Se Beber, Não Case - Não É Só Em Filmes escrita por Tilly


Capítulo 7
Bônus II - O lado ruim de ter amigos




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Montreal – Província de Quebec – Canadá

Dois meses depois,

Casamento Alice Brandon & Jasper Withlock

O grande salão estava abarrotado de pessoas. Mulheres desfilavam seus lindos e caros vestidos combinados com suas joias que poderiam pagar por um ano inteiro a mensalidade escolar de uma criança de classe alta. Homens de terno esbanjavam elegância. O grande salão tinha sido arrumado para parecer um castelo do século XVI. Alice adorava histórias de amores proibidos estilo Charlotte Bronte.

Em um canto, na mesa mais agitada, se encontrava seis pessoas. O advogado Emmett McCarty ao lado da noiva Rosalie Hale, Emmett pediu Rose em casamento a poucos dias depois de se ajoelhar em frente a um restaurante inteiro em suas mãos um delicado anel com um diamante pequenino na ponta. Emmett passará muito tempo pensando em como poderia aproveitar a vida, como havia dito os filósofos que conheceu durante a inesquecível viagem para San Diego e para todas as suas perguntas eram sempre as mesmas respostas: “qualquer coisa vale a pena tendo Rose do meu lado.” Ele a pedirá em casamento deixando a todos surpresos, principalmente a noiva. Maior surpresa ainda foi quando ele decidiu deixar a profissão de advogado, decidido correr atrás do seu sonho e não satisfazer mais uma vontade do pai. Atualmente ele está cursando Educação Fisica na Universidade de Montreal.

Também estava na mesa o casal Edward e Isabella Cullen. Sim, Alice e Jasper não foram os primeiros a se casar. Em um momento de devoção eterna a namorada Edward decidiu deixar os amigos em San Diego e seguir para Las Vegas ao lado da namorada. Bella acreditava que o namorado queria apenas fugir da loucura e ter um momento a sós, mas qual não foi a surpresa quando ao chegar em Las Vegas o psiquiatra ter corrido para a primeira capela, comprado um simples anel de ouro, usando jeans e camisa xadrez e como bônus ter o lendário Slash como juiz da paz. Bella não pode acreditar e também não pode recusar – como se isso fosse possível- o pedido-relampago-de-casamento ao escutar dos lábios do namorado:

“Pra mim não basta você ter só meu amor, meu coração, minha alma, meu corpo. Eu preciso que você tenha também o meu sobrenome. Eu não consigo me imaginar dizendo eu te amo só para uma mulher. Eu preciso de outra mulher para expressar esses sentimentos e ninguém melhor do que a que chamará você de mamãe. Eu preciso ser aquele que vai abrir a porta de casa e dizer para a minha filha “ei filha, a mamãe chegou” e você ser essa mamãe. Eu te amo Bella. Casa comigo.”

Ninguém resistiria a um pedido desse. Alice e Rosalie só não deram um AVC por que estavam ocupadas chorando com a amiga por causa da declaração do ruivo.

E falando em Alice. Os recém-casados abandonaram a sua mesa para se sentarem com os amigos e rirem. Alice usava um lindo vestido colado ao corpo cheio de brilho e com um corpete usado pelas mulheres em épocas bem distantes. O cabelo curto estava ornamentado por uma coroa de pedras colorida. A maquiagem perolada e violeta, nos lábios batom vermelho escarlate. Ela estava linda.

Já Jasper usava apenas um terno branco. Vestimenta de homem é sem graça.

Eles exibiam em suas mãos esquerdas alianças de ouro branco, delicadas. E nos rostos feições de felicidade, contentamento, satisfação, plenitude, amor. De vez em quando um procurando o olhar do outro e quando se encontravam sorriam como dois adolescentes em fase de paquera. Era bonito de se ver.

E também nesta mesa estava Jacob Black que não mudou muita coisa. Continua a ser um apaixonado por chesscake, que ao chegar a sua casa riscou todo o território dos Estados Unidos do manda mundi colado na sala, o mesmo piadistas e brincalhão apaixonado por mulher e que insisti em usas suas cantadas fails e que ainda tinha jogadas em sua gaveta algumas pílulas da alegria que comprou antes de ir embora. E que claro não conseguia escutar a musica “Macho Man” sem correr para ir vomitar.

É, há certas coisas que nunca mudam.

Emmett McCarty acaba de levantar da cadeira, na boca um sorrisinho de quem vai aprontar. Ninguém percebeu a sua saída já que os amigos conversavam animadamente. Rindo e tomando champagne – menos Bella que tomava agua de coco. 

Emmett se aproximou do palco improvisado onde a banda dos amigos dos pais de Alice cantavam uma musica animada, mas poucas pessoas dançavam. Pediu silencio. O som parou. Deu uma olhada para Michelle, mãe de Alice que acenou positivamente e por fim pigarreou chamando a atenção. Alice, Jasper, Edward, Bella, Rose e Jacob sabiam que nada de bom sairia dali e não esconderam a cara de desespero.

