Lucifers Daughter - A filha de Lucifer escrita por Jones001


Capítulo 4
Capítulo 4 - Despedida


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai o quarto capitulo, espero que gostem ;D
Boa leitura =D



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POV Bobby


–Ela preçisa de um tempo para assimilar tudo o que está a acontecer. - Disse. Eles ficaram a olhar para mim sem dizer nada. O Sam foi o primeiro.

–Onde a encontraste? Como descobriste que ela é filha do Lucifer? - Estava de boca aberta e fechei. Olhei para eles. Quando eu lhes disser, eles vão dar cabo de mim e do Castiel.

–Foi o Castiel que me disse.

–O qué? - Já sabia que o Dean ia explodir.

–Têm calma Dean, eu vou explicar tudo. O Castiel me pediu á uns tempos para a localizar, eu assim fiz. Ele me pediu segredo e eu perguntei porqué, ele disse que me iria dizer quando a encontrasse. Ele já sabia quem é ela. Ele é que me deu as pistas todas. Quando a localizei o Castiel disse que ela é filha do Lucifer. Disse que não queria que voçês ainda soubessem porque andavam atrás dele e se soubessem que ele têm uma filha voçês podiam querer tentar matá-la. Conheci-a e me certifiquei que ela não é como o pai e foi ai que eu vos disse quem ela é.

–Como ela reagiu a isto tudo? - Perguntou o Sam. Os seus olhos são sinceros e eu sei que ele também está a passar pela mesma coisa.

–Bem. Pensei que fosse pior. Aquela garota é muito forte. Demasiado forte e ela não têm a noção disso. - Ficaram a olhar para mim. O Dean andou de um lado para o outro.

–Eu te prometo que nada lhe vai acontecer. - Olhei para o Sam.

–Eu sei que sim. Eu prometi ao seu pai adoptivo. - O Sam olhou.

–Onde está a mãe biológica?

–Morreu á 15 anos. A Marcy só tinha seis anos.

–E os pais adoptivos? - Perguntou o Dean.

–O pai adoptivo, Gabriel, foi um Hunter, reformou-se, a mulher morreu porque estava possuida por um demônio. - Ficamos calados. Fui buscar umas cervejas e dei a eles. Falei de novo.

–Voçês têm que lhe ensinar umas coisas, ela é muito rápida a aprender. Ela já matou dois demônios. - O Sam ficou sério a olhar para mim.

–A sério? Como foi isso?

–Um foi lendo aquele feitiço que voçês costumam ler, o outro não sei bem. Ela simplesmente fez com a mente.

–Ela sabe como o fez?

–Não, também já lhe perguntei mas ela diz que não sabe como foi. - O Dean sorriu.

–Estamos perante uma meia humana e caçadora. Isto vai ser interessante. -Bebeu um traque de cerveja*. Fiquei a olhar para ele. Conheco esta expressão e sei que o Dean não vai ficar só por estas palavras.

–Continua Dean. - Pedi. Ele deu um jeito com as sobrancelhas.

–Ela... - Ficou a magicar.

–Ela? - Perguntei.

–Ela é linda. - Eu e o Sam olhamo-nos sérios. Voltei os olhos para o Dean.

–Ela não é para o teu bico.

–Que idade ela têm?

–23.

–É para o meu bico.

–Dean se a magoas com as tuas cenas dou cabo de ti.

–Eu não a vou magoar. Eu prometi que a vou cuidar.

–Espero que sim. - Sorrimos.


POV Marcy


Mais tarde desci, encontrei o Bobby na cozinha.

–Ei. - Chamei. Ele olhou para mim com um sorriso.

–Como se sente?

–Estou melhor agora. - Andei por ali e vi os irmãos através da janela a falar com um homem de gabardina cor de beige, este olhou para mim com um olhar sério. Ficou a me observar, senti-me incomodada e virei-me para dentro.

–Bobby eu queria te pedir desculpa pela maneira como reagi.

