I am a killer, Cherry Bomb! escrita por Cahh_M


Capítulo 4
Capítulo 3 - Now I'm closer to the edge


Notas iniciais do capítulo

Oie amores. Depois de três e longas semanas sem a fic, trouxe o terceiro cap e é agora que o caso começa. Não tá lá grande coisa, mas ainda não foi pra ação. Desculpa a demora mesmo, a partir de agora eu volto a postar normalmente junto com Doubtful Fate, já também atualizada ok? A música de hoje é dos lindos do 30 seconds to mars com closer to the edge.
http://www.youtube.com/watch?v=duYLdevin24
Espero que gostem. Me contem o que acharam *o*



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Capítulo 3 – Now I'm closer to the edge

POV Katerina


–Você é tão linda… - O senador disse avançando em minha direção. Sua mão passou por minha coxa e rapidamente as tirei dali. – Não negue.


–Não estou negando. – Respondi afastando-me rapidamente. – Só não sou assim tão fácil.


–E o que eu faço para deixá-la mais fácil? – Ele perguntou me ofendendo, mas me limitei a sorrir, era a oportunidade que eu esperava.


–Bebida. – Respondi apontando para a pequena adega dentro da sala. Sem hesitar, ele correu e pegou uma garrafa do mais caro uísque, abrindo-a apressadamente.


–Então vamos beber. – Ele respondeu brindando nossos copos. Virei o meu lentamente, tremendo com a bebida descendo por minha garganta e sem perceber, nossos copos estavam vazios.


–Deixa que eu faço. – Falei pegando a garrafa de uísque e enchendo os copos novamente. Olhei para aquele homem que tinha seus olhos brilhando ao meu rebolado. Tirei a Estricina de meu profundo decote e rapidamente misturei com sua bebida. – Aqui está.


–Muito obrigado. – Ele respondeu trazendo meu corpo para perto do seu.


–Não é nada. – Respondi entrando em seu jogo. Passei minha mão por seu peito e deixei ele fazer o mesmo em meu corpo.


–O que você quer comigo? – Ele perguntou tomando um gole do uísque.


–Preciso mesmo dizer? – Perguntei retoricamente entrelaçando minha perna em seu quadril.


–Não precisa dizer mais nada. – Ele respondeu virando o copo e apoiando-o em uma mesa. Ele abria o zíper de meu vestido quando uma tontura o atingiu.


–O que houve? – Perguntei angelicalmente deixando-o cair no chão. Ele perdia sua vida lentamente, e sua mão agarrou minha perna fortemente.


–Quem…quem é você? – Ele sussurrou já sem forças.


–Katerina Petrova. – Respondi com orgulho. – E você será apenas uma lembrança.


Os olhos do senador fecharam-se e rapidamente desarrumei meus cachos, saindo da sala. Os seguranças encaravam-me seriamente quando arrumei a caída alça de meu vestido, fazendo-os relaxarem. Ninguém incomodaria o senador em uma ocasião dessas. Andei em direção a Bella, que mantinha seu personagem.


–Vamos. – Sussurrei caminhando até a saída.


–Tudo executado corretamente? – Ela perguntou e assenti relaxando-a.


–Mais um para nossa lista. – Respondi entrando no carro e pisando fundo no acelerador.


[…]

POV Bella

Nova Iorque, Estados Unidos, 04 de dezembro de 2011

–Minhas garotas. – Eric disse com entusiasmo assim que entramos em sua sala no prédio de treinamento.


–Sentiu nossa falta? – Perguntei abraçando-o rapidamente.


–Eu sempre sinto. – Ele respondeu sorrindo.


–Como nos saímos? – Katerina perguntou jogando-se no sofá aveludado da sala.


–Perfeitas, como sempre. – Ele respondeu entregando-me uma xícara de café. – O chefe ficou satisfeito.


–Ótimo. – Respondi relaxando. Nós três sabíamos as consequências de sua insatisfação.


–Agora estamos liberadas para nossas merecidas férias, certo? – Kath perguntou e Eric fez uma careta.


–Você prometeu! – Falei irritada, colocando a xícara com firmeza em sua mesa.


–Eu sei o que disse. – Ele respondeu sentando-se em uma cadeira. – Mas um caso apareceu.


–Isso não é problema. – Katerina disse. – Tem mais centenas de agentes aqui.


–Não qualificados para isso. – Eric respondeu e nós sabíamos que não teríamos escapatória.


–É o último. – Rosnei apontando meu dedo em rebeldia.


–Não aponte seu dedo para mim, mocinha. – Ele me repreendeu deixando seu lado paterno gritar. Fiz uma careta em reprovação.


–Qual é o serviço? – Kath perguntou desanimada.


[…]


–Sentem-se, garotas. – Miranda pediu ao entrarmos na sala de controle. Meus olhos arregalaram-se e vi Katerina enrijecer ao ver os grandes chefes nos encarando.


–Naturalidade. – Eric sussurrou em nossos ouvidos, sentando-se ao nosso lado.


–Quanto tempo garotas. – Viktor Berlock, o presidente da companhia, disse com seu sorriso mais intimidador. – Espero que estejam prontas para mais um trabalho.


–Nós sempre estamos. – Katerina respondeu firmemente e ele sorriu satisfeito.