-Senhoras, senhores e senhoritas. Para quem não me conhece eu sou Emmett McCarty amigo e um dos padrinhos do noivo e gostaria de mostrar uma coisinha, quer dizer, eu gostaria de presentear o meu amigo Jasper com um vídeo para que ele nunca esqueça o por que de sermos amigos.

A mesa que antes estava agitada agora estava em um silencio mortal enquanto Alice e Jasper fuzilavam Emmett com o olhar. Aos poucos o grande salão foi escurecendo e na parede lisa pintada de branco começou a aparecer algumas imagens.

UMA AVENTURA EM SAN DIEGO

-Ah consegui. Estou gravando pessoal.

Uma voz embolada falou ao fundo. A câmera tremeu um pouco antes de focalizar seis pessoas sentadas no meio fio. A primeira estava deitada com a cabeça no ombro da segunda e assim por diante, menos o ultimo que apoiava o peso de todos, era Jacob.

-Onde está o Emmett?

A voz rouca de Edward estava irreconhecível e se não fosse pelo cabelo despenteado ninguém saberia quem disse aquilo.

-Ali.

Outra voz ecoou na escuridão. A câmera foi direcionada para o “ali” da voz desconhecida. Emmett estava sentado no meio da rua em posição de buda e os olhos fechados. Edward mesmo bêbado se sobressaltou.

-Emmett seu imbecil, saí do meio da rua cara. Tu vai morrer atropelado.

-Isso seria legal de se ver.

O câmera disse. Ainda desconhecido. O rosto de Edward finalmente apareceu, ele estava entre dois rapazes. Encarando o câmera o ruivo respondeu.

-Não, não seria. Eu não quero ter que me responsabilizar por uma morte. Mesmo que seja desse jumento.  

-Ai Edward, magoou.

A voz de Emmett fez com que o câmera direcionasse o foco para ele. Logo depois se escutou novamente a voz de Edward.

-Foi mal cara.

Edward pediu desculpas, mas a voz não demostrava qualquer sentimento.

-É como tu disse Edward. Ele é um jumento se um carro quiser atropela-lo quem vai sair perdendo é o motorista mesmo.

Jacob comentou enquanto gargalhava sozinho.

-Não Jake, infelizmente o único prejudicado não seria o Emmett. Ele ia se machucar feio aí o Edward teria que se levantar daqui e ir socorrê-lo.

Jasper era o primeiro da fila, mas estava tão irreconhecível que assim que a sua voz apareceu no vídeo todos ficaram confusos por não terem o reconhecido de primeira.

-Ah cara é mesmo. Ia ter que sair do bem bom. Mesmo que não quisesse. Putz.

Jacob comentou novamente caindo em uma risada histérica. A voz do câmera quase não pode ser ouvida por causa da risada.

-Esse menino parece uma hiena. Ei ruivinho por que você teria que ir ajudar o cara mesmo que não quisesse?  Que sinistro eu heim.

Edward o encarou perdido, passado quase um minuto em fim ele respondeu parecendo ter esquecido a sua profissão.

-Ah eu sou médico. Sabe aquele juramento de Hipócrates e coisa e tal. Eu tenho que ajudar a salvar ou prestar socorro a qualquer pessoa. Em qualquer hora.

O carinha do lado do Edward o encarou perplexo.

-Qualquer um? 

Edward sinalizou que sim.

-Ate mesmo um psicopata?

Emmett lá do seu lugar começou a rir e Jacob o acompanhou. Era legal rir com alguém.

-Ele trabalha com psicopatas homem.

Os três garotos do outro grupo viraram o rosto em direção ao médico. O câmera foi quem se manifestou.

-Você trabalha com psicopata? 

-Eu sou psiquiatra. Com o que eu trabalharia?

E assim a maior parte da conversa foi sobre a profissão de cada um. Emmett deixou bem claro que odiava a sua profissão e que só era advogado por causa do pai. Já Jacob afirmou que não tinha problema com isso, que gostava de ser professor de educação física. Jasper comentou as maravilhas de ser escritor contanto o quanto era incrível a capacidade que tínhamos de viajar em uma historia logo emendando com seus escritores favoritos. Edward não falou muito sobre a sua profissão apenas quando faziam perguntas era que ele respondia alguma coisa. 

Por fim um rapaz baixo levantou fazendo com que todo o grupo caísse. Ele era o penúltimo na filinha.

-Eu to entediado. Será que a gente não pode fazer outra coisa qualquer?

O rapaz perguntou enquanto dava um volta na rua inteira antes de se posicionar em frente aos rapazes tentando de equilibrar.

-O que?

