Buried Alive escrita por Miss Haner


Capítulo 19
A little peace of heaven


Notas iniciais do capítulo

Então, juro que vocês não mereciam este post, mas como sempre tem exceções de leitores que comentam, eu decidi postar um pouco.
Na verdade, esta parte já é o começo do final. Então, comentem bastante, para eu postar mais rápido.
Boa leitura. Espero que gostem!



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POV’s Klaus

Estava tudo pronto. É hoje! Daqui a algumas horas eu realmente serei feliz e me vingarei daqueles que fizeram com que eu sofresse. Depois, seremos apenas Liza, eu e meus híbridos. Somente nós, reconstruindo esta cidade, tendo o paraíso que nós merecemos.

Podem me chamar de orgulhoso, sem coração, ignorante, do que quiserem. Porém, apenas eu sei o que é perder a minha família duas vezes, só eu sei o que é viver sozinho e ser visto como o vilão da história quando o que eu quero realmente é ser feliz. Mas, depois de hoje à noite, nada importará mais, eu serei feliz, e mais feliz ainda quando eu reencontrar a minha família com a ajuda do bendito colar da Liza. E então eu estarei completo.

Fechei os olhos, cenas de hoje à noite vieram em minha mente. Sorrir foi inevitável, era magnífico como tudo saíra tão bem. É claro, com a ajuda de Liza, a melhor coisa que já aconteceu em minha vida. Eu penso que é como se eu a completasse e ela me completasse. Ela é o ódio, eu sou a arma. Ela quer vingança, eu sei como fazê-la acontecer. Nós estávamos sozinhos, agora não ficaremos sozinhos nunca mais. Deve ser coisa divina ela ter aparecido, desde que eu a vi na casa daqueles vampiros derrotados, eu soube que nós tínhamos muito em comum e que ela de alguma forma estava do meu lado. E de certo ela estava.

Em meio aos meus devaneios, ouvi o som da porta abrindo-se e logo depois se fechando. Ouvi também a mais bela risada e uma voz que não me contentava tanto assim. Liza e Stefan. Sempre pensei que eles se odiavam, mas parece que nisto eu pensei errado. E definitivamente, eles se darem bem não é do meu gosto, eu contava com o ódio de Liza pelos Salvatore para não fazê-la sofrer. Meus planos para o futuro não incluíam Stefan e isto significava que se Liza virasse amiga dele, ela sofreria quando eu o matasse. Fiz uma careta e abri os olhos. Agora já não tem mais tempo para provocar uma desavença entre os dois.

Saí da cama e fui recebê-los. Ao contrário de hoje no café da manhã, a minha Liza estava sorrindo e eu via alegria em seus olhos. Não gostei de esta alegria ter ligações com Stefan, mas não me importei, eu precisava dela alegre mesmo. Notei que Liza se concentra melhor em seu plano de vingança quando está alegre, ela também fica mais adepta a algumas mudanças. Quando ela não está de bom humor não concorda com nada.

- Klaus?! – Ela disse fingindo surpresa.  – Pensei que ainda estivesse fora.

- Voltei para descansar e ficar um pouco com você – disse observando sorrir. -, porém percebo que você já arranjou companhia. – Liza fez uma careta, dei um sorriso de canto.

- Stefan me levou para descontrair.

- Percebi querida. – olhei para Stefan. – Está tudo pronto. Agora é só agir. – Observei-o sorrir falsamente. Encaramo-nos.

- Bom, eu preciso de um banho. – Elizabeth disse e saiu da sala.

Após ela ter saído, sentei-me no sofá e repassei para Stefan o nosso plano. Percebi todo o tempo que ele estava distraído e isto só confirmava as minhas suspeitas. Stefan era apenas um impostor e por isto seria morto junto com o irmão, eu o aceitei depois do que ele fez porque seria bom ter um dos Salvatore ao meu lado, mas com o tempo Stefan se tornou um peso. Eu sabia desde o início que ele não me ajudaria de verdade. Ele pensara que era esperto por ficar por dentro dos meus planos, e se enganara completamente. Eu sempre estive a um passo em sua frente.

Às sete horas, jantamos e marcamos de nos encontrar na floresta. Elizabeth ficaria só “assistindo” por enquanto. Usaríamos o fator surpresa e ela teria o que tanto almejava. Liguei para Marcos, um dos meus híbridos, para que eles viessem e fizessem como o planejado. Tudo estava realmente dando certo.

Primeiramente eu faria o feitiço que libertaria meus híbridos e os próximos. Após todos libertos, iríamos para a cidade e destruiríamos todos aqueles que se opusessem a nós e alguns outros também. Resumindo, eu não quero deixar nenhum verme desta cidade para contar história.