–É bom que estejam…pois esse testará todos os seus limites. – Ele respondeu e um frio percorreu minha espinha. – Miranda. – Ele disse e nossa segunda mentora ligou um gigante telão, com diversas fotos e informções ditribuídas pelo espaço. Meus ohos percorreram a tela, em busca de minha futura missão.


–Talvez tenham ouvido falar da nova empresa de petróleo, a Enser Company. – Miranda começou andando ensaiadamente pelos lados do telão. – Sua recente construção não causou preocupação a nenhum de seus tradicionais competidores, até agora. – Uma grande imagem de sua matriz preencheu o telão e meus olhos analizaram cada centímetro da foto. – Mas para a surpresa de todos, a empresa adquiriu um poder acima de qualquer expectativa. O que nosso cliente quer é simples…precisamos eliminar qualquer um que tenha acesso ao comando da Enser, incluindo os herdeiros. Assim feito, uma das tradicionais companhias comprará a empresa, impedindo que ela se torne a próxima potência mundial.


–Pensei que testaria nossos limites. – Respondi repentido as palavras de Viktor e Eric apertou meu pulso com força. Os olhos de Viktor vieram aos meus e ele sorriu.


–Miranda, prossiga. – Viktor pediu concentrando-se novamente no telão, nele aparecendo dois jovens em torno de vinte anos e um homem mais velho, em torno dos quarenta.


–Os dois herdeiros, Edward e Alice Cullen são nossos alvos principais. Com os dois mortos, as possibilidades estarão a nosso favor. – Ela disse e uma planta de algum gigantesco espaço apareceu. Uma casa.– Ambos moram junto a seu pai e fundador da empresa, Carlisle Cullen, o qual encontra-se em péssimas condições de saúde, tonando-se assim irrelevante. – Miranda virou seu corpo para o telão, aumentando a planta da casa. – Situalizada em Cambridge, a casa possui quatro entradas, norte-sul, leste-oeste. Todas vigiadas vinte e quatro horas por dia. Seus telhados são cercados por atiradores de elite contratados por Carlisle.


–É só isso? – Katerina perguntou ironicamente e por rápidos segundos, todos riram.


–Não. – Miranda respondeu e senti o cansaço me atingir. – Uma escolta de três seguranças acompanham Alice e Edward durante seu dia em Harvard ou em qualquer lugar.


–Três seguranças protegendo os dois? – Perguntei zombando da facilidade.


–Três seguranças protegendo cada um. – Miranda me corrigiu e vi Katerina engolir em seco.


–Algo a mais que precisamos saber? – Perguntei levantando-me da cadeira.


–Quem é aquele? – Kath perguntou apontando para uma das fotos que agora apareciam no telão. Um rapaz cabelos escuros e os olhos tão azuis quanto o céu.


–Aquele é Damon Salvatore, um dos amigos de Edward. – Miranda respondeu dando de ombros. – Não é ninguém com que devam se preocupar. Apenas precaução.


–Ok. – Respondemos caminhando lentamente para a porta.


–Senhoritas Swan e Petrova? – A voz de Viktor perguntou, fazendo-nos parar. Viramos nossos corpos lentamente para encará-lo. – Não me decepcionem. – Assentimos, saindo dali antes que algo a mais acontecesse.


[…]


POV Katerina


Deixei meu corpo cair sobre minha cama assim que chegamos em nosso apartamento. Fechei meus olhos, deixando minha mente vagar pelo novo serviço, o que teria que fazer. A ideia de ser uma assassina nunca me agradou completamente, mas que escolha eu tinha? Eu apodreceria naquele orfanato até meus dezoito anos e depois acabaria drogada pelas ruas de Sófia.

Eric me deu uma nova oportunidade, de ser alguém, mas alguém do qual eu não me orgulho na maioria das vezes. A imagem de nossos jovens alvos me fez encolher. Matá-los assim, sem misericórdia. Eles poderiam ser meus amigos, meus irmãos e tudo indicava a inocência de ambos na história. Algo na história que Miranda contara atingia alguma coisa em meu adormecido coração.


–Você está bem? – Bella perguntou entrando em meu quarto.


–Estou. – Menti e ela tombou a cabeça levemente, mostrando-me que eu não a enganava. – Esse caso…tem algo errado com ele.


–Pensei que só eu havia sentido isso. – Ela respondeu e abri meus olhos, encarando-a.


–Há algo que eles não nos contaram. – Falei e Bella assentiu, sentando-se ao meu lado na cama.


–Não é uma simples disputa no mercado. Não é só dinheiro. Acredite, eu sei que os seres humanos são mesquinhos e egoístas quando o assunto é poder, mas há algo…há algo que eles não acham que devemos saber. – Bella concluiu remexendo sua mão frenéticamente.


–Então devemos fingir que não percebemos nada e fazer nosso trabalho? – Perguntei imaginando sua resposta.


–Seria o ‘correto’.– Ela respondeu e um meio sorriso surgiu no canto de seus lábios. E eu sabia exatamente o que aquilo significava. – Mas não é agora que o ‘correto’ vai nos controlar.





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Notas finais do capítulo

E aí? O que essas duas vão aprontar? Me contem *--*