Perguntou o câmera. Silencio. Emmett levantou do meio da rua e correu ate os rapazes gritando.

-Eu sei. Eu sei. Vamos jogar vídeo-game.

~*~

O grupo estava parado em frente à fachada do “Alan Games” a primeira que encontraram. As paredes eram pintadas de amarelo e diversos desenhos ligados a jogos de vídeo-games povoavam nelas. Emmett foi o primeiro a entrar sendo logo seguido pelos rapazes. O estabelecimento não estava cheio. O dono estava atras de um balcão. Era gordo e tinham uma grande barba. Emmett foi até uma maquinazinha para poder tirar o ticket.

-Quantas horas? Perguntou para o grupo.

-Quatro.

Respondeu o rapaz que chamou o grupo para fazer algo.

-Tá maluco? Uma.

Edward resmungou indo em direção ao amigo.

-Não. Uma é muito pouca. Duas está ótimo.

Emmett apertou o botão de dois e em pouco tempo o ticket estava em suas mãos enquanto os rapazes seguiram para as máquinas de video-game.

O grupo jogou calmamente em pares por quase uma hora. Rindo, fazendo barulhos de tiro, gritando, xingando. Coisa de homens.

Prontos para jogar “Gears of War” um rapaz magrela que estava com o grupo se aproximou com um sorriso sacana no rosto.

-Uma aposta. Quem perder paga a bebida na boate GSL Madame Poyn-Poyn. Completa. Sem hora para acabar.

Ele esticou a mão. Emmett nem ao menos pensou antes de apertar a mão do magrelo.

Tiros, xingamentos, palavras de vitória, gargalhadas. Todos na loja pararam para observar o grupo.

Jacob e Emmett apostavam com outros dois rapazes. Edward, Jasper, o câmera e outro carinha estavam apenas observando. Não se sabe o real momento em que o grupo começou a trocar ofensas. Mas quando um dos rapazes do outro grupo xingou a mãe de Jacob. O moreno virou-se lentamente em câmera lenta e em segundo se jogou em cima do rapaz. Menor do que ele. A confusão estava armada.

As frases, os gritos e os xingamentos estavam confusos enquanto Edward e Emmett tentavam separar os dois. Edward teve dificuldade em tirar Jacob de cima do rapaz, sendo obrigado a puxar o amigo pelo cabelo. Nem bem tinham acabado de separar os dois quando as sirenes foram escutadas. Policia.

-Porra!

O câmera disse apontando a câmera para a porta no exato momento que a policia entrou. Todos ficaram estáticos.

-O que aconteceu aqui?

Um dos policiais perguntou se aproximando do grupo. O dono a loja apontou para onde Jacob estava preso na frente de Edward e Emmett segurava o garoto pelo braço.

-Foram esses baderneiros.

Eles se encararam confusos. Antes de começarem a falar, um atropelando o outro. Mas uma frase se sobressaltou no instante que a policial gritou um “silencio”.

-Cara é uma mulher. Uma policial mulher.

Era Jacob. Todos os encararam perplexos. A policial se aproximou dele bem devagar. A mão agarrando a arma ao seu lado. Jacob engoliu em seco. Edward se afastou dele.

-Quem te colocou no mundo meu rapaz?

Perguntou calmamente. Jacob de inicio pareceu não compreender a pergunta e respondeu logo em seguida. Parecendo mais uma pergunta sua resposta.

-Minha mãe?    

Por fim entendeu aonde a policial queria chegar quando fez a pergunta seguinte:

-E ela é o que?

Jacob abaixou a cabeça, de repente envergonhado.

-Uma mulher.

-Como imaginei. Vamos! Todos para fora!

~*~

-Vejamos: perturbação da paz. Sentem-se.

O delegado era um homem magrelo, baixinho, encurvado e tinha costeletas parecidas com a do Elvis Presley. Bem ridículo. Na plaquinha o seu nome: Carl Von De Bitch

O câmera que segurava o celular começou a rir, todos o encararam.

-O que aconteceu meu rapaz?

Perguntou o delegado. Sem conseguir falar nada ele apenas acenou para a plaquinha em cima da mesa e quando todos seguiram sua indicação a gargalhada foi geral. Emmett ficou repetindo o nome em voz alta ressaltando o Bitch. O delegado se encostou na cadeira de couro, cruzou os braços e olhou para cima. “Odeio bêbados!” “Eu sabia que meu sobrenome ainda me daria problemas” foi o que ele pensou antes de bater na mesa com o punho e gritar:

-CALADOS!

Todos pararam de rir no mesmo instante, mas Jacob não pode segurar sua próxima fala.

-Ah delegado delicia!

Todos novamente se olharam antes de explodir em outra crise de gargalhada pela cara descrente do delegado. Jacob cobriu a boca com a mão, mas logo se juntou as gargalhadas dos amigos. O delegado suspirou “isso vai ser longo.”

