui. – fui para o corredor e atendi.

  - Estou, quem fala?

  - Olá Frena. Já recebeste a noticia.

  - Como tens este número? – perguntei assustada.

  - Lembras-te da minha irmã?

  - Ah… Mas porque me ligaste, Eric?...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Eu amo o Eric do fundo do coração, não por ele ser mau para a Frê, isso só faz dele um flho da p***. Mas como eu posso faze-lo ser bonzinho...
Então, se gostaram (e se não gostaram também) deixem um review. Please...
BjsS



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