–Ora essa, não tens que pedir desculpa. São coisas que acontecem e tu não és de aço. - Abraçei-me a si.

–Vou ter saudades suas. - Senti os seus braços nas minhas costas.

–Eu também, mas nós vamo-nos ver muitas vezes. Aqueles garotos não vivem sem mim. - Olhei para ele. Os seus olhos estão brilhantes e o seu rosto comprimido com força para não tentar sair nenhuma lágrima.

–Eu também não vivo sem ti. - Encostei a minha cabeça no seu peito. Senti os irmãos a entrar, ouvi a voz grave do Dean.

–Bobby... - Virei-me para os ver, o tal homem de gabardine clara e cumprida veio para o pé de mim e ficou a olhar para mim como se eu fosse uma coisa rara. Os seus olhos são negros e meios azulados e brilham. Olhei para si.

–Quem é voçê? - Ele pegou na minha mão e olhou com toda a sua atenção.

–Castiel.

–Olá Castiel. - Disse eu com ar estranho. O Sam aproximou-se de nós.

–O Castiel é um anjo e connhece o Lucifer. - Está explicado porque ele me olha com tanta atenção. Soltei-me da sua mão.

–Também me queres matar? - Ele abriu várias vezes a boca para falar mas acabava sempre por fechá-la. Finalmente falou.

–Não sei bem. Acho que não, talvés sim. Tu representas uma grande força divina. És uma ameaça para o mundo mas matar-te... Eu não sou capaz. - Fiquei séria e a olhar para ele, engoli em seco. Ao sentar-me numa cadeira falei.

–Eu vou dar em louca com isto tudo. - Um celular tocou e o Dean atendeu.

–Estou? - Afastou-se.

–Ela vai ficar convosco? - Perguntou o Castiel ao Sam.

–Sim vai. Nós vamos protegé-la. - O anjo desapareçeu e o Dean voltou para dentro.

–Temos um Homicidio. - Ficaram todos a olhar para mim. Senti-me assustada.

–O que é que eu tenho a ver com isso? - Perguntei. O Bobby com o rosto meio triste falou colocando a mão no meu ombro.

–Está na hora de arrumares as coisas para ires com eles.

–Já? - Não consegui esconder o meu desapontamento.

–Sim, eles vão para Dallas. Deves ir com eles. - Olhei para eles. O Sam sorriu.

–Estamos á tua espera. - Não encontrei mais argumentos, sai e fui arrumar as minhas coisas na mochila. Quando terminei olhei para o quarto que eu dormi durante um mês. Eu não consigo aqueçer em lugar nenum. Suspirei, meti a mochila ás coistas e desci.

Eles levantaram-se.

–Por quanto tempo é que eu vou ficar com eles? - Perguntei olhando para eles.

–Depende. Quando conseguirem apanhar o Lucifer. - Respondeu o Bobby.

–E isso pode demorar quanto tempo?

–Anos. - Disse o Dean. Olhei para ele assustada, senti os seus olhos a olharem para mim de cima a baixo. Fui ao pé do Bobby e abraçei-o.

–Obrigada por tudo.

–Não tens nada que agradeçer.

–Adeus Bobby, voltamos a ver-te em breve. - Disse o Sam.

Fomos ter a um carro cumprido e preto. Um Chevrolet.

–Gostas da minha garota? - Perguntou o Dean orgulhoso do seu carro.

–Acho que sim. - O Sam ia a entrar pelo lado do passageiro ao lado do condutor. O Dean falou supreendido.

–Ei Sam então? Dá o seu lugar á senhora. Sé um cavalheiro. - Olhei para o Sam.

–A sério não á problema, eu... - Ele interrompeu-me.

–Eu vou bem atrás. - Sorrimos, eu entrei. O carro dentro é espaçoso e muito limpo. O Dean ligou o motor e saimos.


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Notas finais do capítulo

*Cerveja é uma bebida alcoolica.
Espero que gostem e comentem por favor!!! Deixem a sua opinião.