-Chega rapazes!

Ninguém lhe deu atenção.

-Eu disse CHEGA!

Todos se calaram. O delegado sorriu vitorioso.

-Eu quero as identidades por favor.

Os rapazes começaram a mexer nos bolsos procurando suas identidades. E uma a uma foram sendo postas na mesa do delegado que no sistema procurou de algum já tinha passagem pela policia, o resultado o mesmo: não. Pelo menos para os estadunidenses. Ao ler a identidade de Jasper o delegado arregalou os olhos.

-Vocês são do Canadá? Sério mesmo? Cara quem sai do seu país para fazer baderna em outro?

A ultima pergunta foi para ele mesmo, mas Jacob animado respondeu “nós” bem alto enquanto levantada e erguia o braço esquerdo com um grande sorriso no rosto.

O delegado apenas ignorou enquanto pegava o telefone e fazia uma ligação internacional. Ao contatar a Policia Federal do Canadá a procura dos nomes dos rapazes o mesmo resultado: nenhum tinha passagem pela policial.

-Muito bem. Nenhum de vocês tem passagem pela policia. O que é bom. Me faz acreditar que tudo isso é por causa da bebida e dessa aposta idiota por isso eu vou deixar vocês saírem após pagarem a fiança.

Um novo bla bla bla começou enquanto cada um discutia quem iria pagar a fiança, mas foi a voz de Jacob que sobressaltou as outras.

-Ah Edward liga para os seus pais você é o mais rico daqui mesmo.

Todos encararam o ruivo que tinha o rosto vermelho e agora roxo. Edward se levantou da cadeira e seguiu ate a do amigo. Jacob se encolheu.

-Você tá 

maluco? Se eu ligar para o meu pai ele é capaz de dar um tiro na minha cabeça quando eu chegar a Montreal.

Emmett fez um barulho estalando a língua antes de falar.

-Não não não. Ele não pode matar ninguém Edward se ele salva vidas.

-Ele me dá um tiro e depois tenta salvar a minha vida então.

Rebateu o ruivo. Jasper da sua cadeira comentou.

-Eu não acho que ele faria isso. Quer dizer ele é seu pai Edward e ele meio que ti vez. Ele e a sua mãe é claro. Não acredito que Carlisle vai matar o próprio filho. No mínimo ele pode sei lá ti bater.

-É como nos velhos tempos. Tu lembra quando a gente era criança e sumia por um dia inteiro ai a gente apostava quem ia apanhar mais? Ah bons tempos.

Comentou Emmett. O delegado olhou assustado para ele. Edward fez um bico e cruzou os braços.

-Anda Edward a gente que ir embora.

Jacob chamou a atenção do amigo que parecia pensar bem antes de fazer o que tinha para fazer.

-Tudo bem. Mas eu vou ligar para a minha mãe.

O delegado estendeu o telefone para ele enquanto o rapaz discava os números. Em alguns segundos Edward respondeu a uma outra pessoa.

-Ei Beverly! A minha mãe esta em casa?

Beverly era a secretária da mãe do Edward que morava na casa dele. Assim como Bella.

Como não podiam escutar os dois lados da conversa os rapazes se guiaram apenas por Edward.

-É sou eu o Edward ou minha mãe tem outro filho que eu não sei? Meu pai também não sabe?

-Eu não estou sendo ridículo é você que perguntou se era eu oras. E se eu perguntei por minha mãe é claro que sou eu. Você que faz perguntas idiotas mulher. Ou já esqueceu que eu sou filho único?

-Edward pede para falar com a sua mãe, depois você discuti com a Beverly.

Emmett comentou irritado. Edward e Beverly tinham uma relação intrigante. A menina também tinham 27 anos e vivia em pé de guerra com Edward. Gostava de caçoar dele. De irrita-lo, mas não nutria nenhuma paixão por ele, por isso não era motivo de ciúmes para Bella. Na realidade a morena ate gostava de ver os dois discutindo. Era hilário.

-Beverly eu quero falar com a minha mãe. Ela esta?

-Pois vá chamar mulher.

Alguns minutos se passaram ate que Edward respondeu a outra voz só que dessa vez sua voz estava trêmula.

-Oi mamãe. Como a senhora esta?

-Eu não estou bêbado mãe. Eu estou feliz. Muito alegre sabe. Ei o papai esta ai?

-Ah não. Não. Eu queria falar com você mesma. Deixe o papai dormir em paz.

Edward pareceu receber alguma reclamação já que refez a frase.

-Eu queria falar com a senhora. Me desculpe.

É ele recebeu uma reclamação da mãe por chama-la de você.

-Bem então. Eu estou em San Diego como a senhora sabe. Com as meninas. Com os meninos.

-Sim mãe, a Bella esta bem. Ela e o bebe. Sim estão.