Observei Liza descer as escadas com uma mochila nas costas. Seus cabelos negros estavam amarrados em um rabo de cavalo alto. Ela usava calça jeans, blusa preta justa ao corpo e coturnos também pretos. Percebi que passara gloss e delineara um pouco os olhos azuis intensos. Quando nossos olhos se encontraram, eu notei que apesar de demonstrarem tranqüilidade, ela estava com os pensamentos distantes. Liza sorriu, e isto foi sua falha. Eu percebi que ela não estava contente.

- Quer desistir? – perguntei espremendo os olhos.

- Nunca. – ela disse em bom tom.

- Não parece tão entusiasmada. – apontei-a.

- Pois eu estou. – ela disse firme. – Este momento foi tão esperado por mim que não parece real.

- Para mim também não. – Esperei que ela terminasse de descer as escadas e segurei em suas mãos. – É o dia mais especial de nossas vidas, Liza! – ela estremeceu, mas sorriu e beijou-me a bochecha.

Fechei os olhos com força e beijei sua testa. Logo tudo estaria terminado. Virei-me e saí de casa, indo até a floresta onde Stefan já estava esperando. A cidade estava tranqüila, após sair do carro olhei para o céu, as estrelas brilhavam com intensidade, a lua não ficava para trás e contrastava com o resto do céu totalmente negro. Cenário perfeito para a minha vitória. Estacionei o carro em um lugar qualquer e corri em direção à floresta.

Cheguei ao local marcado, ali antigamente era a casa de um dos fundadores desta cidade, mas hoje eram apenas destroços e ao centro de tudo uma formação de um altar de pedras antigas e duradouras. Era ali que eu libertaria meus híbridos e seguiria com a destruição de todo aquele lugar. Caminhei em passos longos até o altar e coloquei ali o colar que Liza havia me dado, olhei para o céu e ele continuava perfeito. Sentei-me ao pé do altar e esperei por Stefan.

POV’s Damon

Eu estava inquieto, estava morto na expectativa de frustrar os planos daquele Original otário. Hoje é o dia, vou entrar para a história, eu vou matar, arrancar a cabeça, destruir Klaus. Vou fazer com que ele pague por tudo o que fez, por ter tirado de mim o que eu tinha de mais precioso.

Eu passei toda a semana imaginando como seria o plano de Klaus, o que ele queria. Fiquei surpreso quando Jeremy contou que havia, sem querer, descoberto o que Klaus faria. Senti inveja, confesso. Era eu que tinha que descobrir o que Klaus faria, não um adolescente humano rebelde. E depois para montarmos um contra plano foi fácil e emocionante, foi uma das minhas muitas táticas para tirar Elizabeth da cabeça.

E durante toda a semana eu fui duramente lembrado que ela estava certa. Quando contava sobre os meus planos, eles me repreendiam falando o nome daquela maldita e de como ela estava certa. Você sempre age pela raiva, é fácil saber o que você vai fazer. Era difícil ouvir aquilo, mas com o tempo eu me acostumei e resolvi não me deixar levar. A raiva não iria acabar com o nosso plano perfeito, esta noite era a nossa noite e amanhã será o dia de paz. E eu garanto, faz muito tempo que eu não desejo a paz.

A porta foi aberta e eu vi Alaric entrando com um semblante tranqüilo, sorri de lado para ele.

- Como você está? – está aí outra pergunta que eles me fazem sempre. Eu me sinto uma criança que acabou de sofrer um trauma!

- Animado? – disse me levantando e apontando para a porta.

- Já quer ir? – ele disse rindo. Revirei os olhos. – Olhe lá Damon, não vá estragar o que nós planejamos. – ele ainda estava em tom de brincadeira, mas eu sabia que ainda havia a preocupação em sua mente.

- Você não deveria se preocupar comigo! – disse olhando para a porta e sentindo a raiva me preencher. – O que você está fazendo aqui? – perguntei ríspido.

POV’s Klaus

Stefan já estava demorando demais, mas não me deixei afetar. Pensei em onde Liza estaria agora, se ela já estava segura. A felicidade que me preenchia era enorme, ela estava comigo e eu a daria o que ela sempre quis. A vingança.

Chequei em meu relógio e concluí que estava na hora. Queria que Stefan estivesse ali para que eu acabasse com ele primeiro, mas o imprestável não estava então decidi que acabaria com a vida dele depois. Analisei a floresta que me cercava e pude sentir o cheiro e de longe ver que Liza já estava ali, na hora exata! Pensei enquanto sorria e acenava de leve com a cabeça para ela. Pude sentir o sorriso diabólico que a minha Liza deu. Respirei fundo. Agora começaria o me pequeno pedaço do paraíso.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e que comentem, mesmo se não gostarem.
Comentem qualquer coisa, eu quero meus leitores presentes.
Bjos,até!