-Mãe é que na realidade eu estou com um problema.

-Não. Eu estou bem. Inteirinho eu juro.

-EU TO PRESO!

Por fim o rapaz gritou e dessa vez puderam escutar também o grito da mulher – a mãe do Edward- do outro lado da linha.

-VOCÊ TA O QUE?

-Preso.

Edward disse em um sussurro. Mas ainda dava para escutar os gritos da mãe do ruivo.

-PRESO? O QUE VOCÊ FEZ EDWARD? EU QUERO QUE VOCÊ VENHA IMEDIATAMENTE PARA CASA RAPAZINHO!

Esme parecia estar falando com uma criança ao invés do filho de 27 anos que logo será papai.

-A senhora precisa pagar a fiança primeiro.

Silencio do outro lado da linha. A mãe do rapaz falou alguma coisa para então ele passar o telefone para o delegado. O médico se virou para os amigos antes de falar.

-Ela vai pagar. E quando eu chegar em casa estou fudido.

~*~

Quando os oito sairam da delegacia escoltados por policiais – inclusive a policial que tinha os levado – Jacob se voltou para trás e mordeu os lábios em um sinal de que queria falar, mas não sabia o que ou como. Edward e Jasper se entreolharam. A policial ficou encarando o moreno indeciso a sua frente ate que por fim ele se pronunciou:

-É... eu queria pedir desculpas pela forma que eu destratei a sua posição de poder. Não era a minha real intenção. Me desculpe.

A policial ficou o encarando ate que um sorriso começou a se formar. Edward pos o braço em torno no ombro largo do amigo e disse:

-Ele foi educado de forma melhor, mas parece não codificar essas informações.

A policial não conteve a gargalhada e virou-se entrando na delegacia ainda com um sorriso no rosto.

O câmera filmava o grupo de sete homens caminhando lado a lado na avenida não movimentada tropeçando nos próprios pés.

-Ei eu não esqueci a aposta rapazes. Ainda está de pé. E são vocês que vão pagar.

Um rapaz moreno apontou para Jacob e Emmett que se entreolharam antes do moreno responder.

-Não. Eu nem lembro da partida ter terminado. E mesmo assim vocês estavam roubando. Não vamos pagar nada.

-Ah vão sim. Aposta é aposta.

E assim começou uma discussão dessa vez Edward se prontificou a evitar uma futura visita a delegacia – novamente.

-Ei, ei, ei. Nós podemos ir a essa boate certo? É só combinar de não exceder ainda mais na bebida e aí a conta vai sair baixa.

Todos concordaram com a ideia do rapaz. Os oito sentaram no meio fio da rua enquanto Emmett e Jacob tiravam na sorte quem iria pagar a conta e também decidiam como iriam.

A primeira – depois de muita discussão e da famosa “nega das nega” Jacob ficou responsável por pagar a conta. Já a segunda os rapazes ainda estavam em uma pronfunda discussão.

-Ei Edward o carro que você alugou. A gente pode ir pegar lá em casa. As meninas já devem estar dormindo essa hora.

Comentou Emmett se levantando e tirando a sujeira da calça jeans.

-Qual é o carro?

Perguntou um rapaz.

-Um Volvo.

Edward respondeu sorrindo. O canadense tinha paixão por Volvos e quando decidiu alugar um carro nos EUA não seria diferente. O rapaz pareceu compartilhar o pensamento.

-Uau que legal! Vamos lá o que vocês estão esperando? Vamos pegar o carro!
~*~

A casa estava totalmente no breu. Os rapazes estavam na esquina enquanto esperavam Edward. O câmera é claro fez questão de ir com ele.

-Putz que casona. Quanto vale?

O câmera perguntou. Edward mexia nos bolsos do jeans procurando o molho de chaves.

-Hm. Eu nem lembro.

-Vocês devem ser cheios da grana heim?

Edward ergueu a cabeça.

-É, meus pais são cheios da grana.

A voz do ruivo saiu irônica enquanto ele puxava as chaves do bolso do jeans e tentava acertar a fechadura da porta tendo que se inclinar para a frente para enfim abrir cuidadosamente.

-Não faz barulho. Minha namorada tá grávida e parece que conseguiu ficar com uma audição  capaz de detectar o menor movimento em outro plano geográfico. De verdade.

-Você fala engraçado.

Foi a única coisa que o câmera disse enquanto seguia o rapaz pela casa e pelo corredor que levaria aos quartos.

Edward abriu a porta do quarto que dividia com a namorada e pôs apenas a cabeça para o lado de dentro.

-Fica aqui.

Ele sussurrou para o câmera que apenas abriu um pouco mais a porta e por fim captou a imagem de Bella adormecida na cama, a barriga proeminente coberta por um lençol. Edward caminhou na ponta dos pés até o lado dela e delicadamente pressionou os lábios na testa da namorada antes de seguir ate a cadeira e pegar seu moletom

Ele virou-se para a porta e negou com a cabeça.

-Ela pode ter ate uma audição bem avançada, mas tem o sono pesado.

Comentou o câmera enquanto Edward fechava a porta calmamente. Os dois seguiram ate a sala e quando estavam saindo Edward esbarrou no aparador acabou derrubando o cinzeiro. Ele olhou nervoso para o câmera e saiu as pressas. Sendo seguido pelo câmera logo em seguida.

~*~

-Eu não vou entrar aí.

Jasper disse observando a fachada da boate GSL – Madame Poyn-Poyn

-Eu também não.

Edward ergueu uma sobrancelha ao ler uma placa onde dizia “25 horas aberto”.

-Eu odeio ter que falar isso, mas eu concordo com esses dois franguinhos.

Foi a vez de Emmett falar enquanto tentava desvendar o que a imagem pintada na parede branca poderia ser. Em sua mente passou imagens de um elefante fazendo amor com uma girafa ou um rinoceronte fazendo amor com um jacaré.

-Putz é capaz da gente pegar um câncer se entrar aí.

Comentou Jacob fazendo Edward virar o rosto em direção ao amigo e erguer as sobrancelhas, o médico ate pensou em falar algo mais conhecendo Jacob acabou desistindo.

“Isso por que ele é formado em Educação Fisica.” Pensou.

-Os canadenses são todos assim?

Perguntou o rapaz que começou toda a briga na locadora de video game. Um sorrisinho que pedia para ser retirado a base de porrada no rosto.

-Assim como?

Emmett perguntou desgrudando o olhar da imagem e com outra opção: um leão e um veado.

-Frescos.

O rapaz deu seus primeiros passos que levariam á boate, os amigos acompanharam. Inclusive o câmera.

Dentro a boate estava toda iluminada. As luzes não deixavam as imagens visíveis e sim muito confusas. Mulheres e homens seminus dançavam, se beijavam ou faziam coisas piores no palco. Homens de gravata ocupavam as mesas abarrotadas de copos de bebida. A musica estava alta. E não era em língua inglesa.

-Que porra é essa?

Uma voz vez o câmera virar bruscamente para trás focalizando o rosto de Jacob. Os garotos tinham por fim entrado na boate.

-Jacob não é? É melhor tirar o dinheiro do bolso por que nós vamos beber e muito.

E a partir daquele momento as imagens ficaram confusas e sem nexo, talvez por causa do jogo de luzes ou por que eles já estavam com muito álcool no organismo.

O câmera focava apenas nos rapazes que riam muito. Jacob contava piadas muito sem graça mais que naquele momento era a coisa mais engraçada do mundo.

-O que o tomate foi fazer no banco?

Perguntava ele. Todos se encaravam e depois direcionavam o olhar para o moreno.

-Ele foi tirar o extrato. Entenderam. Extrato de tomate.

E todos caiam na gargalhada.

A noite foi passando e algum tempo depois uma mulher e um homem vestido de drag queen apareceram na mesa e se apresentaram como Carol e Riley. Quanto mais álcool os rapazes ingeriam, mais desfocadas ficavam as imagens. Ate que por fim elas meio que se perderam.

Alguns momentos mostravam Carol e Emmett. Ela sorriu muito, falava muito e se atirava muito para cima do ex-advogado que apenas se desvencilhava se aproximando tanto de Jasper que quase chegou a subir em seu colo, mas não passou despercebido o momento em que Emmett e Carol dançaram bem perto da mesa. Copos e copos ornamentavam a mesa.

Outra mostrava Jacob muito louco levantando da mesa e correndo ate o palco com o drag queen e chegando lá começava a dançar. Eles se abraçavam, se esfregavam, beijavam um ao outro, desciam ate o chão. Dava para escutar os gritos dos rapazes e mais copos aparecendo na mesa. A musica incompressível. O show foi finalizando quando o drag queen puxou uma corda, agarrou Jacob e a agua caiu molhando os dois. O câmera filmou toda as pessoas de pé aplaudindo freneticamente os dois.

-Que show cara! Eu não sabia que o Jake dançava tão bem.

-Eu sempre soube que ele tinha gostado daquelas aulas de balé bem mais do que aparentava.

Ninguém sabia de quem eram as vozes.

~*~

-Desculpe, sem limite.

Agora as imagens estavam nítidas e mostrava Jacob sentando em um banco de frente para o caixa e com uma expressão de descrença.

-O que?

Ele perguntou ao homem a sua frente que o encarava como se ele fosse um débil mental.

-Sem limite. Seu cartão. Não dá para passar toda a conta aqui.

O moço repetiu. Jacob o encarou confuso antes de começar a bater a cabeça no balcão de mármore.

-Isso é impossível.

Ele repetia.

-Se não forem pagar o resto vamos ter que retira-los do estabelecimento;

O rapaz ergueu a mão e chamou dois brutamontes, com músculos salientes e armas na cintura.

Um dos rapazes se aproximou do caixa.

-Ei, ei cara. Não precisa disso a gente pode resolver isto de outra forma.

Um dos brutamontes se aproximou do rapaz e apertou seu ombro. Neste momento uma mulher de idade, com roupas cheias de brilho e fumando se aproximou.

-O que esta acontecendo aqui Sean?

Perguntou exalando a fumaça perto do Jasper e o fazendo tossir.

-Estes rapazes não tem dinheiro para terminar de pagar a conta.

A mulher analisou cada um. Demorando o olhar em Edward e Jacob que logo abaixaram as cabeças envergonhadas.

-Nós podemos resolver isso com um strip tease...

-Ou um beijo gay.

Começou a falar mais quem terminou foi Carol. Os rapazes se encararam assustados e se distanciaram automaticamente. A mulher pareceu repreender Carol antes de voltar sua atenção para os rapazes.

-O Volvo que está lá fora é de vocês?

~*~

-Caraca que carro intrigante.

Comentou o rapaz magricela ao lado de Edward que olhava para o carro embasbacado.

-Se é que isso pode ser chamado de carro não? 

Emmett disse se aproximando do dito cujo.

O carro era um fusca rosa ou talvez pintado de rosa que era o que parecia já que uma parte da lataria na porta estava arranhada e mostrava uma cor meio avermelhada.

Dentro o carro tinha estofamentos de vaca e vários berimbelos pendurados no espelho da frente que com certeza deveriam fazer um grande barulho e uma bonequinha havaiana colada no painel sem falar do cheiro de tutti frutti.  

-Ei será que ele aguenta ate o México?

O mesmo carinha magricelo perguntou. Jacob e Emmett se olharam. Nos lábios um sorriso se formando. Um sorriso cheio de ideias. Perigosas ideias.

~*~

-AH MEU DEUS! ESTAMOS EM TIJUANA!!!

Gritou Emmett encostando e esmagando a bochecha contra o vidro. Jacob embaixo dele reclamou.

-Porra Emmett, para de se mexer seu filho de uma boa mãe.

Tinham oito pessoas dentro do carro. Edward era o motorista e do seu lado o câmera que estava virado para trás filmando o quanto os outros seis estavam apertados lá atrás. Emmett estava no colo de Jacob, Jasper estava no colo do cara que Jacob socou e o rapaz que tinha dado a ideia de fazerem algo estava no colo do amigo.

Estavam suados e bêbados. E era uma situação nada auspiciosa e muito menos favorável para o ego do sexo masculino, mas o desejo de conhecer Tijuana foi bem mais forte.

Ou as insistências de Jacob, Emmett, o câmera e seus amigos foram bem sucedidas. E depois de varias ameaças Edward decidiu entrar no banco do motorista e dirigir ate Tijuana. Passando pela barreira policial com uma expressão tensa e o suor escorrendo da testa.

E agora eles estavam em Tijuana.

Edward parou o carro e puxou o banco para que todos pudessem sair. O som de alivio foi geral e Jacob agora pulava.

-Ah Deus. Minhas pernas. Eu não perdi o movimento delas. Graças. Ah meu Deus. Estamos em Tijuana. E agora Jasper? Tijuana é ou não é do outro lado? 

O moreno virou para o escritor e cruzou os braços. Jasper o encarou com asco enquanto começava a dar seus primeiros passos olhando tudo ao redor e ignorando o rapaz.

Todos seguiram o escritor.

Os rapazes entraram no primeiro bar que encontraram. E ele estava lotado de homens fortes, com bigodes, tatuagens, jaquetas de couro e olhares fuzilantes.

E claro que a entrada dos oitos rapazes branquelos chamaram a atenção. A música parou e parecendo cena de filme alguns valentões se arrumaram, mostrando os músculos e mastigando palitos de dente.

Os rapazes se entreolharam antes de caminharem calmamente ate uma mesa. Jasper o único que sabia falar espanhol pediu cachaça para todos.

E novamente eles se embebedaram mais um pouco. E entre conversas, gargalhadas e mais rodadas de bebida os rapazes já estavam mais soltos. Começaram a puxar conversar com os valentões que iam se aproximando. Estava tudo sobre controle, ate aquele momento.

Jacob brincalhão como sempre começou a contar uma de suas piadas.

-Um alemão, um francês, um inglês e um mexicano discutiam sobre um quadro de Adão e Eva no paraíso.

Edward arregalou os olhos assim que escutou o inicio da piada e virou-se para o moreno tentando chamar a atenção dele, mas Jacob estava concentrado e seguiu com sua piada ignorando os olhares de aviso do amigo.

“-O alemão diz: Olha que perfeição de corpos, magros e elegantes, olhe como o dele é atlético, músculo em forma… deve ser alemão.

Imediatamente, o francês reagiu:

- Eu não acho. O erotismo emerge de ambas as figuras, ela como mulher, ele tão masculino, sei que em breve á tentação, deve ser francês.

Balançando a cabeça diz o Inglês:

- De modo nenhum, perceber a serenidade de seus rostos, a sensibilidade da pose, a sobriedade do gesto, Inglês só pode ser.

Depois de alguns segundos de contemplação exclama o México:

- Discordo! Dê uma boa olhada, não tem roupas, sem sapatos, sem casa, só têm uma maçã para comer triste, não proteste e ainda pensam que estão no paraíso.

- Esses dois só podem ser mexicanos então!

Exclamou o Alemão.“

Assim que terminou a piada Jacob e os outros, com exceção de Edward e Jasper, começaram a gargalhar alto ignorando a movimentação no bar. Os mexicanos começaram a estralar os punhos, os pescoços e a flexionar os músculos. Jasper olhou aterrorizado para o psiquiatra que engolindo em seco levantou rapidamente da cadeira e gritou:

-CORRAM!

Chamando a atenção dos amigos e dos companheiros que pararam de gargalhar na hora e deram uma olhada ao redor. Em alguns segundos todos já estavam correndo para fora do bar.

A imagem da câmera mostrava apenas a correria a frente. E alguns segundo se passaram quando escutaram tiros fazendo com que o grupo corresse mais ainda.

-PORRA!

Um xingamento foi escutado, mas ninguém sabia de quem era. Jacob a frente parou de uma vez e olhou para trás o câmera repetiu o gesto. Edward tinha caído e tentava se levantar. Jacob, Emmett e Jasper correram de encontro ao amigo o ajudando a levantar.

Mais tiros.

O grupo se dispersou em dois. O câmera, Emmett, Edward, Jacob e outro rapaz continuaram juntos. Correndo.

-PORRA JACOB! SEU IDIOTA MALDITO COMO VOCÊ CONTA UMA PIADA DE MEXICANO NO MEXICO!

Edward gritou dando um tapa na nuca do moreno que guinchou de dor antes de esbarrar em uma figura. Um mexicano. Jacob fechou os olhos e formou uma bola com o corpo.

-O que você esta fazendo demente? 

Perguntou Edward.

-Tatuzinho. Protegendo os órgãos vitais. Você é medico deveria saber disso.

O mexicano alteou uma sobrancelha antes de esticar a mão para ajudar Jacob. Mais tiros foram escutados. E o grupo pôs a correr novamente, se separando novamente.

Agora só estavam o câmera, Jacob, Emmett, Edward e o mexicano misterioso.

-CADE O CARRO EDWARD?

Emmett gritou.

Mais tiros foram escutados e novamente o grupo se separou. E a filmagem acabou por que dessa vez o câmera não estava mais com os rapazes.

E nem o Jasper, mas eles não se deram conta disso, pelo menos ate o dia seguinte.

~*~

Assim que o vídeo acabou o silencio no salão foi unânime. Todos encaravam a mesa dos amigos com as expressões uma mistura de diversão e repreensão – como o pai do Emmett e do Edward- e que agora estavam vermelhos, principalmente Edward sobre o olhar acusador dos pais, pois o ruivo havia omitido algumas informações entre elas a da troca do carro, do excesso de álcool e da passadinha por Tijuana.

Já o pai de Emmett não sabia da “prisão” e nem da forma como o filho tratava a sua formação em Direito.

Emmett seguiu ate a mesa dos amigos com um sorriso sacana no rosto. Jasper com a boca aberta demorou um pouco para se recuperar. Já Jacob estava normal comendo seu chesscake nem ligando para os olhares sobre si.

Bella foi a primeira a gargalhar da situação sendo seguida por Rose e finalmente pela noiva.

E como se estivessem esperando uma permissão todos começaram a rir.

Jasper e Edward olharam de forma acusadora para o amigo que apenas deu de ombros. Edward já ia falar algo quando a música “Macho Man” começou a tocar fazendo Jacob erguer o rosto com os olhos castanhos arregalados em horror.

-É para isso que não serve os amigos.

Alice, a noiva, comentou enquanto puxava o marido para dançar. Rose e Emmett logo seguiram os recém casados deixando Jacob, Edward e Bella que acabará de deitar a cabeça no ombro do ruivo enquanto Jacob continuou comendo seu chesscake agora um pouco mais irritado e resmungando sempre que não estava com a boca ocupada.

E eles nunca esqueceram aquela viajem a San Diego. Não por que não quiseram e sim por que não tiveram opções. Não quando se é casado com Rosalie, Alice e Bella.


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